EBC no ritmo do Fórum Social Mundial.
sábado, 31 de janeiro de 2009 às 20:56:00
Battisti: "assassino da pior espécie".
às 19:12:00
Tarso aplaudido por maconheiros do Fórum.
às 17:52:00
Indignação seletiva.
às 15:36:00
Até Suplicy detona Bolsa Família.
às 13:26:00
Ovelha negra.
às 13:18:00
Sexo, maconha e futebol.
às 11:09:00
Obama: lobby pesadíssimo.
às 10:17:00
O Fórum Social de Davos.
às 08:40:00
Foi a gota d’água para o velho Karl. Lula também estava mais para fenomenologia do espírito do que para o materialismo histórico. Pegou as malas mas, antes de voltar a Highgate, decidiu ver o que seus tradicionais detratores, os altos dirigentes das democracias capitalistas ocidentais, líderes de empresas e seus agregados nas artes e na academia, estavam discutindo na suíça Davos, na versão 2009 do Fórum Econômico Mundial, sob a temática geral "Dando forma ao mundo pós-crise". Ali, sim, tinha gente articulada, brandindo dados e pondo a culpa da crise econômica no "sistema capitalista". A socialização das falhas que levaram à atual crise financeira mundial – uma das mais, se não a mais, severas e complexas da história contemporânea – foi a tônica em Davos. Ninguém pode ser apontado como culpado. Nem George W. Bush nem Alan Greenspan, o mago do banco central americano que se transformou em bruxo ao reconhecer, candidamente, que ficou "chocado" ao descobrir que os bancos estavam emprestando fortunas a quem assumidamente não podia nem pretendia pagar. Nada de nomes. O culpado é o sistema. Um espectro ronda a Europa e o mundo. Trabalhadores do mundo, unam-se. Tudo que vocês têm a perder é o crédito. Mas, se ele secou para todos, empresas, governos e os próprios bancos, qual é o grande problema? Resumiu Bill Gates, o terceiro homem mais rico do mundo, mais uma vez estrela em Davos: "Acho que nunca acharemos um culpado, um vilão para quem possamos apontar e dizer: Aha... ele fez toda a lambança".
Harry Truman, o 33º presidente dos Estados Unidos, dizia que para um estadista não existem novidades, "mas capítulos da história dos grandes homens que ele não leu". Pois o que mais faltou em Davos foram justamente coragem e lucidez para dar nome aos bois, dizer quem errou, por que errou e como evitar que esse mesmo tipo de gente volte a ter poder de decisão. De modo geral, os conferencistas e panelistas adotaram a visão tão cara aos marxistas de ver as falhas incontornáveis sistêmicas do "modelo" e do "mercado". Teria sido bem mais interessante se cada participante, para obter inscrição em Davos, fosse obrigado a escrever um ensaio sobre "O que EU fiz de errado que ajudou a nos colocar nessa encrenca". Antes de voltar para casa, seria uma boa ideia cobrar deles também um depoimento de despedida com o tema "O que EU farei para que a crise seja menos cruel do que se anuncia e não mais se repita". Como o EU sumiu de Davos, a visão sistêmica e coletivista do determinismo histórico marxista se instalou, mesmo que pouca gente tenha se dado conta disso.
Alguém poderia ter tido a lucidez de lembrar duas coisas que adiantariam muito os debates. Primeiro, a crise atual não foi prevista por Marx. Nem em sonho ele poderia ter imaginado o estágio de desenvolvimento e complexidade que os mecanismos de crédito atingiriam nestes primeiros anos do século XXI. Marx achava que o capitalismo encontraria seu fim ao cabo de cada vez mais fortes crises recessivas clássicas – aquelas ocasionadas por excesso de produção e falta de demanda, com a crescente insatisfação dos proletários produzindo a energia revolucionária para que se passasse de forma violenta ao comunismo. Nenhuma dessas condições está presente na atual crise. O que se observa é o estouro de uma bolha financeira que atingiu em primeiro lugar os ricos e a classe média investidora, com a evaporação de 10 trilhões de dólares em riqueza das famílias só nos Estados Unidos. Segundo, as contradições e injustiças que embalaram politicamente as teorias de Karl Marx na Europa da segunda metade do século XIX e por quase todo o século XX praticamente não existem mais nos países avançados e foram minoradas em quase todo o mundo. O capitalismo deu condições extraordinárias de habitação, saúde, conforto e aposentadoria a milhões de habitantes de países onde se instalou. Só nos anos que antecederam a crise atual, tirou da miséria centenas de milhões de famílias no Brasil, China e Índia. É esse progresso que está sendo colocado em risco pela corrente de destruição de riqueza deflagrada pela crise financeira. Foram necessários grandes homens e grandes mulheres para chegar até esse estágio de progresso. É de indivíduos formidáveis, e não de críticas ao "sistema capitalista" emanadas do cemitério de Highgate, que virá a solução para impedir que a crise destrua tudo o que se conquistou e para avançar ainda mais.
Cabo eleitoral.
às 08:30:00
Governo Lula financia corrupção do MST.
às 08:25:00
Fazendo água.
às 08:22:00
Pergunta que não quer calar.
às 20:09:00
Três metros de corda para Battisti.
às 14:57:00
Petróleo: 18 bilhões de barris nas Malvinas.
às 14:09:00
................................................................................
Vai ver se a Rainha vai dividir esta riqueza com a Argentina, como o Lula quer fazer com Itaipu para beneficiar o seu companheiro Fernando Lugo.
Tarso: derrota por nocaute.
às 09:15:00
"El Cagón" brilha no Fórum Social Mundial.
às 08:27:00
Tarso montou um Conare paralelo.
às 08:12:00
Lula: vista grossa para fraudes de R$4 bi.
às 07:57:00
Berlusconi não vem mais ao Brasil.
às 07:50:00
Dormindo com o inimigo.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 às 23:14:00
Assessoria de imprensa com dinheiro público.
às 22:14:00
A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse hoje (29) durante apresentação no Fórum Social Mundial que “ainda” não é candidata à Presidência da República, mas que o Brasil está preparado para ter uma mulher no comando do país.Dilma foi recebida por um coro de mais de 500 pessoas que gritavam: “Brasil urgente, Dilma presidente” e disse que ficou “comovida” com a manifestação.“O Brasil está preparado para ter uma mulher presidente, um presidente negro, um presidente índio. O Brasil é uma sociedade democrática. Sinto nessa manifestação aqui no Pará um calor humano, uma força muito grande. É comovente estar aqui. É uma coisa que toca o coração.”A ministra disse que ainda não é candidata porque ainda não houve conversa oficial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da sucessão.
STF intima Tarso e chama Itália ao processo.
às 16:19:00
Simon sai em defesa da Venezuela.
às 14:10:00
Paraíso de bandidos.
às 12:26:00
Blog na estrada.
às 07:11:00
Sem efeito.
às 06:56:00
Cai o primeiro mensaleiro.
às 06:53:00
Vem aí o "e-grampo".
às 06:50:00
Curral eleitoral.
às 06:40:00
Dia 13, a festa do botox.
às 06:37:00
Casa cheia. Para o jantar que oferecerá no dia 13 a Dilma Rousseff (Casa Civil), Marta Suplicy (PT) está convidando todos os senadores, deputados federais, estaduais e vereadores do PT de São Paulo, além de prefeitos da região metropolitana.
Desmontando Tarso.
às 06:31:00
Em respeito aos mortos por Battisti.
às 06:25:00
Além de Ministro da Justiça, também quer ser Ministro do STF.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009 às 21:31:00
Crise piora duas vezes por dia.
às 18:13:00
Lula: "asssunto encerrado".
às 16:26:00
Crise piora a cada dia.
às 13:23:00
Desmentindo Marco Aurélio Garcia.
às 10:46:00
Israel expulsa diplomatas da Venezuela.
às 10:35:00
Não sabem lidar com a crise.
às 08:55:00
Lenha na fogueira.
às 08:09:00
Acima da lei.
às 07:58:00
Eminência parda.
às 07:31:00
Tiro no pé.
às 07:15:00
Patrimônio da desumanidade.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009 às 21:57:00
Um novo mundo é possível.
às 20:46:00
Brasil fora do G-8.
às 16:54:00
Nunca na história deste país?
às 13:30:00
Caindo na real.
às 13:26:00
Começa o Fórum de Dai-vos.
às 08:24:00
Itália retira seu embaixador do Brasil.
às 08:19:00
Elogio à loucura.
às 08:08:00
Protecionismo brasileiro.
às 07:50:00
Caso Battisti:PGR entrega parecer ao STF.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009 às 20:57:00
Queda da demanda demite 79.000 hoje.
às 17:46:00
Estava demorando.
às 13:38:00
De volta ao trabalho.
às 10:59:00
Carla Bruni: "é uma calúnia".
às 09:54:00
Crise: cortar impostos é o caminho.
às 08:33:00
Crise: a grande eleitora de 2010.
às 08:26:00
Ética dos companheiros.
às 08:12:00
Tudo por dinheiro.
às 08:02:00
Não é por falta de espaço.
às 07:50:00
Economia de guerra.
às 07:42:00
Fiasco verde-amarelo.
domingo, 25 de janeiro de 2009 às 21:52:00
Bolívia dividida.
às 21:48:00
Carla Bruni desmente Suplicy.
às 20:48:00
Fórum Social Mundial transforma escolas em motéis.
às 17:02:00
- A Direção da Escola com sua equipe se responsabilizará pela manutenção, limpeza e organização dos espaços como: banheiros, área externa e alojamentos;
- Controle de ingresso dos/as participantes na Escola Adentrarão no espaço da escola apenas as pessoas constantes da listagem oficial fornecida pela coordenação do FSM, devidamente cadastradas e identificadas através do Crachá Oficial e documento de Identidade com Foto;
- Cada escola deverá compor sua equipe de trabalho, composta de equipe de acolhimento, equipe de apoio bem como montar a programação cultural;
- A taxa de manutenção da escola advinda das taxas de hospedagem de R$ 5,00 por pessoa por dia, que será gerido pela direção da escola com supervisão da Coordenação Financeira da Secretária de Estado de Educação e será utilizada para a higiene e conservação da escola e outras necessidades da equipe de trabalho.
- Qualquer dano causado ao Patrimônio Público, será imediatamente apurado pela Direção da Escola e comunicado oficialmente a comissão organizadora do FSM da Secretaria Estadual de Educação que tomará as providências cabíveis
Já os hóspedes terão que seguir algumas normas:
- Conservar e manter o espaço limpo;
- Não consumir bebida alcoólica e drogas nas dependências da escola;
- Não se fazer acompanhar de pessoas estranhas ao evento e que não estejam oficialmente cadastradas e hospedadas na escola;
- Não circular de trajes íntimos nas dependências da escolas;
- Não lavar roupa nos banheiros e não estender roupas nos corredores da escola;
- O hospede que infringir as Regras de Convivência será abordado verbalmente , em não atendendo ao apelo da Direção sua permanência no espaço da Escola não será permitida.
Leia mais aqui.
Serra vê Brasil em forte recessão.
às 16:11:00
Fidel tramou morte de Che.
às 11:02:00
Refundar a Bolívia, afundar a democracia.
às 10:07:00
Lincoln ou Roosevelt?
às 08:44:00
Exportações desabam.
às 08:32:00
Devo não nego, pago quando puder.
às 08:26:00
Terroristas italianos vivem no Brasil.
às 08:00:00
É mesmo photoshop.
sábado, 24 de janeiro de 2009 às 21:54:00
O andróide da Casa Branca.
às 15:19:00
A passagem anterior é de We Can Build You, de Philip K. Dick. Qualquer romance que contenha um androide é um mau romance. Qualquer romance ambientado no futuro é um mau romance. Um mau romance – contendo um androide e ambientado no futuro – é o que melhor representa o presente.
O presente é ele: Barack Obama. A analogia com o romance de Philip K. Dick é simples. Desde que foi eleito, Barack Obama apropriou-se da imagem de Abraham Lincoln. Ele seguiu seus passos, apresentando-se despudoradamente como sua réplica. O mimetismo intensificou-se nas últimas semanas. A caminho de Washington, ele reproduziu a viagem de trem de Abraham Lincoln. Depois discursou no Lincoln Memorial. Depois usou a Bíblia do antigo presidente em seu juramento. No dia da posse, em seu primeiro discurso, ao contrário do androide de Philip K. Dick, Barack Obama evitou falar de trás para a frente (só Aretha Franklin, por causa de um defeito elétrico, cantou num patoá desconhecido), mas pronunciou vacuidades igualmente desprovidas de significado sobre o fim das ideologias, a economia de mercado, a regulamentação financeira, a energia alternativa e o terrorismo árabe.
O paralelo com Abraham Lincoln foi soprado pelos marqueteiros do próprio Barack Obama. A imprensa diligentemente tratou de espalhá-lo. É assim que trabalha a imprensa nos tempos de Barack Obama: ecoa a propaganda presidencial. A estratégia de associá-lo a Abraham Lincoln revela o aspecto mais aventureiro e caricaturesco da figura do presidente americano. Ele está para Abraham Lincoln assim como Hugo Chávez está para Simon Bolívar. Benito Mussolini sempre era comparado aos imperadores romanos. Ele compreendeu perfeitamente a utilidade de se agregar a um passado glorioso, organizando festividades como o bimilenário de Virgílio ou de Augusto (este último, depois da conquista da Etiópia). Num documentário americano de 1933, o narrador Lowell Thomas, embevecido por um de seus discursos, comenta: "O momento é solene: César renasce".
O androide de Abraham Lincoln oferece bons conselhos ao protagonista do romance de Philip K. Dick. Até o dia em que ele manifesta seu lado esquizoide, que o impede de agir, como o Abraham Lincoln original. Barack Obama não é um Abraham Lincoln. Ele é apenas seu simulacro com a fiação invertida.