Adeus, guerreiro.


Prezados leitores e amigos,

É com imensa dor e tristeza que cumpro a tarefa de comunicar o falecimento do titular deste blog.

Nos últimos quatorze meses, Coronel lutou sua maior batalha: uma batalha pela vida e contra o câncer. Se é verdade que caiu, o fez, como ele mesmo gostava de dizer, “atirando”. Lutou feito um leão até o último suspiro.

Não irei me estender aqui em homenagens ao homem, marido, pai e amigo que foi. São coisas que dizem respeito à esfera pessoal, um tanto distante deste espaço. 

Deixo aqui apenas a minha homenagem ao brasileiro, blogueiro, guerreiro implacável, que tantas horas dedicou ao combate daqueles que roubam e violentam o país – atividade que só deixou na última semana porque já não era fisicamente possível prosseguir.

Fica, também, como ele queria, o agradecimento aos leitores que o acompanharam durante todos esses anos. Muito obrigada, de coração.

Sei que vocês poderão entender que, a despeito do grave momento pelo qual passa o país, não me é possível decidir, agora, qualquer coisa a respeito deste espaço. Também não passa pela minha cabeça que o Coronel possa ser substituído – não creio que alguém tenha condições de fazê-lo à altura.

Em algum momento, quando a dor amainar, retornarei às redes com o meu perfil. Por ora, contudo, prefiro me manter em silêncio, afastada tanto das homenagens quanto das demonstrações de falta de respeito que certamente virão. Bem sei que o Coronel combatia hienas. E é para não ouvir o riso mórbido delas que me manterei afastada por algum tempo.

Adeus, meu guerreiro. Tua luta está registrada na história deste país. 


Nariz Gelado


Atores e atrizes gravam vídeo chamando para o 13 de março




Atores e atrizes gravaram um vídeo chamando os cidadãos de bem para irem às ruas no dia 13 de março.
Vestidos de branco, eles mostram que não temos porque nos intimidar com as ameaças totalitárias dos últimos dias. Vamos ganhar as ruas pacificamente para exigir: chega de corrupção,chega de impunidade!
Assista o vídeo:





Medo da PF: seguranças de Lula passaram a chegar às 5h no apê do chefe


Leiam, abaixo, a nota do Expresso Época.
Aí se perguntem: além do indício de que Lula já esperava ser alvo de uma operação, o que a atitude sugere? A tão propalada "disponibilidade" para atender à Justiça ou truculência?
Acaso os seguranças pretendiam, de alguma forma, intimidar ou obstruir a ação policial?
Essa gente perdeu por completo (se é que algum dia teve!) a noção de como funcionam as instituições do país.

Com receio da PF, seguranças de Lula passaram a chegar às 5h no serviço
Eles costumavam chegar às 7h. Os profissionais permanecem em imóvel alugado por parente de amigo de Lula
                         
Expresso apurou que, entre segunda-feira e sexta-feira da semana passada (dia da Operação Aletheia), os seguranças do ex-presidente Lula passaram a chegar às 5h da manhã no serviço, ante 7h normalmente. Eles costumam permanecer no apartamento vizinho ao do ex- presidente no prédio Hill House, em São Bernardo do Campo. Segundo o Estado de S.Paulo revelou na edição desta segunda-feira (7), o imóvel (cobertura) está em nome de um primo de José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e vinha sendo utilizado pelo presidente desde que assumiu seu primeiro mandato em 2003 para guardar parte do acervo reunido na Presidência da República.
A movimentação atípica dos seguranças é mais um indício de que Lula e seus assessores esperavam ser alvos de uma operação desde o começo da semana passada. (Expresso Época)

Para Aécio, Dilma já não tem a mínima condição de governar o Brasil


O senador Aécio Neves(MG), presidente nacional do PSDB, disse nesta segunda-feira (7) que a presidente Dilma Rousseff "perdeu as mínimas condições de governar o Brasil, de nos tirar da crise na qual nós estamos mergulhados".
A declaração foi feita em Belo Horizonte, após um encontro com lideranças políticas aliadas para discutir as eleições municipais na capital mineira.
Aécio pediu novamente “serenidade”, assim como fez na sexta-feira (4), depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser levado coercitivamente para prestar depoimento à Polícia Federal (PF). O petista foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lava Jato.
“Nós estamos vivendo a mais profunda crise econômica da nossa história contemporânea, obra do governo do PT, já com um quadro social dramático para milhões e milhões de brasileiros. Isso somado à crise moral por que passa o país deveria recomendar às lideranças lúcidas que apoiam o governo maior serenidade que estão tendo neste instante”, pontuou.
O senador afirmou ainda que o papel da oposição, neste momento, é de defender as instituições nacionais e garantir que elas não sofram nenhum "constrangimento".
O senador afirmou também que o PT agora precisa se defender na Justiça devido às acusações que “recaem sobre as suas principais lideranças”.
“A questão do PT hoje não é a polarização com a oposição. A questão do PT hoje diz respeito à Justiça”, defendeu Aécio. (G1)

Valor Econômico se retrata e explica retirada de notícia sobre suposta visita de procurador a Lula



O Valor Econômico publicou, no início da tarde de hoje, uma retratação sobre aquela notícia que foi deletada de seu portal  e que causou uma série de especulações ao longo do domingo (clique aqui para entender). 

SÃO BERNARDO DO CAMPO - Diferentemente de nota publicada no domingo, dia 6 de março, o homem que entrou no prédio do ex-presidente Lula naquela tarde era um advogado, e não um dos procuradores da operação Lava-Jato. Segue a correção do texto, que foi retirado do site do Valor pelo erro na identificação da pessoa: O advogado Alexandre Gaeta, portando um envelope pardo, com o nome e endereço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a inscrição “confidencial” chegou ao prédio de Lula, em São Bernardo do Campo, na tarde do domingo. Ao ser abordado por jornalistas, o homem não quis se identificar, apenas afirmou que era “advogado”, mas negou estar se dirigindo ao apartamento de Lula. 

Depois, disse aos repórteres que tentou entregar a Lula “sugestões, como redução de impostos”. Ele afirmou não ter conseguido falar com o ex-presidente. Na sexta-feira, Lula prestou depoimento por mais de três horas e meia à força-tarefa da Operação Lava-Jato. Ele foi conduzido coercitivamente ao pavilhão de autoridades do aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo. (Valor Econômico)

Rui Falcão acusa a Polícia Federal de cometer crime hediondo



Leiam a matéria abaixo: nesta segunda-feira, o o presidente nacional do PT acusou a Polícia Federal de ter cometido um crime: o "sequestro" de Lula.
Sequestro, como se sabe, é crime hediondo. E caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime é, vejam só, crime - previsto no artigo 138 do Código Penal e sujeito a pena de seis meses a dois anos de detenção.


Em mensagem publicada nesta segunda-feira (7) em sua página pessoal no Facebook, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "sequestro" e de "afronta" à Constituição que "pisoteou" a democracia.
 
Na última sexta (4), Lula foi alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do petista, na sede do Instituto Lula e levou o ex-presidente para prestar depoimento. O Ministério Público investiga se dinheiro oriundo do esquema de corrupção na Petrobras foi pago a Lula na forma de imóveis, móveis e reformas, o que a defesa nega.

"A oposição conservadora e seus parceiros na mídia monopolizada estão assanhados. Comemoram a condução coercitiva do companheiro Lula (um eufemismo para sequestro, que afrontou a Constituição e  pisoteou a democracia) como se fora a antessala do fim do PT, do declínio do melhor presidente que o Brasil já teve e, por que não, do encerramento antecipado do governo Dilma", publicou Rui Falcão no Facebook.

Em razão da operação da PF, movimentos pró-Lula se manifestaram em diversas cidades do país para defender o ex-presidente.

Além disso, a presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota e fez um pronunciamento no Palácio do Planalto nos quais manifestou "absoluto inconformismo" com a ação – neste fim de semana, ela chegou a encontrar com Lula no apartamento dele em São Bernardo do Campo (SP).

Em meio à repercussão, ministros do governo como Jaques Wagner (Casa Civil), Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social) e Edinho Silva (Comunicação Social) também defenderam publicamente  o ex-presidente.

O próprio Lula convocou a imprensa para um pronunciamento em São Paulo na sexta-feira, no qual acusou a Polícia Federal de cometer "pirotecnia" na operação. Além disso, ele declarou ter se sentido como um "prisioneiro" naquele dia e afirmou que, se o juiz federal Sérgio Moro quisesse ouvi-lo, bastava agendar uma data para o depoimento. (G1)

Mais um imóvel de Lula que não é de Lula: cobertura em São Bernardo é de primo de Bumlai



Um primo do empresário José Carlos Bumlai, preso na Operação Lava Jato, é o dono de uma cobertura usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e família no prédio onde o petista mora em São Bernardo do Campo. O imóvel foi alvo de busca e apreensão na 24.ª fase da Operação Lava Jato, após o síndico do prédio indicar aos policiais federais que o imóvel pertenceria ao ex-presidente. Aposentado que vive em Campo Grande, Glaucos da Costa Marques adquiriu em 2011 imóvel vizinho a apartamento pertencente ao ex-presidente e que já havia sido alugado pelo Planalto entre 2007 e 2010.
Lula é suspeito de ocultar patrimônio e receber vantagens de empreiteiras envolvidas em esquema de corrupção na Petrobrás. Para os investigadores, ele seria o verdadeiro dono de um sítio em Atibaia, registrado em nome de dois empresários sócios de seu filho, e de um tríplex no Guarujá que oficialmente é da OAS.
Documentos obtidos pelo Estado revelam que Lula usa mais um imóvel em nome de outros. A cobertura número 121 do edifício Hill House fica em frente à que pertence ao petista, a 122. Nesse caso, o aposentado Glaucos da Costamarques garante que Lula lhe paga aluguel – ele é primo de Bumlai, cujo nome completo é José Carlos Bumlai da Costa Marques, e disse ter comprado o apartamento em 2011.
Essa segunda cobertura já era usada por Lula desde o primeiro ano na Presidência, em 2003. Até 2007, o PT pagou pelas despesas do imóvel para que ele guardasse o acervo que doou ao partido. No segundo mandato, o governo assumiu os custos sob a justificativa de que era necessário para a segurança do então presidente.
Glaucos nega que a compra do imóvel tenha sido um pedido de Bumlai, amigo de Lula e investigado na Lava Jato por suspeita de contratar empréstimos simulados para beneficiar o PT e de pagar parte da reforma do sítio em Atibaia. Morador de Campo Grande (MS), o primo de Bumlai disse ao Estado que adquiriu a cobertura por sugestão do advogado Roberto Teixeira. A Lava Jato investiga se Teixeira atuou para ajudar Lula a ocultar a propriedade do sítio em Atibaia.
“Eu sou amigo do Roberto Teixeira e ele me falou: ‘Olha, tem um negócio bom aqui. O governo vai parar de alugar (o imóvel) e comprando você consegue uma boa porcentagem se quiser alugar.’”
Glaucos disse que, após uma única visita à cobertura em 2011, aceitou a sugestão e desembolsou cerca de R$ 500 mil pela propriedade. Lula foi mantido como inquilino e paga R$ 4,3 mil por mês, segundo ele, por meio de transferência bancária.
No cartório, a cobertura comprada por Glaucos está registrada em nome de Elenice Silva Campos, que morreu em fevereiro de 2015. Ela vendeu o imóvel que pertencia ao marido e não pagou o imposto que permitiria a transferência do registro. O caso agora está na Justiça. O primo de Bumlai é representado por Teixeira.
Autorização. Os policiais federais só conseguiram identificar a existência da segunda cobertura porque o síndico do prédio informou que ela era usada por Lula. Ele teria indicado um terceiro apartamento. Chamou a atenção dos investigadores o fato de a ex-primeira-dama ter autorizado a busca e apreensão nos imóveis que não pertencem ao casal.
Embora alugue a cobertura para Lula há cinco anos, Glaucos disse que, “se falarem no nome dele para Lula, ele não sabe quem é”.
Em 2010, o aposentado emprestou o endereço de uma empresa que estava em seu nome, a Bilmaker 600, para que os filhos de Lula Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e Luís Claudio Lula da Silva registrassem na Junta Comercial de São Paulo a holding LLCS no mesmo local.

Na época, a Bilmaker era controlada por Glaucos, Otavio Ramos e Fabio Tsukamoto, que eram sócios de Luís Cláudio em outra empresa. Glaucos disse ao Estado que fez o empréstimo do endereço atendendo a um pedido do primo Bumlai. (IstoÉ)

Bumlai estaria negociando delação premiada: mais um recado?



Outra daquelas que não se sabe se é pra valer ou apenas mais um caso de (ex) comparsa usando a imprensa para mandar recados a Lula. Nos últimos meses, Bumlai, tem seguido a linha de Léo Pinheiro e Emílio Odebrecht: utiliza a imprensa como mural para suas ameaças.

Preso desde novembro, o pecuarista José Carlos Bumlai negocia um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, segundo a edição desta segunda-feira do jornal Valor Econômico. Há duas semanas, o amigo do ex-presidente Lula se reuniu com procuradores para discutir sua disposição em colaborar com as investigações, que apuram o esquema de corrupção na Petrobras. Os advogados do empresário, porém, negam categoricamente essa possibilidade.

De acordo com o jornal, na primeira reunião, Bumlai foi informado sobre o funcionamento de uma delação premiada e os detalhes do procedimento - como se deslocar para prestar esclarecimentos sempre que considerado necessário pelos procuradores.
Se concordar em colaborar com a força-tarefa, o empresário pode esclarecer se o ex-presidente Lula tinha conhecimento e deu aprovação à contratação, sem licitação, do Grupo Schahin para operação de navio-sonda da Petrobras. Em troca, Bumlai fez um empréstimo de 12 milhões de reais no banco Schahin e que, conforme ele já confessou, foi destinado ao financiamento de caixa dois do PT.

Segundo interlocutores, o pecuarista também pode explicar sua suposta intermediação junto a Lula para a contratação da OSX pela Sete Brasil - criada para a construção de 28 sondas fora do balanço da Petrobras. Embora a negociação não tenha dado certo, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, "adiantou, a título de comissão, cerca de 2 milhões de reais a José Carlos Bumlai", segundo o Ministério Público Federal (MPF), cujo destino não está claro.

Além disso, Bumlai pode dar respostas aos investigadores sobre o sítio em Atibaia (SP), que segundo a Lava Jato pertence ao ex-presidente Lula - ele afirma que não é dono do imóvel. O pecuarista é suspeito de ter bancado reformas na propriedade rural com dinheiro oriundo do petrolão.

Família unida - O filho de Bumlai, Maurício Bumlai - que responde a processos penais na Lava Jato por corrupção e por suposto envolvimento em esquema fraudulento com a Schahin - reapareceu na quinta-feira passada, quando a delação do Delcídio do Amaral veio a público. Segundo o senador, foi o filho de Bumlai quem intermediou o pagamento de 250.000 reais à família do ex-diretor Nestor Cerveró, para que ele não aceitasse fechar acordo de delação premiada. A menção ao filho deixou Bumlai mais preocupado com o avanço da Lava Jato sobre seus familiares. (Veja)

Procurador entregando envelope a Lula: na íntegra, a misteriosa matéria que sumiu do Valor Econômico

Print da matéria deletada: clique na imagem para ampliar.


A matéria, cujo texto se lê abaixo, foi postada no portal do Valor Econômico hoje, às 15h32min.
Foi deletada em seguida.
No entanto, ainda pode ser vista em cache do Google. Basta clicar aqui para ler. Também, até o momento, ela segue postada no Twitter do jornal.
Pela importância do conteúdo, cabe ao Valor responder por qual motivo se arrependeu a ponto de deletar a notícia.

Procurador da força-tarefa chega à casa de Lula 

Por André Guilherme Vieira | Valor 

SÃO BERNARDO DO CAMPO - Um dos 11 integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Januário Paludo, chegou há pouco à casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo.
Paludo, que é procurador regional da República, portava um envelope pardo, com o nome e endereço de Lula e a inscrição “confidencial”.
Ele é um dos integrantes da força-tarefa da Lava-Jato que passou a investigar o ex-presidente, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro que seriam decorrentes do esquema de corrupção na Petrobras.

O fio da meada: Paulo Okamotto viabilizou lavagem de R$ 1,2 mi em favor de Lula


Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula é um fio de meada que está para ser puxado desde os idos do mensalão. Parece que chegou a hora.

A Procuradoria da República afirmou em relatório ao juiz federal Sérgio Moro que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, ‘viabilizou, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016, a lavagem de R$ 1.292.210,40 do dinheiro da OAS em favor de Lula’. O valor é referente ao pagamento, durante cinco anos, do aluguel de dez guarda-móveis usados para armazenar parte da mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele deixou o Palácio do Planalto no segundo mandato.
“Não pairam dúvidas sobre a atuação ilícita de Paulo Tarciso Okamotto na viabilização do custeio pela OAS do armazenamento de bens pessoais de Lula junto à Granero Transportes”, sustenta o documento de 89 páginas, subscrito por onze procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

“A investigação colheu evidências de que a OAS também repassava vantagens indevidas a Lula por meio de pagamento de contrato de armazenagem de bens pessoais junto à Granero Transportes, com adoção de medidas de ocultação de origem e propriedade dos bens para fins de conferir aparência lícita ao repasse de valores provenientes de infrações penais praticadas no âmbito da Petrobrás”, afirmam os procuradores.

Triplex: Lava Jato diz que justificativa de Lula ‘não corresponde à realidade’



Lula mentindo não é novidade - e o povo brasileiro tem pago um custo altíssimo por suas mentiras.
Lula mentindo para a Polícia Federal, contudo, pode acabar antecipando a cena que todas as pessoas de bem aguardam há meses: o petista sendo preso em caráter preventivo.

O Ministério Público Federal (MPF) encontrou novos indícios de que o tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), era destinado à família do ex-presidente Lula, suspeito de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro desviado do esquema de corrupção na Petrobras. Em janeiro, em nota, o Instituto Lula admitiu pela primeira vez ter estado no tríplex 164-A, com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, e informou que o ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia, apenas visitaram “uma unidade disponível para venda no condomínio”. No documento em que pedem a realização de buscas e apreensões para a investigação de Lula, os procuradores afirmam que, segundo documento da própria construtora, há mais de quatro anos não há unidade sem proprietário no condomínio. Segundo o MPF, em petição enviada em 29 de agosto de 2011 ao Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, a OAS “expressamente” informou que, das 112 unidades do Solaris, 111 haviam sido sido vendidas a ex-cooperados da Bancoop (cooperativa do Sindicato dos Bancários que se tornou insolvente) e uma unidade para novo adquirente.
Apesar de a construtora ter informado sobre a venda de todas as unidades, no cartório de registro de imóveis o tríplex segue em nome da OAS, o que reforça a suspeita dos procuradores de ocultação de patrimônio — outras unidades mantidas em nome da empreiteira no Solaris também são investigadas.
O documento do MPF diz ainda que, em nota publicada em 14 de agosto de 2015, o Instituto Lula informara, em resposta a uma reportagem do GLOBO, que Marisa era titular de uma cota do empreendimento e que o casal não havia decidido se compraria um imóvel ou pediria ressarcimento.
“O posicionamento de Lula para negar a propriedade do apartamento 164-A no condomínio Solaris, invocando inclusive suposta cota de Marisa Letícia no empreendimento, não corresponde à realidade”, conclui o Ministério Público.
O Instituto Lula informou que desconhece o documento e reafirma o conteúdo da nota anterior: “A família cogitou comprar, não comprou, a escritura não foi transferida, não frequentaram, não é deles”, informou.
Os procuradores lembram que a opção entre desistir do imóvel ou acatar novas condições contratuais da OAS foi ofertada aos cooperados em 2009, com prazo de 30 dias para a escolha. A OAS moveu ações judiciais contra os que não respeitaram os prazos. Várias ainda tramitam no Judiciário.
O Ministério Público de São Paulo também investiga se o ex-presidente ocultou a posse do tríplex. No fim de fevereiro, os advogados de Lula entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de suspensão das duas investigações em curso — no Ministério Público Federal e no Ministério Público do Estado de São Paulo sobre o tríplex do Guarujá e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Eles argumentam que a legislação impede duplicidade de investigações sobre um mesmo objeto e pedem que o Supremo decida quem deve fazer as apurações.
Para a Lava-Jato, o tríplex e as reformas de R$ 1 milhão feitas nele podem ter sido uma forma de pagamento de vantagem indevida a Lula pela OAS, uma das construtoras que participaram do cartel da Petrobras. Entre 2007 e 2012, a OAS fechou mais de R$ 7 bilhões em contratos com a estatal.
“Há indícios de que, como constatado em relação a outros agentes públicos e políticos já denunciados no âmbito da denominada Operação Lava-Jato, empreiteira participante do cartel defraudador de licitações da Petrobras, OAS, entregou vantagem indevida por meio de manutenção dissimulada de propriedade e de pagamento de reforma de imóvel”, diz o documento.
Depoimentos de funcionários da OAS e do Solaris, segundo o MPF, mostram que a família de Lula acompanhou a reforma e esteve no prédio mais de uma vez. Letícia Eduarda Rosa, que trabalha na portaria do edifício, disse que viu Lula no prédio no começo da reforma do apartamento, no fim de 2013: “Ele entrou, subiu até o apartamento 164 A e foi embora”. Lula havia admitido ter visitado o apartamento em 2014.
O engenheiro Igor Pontes, da OAS, disse que foi informado no fim de janeiro de 2014 que era necessário limpar e pintar o apartamento 164-A, devido a visita de um “potencial comprador”. O serviço foi feito e, depois, Lula e Marisa teriam visitado o imóvel com o então presidente da construtora, Léo Pinheiro. Pontes disse que, em agosto de 2014, Marisa e seu filho Fábio Luís foram ao apartamento e que, segundo Roberto Moreira, diretor da OAS, “o intuito seria acompanhar a execução da obra”. Pontes afirmou que “é possível concluir que as reformas dizem respeito a possíveis ajustes comerciais entre OAS e ex-presidente Lula".
Rosivane Cândido, ex-funcionária da empresa que reformou o tríplex, disse ter presenciado reunião de Marisa, um filho de Lula e executivos da OAS “para apresentar as modificações executadas e em execução do apartamento”.
Quatro diretores da OAS disseram que a empresa não vendia imóveis com armários de cozinha e dormitórios personalizados e eletrodomésticos. Segundo eles, serviços de adaptação de plantas, como os que ocorreram no tríplex, só eram feitos após a compra das unidades habitacionais por clientes. (O Globo)

Força-tarefa da Lava Jato reage ao teatro armado pelo PT: Lula merece o respeito que se deve a qualquer outro cidadão brasileiro


A força-tarefa da Lava-Jato divulgou nota, há pouco, em reação ao circo que foi armado, nas últimas 24 horas, em torno da condução coercitiva de Lula.
Leiam abaixo.

Nota de esclarecimento da força-tarefa Lava Jato do MPF em Curitiba

Após a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato na última quinta-feira, dia 3 de março de 2016, instalou-se falsa controvérsia sobre a natureza e circunstâncias da condução coercitiva do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, motivo pelo qual a força-tarefa da Procuradoria da República em Curitiba vêm esclarecer:
1. Houve, no âmbito das 24 fases da operação Lava Jato (desde, portanto, março de 2014), cerca de 117 mandados de condução coercitiva determinados pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.

2. Apenas nesta última fase e em relação a apenas uma das conduções coercitivas determinadas, a do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, houve a manifestação de algumas opiniões contrárias à legalidade e constitucionalidade dessa medida, bem como de sua conveniência e oportunidade.

3. Considerando que em outros 116 mandados de condução coercitiva não houve tal clamor, conclui-se que esses críticos insurgem-se não contra o instituto da condução coercitiva em si, mas sim pela condução coercitiva de um ex-presidente da República.

4. Assim, apesar de todo respeito que o senhor Luiz Inácio Lula da Silva merece, esse respeito é-lhe devido na exata medida do respeito que se deve a qualquer outro cidadão brasileiro, pois hoje não é ele titular de nenhuma prerrogativa que o torne imune a ser investigado na operação Lava Jato.

5. No que tange à suposta crítica doutrinária, o instituto da condução coercitiva baseia-se na lei processual penal (cf. Código de Processo Penal, arts. 218, 201, 260 e 278 respectivamente e especialmente o poder geral de cautela do magistrado) e sua prática tem sido endossada pelos tribunais pátrios.

6. Nesse sentido, a própria Suprema Corte brasileira já reconheceu a regularidade da condução coercitiva em investigações policiais (HC 107644) e tem entendido que é obrigatório o comparecimento de testemunhas e investigados perante Comissões Parlamentares de Inquérito, uma vez garantido o seu direito ao silêncio (HC 96.981).

7. Trata-se de medida cautelar muito menos gravosa que a prisão temporária e visa atender diversas finalidades úteis para a investigação, como garantir a segurança do investigado e da sociedade, evitar a dissipação de provas ou o tumulto na sua colheita, além de propiciar uma oportunidade segura para um possível depoimento, dentre outras.

8. Superada essas questões, há que se afirmar a necessidade e conveniência da medida.

9. É notório que, desde o início deste ano, houve incremento na polarização política que vive o país, com indicativos de que grupos organizados, com tendências políticas diversas, articulavam manifestações em favor de seu viés ideológico, especialmente se alguma medida jurídica fosse tomada contra o senhor Luiz Inácio Lula da Silva.

10. Esse fato tornou-se evidente durante o episódio da intimação do senhor Luiz Inácio Lula da Silva para ser ouvido pelo Ministério Público de São Paulo em investigação sobre desvios ocorridos na Bancoop.

11. Após ser intimado e ter tentado diversas medidas para protelar esse depoimento, incluindo inclusive um habeas corpus perante o TJSP, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua recusa em comparecer.

12. Nesse mesmo HC, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva informa que o agendamento da oitiva do ex-presidente poderia gerar um "grande risco de manifestações e confrontos".

13. Assim, para a segurança pública, para a segurança das próprias equipes de agentes públicos e, especialmente, para a segurança do próprio senhor Luiz Inácio Lula da Silva, além da necessidade de serem realizadas as oitivas simultaneamente, a fim de evitar a coordenação de versões, é que foi determinada sua condução coercitiva.

14. Nesse sentir, apesar de lamentarmos os incidentes ocorridos, poucos, felizmente, mas que, por si só, confirmam a necessidade da cautela, há que se consignar o sucesso da 24ª fase, não só pela quantidade de documentos apreendidos, mas também por, em menos de cinco horas, realizar com a segurança possível todos os seus objetivos.

15. Por fim, tal discussão nada mais é que uma cortina de fumaça sobre os fatos investigados.

16. É preciso, isto sim, que sejam investigados os fatos indicativos de enriquecimento do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, por despesas pessoais e vantagens patrimoniais de grande vulto pagas pelas mesmas empreiteiras que foram beneficiadas com o esquema de formação de cartel e corrupção na Petrobras, durante os governos presididos por ele e por seu partido, conforme provas exaustivamente indicadas na representação do Ministério Público Federal.

17. O Ministério Público Federal reafirma seu compromisso com a democracia e com a República, princípios orientadores de sua atuação institucional.



Assessoria de Comunicação – Ascom
Procuradoria da República no Estado do Paraná

Para oposição, Dilma desmoralizou o Judiciário e a Polícia Federal ao ir a São Bernardo



Líderes da Oposição acusaram a presidente Dilma Rousseff de, no comando constitucional do Estado brasileiro, agir para desmoralizar o Judiciário, ao se reunir neste sábado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje em São Bernardo do Campo. Ela viajou a São Paulo para fazer um desagravo a Lula, alvo de investigação da Operação Lava-jato, levado ontem a depor por condução coercitiva. Os dois, ao lado de dona Marisa, acenaram para a multidão da varanda do prédio onde o petista mora. Já os petistas defenderam a unidade e consideraram positiva a presença de Dilma ao lado de Lula nesse momento de “guerra”.
 - A presidente Dilma perdeu o último resquício de razão. É o clássico abraço de afogados — criticou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
- Querem destruir e desmoralizar o Judiciário. É a velha prática petista de misturar instituição de estado com relações pessoais e partidárias. As amizades são sempre colocadas acima das instituições dos interesses da República — avaliou o líder do bloco da Minoria no Congresso, deputado Mendonça Neto (DEM-PE) .
O presidente do DEM e líder do bloco da minoria no Senado, José Agripino Maia, criticou a visita da presidente Dilma a Lula. Para ele, a ida da chefe de Estado foi além de uma simples “visita entre amigos” e foi realizada em “clima de comício”.
Além disso, há o agravante, segundo o senador, de que, uma vez que o ex-presidente está em condição de investigado, Dilma estaria afrontando outras instituições, como o Judiciário e a Polícia Federal.
– Ela (Dilma) age na contramão de uma chefe de estado. Ela,que é chefe de Estado, vai a São Bernardo desagravar uma pessoa que claramente entrou em confronto com instituições de estado. Não foi uma visita discreta, como poderia e deveria ser, entre amigos. Foi uma visita preparada, com claque, com comboio, com aviso prévio. Ela participou de um ato político, não foi uma visita — criticou Agripino.
Recém filiado ao PSDB, o ex-peemedebista senador Ricardo Ferraço (ES) diz que essa movimentação da presidente Dilma e de Lula sinaliza “um absoluto desprezo” pelas instituições e valores democráticos.
- Estamos assistindo a uma tentativa de achincalhar as instituições dentro de um movimento padrão que já assistimos na Venezuela e outros países alinhados: não respondem as denúncias, se vitimizam e incitam a violência afrontando as instituições — criticou Ferraço.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, condenou a ida de Dilma ao encontro de Lula hoje, e recomendou que ela gaste mais seu tempo para cuidar dos assuntos de interesse do País .
- Uma presidente da República deveria ter mais o que fazer, ainda mais quando o País que governa (ou desgoverna) encontra-se em tamanha crise criada pelo seu próprio governo — criticou o líder socialista.
A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) diz que a presidente Dilma "está num beco sem saída" , pois o PT no Senado deu as costas a ela votando contra o governo em dois importantes projetos: a lei antiterrorismo e a lei do pré-sal. E o seu isolamento, determinado pelas atitudes do PT, é diretamente proporcional ao apoio das lideranças petistas ao "volta Lula" 2018.
- Dilma e o desastre da economia contaminam a candidatura petista em 2018, e ela, como estorvo a essas pretensões, precisa ser marginalizada! A estratégia dará resultado depois do que aconteceu com Lula, levado pela PF para depor? Só o futuro dirá! Ela ao ir a esse comício tenta resgatar o apoio do PT, mas acho que é tarde porque ela e o ex-ministro Eduardo Cardozo são cobrados por deixarem a PF agir com tanta desenvoltura em relação a Lula e seus aliados empreiteiros. Jogaram Delcidio ás feras e fazem o mesmo com Dilma! Ainda muita agua corre por baixo da ponte! A posição do PMDB do Sul é sintomática! Se outros partidos aliados seguirem nessa linha quem sustentara Dilma? Lula? O MST? - questiona a senadora.
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR) também critica a ida de Dilma ao encontro de Lula e diz que os dois protagonizam " um braço de afogados"
- Mais uma prova do abuso do poder econômico e político da organização criminosa — disse Bueno.
( O Globo)

A soberba de Jandira e o cu da jararaca


Este é apenas para ficar nos anais do blog, uma vez que meia internet já assistiu. Toda prosa, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) postou em suas redes sociais um vídeo de apoio ao Lula. Colocou-se, toda vaidosa,  em primeiro plano para falar da "tranquilidade" de Lula - que, no momento, segundo a deputada, estava ao telefone com Dilma.
O problema é que, antes mesmo que Jandira fale qualquer coisa, pode-se ver e ouvir Lula mandando um "eles que enfiem no cu todo este processo".
De nossa parte, estamos apostando que o processo será enfiado em um cu, sim. No cu da jararaca.
Assistam o vídeo abaixo.


Cardozo só saiu porque sabia da delação de Delcídio e da Operação Aletheia



José Eduardo Cardozo decidiu deixar o Ministério da Justiça porque já sabia o que estava por vir, com a delação premiada de Delcídio do Amaral e a operação realizada para colher evidências contra o ex-presidente Lula.
No fim de semana antes de consumar a saída, Cardozo confidenciou a pelo menos duas pessoas que as coisas iriam se agravar e que “alguém grande” estava colaborando com a Justiça.
Cardozo sabia que seria “execrado” pelo PT se ainda estivesse à frente da Justiça quando Lula fosse alvo direto da Lava-Jato. Além disso, se preocupava com o fato de Delcídio ter ido com muita  frequência ao Ministério da Justiça.
Tanto que fez uma “vacina” para o caso de o senador citá-lo, ao dizer em tom jocoso, em entrevista, que brincava com o senador que mandaria criar uma sala para ele na pasta.

A permanência na AGU também foi premeditada: o petista garante assim o foro no STF. (Radar On-line)

Época: "Lula sabia do Petrolão", diz o novo delator da Lava Jato


O ex-presidente do PP Pedro Corrêa, preso na Lava Jato, está fechando uma delação bombástica – e o foco principal são episódios envolvendo o ex-presidente Lula.
É o que informa a nova edição da  Revista Época, que deixa claro, também, que o mensalão foi o embrião do petrolão:

Dos 73 capítulos e dos mais de 130 agentes políticos citados na proposta de delação premiada de Pedro Corrêa, o personagem principal é o ex-­presidente, segundo investigadores ouvidos por É`POCA. A princípio, Pedro Corrêa ofereceu aos investigadores contar cinco episódios comprometedores envolvendo Lula – que, no final das contas, tornaram-se um único tópico. Foi graças a esse tópico que os procuradores da Lava Jato decidiram aceitar a colaboração de Corrêa. Nele, há diversos relatos de encontros realizados entre Corrêa e Lula. Num deles, o PP cobra mais espaço no esquema de propina da Petrobras. Lula, segundo Corrêa, teria dito que “Paulinho”, apelido de Paulo Roberto, indicado pelo ex-presidente para a diretoria de abastecimento da estatal, feudo dividido entre PP e PT, estava atendendo bem o partido da base aliada.

Em outra passagem, Corrêa relata o que seria uma interferência direta de Lula na Petrobras. Segundo o ex-deputado, entre 2010 e 2011, ele e seu colega de partido João Pizzolatti foram ao escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico e próximo a Lula. Quando chegaram lá, numa tarde durante a semana, encontraram Marcos Valério e um empresário, do qual o delator não se recorda o nome. Greenhalgh, Valério e o empresário queriam que Pedro Corrêa e Pizzolatti os ajudassem a fechar uma operação de compra e venda de petróleo com a área da Petrobras comandada por Paulo Roberto Costa. De acordo com Corrêa, o negócio geraria um lucro alto – e, portanto, o PP resolveu abocanhar uma fatia do dinheiro. Após a conversa, Corrêa e Pizzolatti foram falar com Paulo Roberto Costa, que recusou fechar contrato, porque o empresário não tinha uma boa fama dentro da Petrobras. Alguns meses depois, a operação foi feita. De acordo com o ex-presidente do PP, Lula interferiu para que a transação saísse. A partir da delação, o Ministério Público investigará para onde foram os pixulecos do negócio.

Clique aqui para ler, na íntegra, a matéria da Época.

A nota das Oposições: nenhum brasileiro está acima das leis e da Constituição.



Assista, abaixo,  o vídeo da Nota das Oposições, lida pelo senador Aécio Neves, sobre a 24ª Fase da Operação Lava Jato, que hoje levou Lula para depor na Polícia Federal. 
Além de convocar a população para manifestação pacífica no dia 13 de março, Aécio também avisou que oposição vai obstruir todas votações até que seja instalada a comissão encarregada de analisar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.




Lula, que diz nada temer, tentou barrar investigações no STF. Rosa Weber acaba de negar o pedido.



Lula está aparecendo na televisão para dizer que nada deve ou teme. Ele também diz que a ação de hoje da Polícia Federal foi desnecessária - que bastaria Moro mandar uma carta que ele iria depor.
Porém, Lula segue tentando parar, na Justiça, as investigações que correm contra ele.
Leiam abaixo: há pouco, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou  o pedido feito pelos advogados de Lula para interromper as investigações contra ele - inclusive  as da Operação Aletheia, cujo pedido havia sido anexado, hoje pela manhã.


A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira o pedido feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para interromper as investigações contra ele e também as ações deflagradas nesta manhã, quando a Polícia Federal o levou para prestar depoimento e fez buscas e apreensões em imóveis usados pelo petista. Segundo a ministra, não houve “ilegalidade irrefutável” na condução das apurações.
“A imposição de óbice à atividade persecutória, mormente dentro dos limites estreitos de cognição relacionados ao exame de provimentos liminares, demanda o reconhecimento de ilegalidade irrefutável, patente e de imediata compreensão, sob pena de indevida ingerência em prerrogativa constitucional titularizada pelo Ministério Público em nome da sociedade. Não é o que se verifica”, ponderou Rosa.
Na semana passada, Lula entrou com ação no STF pedindo que as investigações contra ele sejam suspensas até a definição sobre qual o órgão indicado para conduzir os casos: se o Ministério Público de São Paulo, ou o Ministério Público Federal. A defesa de Lula também pede que as apurações saiam do âmbito da Lava-Jato. Segundo a defesa, há conflito de competência, porque os dois órgãos estariam investigando os mesmos fatos, o fato de empreiteiras terem pago benfeitorias no tríplex em Guarujá e no sítio de Atibaia, ambos em São Paulo. Os imóveis seriam destinados ao uso pessoal de Lula.
No entanto, o Ministério Público Federal enviou ofício ao STF explicando que o Ministério Público de São Paulo investiga apenas as transferências de empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários Bancoop para a OAS. O caso do tríplex surgiu a partir dessa investigação, mas os procuradores já teriam transferido as suspeitas para o Ministério Público Federal, onde atua a força-tarefa da Lava-Jato. A mesma força-tarefa também estaria conduzindo as investigações referentes ao sítio.
Na manhã desta sexta-feira, a defesa de Lula anexou na mesma ação pedido para que fossem suspensos os procedimentos e diligências da Operação Aletheia, deflagrada na manhã desta sexta-feira. Segundo a defesa, as medidas foram o "último movimento do concerto executado por uma orquestra bem afinada". Para os advogados, a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento foi desnecessária. Isso porque ele já prestou depoimento à PF após ser notificado em outra investigação. “Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara”, diz a defesa. (O Globo)

Instituto e LILS pagaram R$ 1,7 milhões a filhos de Lula


O Ministério Público Federal rastreou a entrada e a saída dos recursos do Instituto Lula e da LILS Palestras, ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e revelou que a entidade e a empresa pagaram, entre 2011 e 2014, R$ 1.763.206,59 a empresas dos filhos do petista. Lula é alvo da Operação Aletheia, o ápice da Lava Jato. O ex-presidente foi conduzido coercitivamente – quando o investigado é levado para depor e liberado – e falou por mais de três horas em uma unidade da Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Em documento de 89 páginas, a investigação da força-tarefa da Lava Jato detalhou as finanças do Instituto Lula e da LILS Palestras. Para a Procuradoria, ‘há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobrás por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.
“Sociedades empresárias ligadas a pessoas próximas do ex-presidente da República, e a pessoas que ocuparam cargos/funções de destaque no Poder Executivo federal na época em que Lula governava o País foram destinatárias de recursos recebidos pelo Instituto Luiz Inácio Lula da Silva”, apontaram 11 procuradores que subscreveram o documento.
O documento aponta ainda que Luis Claudio Lula da Silva, também filho do ex-presidente, recebeu entre 2011 e 2013, R$ 227.138,85 da L.I.L.S. Palestras, Eventos e Publicações LTDS.

Sob comando de Aécio Neves, oposição vai acelerar a tramitação do impeachment de Dilma na Câmara


Com o aval do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a oposição quer acelerar a tramitação do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. A operação vem sendo discutida em decorrência da deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, que teve como principal alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ideia inicial é obstruir todas as votações da Casa no plenário, único local ainda em funcionamento, uma vez que nenhuma das comissões permanentes foi instalada ainda.
Aécio foi procurado na manhã desta sexta-feira (4) por grupos de oposição, aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O objetivo é unificar mais rapidamente o discurso pró-impeachment.
Uma ala contrária à Dilma chegou a defender que o presidente da Câmara abrisse mão dos questionamentos que fez ao Supremo Tribunal Federal e desse sequência imediata à tramitação do impeachment.
Após o STF derrubar o rito do impeachment imposto por Cunha e proibir, entre outras coisas, a eleição da comissão especial que julgará Dilma com a participação de chapa avulsa, em dezembro, o peemedebista encaminhou embargos de declaração aos ministros com uma série de questionamentos. Decidiu que só dará sequência à tramitação do impeachment após a nova manifestação do Supremo.
Aliados do peemedebista dizem que a espera se deve a uma esperança de que os ministros mudem de ideia sobre alguns pontos do julgamento, como a proibição da chapa avulsa.
Dessa forma, a decisão até o momento é obstruir todas as votações da Casa. (Folha de S. Paulo)