De Marcelo de Paiva Abreu, Ph.D. em Economia pela Universidade de Cambridge, professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio, no Estadão:
"Para coroar as trapalhadas, ocorreu o episódio Cesare Battisti, no qual o ministro da Justiça, Tarso Genro, a despeito de manifestação contrária do Comitê Nacional de Refugiados, concedeu refúgio humanitário ao impetrante. Embora muitos considerem perigoso o caminho escolhido pelo ministro para amparar a sua decisão, ao questionar os procedimentos judiciais italianos e enfatizar pretensas limitações a efetivo "amplo direito de defesa", não foi a decisão em si que sublinhou o atordoamento do governo. Foram as trapalhadas colaterais. O presidente Lula começou por invocar a soberania brasileira quanto à decisão. De fato, a soberania do Brasil não foi questionada. O presidente parece não avaliar que apenas chefe de Estado que tem dúvidas a respeito da soberania de seu país é que a invoca com tanta frequência. Seguiu-se uma exagerada irritação presidencial com a publicidade prematura dada à carta do presidente italiano. Quanto à substância, nada. Tarso Genro chegou a comparar os casos Battisti e Cacciola, deixando de levar em conta a dupla nacionalidade do ex-banqueiro. Talvez haja ainda um fio de esperança e o Supremo Tribunal Federal possa resolver a trapalhada, viabilizando a extradição. E evitando a façanha de azedar as relações com a Itália". Segue aqui.
6 comentários
Se tem uma coisa que esses petralhas vão ter que engolir é a extradição de Cesare Battisti. Esses aloprados além de despreparados, ignonerantes, atrapalhados, desrespeitosos à lei são acintosos e prepotentes. Mas isso está pra acaba, quer eles queiram ou não. Para o fim do suplício e algrias dos brasileiros honestos, faltam APENAS 704 DIAS.
ReplyFORA TRAPACEIROS!
E que tal a nova trapalhada decorrente da entrevista do Sen Supplicy a um jornal italiano? Agora, além de um problema diplomático com a Itália, parece que teremos outro com a França, cuja primeira dama já desmentiu o nosso senador, que, evidentemente, não poderia nunca ter dado uma declaração tão irresponsável e comprometedora à imprensa daquele País. Parece que o Itamaraty ainda vai ter bastante trabalho com o caso desse marginal.
ReplyCoronel
Replylula do alto da sua enome inteligência e sabedoria, deve julgar que "soberania" è o nome de alguma cachaça!
Que Brasil è uma chacara do Foro de São Paulo, já ele sabe.
Julgava que a água do mar era salgada por causa do xixi!
È isto o presidente do Brasil?
O Comandante-em-chefe das nossas FA enucas! Enucas e bolcheviques!
Só servem mesmo para servirem como garconetes do Forum Social Mundial, vulgo, Forum dos Bolcheviques e terrorismo internacional: chá, café, laranjada, camisinhas ou gel?
Uma bosta è que juraram com seriedade!
Será que desta vez o STF vai decidir diferentement das desições anteriores?Só porque este caso ganhou visibilidade e as outras extradições não?
ReplyTenho minhas dúvidas.
Se GM gosta de passar imagem de vacinado contra pressões externas, a tal 'comoção social',gosta de se dizer atento apenas à lei e seus aspectos técnicos,mesmo passando por antipático e arrogante protetor de banqueiros...sei não...
Pode não ceder aos apelos das 'ruas', mas às pressões internas de quem lhe deu o cargo e lhe paga altos salários,duvido que não ceda.
Nunca é demais lembrar que o confisco do Collor era uma flagrante ilegalidade,incontitucional, mas o STF bateu o martelo em favor do governo Collor, em nome da governabilidade econômica que só o confisco daria aos bandidos da vez:collor, zélia,bernardo et caterva.
A ver.
Aguardemos,pois.
LIa¬¬
Até o momento, tudo o que lí a respeito deste caso leva para o mesmo caminho: Tarso Genro errou feio.
ReplyEntão, por que não cabe mais nenhum recurso do governo italiano para tentar reverter esta vergonha patrocinada pelos petralhas?
Tarso é a figura máxima da justiça brasileira?
Isso e o que da botar um energumeno e sua turminha no poder.
ReplyO Brasil virou uma enorme mediocridade e a comunidade internacional ja percebeu.
Brasil, pais de trouxas, bandidos e aproveitadores.