Escolinha do Professor Lulah.

Da Veja:

Para um aluno atento, o Oriente Médio é a escola ideal para aprender algo da arte de mediar conflitos. Na semana passada, Lula tornou-se o primeiro chefe de estado brasileiro a visitar Israel e, induzido por seus áulicos da política externa, acreditou que estava ali para ensinar. Lula fez o papel ridículo de costume no cenário internacional. A diferença é que desta vez o palco era privilegiado e a região, um barril de pólvora que desafia a diplomacia mundial há gerações. "O vírus da paz está comigo desde o útero da minha mãe", disse Lula em encontro com empresários, em Jerusalém. O que ele ouviu de israelenses e palestinos mostrou que todos estão vacinados contra esse vírus e cansados de retórica de má qualidade. Uma a uma, as teses da diplomacia brasileira a respeito do processo de paz no Oriente Médio foram derrubadas pelos fatos. A primeira a cair foi a da neutralidade brasileira. Em Ramallah, Lula colocou flores no mausoléu do líder palestino Yasser Arafat. Um dia antes, por decisão de seu assessor Marco Aurélio Garcia, o presidente ofendeu os israelenses ao se recusar a prestar homenagem semelhante no túmulo de Theodor Herzl, fundador do sionismo. O episódio deixou clara a preferência do governo Lula pela causa palestina. A segunda tese a cair foi a da diplomacia de sindicato – algo como "só o diálogo liberta". "Quando eu fazia uma greve, o pior erro que a gente cometia era dizer que não ia conversar com o empresário", disse Lula, recordando seus tempos de metalúrgico no ABC paulista. O presidente usou o exemplo para reforçar a ideia de que é preciso incluir outros países, como o Irã, nas negociações entre árabes e israelenses. Nas conversas com políticos e autoridades de Israel e da Cisjordânia, no entanto, o presidente brasileiro descobriu que nenhum lado do conflito quer a interferência do Irã.A terceira tese da diplomacia brasileira a receber um choque de realidade refere-se ao papel dos Estados Unidos no processo de paz. Enquanto Lula tentava convencer seus interlocutores de que o Oriente Médio precisa é de uma dose de pacifismo brasileiro, um desentendimento entre Estados Unidos e Israel mostrou o que, na verdade, move as negociações: um pouco de pressão da superpotência. Os governos dos dois países já divergiram outras vezes no passado – e, quase sempre, o resultado foi Israel se vendo na obrigação de rever políticas que prejudicavam os árabes. Na sexta-feira, Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e União Europeia deram um prazo de dois anos para que israelenses e palestinos cheguem a um acordo. Lula, o virótico da paz, não foi nem consultado.

5 comentários

Ao contrário do pensamento filosófico "Sei que nada sei", lula acha que "Sei que tudo sei".. Isso é própria ignorância somada à soberba. O resultado é esse aí que todos assistem.

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Se Lula quizesse trazer uma mensagem nova de paz para aquela região, deveria propor a internacionalização de Jerusalém, desvinculando-a tanto de Israel como do futuro Estado Palestino, e transformando-a em Sede da ONU. Aliás, algo semelhante já fora previsto quando da criação da ONU, mas a idéia nunca foi levada adiante. Provavelmente, tanto palestinos como israelenses iriam chiar, mas pelo menos seria uma idéia inovadora e perturbadora que daria o que pensar às principais potências mundiais que, até hoje. não sabem como sair dessa encrenca.
Soa como idéia utópica, mas de repente poderia se transformar em solução viável para a obtenção de uma paz duradoura no oriente médio.

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O apedeuta não entende nada da situação de lá. Ele nunca estudou, odeia ler. Suas ações são ditadas pelo top-top e pelo ratito.E assim a politica externa do Brasil é um desastre.

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Mr.51, cachaceiro convicto, é contaminado desde tenra idade, assim como todos os petralhas, pelos virus da ignorância, ganância, ambição, corrupção e imbecilidade, falta de humanidade e desamor...

Está entupido pelas bactérias mais nojentas, podres e asquerosas que rastejam pelo submundo do corpo, alma e coração humano...


Então, o vírus da paz, não prospera num ambiente assim, só podia fazer este papelão em nome de nosso país...


AP

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Coronel,
O idiota só poderia ser chamado para desentupir uma privada, fora isso, nada.
Sds

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