Do editorial da Folha:
"O presidente Obama deveria aproveitar o momento e eliminar essa hipócrita restrição comercial de 47 anos, que só faz aumentar a coesão do regime, enquanto castiga a população cubana. Com 11 milhões de habitantes e um PIB de US$ 55 bilhões, comparável ao do Equador, Cuba tem importância econômica negligenciável na América Latina. Seu peso geoestratégico esvaiu-se há duas décadas, com o fim da Guerra Fria. Comércio, infraestrutura, energia, imigração, cooperação contra o narcotráfico são os temas que realmente importam no continente. Mas, para que a agenda possa avançar com maior velocidade, é preciso que os EUA encerrem de vez o contencioso com Cuba -o que não implica abrir mão, evidentemente, de condenar as violações sistemáticas aos direitos humanos patrocinadas pela ditadura cubana."
A Folha, com este editorial, comete um desrespeito contra os direitos humanos, especialmente aqueles relacionados com a sua área de atividade: a imprensa. Deveria ter publicado que o embargo não é econômico. É ético. E que antes de "comércio, infraestrutura, energia, imigração e cooperação contra o narcotráfico" está a liberdade de um povo. Deveria defender os mais de 20 jornalistas que estão nas masmorras cubanas por simples delitos de opinião. Entre eles o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa de 2008, Héctor Maseda Gutiérrez. E o número não é da "direita raivosa", mas da CPJ, Comissão de Proteção dos Jornalistas e do Repórteres Sem Fronteiras. Estes jornalistas aprisionados são considerados "criminosos de consciência". Por que os editorialistas da Folha não defendem a liberdade dos seus colegas de profissão?Nenhum jornalista cubano pode sair do país, a não ser em cima de um bote. Toda a imprensa é estatizada, a internet é inacessível, a polícia castrista impede qualquer manifestação política. O estado criminoso e assassino de Cuba não é fruto do embargo econômico mantido pelos Estados Unidos da América, mas é o resultado de uma ditadura sinistra e macabra que aprisiona um povo, como se em volta da ilha existissem grades invisíveis, mas intransponíveis. O embargo que precisa acabar é aquele exercido contra a liberdade, mantido a ferro e fogo pelas mãos sujas de sangue dos irmãos Castro, com a cumplicidade de Lula, Chávez, Evo e outros "marxistas-leninistas", como intitulava a si e aos demais bolivarianos presentes o índio cocalero, ontem, na reunião da ALBA. Este embargo acaba de receber o apoio editorial da Folha de São Paulo. Hipócrita não é o embargo à Cuba. Hipócrita, sem dúvida, é Otávio Frias que, em última análise, é quem assina o texto. Não, jornalista Frias, não basta "condenar". Tem que prender os assassinos que cometem crimes desta magnitude contra seres humanos. Os cubanos podem optar de quem vão comprar, pois o embargo é exclusivamente norte-americano. O Brasil, por exemplo, nem vende: dá de presente. É muito cinismo, é muita hipocrisia.
"O presidente Obama deveria aproveitar o momento e eliminar essa hipócrita restrição comercial de 47 anos, que só faz aumentar a coesão do regime, enquanto castiga a população cubana. Com 11 milhões de habitantes e um PIB de US$ 55 bilhões, comparável ao do Equador, Cuba tem importância econômica negligenciável na América Latina. Seu peso geoestratégico esvaiu-se há duas décadas, com o fim da Guerra Fria. Comércio, infraestrutura, energia, imigração, cooperação contra o narcotráfico são os temas que realmente importam no continente. Mas, para que a agenda possa avançar com maior velocidade, é preciso que os EUA encerrem de vez o contencioso com Cuba -o que não implica abrir mão, evidentemente, de condenar as violações sistemáticas aos direitos humanos patrocinadas pela ditadura cubana."
A Folha, com este editorial, comete um desrespeito contra os direitos humanos, especialmente aqueles relacionados com a sua área de atividade: a imprensa. Deveria ter publicado que o embargo não é econômico. É ético. E que antes de "comércio, infraestrutura, energia, imigração e cooperação contra o narcotráfico" está a liberdade de um povo. Deveria defender os mais de 20 jornalistas que estão nas masmorras cubanas por simples delitos de opinião. Entre eles o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa de 2008, Héctor Maseda Gutiérrez. E o número não é da "direita raivosa", mas da CPJ, Comissão de Proteção dos Jornalistas e do Repórteres Sem Fronteiras. Estes jornalistas aprisionados são considerados "criminosos de consciência". Por que os editorialistas da Folha não defendem a liberdade dos seus colegas de profissão?Nenhum jornalista cubano pode sair do país, a não ser em cima de um bote. Toda a imprensa é estatizada, a internet é inacessível, a polícia castrista impede qualquer manifestação política. O estado criminoso e assassino de Cuba não é fruto do embargo econômico mantido pelos Estados Unidos da América, mas é o resultado de uma ditadura sinistra e macabra que aprisiona um povo, como se em volta da ilha existissem grades invisíveis, mas intransponíveis. O embargo que precisa acabar é aquele exercido contra a liberdade, mantido a ferro e fogo pelas mãos sujas de sangue dos irmãos Castro, com a cumplicidade de Lula, Chávez, Evo e outros "marxistas-leninistas", como intitulava a si e aos demais bolivarianos presentes o índio cocalero, ontem, na reunião da ALBA. Este embargo acaba de receber o apoio editorial da Folha de São Paulo. Hipócrita não é o embargo à Cuba. Hipócrita, sem dúvida, é Otávio Frias que, em última análise, é quem assina o texto. Não, jornalista Frias, não basta "condenar". Tem que prender os assassinos que cometem crimes desta magnitude contra seres humanos. Os cubanos podem optar de quem vão comprar, pois o embargo é exclusivamente norte-americano. O Brasil, por exemplo, nem vende: dá de presente. É muito cinismo, é muita hipocrisia.
13 comentários
Coronel
ReplyVamos dar uma nova redação ao texto
"Do editorial da Folha"
"O presidente Castro (os dois) deveria aproveitar o momento e eliminar essa hipócrita restrição política de 47 anos, que só faz aumentar a coesão opressora do regime, enquanto castiga a população cubana. Com 11 milhões de habitantes e um PIB de US$ 55 bilhões, comparável ao do Equador, Cuba quer manter a importância econômica negligenciável na América Latina. Seu peso geoestratégico esvaiu-se há duas décadas, com o fim da Guerra Fria. Comércio, infraestrutura, energia, imigração, cooperação contra o narcotráfico são os temas que realmente importam no continente. Mas, para que a agenda possa avançar com maior velocidade, é preciso que Cuba encerrem de vez o contencioso com os EEUU -o que implica abrir mão, evidentemente, de condenar as violações sistemáticas aos direitos humanos patrocinadas pela ditadura cubana."
Que tal?
Qual jornal vai querer subscrever esseeditoriaL?
Tens absoluta razão, Coronel! Tanto não basta apenas condenar, que isto não funcionou durante 50 anos! E o que eles pretendem, agora, é ficar no poder por mais 50 anos, talvez seguindo o exemplo da China - abrir-se ao capital, mas manter o partidão no poder...
ReplyCoronel
ReplyO interessante è ver esse "jornalista" petralha esquerdopata atribuir o ônus da culpa do embargo e restrição comercial aos EUA e acusar de ser o culpado por "castigar" a população cubana.
Esse pasquim não è por acaso o porta-voz do PT (Partido Terrorista) e do PC do B?
Todos,inclusive este jornalista (que não está nem aí para seus amigos de profissão cubanos)que defendem Cuba e seus desgovernantes, mudem para lá, vão viver lá, nos fariam um grande favor e nos poupariam de tanta irracionalidade.
ReplyComo pode um jornalista de um grande jornal, escrever tanta asneira, sendo que o mesmo, até pela profissão, não lhe faltam informações.
Esta ajuda, principalmente do Brasil, não ajuda em nada os cubanos e sim os ditadores de lá, prolongando mais o sofrimento daquele povo.
ReplyVERGONHA!
ReplyFOLHA. NÃO DÁ PARA LER.
Ass. Soldado
A lei americana (e por lá a lei funciona, para estranheza dos tupinambás), determina q se estabeleça embargo contra qq país q vier a desapropriar empresas ameicanas sem o devido processo e reparações financeiras (alguém lembra do cocaleiro roubando instalações da Petrossauro, e sendo apaludido pelo MAG?). Simples assim. essa é a motivação inicial, justa por sinal, já q só o Brasil aceita ser espoliado e ainda gosta (UI! bate mais ni mim, Evito...). Aliás, sempre me causou estranheza a volúpia com q a pátria-mãe do Zé Caroço exige abertura comercial com o Satã Americano, como se a falta de tal comércio fosse causadora da miséria cubana. Os patetas tipo MAG e Lulla enchem a boca para falar "embargo" como se fosse impedimento para comerciar c/ qq país, e sempre se "esquecem" de citá-lo nos seus termos reais e suas motivações primeiras. Nojo!!!
ReplyO veículo se alinha ao Foro de São Paulo e o omite, há mais de 15 anos, excluindo a string de caracteres de suas publicações, quiçá, explicitando a proibição do termo naquele seu manual do editor que o assinante jamais terá acesso.
ReplyOu quem sabe coisas como essa possam acontecer e o leitor, finalmente, conceber o engodo de que foi vítima e a lógica capenga na análise de conjuntura política que lhe foi incutida nesses anos todos.
http://sharp.random3.googlepages.com/Folha_Explica_Marisa.jpg
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Assim como deveríamos aproveitar o momento e removermos gente como você da imprensa.Seu lugar é em
ReplyCuba.
Coronel,
Replyse a "ditabranda" foi uma martelada no cravo, esse editorial foi uma na ferradura. É o morde-assopra do tal pluralismo da Barão de Limeira.
Sds.,
de Marcelo.
Realmente,
Replyos defensores do governo do Gan Eden do Caribe (putz, quase me escapou ...!) deveriam todos, sem exceção, ir para lá, com armas (não, sem armas) e bagagens, viver com o salário mínimo de lá (viver com o daqui já é uma aventura ...), viver sob TODAS as restrições de lá. Queria ver se, depois de uns aninhos, esse pessoal não estava juntando bexigas para fazer uma balsa e entregar-se, de corpo e alma, ao demoníaco capitalismo americano ...
É por essas e outras que a Folha só perde , cada dia mais assinantes...é muita burrice prá se tolerar.Égua! Dora
ReplyBoa, Coronel. Na tampa! O jornalismo da grande imprensa está completamente idiotizado e, como vc bem observa, cínico.
Replyabs do
aluizio amorim