TV Brasil no Estadão.

No final de semana, o Coturno Noturno analisava a TV Brasil( 1, 2, 3, 4), sem nunca ter assistido um só programa, "pois não pega aqui". Hoje o Estadão faz matéria de página inteira:

"Na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nome oficial do canal, a autopromoção de instituições estatais e a falta de regras para os anúncios institucionais ainda são problemas não resolvidos. Entre os pontos positivos, estão programas sobre música e cinema, além de reportagens mais aprofundadas que as das emissoras comerciais, além de enfoque didático. Além disso, não falta espaço para a oposição se manifestar.O Mobilização Brasil, que vai ao ar de segunda a sábado, às 7h30, é o maior exemplo da confusão entre informação e propaganda. O espaço é pago pela Fundação Banco do Brasil e propõe mostrar "como a mobilização da comunidade resulta na solução de problemas sociais antigos".De fato, aponta ações bem-sucedidas que envolvem cooperativas e agricultura familiar, todas patrocinadas pela fundação. Além das atividades, no entanto, o programa dá destaque para representantes da patrocinadora, que comentam projetos financiados pelo banco".

Leia aqui a matéria.

2 comentários

Nem o governo agüentou o baixo nível da programação das televisões abertas do Brasil...

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CORONEL,

Entre os pontos positivos, estão programas sobre música e cinema, além de reportagens mais aprofundadas que as das emissoras comerciais, além de enfoque didático.(Estadão)
Estes pontos podem(e alguns são)ser abordados pela rede de TV Cultura,pela TV Câmara e TV Senado.
A rede de TV Cultura,como o próprio nome indica,foi criada para atender àqueles que desejam sintonizar nos aspectos culturais da nossa sociedade.Muitos reclamam de que esta rede está aparelhada e politizada;não discuto isso;mas quem garante que a EBC não o será?
Sou contra qq tentativa governamental de direcionar o que vamos ouvir ou assistir,desde que não fira a lei vigente no país.
Desconfio daqueles que querem "proteger" a sociedade,principalmente usando o nosso dinheiro.Deixe que a lei da demanda molde as iniciativas.Isto vale para qq governo,não apenas este que aí está.
Ninguém,mais do que eu,gostaria de ver e ouvir bons músicos,no lugar de um bigbrother,por exemplo.Meu filho é um jovem músico instrumental que passa longas temporadas no exterior,onde exerce largamente a sua profissão.Ele adora o Brasil,mas lá fora sua boa música é prestigiada e bem paga,sem precisar mostrar carteirinha de partido nenhum.

Abraços,ANA.

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