Ditabranda.

O editorial abaixo, da Folha de São Paulo, publicado em 17 de fevereiro, vem causando espécie junto à esquerda brasileira, gerando respostas furibundas de terroristas, guerrilheiros, assaltantes de bancos e, principalmente, da "cumpanherada" pendurada nas tetas da "vaca brasilis". Basta andar pelos blogs chapa-branca e vocês verão até o maluco do megafone propondo mais um protesto de duas dezenas de inimigos da liberdade de imprensa...Dizem que até uma reunião entre os "blogueiros de prestígio" está sendo marcada para contestar o jornal. Gente do tipo do mascate que deu calote no BNDES, do anão de recados da telecom e do repórter demitido da Globo...Segue o texto do editorial:

O rolo compressor do bonapartismo chavista destruiu mais um pilar do sistema de pesos e contrapesos que caracteriza a democracia. Na Venezuela, os governantes, a começar do presidente da República, estão autorizados a concorrer a quantas reeleições seguidas desejarem.Hugo Chávez venceu o referendo de domingo, a segunda tentativa de dinamitar os limites a sua permanência no poder. Como na consulta do final de 2007, a votação de anteontem revelou um país dividido. Desta vez, contudo, a discreta maioria (54,9%) favoreceu o projeto presidencial de aproximar-se do recorde de mando do ditador Fidel Castro.Outra diferença em relação ao referendo de 2007 é que Chávez, agora vitorioso, não está disposto a reapresentar a consulta popular. Agiria desse modo apenas em caso de nova derrota. Tamanha margem de arbítrio para manipular as regras do jogo é típica de regimes autoritários compelidos a satisfazer o público doméstico, e o externo, com certo nível de competição eleitoral.Mas, se as chamadas "ditabrandas" -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente.Em dez anos de poder, Hugo Chávez submeteu, pouco a pouco, o Legislativo e o Judiciário aos desígnios da Presidência. Fechou o círculo de mando ao impor-se à PDVSA, a gigante estatal do petróleo.A inabilidade inicial da oposição, que em 2002 patrocinou um golpe de Estado fracassado contra Chávez e depois boicotou eleições, abriu caminho para a marcha autoritária; as receitas extraordinárias do petróleo a impulsionaram. Como num populismo de manual, o dinheiro fluiu copiosamente para as ações sociais do presidente, garantindo-lhe a base de sustentação.Nada de novo, porém, foi produzido na economia da Venezuela, tampouco na sua teia de instituições políticas; Chávez apenas a fragilizou ao concentrar poder. A política e a economia naquele país continuam simplórias -e expostas às oscilações cíclicas do preço do petróleo.O parasitismo exercido por Chávez nas finanças do petróleo e do Estado foi tão profundo que a inflação disparou na Venezuela antes mesmo da vertiginosa inversão no preço do combustível. Com a reviravolta na cotação, restam ao governo populista poucos recursos para evitar uma queda sensível e rápida no nível de consumo dos venezuelanos.Nesse contexto, e diante de uma oposição revigorada e ativa, é provável que o conforto de Hugo Chávez diminua bastante daqui para a frente, a despeito da vitória de domingo.

A própria Folha de São Paulo, hoje, através do editor Fernando de Barros Silva, reposicionou-se sobre o tema, com o seguinte artigo:

Certamente não é a primeira vez que um colunista da casa diverge de uma posição expressa pelo jornal em editorial.Mas é a primeira vez que este colunista se sente compelido a tornar pública sua discordância, inclusive em nome do que aprendeu durante 20 anos nesta Folha.O mundo mudou um bocado, mas "ditabranda" é demais.O argumento de que, comparada a outras instaladas na América Latina, a ditadura brasileira apresentou "níveis baixos de violência política e institucional" parece servir, hoje, para atenuar a percepção dos danos daquele regime de exceção, e não para compreendê-lo melhor.O que pretende ser um avanço analítico parece, mais do que um erro, um sintoma de regressão.Algumas matam mais, outras menos, mas toda ditadura é igualmente repugnante. Devemos agora contar cadáveres para medir níveis de afabilidade ou criar algum ranking entre regimes bárbaros?Por essa lógica, chega-se à conclusão absurda de que o holocausto nazista não passou de um "genolight" perto do extermínio de 20 milhões promovido por Stálin.Ora, se é verdade que o aparelho repressivo brasileiro produziu menos vítimas do que o chileno ou o argentino, isso se deu porque a esquerda armada daqui era menos organizada e foi mais facilmente dizimada, não porque nossos militares tenham sido "brandos".Quando a tortura se transforma em política de Estado, como de fato ocorreu após o AI-5, o que se tem é a "ditadura escancarada", para falar como Elio Gaspari. Seria um equívoco de mau gosto associar qualquer tipo de "brandura" até mesmo ao que Gaspari chamou de "ditadura envergonhada", quando o regime, entre 64 e 68, ainda convivia com clarões de liberdade, circunscritos à cultura.Brandos ou duros, o fato é que os regimes autoritários só mobilizam a indignação de grande parte da esquerda quando não vêm acompanhados da retórica igualitarista.Muitos intelectuais se assanham agora com a tirania por etapas que Chávez vai impondo à Venezuela sob a gosma ideológica da revolução bolivariana. Isso para não lembrar o fascínio que o regime moribundo mas terrível de Fidel Castro ainda exerce sobre figurões e figurinhas da esquerda nativa.É bem sintomático, aliás, que, ao protestar contra a "ditabranda" em carta à Folha, o professor Fábio Konder Comparato, guardião do "devido respeito à pessoa humana", tenha condenado os autores do neologismo a ficar "de joelhos em praça pública" para "pedir perdão ao povo brasileiro".Que coisa. Era assim, obrigando suas vítimas a ajoelhar em praça pública, submetendo-as à autêntica "tortura chinesa", que a polícia política maoísta punia desvios ideológicos durante a Revolução Cultural. Quem sabe, como a "ditabranda", seja só um palpite infeliz.

48 comentários

Seja DitaDURA ou DitaBRANDA, nem lá, nem cá.
O que é bom mesmo é de Democracia, plena, total e irrestrita. Sem subterfúgios e sem adaptações.

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" O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente.Em dez anos de poder, Hugo Chávez submeteu, pouco a pouco, o Legislativo e o Judiciário aos desígnios da Presidência. "
Qualquer semelhança com o líder tupiniquim NÃO é mera coincidência.

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Alô Amigos.Faltou dizer que a "nossa"ditadura militar não previu,que eu saiba,um referendo para ficar o mesmo general ou militar eternamente.
ai meu quepe
abraços

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Engraçado, eu vivi na época da ditadura, filho de pai miliar e só preso agitadores e mesmo assim muito poucos.
Vi presos ente q s´´o queria fazer baderna.
Não vi ninguem decente preso ou torturado.
Não conheci militares ricos por roubo. Só conheci militares q amavam este pais sobre qq coisa.
Do monte de pessoas que conheci, só um era procrado, um agitador.
Um sujeito que não queria nada com nada a não ser tumultar. Jogar bombas e matar.
O resto até pichava o governo, mas ninguém foi preso por isso.
Agora vem os bolsa ditarura falar de repressão.
Tinha algum santo reprimido?
Ou foram reprimidos pq queriam roubar, matar ou jogar bombas?
Comprar aquela merda de pasquim, comprava-se em qq banca.
Revista porno sueca em qq banca.
Etc Etc.
Estudava na época no Colégio Militar e só conheci militares descentes que tentam nos ensinar a amar este país.
Então que ditadura era essa imaginada por assassinos?
Onde era isso?
No Rio de Janeiro certamente não era.

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Trata-se de um bom exemplo da índole autoritária dos esquerdopatas. A imposição de censura é inadmissível em um regime democrático. O patrulhamento ideológico visa impor à força apenas uma versão dos fatos. Falar a verdade incomoda esses criminosos anistiados porque eles precisam justificar a sua posição de vítimas e o recebimento do bolsa ditadura.

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Como os militares não fizeram o serviço completo, e as células malignas reaparecem nos tempos de hoje quase tomando o País numa metástase generalizada, este é o momento para um movimento amplo, geral e irrestrito para extermínio dessas ratazanas malígnas. É o caso inclusive de união de forças dos povos dos Países antiterroristas, para um serviço radical e terminal, para que nenhuma raiz possa renascer em algum tempo futuro. Ou isso ou eles conseguirão "cubanizar" a América Latina. Quem se habilita?
Esse sonho bem que poderia ser realidade.

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OFF TOPIC
O Tribunal Penal Internacional de Haya solicitou e foi concedido, o acesso total ao material encontrado nos computadores de Raúl Reyes e que, segundo a nota, este tribunal pretende chamar para depor TODOS os citados não-colombianos. Ou seja, vamos ver Chávez, Ortega, Correa e Lula sendo intimados a explicar – se é que vão conseguir ser convincentes – por que seus nomes, de seus ministros e colaboradores aparecem nos correios eletrônicos do número 2 das FARC. Não vai ser bonito assistir isso?
fonte: notalatina.blogspot.com

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Por falar na nossa imprensa, que não é nada mais nada menos que um conjunto de informativos comunistalhas, talvez, até mais que o Granma, do Coma Andante, toda ela omite AS VERDADES DITAS PELO DEPUTADO JAIR BOLSONARO no congresso.

Sugiro a todos que entrem no Youtube e dêem uma busca. Há inúmeros pronunciamentos do deputado, inclusive, chamando Tarso Genro de MENTIROSO, o que, como sabemos, é verdade.

... e a "imprensa" nada publica...

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Nao vivi a ditadura...o pedaco que peguei foi como crianca. Lendo sobre o periodo e vivendo hoje, na ditabranda ou dura petralha, nao tenho nenhuma duvida. Voto pelo retorno dos militares. Nao tinha liberdade pra guerrilheiro e pra esquerdista revoltado. Meus pais, trabalhadores....meus parentes...amigos dos meus pais, gente de bem, nunca foi torturado. Curioso, nao?

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Fernando de Barros e Silva é um "isento" de carteirinha, como já ficou patenteado em muitos artigos seus. A bem da verdade, o neologismo "ditabranda" não surgiu com esse editorial da Folha, pois circula há muito na própria Internet. Eu mesmo já o empreguei várias vezes. A meu ver, expressa a opinião de uma ponderável parcela do povo brasileiro sobre a ditadura militar, que apresentou mesmo "níveis baixos de violência política e institucional", ainda que isso não deva ser usado como argumento para eximi-la dos seus crimes. Assim como não devemos se complacentes com os crimes perpetrados pela "esquerda armada daqui que era menos organizada". Se fosse mais organizada, provavelmente teria sido ainda mais atrevida na sua sanha criminosa. Aí, então, poderíamos supor que a "ditabranda" tivesse sido menos branda", exatamente como sugere o "isento", pois ela foi deflagrada justamente para coibir o avanço das "zesquerdas" revolucionárias, que pretendiam tomar o poder. Como as "zesquerdas" arriaram aos primeiros tiros, a ditadura não passou mesmo de uma "ditabranda". Quero crer, no entanto, que não foi só por isso, e que tivesse algo a ver também com a honra das Forças Armadas de então. Quero crer.

Também acho que não devemos "contar cadáveres para medir níveis de afabilidade ou criar algum ranking entre regimes bárbaros", mas não posso me furtar à óbvia consideração de que há, sim, diferenças entre regimes que todos nós seriamos unânimes em condenar, e que elas residem, com frequência, nos seus níveis de violência política e institucional e no número de cadáveres que produzem. Negar isto seria, inclusive, privar as "zesquerdas" dos impressionantes recordes de lesa-humanidade que elas vêm acumulando desde a revolução bolchevique.

Finalmente, eu não poderia deixar de fazer menção a um trecho do editorial da Folha, sobre o autoritarismo latinoamericano: "O novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente. Em dez anos de poder, Hugo Chávez submeteu, pouco a pouco, o Legislativo e o Judiciário aos desígnios da Presidência".
É exatamente o que vem acontecendo no Brasil, embora de forma mais gradual e traiçoeira, no regime que nos tem sido imposto pelo desgoverno do Foro de São Paulo.

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Os esquerdistas têm uma profunda compreensão da importância do controle da informação. Para eles, não existe realidade, mas sim a imposição de um discurso. A realidade nada mais é do que um discurso imposto à coletividade. O jornal é um importante instrumento de imposição, e por isso o pavor com o edital: segundo Jacques Derrida, ele não apenas interpreta, como cria uma realidade.

Os direitistas por sua vez, orientados inconscientemente pelo positivismo de Auguste Comte, acreditam fielmente na existência de uma realidade verdadeira que um dia se imporá sobre todas as mentiras. Diria Jesus Cristo: levanta-e e anda! Divulguem a verdade!

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Fui jovem durante a ditadura. Eu não ouvia falar de corrupção, não via fotos de presidente distribuindo camisinha, não ouvia falar de gente que vive com bolsas sem trabalhar, não ouvia falar de filho de presidente com 8 carros à disposição, sabia que tinha de estudar e trabalhar para ganhar a vida, não existia MST, violência generalizada. Será que era tão ruim e eu não percebi? Poxa, sou uma pessoa com muito, muito estudo. Será que sou ingênuo ou burro?

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Anônimo 12:12 diz:

"A meu ver, expressa a opinião de uma ponderável parcela do povo brasileiro sobre a ditadura militar, que apresentou mesmo "níveis baixos de violência política e institucional", ainda que isso não deva ser usado como argumento para eximi-la dos seus crimes."

Estou desafiando:

Aponte unzinho só dos tais "crimes" praticados pelo governo militar.

SOU TESTEMUNHA:

Entre 1964 e 1985 HOUVE MUITO MAIS LIBERDADE E RESPEITO ÀS LEIS E Á ORDEM DO QUE TEMOS HOJE!

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Gump,

Quem você chama de "direitista"?

Como diz Olavo de Carvalho, quem define a "direita" são os esquerdistas.

Para a CANALHA esquerdista, os conservadores, os liberais, os anarquistas, os legalistas, e diversos outros são "direitistas". A CANALHA esquerdista classifica de "direitistas" todos aqueles que não concordam com eles mesmo que seja em "apenas vírgula". Assim, mesmo pensamentos completamente opostos como anarquistas e legalistas são "de direita".

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Coronel

Temos milicias armadas no Brasil, os MST sob o comando o presidente da Republica, que os defende e apoia com milhões de reais.

Temos terrorismo e ocupações selvagens de fazendas, propriedas particulares e publicas sem que a Lei leve perante os Tribunais os culpados e, muito menos os obrigue a pagar os estragos.

Temos guerrilha no Acre confirmada pela ABIN e protegida pelo PT.

Temos separatismo e TRAIÇÃO por parte do presidente da Republica.

Temos inumeros casos de enriquecimento ilicito, sem que os culpados restituem os dinheiros, depois de condenados.

Temos um caso flagrante nunca antes acontecido em 500 anos, como o atual presidente da Republica ter tomado posse do primeiro mamdanto, completamente liso e com dividas por pagar e, agora, através de um seu filho fachineiro de um Zoo, ter uma riqueza fabulosa em fazendas, exportador nº 1 em carne bovina, uma mansão que mais lembra um palacio.

Temos ainda o caso do Niobio, do qual somos os unicos exportadores do mundo, não podemos fazer o seu preço mas inexplicavelmente è a Bolsa em Londres quem o faz, e 60% desse valor fica em contas de paraisos fiscais, depois de lula logo após ter tomado posse ir apressadamente a Minas Gerais conversar com o maior exportador.

Por isto e por muito mais, apoio incondicinalmente o regresso dos militares ao Poder e consequente caça total dos politicos corruptos que defendem e apoiam o separatismo no Brasil.

A democracia civil è e sempre foi um meeerrrda pois è um antro de traidores e corruptos.

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É ditamole sim!
fizeram um investimento, o idealismo de outrora, com raras exeçoes, agora ganha bolsa ditadura...isso nao existe
foi ditamole sim. Embora toda ditadura seja em principio repudiavel...os milicos nao manipularam as conciencias como fizeram Hitler, Stalin, Mao o Kremer vermelho, Fidel, agora o Chaves e mais sorrateiramente o Lulin et caterva, MST e penduricalhos. Reparem como sao moralistas...agora gritam histericas em praça publica repudiando um neologismo, mas nao reclamam do regime cubano com seus milhares de presos politicos ha decadas apodrecendo, nunca condenaraon os metodos das FARC sao fariseus hipocritas que imaginam que sao moralmente melhores que os direitistas ou conservadores...se autoglorificam, sao socialistas de mordomias e luxos as custas do dinheiro publico, canalhas...pensam que enganam o distinto publico o tempo todo...
chega...que vomito
APA

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Coronel

Durante os chamados "anos de chumbo" eu era estudante do colegial e depois da universidade.Voltava tarde da noite para casa,pois fazia curso noturno e trabalhava de dia.
Andava com tranquilidade pelas ruas de S.Paulo;nunca fui assaltado,nem vistoriado pelos "milicos",nem torturado .
Tínhamos paz naquela época em que assalto a banco era crime contra a segurança nacional.Hoje, época dos "direitos humanos",vivemos atrás de grades,temendo por nossos filhos e por nossa integridade.
Certa vez ,li em algum lugar ,algo assim: "voces ainda sentirão saudades dos anos de chumbo".. Achei meio esquisito na época,mas, não é que é mesmo..?

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OFF:

A coisa começa a feder. Elegebilidade do farsante queniano, finalmente, está sendo questionada no senado. O caos, ANUNCIADO, está próximo.

http://wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=89704

Aliás, o mercado está mostrando sinais claros de que não acredita no salvador da pátria. Um deles: o índice Dow Jones nunca esteve tão baixo.

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OFF:

George Soros, dono de cerca de 1% da Petrobrás e um dos bilderbergers (donos do mundo) que provocaram a atual crise não vê o fundo do poço:

http://www.commondreams.org/headline/2009/02/21-0

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Coronel

Continuação do comentário que acabei de colocar na foto de um cara disfarçado de lula brincando no Carnaval, fazendo papel de gigolô, atirando com camisinhas para os seus eleitores, desculpe, quero dizer, clientes das suas "madames", aconselhado pela sua "madame". Mas aconselhando seus clientes a não beber!

Então tá! Putas ao Poder pois os filhos já lá estão.

Já agora, falando de sexo, como as musas do carnaval, com coxas musculosas de jogador de futebol, conseguem que o tapa sexo não caia? Com vibrador?

"Carnaval e a Ditadura da Alienação

"Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, Me dá um dinheiro aí. Não vai dar? Não vai dar não? Você vai ver a grande confusão que vou fazer Bebendo até cair. Me dá, me dá, me dá (oi) Me dá um dinheiro aí!"

A alienação do carnaval chegou. ‘Não transe sem camisinha’ (Lula, no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, jogou camisinhas para o público), ‘não beba’, ‘não dirija se beber’, ‘não se desidrate’, ‘só veja e leia notícias sobre a festa de Momo’... tratamento alienante mesmo! O governo paternalista fornece verba pras escolas de samba, camisinha, disque-pileque, trio elétrico, feriado, imagens inéditas das bundas e dos tapa-sexo das musas do carnaval, ...

E o que acontece? O povo adere às maravilhas do consumo de sexo e substâncias e psicotrópicas. E o pobre gasta tempo, dinheiro e energia para ser rei ou rainha na ‘Festa-do-Povo’ e desfilar para a diversão dos mais abastados. Como nos áureos tempos do Coliseu de Roma!

Enquanto isso, os "Donos do Poder" aproveitam o período para colocarem suas falcatruas em dia... criam leis e MPs oportunistas para garantir seu locupletamento às nossas custas, na maior parte das vezes; até o Supremo Tribunal Federal está aproveitando a alienação para exigir do Congresso Nacional a votação do reajuste de sua remuneração, que vai provocar efeito cascata na folha de pagamento da magistratura federal e promotorias. E, imaginem só!, os deputados federais querem usar este reajuste para equiparar seus vencimentos aos dos ministros do STF."

(...)

http://resistenciamilitar.blogspot.com/

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Sou pela convocação de passeata em oposição à turma do megafone.

Eles querem passeata no cair da noite, e não no sábado, onde seria totalmente esvasiada.

Cair da noite e hora do rush.
Preparem-se paulistanos para enfrentar mais uma turba dos que nada fazem, a não ser atrapalhar quem quer trabalhar.

São uns ridículos sem tamanho.

Lilyanne

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Não tenho pela Folha respeito nem interesse suficientes para assumir a defesa do jornal. Mas o arrogante "isentista" de carteirinha finge não perceber(e é tão hipócrita quanto eu penso que é), ou não percebe mesmo (e é menos inteligente do que eu pensava), que o termo "ditabranda" usado no editorial não parte da contagem do número de mortos ou torturados, mas da configuração institucional adotada pelos governos militares. Na maior parte do tempo, os generais-presidentes mantiveram aberto o Congresso e permitiram o funcionamento de um partido de oposição, ainda que manietados os dois. Aliás, apesar das restrições, foram as vitórias do antigo MDB nas eleições para o Senado e, mais tarde, quando restabelecidas as eleições estaduais diretas, para o governo dos principais estados que levaram ao fim do ciclo militar. As ações terroristas da extrema esquerda só ajudaram a justificar o regime militar frente à opinião pública, e portanto a prolongá-lo. Aliás, "ditadura" e "ditamole" já eram expressões usadas naquela época, e ecoavam a divisão entre militares "linha-dura" e "linha-mole". Mas a discordância afetada pelo colunista não tem nada a ver com a verdade: é puro jogo-de-cena para ajudar o jornal a vender - ainda e sempre o verdadeiro compromisso da Folha, não por acaso auto-proclamada "de rabo preso com o leitor" (e sua carteira).

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A reação desproporcional da petralhada faz sentido. Eles tem muito a perder se forem desmascarados. Assim como na Venezuela eles pretendem implantar uma ditadura comunista paulatinamente. Eles precisam dos falsos anos de chumbo para usar como bode expiatório.

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Estou com o comentarista To fora.
Vivi a época da ditadura, quase fui servir na PA da Aeronáutica, apenas tive um amigo preso de bobeira durante uma noite. Trabalhei, prosperei honestamente, criei 3 filhos, até surgir o grande Lula. Aí, depois de ser assaltado à mão armada me mandei do Brasil.

Mago

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Coronel, quando o Golpe contra os traidores do País, que queriam inplantar o regime comunista foi dado eu tinha 10 anos...21 anos depois , já casada e com dois filhos pude assistir a mudança para o regime democrático de fato, porém, em minha família toda, durante todos aqueles anos, nunca passamos por nenhum tipo de problema ou repressão.Vivemos ao contrário, os melhores anos de nossas vidas.Não eramos riicos, como não somos hoje, mas tinhamos muito mais chances do qeu hoje.Éramos um País de sonhos vividos e de futuro, hoje somos uma País dividido por estes calhordas do PT, mentirosos e corruptos e estmos todos assistindo de camarote a destruição dos valores Nacionais, do amor a Pátria da honra, já que quem deveria dar exemplo de ética e moral faz exatamente o contrário.Um Presidente que menti para seu povo, engana e induz ao erro, que releva e acoberta os criminosos e terroristas , que acolhe guerrilheiros e comunistas , não pode ser levado a sério.Infelizmente.DJ

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Coronel, que hhouve ditadura, não se pode negar; que não foi tão branda, também não é novidade (pode-se até comparar com a de Pinochet, por exemplo, fazendo a nossa menos truculenta), mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra: ditabranda, de verdade, é a que se instalou no Brasil, Bolívia, Venezuela e Equador, onde os ditadores eleitos (que ironia) tornam-se mais importantes que seus governos e ditam as regras sem oposição, compram a população com presentes do erário em forma de "projetos sociais" e planejam se instalar nos palácios ad eternum.

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POr falar em "silêncio dos bons", essa turma dos 16% (ou 6%, nem sei mais), onde me incluo, fica calada em relação aos desmandos dos governo lula e do PT. No mensalão ninguém se atreveu a sair às ruas, como covardes que somos. Lula compra um aviãozinho e ninguém sai às ruas, o caseiro tem seu sigilo quebrado e ninguém sai às ruas, lula freta avião da FAB para levar amiguinhos dos filhos ao Alvorada e "os bons 16%" ficam calados.

E ficam preocupados com a ditabranda? É procurar pelo em ovo. Não pensam no futuro das nossas crianças, que estão sendo educadas em escolas do MST. A esquerda quer para seus filhos o que lula conseguiu para o dele, ou seja, privilégio para os ícones da classe trabalhadora da CUT.

Pelo visto o Brasil tem carma a pagar.

Lilyanne

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Onde eles estão?

http://www.ternuma.com.br/aonde.htm

http://blogsemmascara.blogspot.com/

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todo cidadão tem o direito de escolher a sua ideologia política, só não vale atentar contra a vida dos outros nem contra as instituições legais do seu país. é sacanagem, e, merece como resposta, outra sacanagem ainda maior para afastar a ameaça.

ainda assim, os milicos receberam de volta todo o lixo político que fugiram do brasil naquela época e que agora estão fazendo pior - sem armas de fogo, é verdade, mas se apropriando da maior delas, a democracia, para detona-la de dentro para fora.

só pode ser isso, porque nenhum dos reclamantes tem a dignidade de atacar as ditaduras de esquerda que matou mais de cem milhões em todo o mundo - e para causar espécie, ainda fazem apologia ao regime cubano, chavista, e ultimamente, andam de beijinhos com o terrorismo internacional.

trecheiro

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Mascate, anão, ratazana, essa corja não devia nem ser lembrada. São pistoleiros de aluguel, achacadores, alojados e empresas públicas ou debaixo do patrocínio de alguma. O Mascate não passa de um eunuco moral que faz campanha da Dilma abertamente, em troca do que conseguiu um emprego na TV Brasil. Ta mais que na hora de investigarem os bens dessa corja para todos saberem como esses jornalistas de serviços juntam patrimonio com safadeza.

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Ora, ANTICOMUNISTA, se você ainda não tomou conhecimento dos crimes cometidos pela ditadura militar - ou "ditabranda", como queira - mesmo sendo eles amplamente divulgados e conhecidos, por que haveria eu de perder tempo em decliná-los para você?

Quanto mais não seja, dê-se, por favor, ao trabalho de ler com mais atenção o que escrevi, e verá de que lado eu jogo. A despeito, no entanto, de ser, como você, um anticomunista ferrenho, jamais me permitiria negar os abusos cometidos na repressão às "zesquerdas". Se o fizesse, eu me sentiria como elas que, desde então, não têm feito outra coisa senão mentir descaradamente a respeito da maioria dos fatos ocorridos naquela época.

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Coronel:

O outro lado que adora falar mal dos militares.....desconhecem isso aqui ou escondem debaixo do tapete.....

Principais realizações do governo Médici:

- Inauguração de 15 hidrelétricas, entre elas, Solteira e Urubupungá, gerando 15,8 milhões de kw;

- Abertura das Rodovias Transamazônica e Perimetral Norte;

- Construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 04/03/1974, na gestão do ministro dos Transportes Mário David Andreazza;

- Construção da ponte fluvial de Santarém;

- Asfaltamento da Belém-Brasília e da Belém-São Luis;

- Criação do Provale (Programa para o Vale do São Francisco);

- Criação do Prodoeste (Programa para o Pantanal Matogrossense);

- Criação do Plano de Integração Social (PIS);

- Implementação do Projeto Rondon (Integração da Amazônia à Unidade Nacional, relançado agora, como novidade, pelo governo Lula);

- Criação do Programa de Aposentadoria ao trabalhador rural;

- Criação do Proterra (programa de redistribuição de terras e de estímulo à agroindústria do Norte e do Nordeste);

- Criação do Funatel;

- Instituição do Programa de Telecomunicações e criação da Empresa Brasileira de Telecomunicações - Embratel;

- Inauguração do sistema de transmissão de televisão em cores. No governo Médici se tornou possível estabelecer uma rede nacional de televisão, que levaria a quase todo o Brasil os programas de TV. Isso foi feito pela TV Globo, que na época era uma defensora e difusora entusiasmada das idéias e dos feitos do regime militar;

- Aceleramento das obras dos metrôs do Rio e de São Paulo;

- Finalização das obras da BR-101, que corta o Brasil de Norte a Sul;

- Exploração, pela Petrobras, da Plataforma Marítima;

- Reforma do ensino;

- Aumento, em sete vezes, o número de universitários (de 60.000 para 450.000), na gestão do ministro da Educação, Jarbas Passarinho; e

- Implementação do Mobral (Alfabetização de adultos, com a diminuição significativa do número de analfabetos), também na gestão do ministro Jarbas Passarinho.

Em 1971, o Brasil possuía três vezes mais estradas que em 1964 e todas as capitais brasileiras estavam interligadas a Brasília.

Já diz o ditado:" Macaco não olha o seu rabo".
Remexa no lixo que está escondido embaixo das compras de cargos, dos mensalões que esse governo que você acha maravilhoso, paga, e aí sim você verá o que é corrupção.
Mas, não vou continuar usando meus argumentos. Vou usar as palavras de Elio Gaspari, um dos maiores críticos dos governos militares, em seu livro A Ditadura Escancarada, página 133. Ele escreve o seguinte sobre o Presidente Médice:

“Presidiu o País em silêncio, lendo discursos escritos pelos outros, sem confraternizações sociais, implacável com mexericos.
Passou pela vida pública com escrupulosa honorabilidade pessoal. Da Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724 dólares ) e nada mais. Adiou um aumento da carne para vender na baixa os bois de sua estância e desviou o traçado de uma estrada para que ela não lhe valorizasse as terras.
Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília.”


Médici ainda enfrentou uma guerrilha urbana que, muito antes da Contra-Revolução, vinha tentando implantar uma ditadura comunista nos moldes de Cuba, China e União Soviética.
Até o final do governo Médici, 120 pessoas haviam sido assassinadas pelos terroristas .É verdade que isso hoje, nesse governo não é nada... o PCC, em São Paulo matou 55 policiais em um dia, mesmo estando o seu comando preso). . Ele enfrentou assaltos, atentados a bomba, ataques a quartéis, oito seqüestros de aviões e outras ações como: seqüestro do embaixador americano; Seqüestro do cônsul japonês; tentativa de seqüestro do cônsul americano em Porto Alegre; tentativa de implantação de guerrilha no Vale
da Ribeira; seqüestro do embaixador alemão; seqüestro do embaixador suíço; “justiçamento” do industrial Henning Albert Boilesen; “justiçamento” do marinheiro inglês David Cuthberg; morte do major do Exército José Júlio Toja Martinez; “justiçamento“ do comerciante português Manoel Henrique de Oliveira; “justiçamento” do delegado de Polícia de São Paulo, Octávio Gonçalves Moreira Júnior; e a Guerrilha do Araguaia.
Foi necessária uma repressão forte e organizada para acabar com a subversão e o terrorismo implantados no País.

Para terminar, veja o depoimento que o presidente do seu governo do povo deu em 03/04/1997 para o livro Memória Viva do Governo Militar- Ronaldo Costa Couto

“... Agora, com toda a deformação, se você tirar fora as questões políticas, as perseguições e tal, do ponto de vista da classe trabalhadora o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. Hoje a gente pode dizer que foi por conta da dívida externa, “milagre” brasileiro e tal, mas o dado concreto é que, naquela época, se tivesse eleições diretas, o Médici ganhava.
É o problema da questão política com as outras questões. Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa ...”
“... Eu acho que o regime militar, ele com todos os defeitos políticos, com todas as críticas que a gente faz, acho que há uma coisa que a gente tem de levar em conta. Depois do Juscelino, que estabeleceu o Plano de Metas, os militares tinham Planos de Metas.
O Brasil vai do jeito que Deus quer. Não existe projeto de política industrial, não existe projeto de desenvolvimento. E os militares tiveram, na minha opinião, essa virtude. Ou seja, pensar o Brasil enquanto Nação e tentar criar um parque industrial sólido. Indústrias de base, indústrias de setor petroquímico... Isso, obviamente, deu um dinamismo. É por isso que os exilados, quando voltaram tiveram um choque com o Brasil. Porque o Brasil, nesse período, saiu de um estado semi-industrial pra um estado industrial...”

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Diversionismo dos infernos esse da Folha.

Coisa prá assinante fazer promessa pro São Francisco de Sales.

http://pt.wikipedia.org
/wiki/Francisco_de_Sales

Que diabo (!!?), Chávez quer fechar o país do jeito dele.
Será possível que os distintos não percebem que a doença do cara se chama Fidel Castro.

Temos esse espaço precioso de papel-jornal a ser ocupado de forma mais objetiva.
Nosso país ficou sem saber o que era Foro de São Paulo por mais de 15 anos e agora ninguém entende merda nenhuma de como chegamos a isto!

Se eu ainda assinasse essa bosta de jornal estaria batendo bumbo todo dia cobrando a informação sonegada.

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Muito tem se falado sobre crimes nos comentários acima, abaixo transcrevo um belíssimo artigo do Reinaldo Azevedo sobre este assunto.

Fiquem com Deus e até a próxima

Novembro 26, 2006

Os mortos da ditadura: mito e realidade

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2006/11/os-mortos-da-ditadura-mito-e-realidade.html

Certos raciocínios são mesmo inaceitáveis. Perguntam-me, em vocabulário impublicável, de onde tirei os números sobre os mortos da ditadura no Brasil. Pois não. Do livro Dos Filhos Deste Solo, escrito pelo ex-ministro Nilmário Miranda, petista, e pelo jornalista Carlos Tibúrcio. Aliás, é uma co-edição da Boitempo Editorial (aquela do caso Emir Sader) e da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Logo, senhores esquerdistas, a fonte é a melhor possível para vocês. Reitero o que já havia escrito: não deveria ter morrido uma só pessoa sob a guarda do Estado. Mas é uma estupidez e uma fraude querer comparar o que se deu no Brasil com o que aconteceu na Argentina ou na Cuba de Fidel Castro — por que não?

Para ser preciso, o livro lista, com enorme boa vontade nos critérios, 424 casos de pessoas que teriam morrido ou que ainda são dadas como desaparecidas em razão do regime militar — ainda que numa razão nem sempre direta. Estão contados aí pessoas vítimas de acidentes, suicídios, gente que morreu no exterior e até os justiçamentos: esquerdistas assassinados por esquerdistas porque supostos traidores. Sim, meus caros: a esquerda nunca viu mal nenhum em aplicar a pena de morte. Sem tribunal ou direito de defesa.

Desses 424 — logo, bem menos do que os 500 que eu mesmo mencionei porque estava com preguiça de ir à fonte —, assassinados mesmo, comprovadamente, foram 293 pessoas. Mas atenção: isso inclui as que morreram na guerrilha do Araguaia: gente que estava armada, para matar ou morrer. Dá para saber até a distribuição dos mortos segundo as tendências:

ALN-Molipo – 72 mortes (inclui quatro justiçamentos)
PC do B – 68 (58 no Araguaia)
PCB – 38
VPR – 37
VAR-Palmares – 17
PCBR – 16
MR-8 – 15
MNR – 10
AP – 10
POLOP – 7
Port - 3

É muito? Digo com a maior tranqüilidade que a morte de qualquer homem me diminui, segundo frase famosa que já é um chavão. Mas 424 casos não são 30 mil — ou 150 mil, se fôssemos ficar nos padrões argentinos. Isso indica o óbvio: a tortura e a morte de presos políticos no Brasil eram exceções, embora execráveis, e não a regra. Regra ela foi no Chile, na Argentina, em Cuba (ainda é), na China (ainda é), no Caboja, na Coréia do Norte, na União Soviética, nas ditaduras comunistas africanas, européias... Só a ALN-Molipo deu cabo de quatro de seus militantes. Em nome do novo humanismo...

A lei de reparação que está em curso no Brasil é das mais generosas, tanto é que alcança até alguns vagabundos que fizeram dela uma profissão, um meio de vida, arrancando dos pobres e dos desdentados indenizações milionárias e pensões nababescas. Até aí, vai uma sem-vergonhice que não ameaça criar tensões desnecessárias.

Querer, no entanto, rever a Lei da Anistia como se o drama dos mortos e desaparecidos fosse um trauma na sociedade brasileira como ainda é na argentina ou na chilena é um completo despropósito. Pode, quando muito, responder ao espírito de vingança de alguns e gerar intranqüilidade para o resto da sociedade, a esmagadora maioria.

De resto, tão triste — ou até mais — do que a tortura com pedigree, aquela exercida contra militantes de esquerda no passado, é a que existe ainda hoje nos presídios brasileiros. Imaginem se cada preso comum acionar o Estado por conta de maus-tratos ilegais sofridos cotidianamente nas cadeias. Ocorre que essa gente não conta com a disposição militante para fazer proselitismo. Não existe uma comissão especial para cuidar do assunto. A esquerda, como sempre, só dá pelota para o "seu povo", não para "o" povo.

Em tempo
Não postei algumas mensagens desairosas, malcriadas, contra Gabeira por causa de seu passado. Até Delfim Netto já foi socialista — fabiano, mas foi. Gabeira pagou, como todos os que foram protagonistas daqueles dias horríveis, o preço por suas opções e soube entender as demandas do presente. Algumas de suas lutas não são as minhas, mas eu saúdo o fato de que sua militância, hoje, só pode ser exercida plenamente numa sociedade democrática e de mercado. E isso está a anos luz de distância do petismo. Querem saber? Acho até louvável que ele não fale como se não tivesse um passado. Ele tem. Não depende dele. O que importa é que ele dá mostras de saber o que fazer daquele tempo.

Censuro a ação que hoje colhe o coronel Brilhante Ustra porque me parece que ela comete justamente o erro de trazer o passado a valor presente, forçando a história a recuar no tempo, especialmente quando temos uma Lei da Anistia. Foi incômodo o tal jantar de solidariedade dos militares da reserva a Ustra? Foi, sim. Não teria ocorrido se alguns aloprados não estivessem segurando gasolina em uma das mãos e um fósforo aceso na outra.

Os militares não são imbecis. Se esse caso prospera, é claro que será apenas o primeiro de uma série. Não sei prever o futuro. Sei operar com categorias lógicas. Se há alguém acreditando que a história pode, quase 30 anos depois, regredir para submeter apenas um dos lados ao chicote, está fazendo uma aposta errada. Errada e perigosa. Ustra só quer que o esqueçam. Os que, hoje em dia, preferem ser lembrados são alguns ex-terroristas que pegaram em armas e agora disputam eleições.

O Brasil é melhor sob a vigência plena da Lei da Anistia. Garanto.

Por Reinaldo Azevedo

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Anônimo das 21:10

Sou testemunha desses fatos, que a CANALHA quer apagar não só da memória como da história do povo brasileiro.
Perfeita sua lembrança e, naturalmente, incompleta a relação de benefícios que o regime militar trouxe ao Brasil.
Foi a época da competência,do patriotismo, da eficiência, da honorabilidade pessoal e do respeito à coisa pública por parte dos dirigentes da nação.
Numa palavra, o povo se orgulhava de ser brasileiro e, pelo trabalho honesto que não faltava, se progredia.
Hoje, é lamentar e viver de saudades...
Parabéns, amigo.

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Anônimo das 22:21

Devido a doutrinação ideológica nas várias escolas particulares que estudei... falei mal dos militares durante muito tempo de minha vida; mas depois que conheci Olavo de Carvalho e o site A verdade sufocada, comecei a pesquisar... e me arrependo das muitas vezes que falei mal dos militares sem conhecimento... e hoje procuro valorizar e divulgar a quem tanto eu cuspi.

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Coronel,

Também cresci durante a dita "ditadura". Bons tempos, em que a lei era lei e não existia o "relativismo". Quem trabalhava, estudava, era honesto, não tinha o que temer. Talvez, só esquecer a identidade em casa, rs. Hoje, nem ISSO se vê, policiais pedindo documento.
Cansei de ir ao cinema e voltar já noite, em S.Paulo, sem o menor problema. Imagine se as meninas, hoje, podem fazer isso! Sozinhas?! Bah! Nem pensar!
Prosperamos, sim, naquela época. Éramos seguros, naquela época. O que mais dava medo era atentado comunista. E o Bandido da Luz Vermelha, "uma dama" perto dos fascínoras de hoje.
Nas escolas, não havia esse oba-oba de aluno agredindo professor, passando de ano sem saber ler. Imagine! Nós conhecíamos E SABIAMOS CANTAR o Hino Nacional. Alguém sabe, hoje? Nas ruas, não havia crianças bebendo e usando drogas. Nem moleques tirando rachas e berrando no meio da madrugada, ou desrespeitando os outros.
Autoridade era autoridade e a gente apenas respeitava. O que, convenhamos, não dói, nem custa nada.
EU confesso: tenho saudades da ORDEM E PROGRESSO.

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Anônimo das 20:21:

"se você ainda não tomou conhecimento dos crimes cometidos pela ditadura militar (...) mesmo sendo eles amplamente divulgados e conhecidos"

Não venha com essa palhaçada!!! "amplamente divulgados e conhecidos"???? Onde??? Por quem???

Continuo desafiando!!! CITE AO MENOS UM DESSES CRIMES!!!

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Marcos (16:24):

Desculpe. Você não conhece a história, nem mesmo a do Chile nos tempos de Pinochet. Para seu conhecimento, no Chile nem mesmo houve censura à imprensa. Quem visitou aquele país na época jamais diria que havia uma ditadura. Ao contrário, pediam-nos que evitássemos permanecer perto de bancos e supermecados porque eram os alvos preferidos dos terroristas.

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Ao Anônimo das 20:21:

Você é um picareta agente desinformante do mal infiltrado nesse blog, responda com PROVAS as perguntas do Anticomunista, ou vai botar o rabinho entre as pernas?

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Ao anônimo(a) das 20:21:

Aí vai outra perguntinha para você, seu desinformante agente do mal infiltrado nesse blog: Me diga uma coisa, você conhece algum presidente militar que tenha ficado milionário ou algo parecido durante e depois do governo?
Será que algum deles ficou milionário com alguma empresa de jogos(GAMECORP) que nem o Lulinha? Algum deles comprou alguma propriedade... do porte da "Fazenda Fortaleza"?

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Ora, ANTICOMUNISTA, reitero o que disse antes: se você insiste em continuar ignorando aquilo que o próprio Estado brasileiro já reconheceu em documento oficial, por que haveria eu de perder tempo em lhe apontar "unzinho só" dos crimes cometidos naquela época? Vá ler, pesquisar... "Desafio-o" a fazer isso! Aproveite, inclusive, para ler com mais atenção o meu post inicial, para ver se há ali alguma justificativa, mesmo que remota, para a sua esdrúxula intervenção! Não creio, por outro lado, que lhe caia bem esse papel de arvorar-se em crítico dos que escrevem aqui - o que, infelizmente, tem se revelado habitual da sua parte - mesmo porque, se me permite dizer, parece lhe faltar estofo para tanto.

Aproveitando o ensejo, quero manifestar a minha estranheza em relação à palavra "palhaçada", empregada por você. Não lhe dei margem para tal abuso, o que torna claro que ele tem tudo a ver com o seu perfil. Além disso, ela, a "palhaçada", só teria sentido na nossa comunicação se um de nós dois fosse palhaço. Como eu tenho certeza de que não sou e quero crer que você também não seja, fica fácil compreender que ela foi, no mínimo, uma impropriedade da sua parte.

Finalmente, sem qualquer intenção de frustrar a sua animosidade, estou me retirando desta conversa. Passo!

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Quanto a você, Anônimo das 12:51 e 12:58, permita-me dizer-lhe que custo a crer que alguém como você saiba ler e escrever. Ainda que sofrivelmente, como é fácil perceber. Além de meter o bedelho onde não foi chamado, revela ser tão primário, descabido e mal-educado que os seus próprios comentários já lhe servem de condenação! Passo!

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Faço saber ao ANTICOMUNISTA e ao seu acólito, o Anônimo das 12:51 e 12:58, que não lerei mais seus comentários, uma vez que não leram o meu ou, se o leram, não conseguiram entender o que leram. É o que de mais benevolente posso inferir diante das interpelações estapafúrdias que me fizeram a propósito dele. E que me faz supor que, a insistir nessa conversa, corro o risco de me deparar com outras preciosidades como as que me foram apresentadas até agora.

Advirto-os, por outro lado, de que o comportamento de que deram mostras aqui os tornam a cara e o focinho daqueles mesmos a quem julgam, equivocadamente, estar combatendo. Qualquer estudante de Psicologia poderia afiançar isto. Eles também negam ou justificam até hoje os abusos e crimes cometidos pelos seus, inclusive o maior de todos: o de terem atentado desde o início contra a democracia que hoje se gabam, cinicamente, de ter defendido.

Por fim, uma trágica constatação: tendo adversários como vocês dois, as esquerdas não vão precisar de ninguém que as ajude!

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Parabéns ao artigo da Folha. Aliás, foi um dos primeiros em que a Folha (justo ela, sempre tão esquerdista) disse a verdade.
A esquerda está desesperada porque está vendo o seu castelinho de conto-de-fadas desmoronar dia-a-dia.
Os brasileiros estão acordando para o fato de que a suposta "ditadura" foi um passeio no parque perto das ditaduras que esses terroristas (cúmplices morais do maior genocídeo humano em todos os tempos, mais de 100 milhões de mortos em ditaduras comunistas) de armas em punho defendiam e defendem.
Isso sem mencionar as outras ditaduras de direita da região que mataram incomparavelmente mais.
Se todo nazista é cúmplice moral do genocideo judeu na Alemanha de Hitler, todo comunista é cúmplice moral do genocídeo de milhões de pessoas nos regimes da União Soviética, Cambodja, China, Coréia do Norte e Cuba.
O brasileiro não deve nenhuma, absolutamente nenhuma satisfação a essa gente que deve sim ao brasileiro, primeiro, a restituição aos cofres públicos de um dinheiro que não lhes pertence.
Era uma guerra entre militares e terroristas financiados por Cuba, pela União Soviética e pela China. Morreram 500 e poucos de um lado e 150 do outro. Do lado esquerdista não morreu um inocente sequer. Todos pertenciam a organizações terroristas e subversivas. Do outro lado morreram bancários, atendentes, civis, soldados rasos, mulheres e até crianças, pessoas que nada tinham a ver com a encrenca e que eram trucidadas pelos terroristas em seus atentados.
Qualquer um que entra numa guerra deve saber que pode morrer nessa guerra. Mas o esquerdista não sabe disso (ou finge que não sabe). É que eles acham que tem um mandato divino para a humanidade. Eles não podem morrer. 100 milhões de mortos nos regimes ditatoriais que os esquerdistas defendiam e defendem são um nada: o importante mesmo são os quinhentos e poucos terroristas mortos nas mãos dos militares.

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E, ainda hoje é possível encontrar docente público federal que jura pela santíssima trindade de que o
Regime era dotado de uma bondade tão extremada, mas tão extremada mesmo, pelo nosso educacional, ao ponto de o ter nomeado sem concurso, exclusivamente por ter convencido general avalizador de ficha dos ingressantes de que ele era o mais competente academicamente possível para o cargo.

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Tem muita gente achando o "máximo" a Folha ter publicado esse artigo, só que o grande Reinaldo Azevedo está descascando e apontando erros do artigo, vejam:

O editorial em que se emprega a palavra “ditabranda” censura o modelo de Chávez na Venezuela e aponta a escalada do coronel rumo à ditadura. No esforço de dar uma no cravo e outra na ferradura – uma das marcas que costumo criticar nos editoriais do jornal – escreve-se:
Mas, se as chamadas "ditabrandas" -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente.
Está errado. Acusa-se Fujimori de ser uma espécie de precursor do modelo chavista, o que é besteira. A acusação livra as costas das esquerdas, já que ele era tido como um político de “direita” – e a “direita” seria, então, a responsável por essa onda neoditatorial no continente. E por que é besteira? Porque o então presidente do Peru pautou toda a sua ação pela luta contra o terrorismo do Sendero Luminoso – o que fez dentro e fora da lei -, optando por um estado policialesco, que tinha o apoio de parcelas da classe média. Fujimori governou com leis de exceção – sem nem mesmo a preocupação de mimetizar o jogo democrático – e não investiu no arranca-rabo de classes, a exemplo do que fazem Chávez, Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia) e, em breve, Fernando Lugo (Paraguai). A ditadura de Fujimori não era distinta das ditaduras militares latino-americanas, com a diferença de que havia um civil na chefia do estado.

O modelo chavista, seguido por outros parceiros da América Latina, é de outra natureza. Se as ditaduras militares, digamos, clássicas propunham trocar democracia por segurança, essas de agora propõem trocar democracia por benefícios sociais – remetendo ao velho mantra do socialismo. Na impossibilidade de se chegar ao poder pela via armada, recorreu-se a outra matriz teórica da própria esquerda: empregar os instrumentos da democracia para solapá-la. Esse movimento tem até um espaço de debates e articulação das diferenças: o Foro de São Paulo, que o próprio Lula não cansa de exaltar, mas que a imprensa, Folha inclusive, parece considerar uma fantasia “desse pessoal da direita”...

Observo que, no próprio jornal, alguns articulistas já exaltaram o apego de Chávez à democracia. Uma das fãs do coronel é Eliane Cantanhede. Há dias, ela elogiou o comportamento do governo Obama, que parabenizou o bandoleiro pela conquista “democrática”. No lugar de Hillary Hillary Clinton, escreveu a jornalista, Condoleezza Rice teria dito que só eleição não basta para caracterizar democracia. Pergunto: basta? Pelo visto, para a escrevinhadora, sim. Aliás, a palavra “ditabranda” deve ter excitado alguns dos instintos mais primitivos da redação...

e continua

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/02/ditadura-dos-brandos-de-araque.html

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Depois de um incêndio em seu prédio....Reinaldo Azevedo volta com tudo e batendo forte nesse assunto, Coronel.

Tenho um pouco de vergonha da minha profissão. Com as exceções de sempre e de praxe, afirmo de modo categórico: está tomada por pusilânimes, por idiotas, por cretinos incapazes de escolher entre o bem e o mal, entre a democracia e a ditadura, entre a vida e a morte. Li, quero crer, tudo o que a imprensa relevante publicou, no Brasil e no mundo, a respeito da renúncia de Fidel Castro, que deixou formalmente a presidência de Cuba, depois de uma ditadura de 49 anos. Não fiz uma contabilidade, mas creio que 90% dos textos apelam a uma covardia formidável: seu legado seria ambíguo; Fidel nem é o herói de que falam as esquerdas nem o facínora apontado pela direita. Até parece que ele é apenas um objeto ideológico sujeito a interpretações. Não por acaso, esquece-se de abordar, então, o seu legado segundo o ponto de vista da democracia.

A mais estúpida de todas as leituras é aquela que poderia ser assim sintetizada: “Fidel liderou uma ditadura, mas melhorou os índices sociais”. Isso que parece ingênuo, de uma objetividade crua e descarnada de qualquer ideologia, é, de fato, uma impostura formidável; aí está a fonte justificadora do mais assassino de todos os regimes políticos jamais inventados pela humanidade. A ditadura comunista viria, assim, embalada pelo mito da reparação social: "Não se tem liberdade, mas, ao menos, há saúde e educação para todos". Pergunto: uma ditadura de direita, então, se justificaria segundo esses mesmos termos?

Mas atenção! Não se trata apenas de criticar esse postulado indecente que aceita trocar liberdade por conquistas sociais. O milagre social da revolução cubana foi criado em cima de mentiras objetivas. Em 1952, Cuba tinha o terceiro PIB per capita da América Latina. Em 1982, estava em 15º lugar, à frente apenas de Nicarágua, El Salvador, Bolívia e Haiti. A fonte? La Lune et le Caudillo, de Jeannine Verdes-Leroux. O livro, de 1989, tem o sugestivo subtítulo de “O sonho dos intelectuais e o regime cubano”. Estuda como se implantou e consolidou o regime comunista no país entre 1957 (a revolução é de 1959) e 1971. Não foi só essa mentira. Ao chegar ao poder, Fidel afirmou que 50% da população da ilha era analfabeta. Mentira! Em 1958, a taxa era de 22%, contra 44% da população mundial.

Um ano depois da revolução, já não havia mais no governo nenhum dos liberais e democratas que também haviam combatido a ditadura de Fulgêncio Batista. Tinham renunciado ao poder, estavam exilados ou mortos. Logo nos primeiros dias da revolução, antes mesmo que se explicitasse a opção pelo comunismo, Fidel e sua turma executaram nada menos de 600 pessoas. Em 1960, pelo menos 50 mil pessoas oriundas da classe média, que haviam apoiado a revolução, já haviam deixado Cuba. Três anos depois, 250 mil. A Confederação dos Trabalhadores Cubanos, peça-chave na deposição do regime anterior, foi tomada pelos comunistas. Em 1962, imaginem, a CTC cobra de Fidel a “supressão do direito de greve”!!! O principal líder operário anti-Batista, que ajudou a fazer a revolução, David Salvador, foi encarcerado naquele ano....


E continua no endereço

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/02/hora-dos-idiotas-ou-os-brandos-amigos.html

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