Miriam Leitão - A grande dúvida a respeito da senhora é que nunca demonstrou, durante o período em que estava mais exposta na vida pública, apoiar políticas que garantiram a estabilidade da moeda, por exemplo, controle de gastos. Quando os seus colegas de partido, Antonio Palocci e Paulo Bernardo propuseram reduzir e zerar o déficit público, a senhora considerou a ideia rudimentar. E eles estavam certo. Tanto estavam certo que, de lá para cá, a dívida pública bruta subiu de R$ 1,2 trilhão para R$ 2,2 trilhões. Agora, a senhora tem defendido estabilidade da moeda, tem defendido políticas restritivas fiscais e monetárias. Quando é que a senhora mudou de ideia, que eu perdi essa parte?
Dilma Rousseff – Ô, Miriam, deixa eu te falar uma coisa. A nossa visão naquela época, de ajuste de longo prazo, ela ainda não estava completa. Por que ela não estava completa? A questão do ajuste fiscal de longo prazo é algo que você constrói, porque implica, inclusive, relações complexas intertemporais. Exemplo: nós mantivemos sempre a trajetória e perseguimos isso. Aliás, eu queria te esclarecer, eu sou integrante, fui aliás, desculpe, da junta orçamentária. Todos os cortes de gastos aprovados por esse governo, em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, e início de 2010, foram aprovados com meu acordo. Todos os superávits primários e as metas de superávit primário foram aprovadas com o meu acordo. Aliás, o Programa de Aceleração do Crescimento mostra, da nossa parte, uma maturidade maior, porque eu não posso prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais alto e acaba mais baixo. É o inverso, eu tenho de prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais baixo e passa para um patamar mais alto. O próprio plano de ajuste fiscal é um fator de elevação do nível de crescimento da economia.
ML – Ministra, deixa eu interromper, porque a minha pergunta não está sendo respondida.
DR – Eu estou tentando, viu, Miriam, estou fazendo o melhor dos meus esforços para te responder. Então, no caso do PAC, por exemplo, nós trabalhamos com metas de superávit primário, de queda do déficit nominal e de taxa de juro. Tanto é assim que foi só porque o valor do PAC, vamos supor, o primeiro valor, R$ 500 bilhões e pouco, era consistente com essa trajetória que a gente queria de queda do endividamento, e você a de convir comigo, o único governo nos últimos anos que perseguiu queda sistemática do endividamento foi o governo do presidente Lula.
ML – Ministra, os números mostram o contrário. A dívida pública cresceu, ministra.
DR – Você está falando a bruta, né, Miriam?
Leia na íntegra no Blog da jornalista, clicando aqui.
Dilma Rousseff – Ô, Miriam, deixa eu te falar uma coisa. A nossa visão naquela época, de ajuste de longo prazo, ela ainda não estava completa. Por que ela não estava completa? A questão do ajuste fiscal de longo prazo é algo que você constrói, porque implica, inclusive, relações complexas intertemporais. Exemplo: nós mantivemos sempre a trajetória e perseguimos isso. Aliás, eu queria te esclarecer, eu sou integrante, fui aliás, desculpe, da junta orçamentária. Todos os cortes de gastos aprovados por esse governo, em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009, e início de 2010, foram aprovados com meu acordo. Todos os superávits primários e as metas de superávit primário foram aprovadas com o meu acordo. Aliás, o Programa de Aceleração do Crescimento mostra, da nossa parte, uma maturidade maior, porque eu não posso prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais alto e acaba mais baixo. É o inverso, eu tenho de prever um plano de ajuste fiscal de longo prazo em que o PIB começa mais baixo e passa para um patamar mais alto. O próprio plano de ajuste fiscal é um fator de elevação do nível de crescimento da economia.
ML – Ministra, deixa eu interromper, porque a minha pergunta não está sendo respondida.
DR – Eu estou tentando, viu, Miriam, estou fazendo o melhor dos meus esforços para te responder. Então, no caso do PAC, por exemplo, nós trabalhamos com metas de superávit primário, de queda do déficit nominal e de taxa de juro. Tanto é assim que foi só porque o valor do PAC, vamos supor, o primeiro valor, R$ 500 bilhões e pouco, era consistente com essa trajetória que a gente queria de queda do endividamento, e você a de convir comigo, o único governo nos últimos anos que perseguiu queda sistemática do endividamento foi o governo do presidente Lula.
ML – Ministra, os números mostram o contrário. A dívida pública cresceu, ministra.
DR – Você está falando a bruta, né, Miriam?
Leia na íntegra no Blog da jornalista, clicando aqui.
24 comentários
Bateu boca e não respondeu as duas perguntinhas, por sinal, bastante simples.
ReplyProcurou desqualificar a dívida bruta que ela criou e depois evitou comprar as suas ações desastrosas com a do Palloci.
Não entendi foi a comparação dessa entrevista com a do Serra, já que este respondeu às questões.
amigo Coronel
ReplyMesmo clicando duas vezes na imagem, está MUITO dificil para ler. Veja bem, a grande maioria de seus leitores já tem plesbiopia por ser "maior de 40 anos", assim, minha sugestao é voce criar um "blog armazem" para colocar textos pesados (em Kb), mas que tenha nitidez, e assim nao sobrecarregar o espa~co do Cotoro Noturno. Dai bastaria o CN colocar um link para o blog armazem.
abraços de um blogueiro de Brasilia
Marcelo Hermes
Coronel, não consigo ler a reportagem.
ReplyA candidata do Lula é ainda mais abalada que êle. Esta sra tem uma confusão mental que talvez seja congenita. Qual é o IQ desta figura? Não são submetidos a teste estes candidatos brasileiros?
ReplyParece que não, pois se fossem o Lula nunca teria entrado no páreo, agora aparece "isso" chamado Dilma. Esta sra não tem um nível de inteligência satisfatório.
Olhando para o atual presidente percebesse que o país esta fadado a continuar a ter um representante ignorante e com um intelectual baixissimo, caso esta figura burra venha a ser eleita.
Num intindi nadica de nada do que a Maga falou. E eu conheço economia.
ReplyEssa é a "Dilma Rolando Lero", fazendo o "samba da doutora doida". Por quê não te calas, Dilmagda?
ReplyA rata e o ratinho
ReplyA entrevista com o Ratinho mostra que o adestramento está surtindo efeito.
Porém,é ainda estridente o esforço que a candidata faz para falar o que decorou.Ela quase grita para que não lhe atrapalhem a sequencia do que decorou para falar.
Qualquer gesto,ruído ou pergunta fora do pré-estabelecido pode desconcentrá-la.
Na minha opinião, é uma megera a
quem estão tentando domar.Com personalidade agressiva,se adequadamente "cutucada",se revelará em uma explosão de ira autoritária.
Penso que Lulla não teve escolha dentro dos quadros petistas,pois os potenciais candidatos a sucedê-lo,caíram todos por envolvimento em corrupção.Dilma seria assim o menos pior entre os preferidos.
Imaginem a tortura do treinamento para ela e para os "adestradores comportamentais".
Nome Próprio
Siqueira, você votaria em Miriam Leitão para Presidente?
ReplyParece um liquidificador misturando uma gororoba de kiwi,pitanga,acerola,clorofila,mostarda, girimum,quiabo e o escambau.
ReplyEnrolada que nem que o "omi"!
Pela primeira frase já se viu que ia patinar,,,,Ô, Miriam, deixa eu te falar uma coisa .... é carbono do apedeuta.
Como o curral eleitoral não entende patavina de nada, esse discurso deve soar como uma reza braba e tá tudo lindio...
Ai meu Deus!
"questão do ajuste fiscal de longo prazo é algo que você constrói, porque implica, inclusive, relações complexas intertemporais. Exemplo: nós mantivemos sempre a trajetória e perseguimos isso."
ReplyKKKKK!!! E não respondeu a questão que a ML fez. Affff!!!!!
..
ReplyEssa mulher é a encarnação ao vivo e a cores do Samba dos Neurônios Doidos. As respostas confusas e incomprensiveis da ex-terrorista obrigaram Miriam Leitão encerrar abruptamente a entrevista.
É óbvio que se isso fosse eleito, o pior do PT assumiria em massa o governo em Brasilia. Derrotar nas urnas Lula e sua criatura politica é condição essencial para a manutenção e continuidade de nossa jovem democracia e do estado de Direito.
..
Pois é, diferentemente (eita Odorico!) do que fizeram com Serra, NINGUÉM, nenhum blogueiro salientou esse bate-boca, que eu ouvi na CBN. Até dei umas dicas lá no Noblat, mas quê....
ReplyE os partizans, ó, caladinhos.
Parabéns por colocar aqui no blog Coronel.
Lilyane
alguem entendeu as respostas dessa mulher?????
Reply"Tanto é assim que foi só porque o valor do PAC, vamos supor, o primeiro valor, R$ 500 bilhões e pouco, era consistente com essa trajetória que a gente queria de queda do endividamento,"
Replymas que merda significa isso???
essa mulher eh maluca, completamente maluca!!!
É só cutucar um pouco mais duro que dilma saca a metralhadora. Ela não aguenta.
Replytaxi24hs
ReplyMiriam Leitão tem opiniões coerentes - qdo preciso, ela discorda do governo.
Li uma vez q ela ganha - somando todas suas atividades - cerca de 400 mil reais por mês.
Acredito nessa cifra e penso que ela merece - ela consegue se expressar bem sem ser pedante.
Já a dilma falta conteúdo, forma e amor-próprio nesse papel ridículo de boneco de ventríloco de lula.
Ainda penso q deve haver substituição no time do governo - o problema é quem vai entrar no lugar de dilma.
Respondendo ao anônimo, não sei se votaria na Mirian Leitão, o que sei é que nunca votei e jamais votarei em petralhas, principalmente nesta abominável Dilma Roussef.
ReplyIIIhhh.. Coronel
ReplyParece que a boneca inflável do ventríloquo engasgou desta vez !
Ou será que embaralhou os parágrafos decorados ?
O tom de voz é para intimidar o interlocutor que não está entendendo patavina ..KKKKKKKKKKK
O melhor é a voz trêmula... Ela vai se borrar no primeiro debate, a hora que encontrar alguém com 2 neurônios na cabeça de frente, sem script, vai sujar as calças.
ReplyNo entanto, não sei o que tá acontecendo com a Miriam, ela virou uma bruxa, daquelas que dá medo de passar do lado na rua. Emana uma beligerância incrível, desde o imbróglio com o Serra até agora. Nós gostamos de ouvir ela desmascarar a Dilmintira, e ela tentar ganhar da Miriam no volume e na intonação...
Leitão é um brucutu. Dilma é um engodo completo, tenta ganhar no volume quando não dá nas idéias...
Coronel
ReplyCoitada da Dilmela engasgou, será que está com o gicle entupido, ou tem estopa na bomba, talvez tenha sido abastecida com gasolina "batizada" com água, ou está acabando o combustível?
Deus nos salve deste estrupício, imagine essa mulher dando um discurso na ONU.
Miriam foi cruel, isso lá é pergunta que se faz à essa coisa.
É só blá, blá, blá. Fala muito e não diz nada.
Oito anos do Ignorantacio mais isso ai, é muito castigo para um povo só.
Ou anos azarado, só falta perdermos a Copa.
Se ela for eleita ( como o Noço Guia disse que não há possibilidade de não ocorrer isso), ela fará como todos os bolivarianos: nunca mais dará coletivas nem entrevistas, a menos que o script seja feito por ela. Eles não aguentam a imprensa livre e partem para a ignorância.
ReplyOs (poucos) jornalistas independentes tem que captar isso e fazer um grande furo do autoritarismo da ex-terrorista. É só apertar, que vai explodir!
E é fácil : é só perguntar se ela também vai dar refinarias da nossa Petrobrás para os bolivianos, que nem o chefe dela fez , se vai construir mais uma estrada para os bolivianos e se a luz vai ficar ainda mais barata para os paraguaios quando ela for presidentA.
Enrolação, em cima de enrolação. Enrolação em cima de enrolação. Putz, é só isso que o PT sabe fazer. Nada mais.
ReplyE pensar que essa coisa já foi ministra das minas e energia e da casa civil.
ReplyImaginem a merda que deveria...
"Ministra"??? Como assim "ministra"?
ReplyQuando foi essa entrevista?
Essa Míriam Leitão não tem jeito, mesmo... sempre subserviente.