Portal da aparência.

Dos R$ 177 milhões gastos em cartões corporativos "Silva" e nas contas tipo "B", apenas 11% podem ser visualizados no Portal da Transparência. E eles ainda querem fechar mais. Quase R$ 160 milhões ficam escondidos atrás dos saques cash e das prestações de contas de companheiro para companheiro. Se numa primeira análise apareceram contas em free shop, esteiras ergométricas, ursinho de pelúcia e diárias do assessor do Tarso Genro sempre aos domingos no luxuoso Hotel Ca'D'Oro, por exemplo, porque eles achavam que isto dava para mostrar, dá para imaginar o que está escondido. Inclusive naqueles secretíssimos milhões torrados pelos gastadores que respondem diretamente à Lula e sua família.

14 comentários

O Banquete dos Mendigos

Prezado Sr. Cel.:

Estou procurando um livro originariamente inglês, que teria sido escrito em meados do Séc. IXX chamado Beggar’s Banquet ou em português – O Banquete dos Mendigos. Trata-se de uma história em um reino no interior da Inglaterra em que os mendigos da região formam um grupo que se apodera do Palácio, desbancando a Elite que de lá comandava o reino, e assim passam a comandá-lo, vivendo as invejadas delícias do poder, inclusive os memoráveis banquetes que antes só ouviam falar.
Ao mesmo tempo em que com um discurso moralista desnudam perante o “Povo” as mazelas do reinado anterior, passam a gradualmente a assumir posturas piores que as dos antigos proprietários do “Poder”. E, assim, vão levando adiante seu projeto, assumindo e gradualmente ultrapassando todas as posturas antes criticadas.

Dizem que esse livro serviu de inspiração para a obra de George Orwell – A Revolução dos Bichos, uma alegoria satírica ao totalitarismo soviético, como também para o filme do italiano Marco Ferreri, - A Comilança, que traça uma fisiologia da decadência, representado nas baixezas humanas de um grupo, em que todos comem até morrer.
Há alguns anos atrás, serviu de tema para um disco de Rock-Dinosauro dos Rolling Stones – exatamente com o mesmo nome – Beggar’s Banquet, apresentando canções como Simpatia pelo Diabo, Filho Pródigo, Garota da Fábrica e Sal da Terra. O disco não mudou o mundo, mas foi um sucesso em vendas.

Creio que todas essas obras podem nos auxiliar na busca para diferenciarmos homens de porcos.

Estou curioso para saber o final da história no livro.

Se o Sr. souber de alguém que possa me emprestá-lo, agradeço.

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Coronel, o secretismo entra na moda, definitivamente. Habemus Stalin?

"Nos anos 70, a política de segredos de Estado encobriu os crimes das ditaduras no Brasil e no continente. Tiveram morte estranha no país, em nove meses da década, os ex-presidentes JK (22.8.76), Jango (6.12.76) e o ex-governador Lacerda (21.5.77). No Chile, em 1970, foi assassinado o chefe do exército, general Schneider, pai da doutrina de que Forças Armadas não são via de acesso ao poder político nem alternativa a tal poder.

Na CPI da Câmara sobre a morte dos três homens públicos brasileiros, Brizola contou que “a Argentina, onde Jango tivera morte súbita, não fez sua autópsia; o Uruguai, por onde passou seu ataúde, teve procedimento idêntico. Nossas autoridades, além de não o autopsiarem, exigiram que o sepultássemos imediatamente. Mas o falecido era ex-presidente, criara a Frente Ampla pela Democracia com JK, morto pouco antes, em desastre mal-explicado, e com Carlos Lacerda, que morreria logo depois, de doença simples, num hospital de ponta. Quantas coincidências: os três combatiam o regime”.

Brasil, Argentina, Chile e Uruguai usavam a Operação Condor para livrar-se dos inimigos. De 1973 a 1975, era adido militar em Brasília o general Paul Aussaresses, ex-torturador na guerra da Argélia, inventor da fórmula de tornar suicidas aqueles que mandava matar. Muita gente morreu assim no Vietnã, onde seu discípulo, o embaixador Komer, dos EUA, livrou-se de 20 mil vietnamitas. Mas Aussaresses teve só de pagar multa por fazer apologia da tortura em seu livro Services spécieux.
A política de segredos levou a isso. Agora, querem tornar secreta a farra dos cartões de crédito do governo. Francamente. Em homenagem à história e à memória dos mortos sem explicação dos anos 70, a Justiça devia mandar apurar tais mistérios, a começar pelos de JK, Jango e Lacerda, e impedir a volta do Estado secreto, no caso dos cartões."
Rubem Azevedo Lima

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Isso porque é um governo correto e transparente.

Mostra aí PT. Se está precisando esconder é porque a coisa é preta.
Antes de investigar governos passados mostra que tem moral pra fazer isso. Chega de mutreta. Essa jogada de se adianter pra abrir CPI para investigar cartões é a maior piada que já se viu. Investigar a si próprio só na cartilha do PT, coisa de aloprado.
Quem comete crime nega e esconde, investigar nunca. Dá pra acreditar no PT?

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Há 200 anos a polícia tem estado calada, quieta, subjugada por governos imperiais, republicanos, ditatoriais, democráticos e pseudodemocráticos, sempre como “o braço armado do Estado”.

De extrema fidelidade aos mandatários e governantes, a Força Policial Brasileira, por dois séculos, aceitou ser considerada corrupta, violenta, inescrupulosa, incompetente, ineficiente e mais uma ou duas dezenas de adjetivos que me fogem a lembrança.

Aceitou todos estes pejorativos sem, em nenhum momento, levantar a voz e gritar: “espera aí, eu sou tudo isso porque o governo assim o quer, porque enquanto o povo estiver com seus olhos voltados para minhas mazelas, não estarão vendo as falcatruas governamentais; enquanto a sociedade estiver reclamando que os índices de criminalidade estão aumentando e que eu não estou sendo capaz de resolver o problema, não estarão observando as Leis que estão sendo feitas para beneficiar este ou aquele amigo do governo”.

Como profissional de polícia fico em dúvida se deva ser eu ou não a dizer para a sociedade que não existe Papai Noel, que a Fada Madrinha só existe nas estórias da Carochinha, que não vivemos no Sítio do Pica Pau Amarelo, que a polícia não é mais eficiente porque os legisladores federais não querem que isto ocorra pois poderão por em risco seus filhos, seus sobrinhos, seus parentes ou eles próprios.

De que forma dizer para aqueles que tenho a obrigação de proteger que para fazê-lo terei, obrigatoriamente, que descumprir a Lei, ser autoritário, abusar de minha autoridade, cometer ilegalidades pois as Leis que foram colocadas à minha disposição, ao invés de ajudar, na verdade foram elaboradas para limitar o serviço policial.

Minha crise de consciência é tão grande que às vezes perco o sono tentando encontrar uma solução, principalmente, quando sou procurado por alguém que me diz: “... senhor policial, ontem eu fui roubado pelo meu vizinho e as minhas coisas se encontram na casa dele. O senhor pode pegá-las e me devolver?”. Com que cara eu sou obrigado a dizer para esta pessoa que terei que instaurar um Inquérito Policial, ouvi-la, intimar as testemunhas para comparecerem na Delegacia após 24 horas, depois representar ao Juiz pelo Mandado de Busca e Apreensão, aguardar quinze, vinte, trinta dias pela decisão e, se o Mandado for expedido, ir até a casa do criminoso para, com muita sorte, recuperar os objetos roubados?

Qual a melhor maneira de dizer as vítimas de furto que não adianta coletar impressões digitais no local do crime porque no Brasil não funciona como nos filmes americanos. Que não existe um banco de dados nacional de impressões digitais de criminosos arquivadas por um sistema monodactilar? Que cada Estado tem sua própria Carteira de Identidade? Que não existe um banco único de dados para consulta de Registros Gerais?

E quando alguém, cuja filha foi estuprada, lhe pergunta se é possível identificar o autor com o teste de DNA? Como dizer para esta pessoa que ela pagou seus impostos em dia mas o Estado não faz teste de DNA, que isto só existe no cinema?

E como eu posso dizer para uma vítima, que acaba de ter sido roubada que ela, para ter uma cópia do Boletim de Ocorrência, tem que pagar R$ 7,00 no banco. E se isto ocorre em uma sexta-feira à noite, sábado ou domingo, a cópia só será fornecida na segunda-feira, após o recolhimento da taxa. Na verdade, como dizer que o contribuinte vai ser roubado duas vezes, uma pelo ladrão e outra pelo Estado.

É tão fácil culpar o sistema policial pelo aumento do índice de roubos e latrocínios na cidade, afinal de contas parece que existe um verdadeiro êxtase por parte dos jornalistas em estampar nas primeiras páginas de alguns jornais: “A POLÍCIA AINDA NÃO SABE QUEM MATOU A PROFESSORA PRIMÁRIA”, “LATROCIDA ESTÁ A SOLTA E A POLÍCIA NÃO TEM NENHUMA PISTA” ou “O INDICE DE VIOLÊNCIA AUMENTA NA CAPITAL E A POLÍCIA CONTINUA INOPERANTE”.

Mas eu nunca vi uma manchete dizendo: “DEPUTADOS NÃO AUTORIZAM A POLÍCIA PRENDER QUEM AMEAÇA A POPULAÇÃO COM ARMA DE FOGO”; “SENADORES PROIBIRAM OS POLICIAIS DE PRENDEREM QUEM LHES AGREDIR FÍSICA E MORALMENTE” ou ”O PRESIDENTE DA REPÚBLICA SANCIONOU LEI QUE DÁ OPORTUNIDADE A TRAFICANTES FICAREM NAS PORTAS DAS ESCOLAS COM DUAS TROUXINHAS DE DROGAS NO BOLSO”.

Será que estes mesmos políticos teriam coragem de vir a público e assumirem que aprovaram uma lei que proíbe que os marginais que desacatarem os Juizes, Promotores, Policiais ou qualquer outro funcionário público em serviço não poderão ser presos em flagrante?

Algum Governador seria tão honesto para, na frente das câmeras de televisão, confessar que as viaturas policiais que estão em ronda nas ruas são mantidas pelos policiais que, face a inoperância governamental, pagam os consertos dos veículos?

Algum Secretário de Fazenda seria capaz de assumir que os policiais recebem baixos salário para não terem condições de conviver com pessoas das classes mais elevadas. Para não poderem estar nos mesmos restaurantes, bares, boites, etc. e por conseguinte não poderem saber o que estas pessoas fazem? Porque? Por que se conviverem com os que possuem melhor renda conviverão com os próprios secretários, seus amigos e parentes. Porque convivendo com os seus vão conhecer-lhes os hábitos. Conhecendo seus hábitos vão descobrir os vícios. Conhecendo os vícios vão prende-los. Porem, recebendo salários miseráveis, só irão em locais cujas pessoas são do mesmo nível ou seja, só prenderão os pobres, os pretos e as p...

Qual o político que, honestamente, declararia que a razão de não haver inamovibilidade para os policiais é para que estes possam ser ameaçados de transferência para o interior se não fizerem alguma ilegalidade ou atenderem os expressos interesses deles.

Que Diretor Geral de Polícia faria constar em ata que a promoção por merecimento de um policial não se dá pelos trabalhos que este policial prestou a comunidade, pela eficiência de seu serviço ou mesmo pela sua capacidade técnica. Que a promoção por merecimento depende de quantos pedidos políticos este policial tem. Quantos favores, na maioria das vezes ilegais, o promovido executou para este ou aquele membro do Governo.

E porque os Diretores Gerais e Comandantes Gerais não são escolhidos como os Presidentes dos Tribunais, os Procuradores Gerais do Ministério Público ou das Defensorias – através de lista tríplice, indicados pelos membros de sua instituição? Qual o administrador irá dizer a todos que isto não é feito para que o Chefe de Polícia possa ser comandado como se fosse uma marionete e que a sua escolha não está ligada a sua capacidade profissional e sim a sua subserviência?

Ora, a Segurança Pública no Brasil é uma farsa, um engodo, uma fraude. As estatísticas servem, única e exclusivamente para camuflarem a realidade e calarem os repórteres e os meios noticiosos.

Quantos foram assassinados no ano passado? Quantos foram roubados, estupradas ou furtados? Quem vai dizer para a população: “Ninguém sabe”. Não existe qualquer controle. Os números são apostos nos mapas estatísticos conforme a vontade do governante da época. Se a verdade vier à tona, se o público souber da realidade, o responsável pela estatística será substituído, transferido ou de alguma forma punido.

Chega. Depois de 200 anos a polícia grita pela verdade. A Força Policial agora sem mordaça quer dizer aos quatro cantos deste país: “nós também somos brasileiros, nós acreditamos no povo, nós somos o povo, nós existimos para servir e proteger o povo”.

Não somos serviçais dos governos, somos funcionários do Estado, empregados do povo. Não somos responsáveis pelo aumento dos índices de criminalidade. Eles aumentam porque não participamos do desenvolvimento das políticas de Segurança Pública. E sabem porque? Porque se nós participarmos não vão poder desviar verbas na compra de armamentos inservíveis, viaturas que não passam nos testes de qualidade, sistemas de computadores inoperantes. Não vão mais poder camuflar os índices de criminalidade. Não vão poder mais proteger seus parentes que cometem crimes. Todos terão direito à segurança.

Nós não queremos mais que a população sofra, da mesma forma que não queremos mais ser responsabilizados pelo erro de outros.

15 de janeiro de 2002

Paulo Magalhães
Delegado de Polícia-MS

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Bomba!!!!!!!!!!!!!!

SUGESTÃO À CPI DOS CARTÕES!
Ao Ex-Blog, de RS:
Sou auditor fiscal federal e lembro que muitas casas de massagem usam nomes-fantasia de oficinas, lojas de autopeças, etc... na fatura dos cartões de crédito com o objetivo de não levantar suspeitas e não expor quem foi "massageado". Dois anos atrás soube que se usavam estes cartões de governo para isso e com toda a cobertura. Sugiro fazer um cruzamento, o que é simples com meios informáticos.

Ex-Blog Cesar Maia

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Coronel, bom dia. Li, atentamente, a carta do Delegado Paulo Magalhães, das 09:52. Aliás, a ser confirmada a sua origem e autor, ela deveria ser publicada com destaque, porque, talvez, outros, tenham a mesma coragem.
Concordo com ele que a polícia vem sendo usada como uma espécie de "boi de piranha" da incompetência - quando não banditismo, puro e simples - dos políticos e apadrinhados que aparelham o Estado, inclusive a própria polícia. Há bons policiais, mas, também, há bons políticos, há bons funcionários públicos, há bons empresários, há bons cidadãos, há bons... enfim, acredito que a grande maioria da população é formada de gente íntegra. Veja bem, íntegra, não santa. Todos defendem os seus interesses, e tem o direito sagrado de fazê-lo. A política foi criada para isso. Há, entretanto, uma linha entre o interesse público e o privado. Aí é que entra o "espírito público". No Brasil, essa "linha" deixou de existir. A política tornou-se uma espécie de "vestibular" que, depois de vencido, abre, aos previlegiados que conseguem passar, as portas ao paraíso da malandragem regada pelo dinheiro público, sem a mínima responsabilidade de prestaçào de contas, ao contrário, com imunidade!
Por isso, sou obrigado a discordar do delegado, quando ele diz que tem "dúvidas se devo dizer, ou não, à sociedade que não existe Papai Noel... ". Eu não tenho dúvida de que deve, sim, delegado. Nesse estágio de bandalheira em que vivemos nesse Bordel Brasil, cabe à "banda íntegra" da corporação, mostrar à população porque deve receber apoio para mudar esse estado de coisas. Infelizmente não temos mais consciência pública nas nossas instituições, e, se quizermos mudar essa situação, temos que tomar a bandeira e partir para o confronto. Me refiro aos bons policiais, aos bons políticos, aos bons funcionários públicos, aos bons empresários, aos bons cidadãos, aos bons... enfim, atodos os cidadãos íntegros. Daí a importância de movimentos como o "Cansei!" que foi devidamente ridicularizado porque, pela primeira vez em muitas décadas, no Brasil, ali estava um esboço de algo que poderia dar certo.
Por isso, delegado, não se engane. Se a banda boa da polícia assumir o risco - como o assumem os sem vergonhas - de protestar, arrisco dizer que vai se surpreender com o apoio popular.
De qualquer forma, parabéns pela coragem.

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Coronel,
A propósito da atitude do PSDB, seria interessante ver o que está no blog do Josias. (Com minhas desculpas pela extensão do texto.)

De volta de uma viagem à Europa, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, informa que ingressará com duas ações STF. Em ambas pedirá que o Supremo obrigue o Planalto a divulgar despesas feitas com cartões de crédito e resguardadas pelo sigilo. Na primeira representação, Virgílio pedirá os extratos relativos ao período em que foi ministro (Secretaria-geral da Presidência), no governo FHC. Na outra, requisitará as despesas do próprio presidente da República, as de Lula e as de FHC. Ao incluir o ex-presidente tucano no pedido, Virgílio age para esvaziar a pregação do governo de que seu partido recearia uma apuração que envolva os gastos da era FHC.
“Podem investigar o Fernando Henrique, o José Serra, quem eles quiserem”, diz o líder tucano. “O importante é que a investigação comece de agora para trás, a partir dos episódios da ministra Matilde [Ribeiro] e dos seguranças dos filhos do presidente.”
Virgílio explica, de resto, por que vai ao Supremo: “Em 2005, fiz um requerimento pedindo à presidência da República valores discriminados de todos os cartões. Disseram que não podiam dar porque os dados são sigilosos. Pedi informações sobre os meus gastos, quando fui ministro. Negaram outra vez. Então vamos ao STF, para requerer todas as informações, deste governo e do anterior.”

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DOIS COMENTÁRIOS SOMENTE:
1. HOJE ESTÁ NO ALERTATOTAL.BLOGSPOT.COM QUE LULA GASTA EM MÉDIA 70.OOO,00 POR MÊS EM ROUPAS.
2. QUANTO AO COMENTÁRIO DO SR. RUBEM AZEVEDO LIMA, GOSTARIA DE LEMRAR QUE TEMOS NOSSA OPERAÇÃO CONDOR PARA ESCONDER OS VERDADEIROS MOTIVOS DA MORTE DE TONINHO DO PT E DE CELSO DANIEL, ESTA ÚLTIMA GERANDO O EXÍLIO DE SEUS FAMILIARES NA FRANÇA. COM EXILADOS POLÍTICOS, O BRASIL VIVE EM ESTADO DE EXCEÇÃO.

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Coronel

"Para nós, quanto menor a transparência, maior é o grau de segurança". General Félix fala tão bem! Que emoção! Todos militares são assim, tão carinhosos?

"Ah! "Homens" de 64, que serviço mal acabado fizestes, mataram a serpente, mas deixaram os ovos além de uma lavra de "melancias" germinando em suas próprias "casas". E agora, quem será capaz de terminar o serviço e a que preço?" (por Bootlead)

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Gastos corriqueiros descontrolados

O total de gastos do governo com despesas corriqueiras ano passado foi de R$ 177,5 milhões.

Mais da metade disso (R$ 99,5 milhões), foi paga com a utilização das contas tipo B.

Por esse sistema, o funcionário público abre uma conta em seu nome para movimentação de recursos do órgão em que trabalha.

Nestas contas B (que o governo pensa em extinguir e trocar pelos cartões corporativos) o servidor tem total liberdade para sacar e pagar despesas com cheques, e depois presta contas a seu superior.

Solução meia-boca

As informações sobre as chamadas “despesas de pronto pagamento” não são repassadas ao Portal da Transparência.

A Controladoria-Geral da União (CGU) também faz auditorias periódicas, mas apenas por amostragem.

Por esse motivo, segundo o controlador-geral Jorge Hage, as contas tipo B serão extintas até junho e substituídas por novos cartões com poder de saque limitado.

Alerta Total / Jorge Serrão

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Coronel

Posso ajudar o comentador Metanóia sobre o livro "O Banquete dos Mendigos"?

Tem livro piblicado aqui.

Banquete Dos Mendigos: Aventuras No Cotidiano Brasileiro
Paoliello, Lindolfo
ISBN 10: 8585170484
ISBN 13: 9788585170486
Publisher: Oficina de Livros
Publication Date: 1992

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Esse governo inventou a transparência opaca.
Bando de larápios!

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Sr. Coronel,

Lembra da Daslú? É, aquela loja cara em SP? Pois a PF parou de implicar com ela. Estranho né??? Por que será? Me disseram que foi porque os PTralhas gataram fortunas lá.... A averiguar.

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Prezado Sr. Cel e Filoxera:

Grato pela informação sobre o Livro Banquete dos Mendigos - versão tupiniquim. Vou atrás para saber do que se trata. Como é de 1992 não sei quem seriam os "banqueteiros". Se fosse nos dias de hoje, imagino que trataria sobre o pessoal do Bunker do Planalto.

Grato.

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