(Folha) O governo Dilma Rousseff decidiu mudar a concessão de recursos pelo
Fies, maior programa de financiamento estudantil do país, com quase 2
milhões de alunos. Bandeira da gestão petista que teve uma explosão de gastos nos últimos
anos, ele passará a limitar a quantidade de financiamentos concedidos em
cada curso e em cada faculdade e contará com um novo sistema unificado
on-line para mostrá-las.
O aluno que adere ao Fies tem a mensalidade bancada pelo governo em
instituição privada. O valor é restituído à União após a formatura. Atualmente, a intermediação do programa ocorre diretamente em cada
faculdade e não existe nenhum limite divulgado oficialmente para a
concessão de vagas. Até 2014, conseguia acesso ao financiamento praticamente todo mundo que
pleiteava vaga em curso com nota 3 ou superior em avaliação federal (que
vai de 1 a 5).
Neste ano, em meio à crise orçamentária, já estão sendo aplicados novos
critérios para conceder financiamento --embora sem anúncio oficial. Na prática, foram impostos alguns obstáculos (como teto das
mensalidades) que estão dificultando as inscrições, revoltando alunos e
provocando filas nas faculdades à espera de cadastros.
O próximo passo será uma mudança geral no Fies, provavelmente a partir do segundo semestre deste ano. O secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa,
disse à Folha que a pasta já tomou a decisão de criar um sistema
unificado do Fies nos moldes do Sisu (que distribui vagas das
universidades federais). A definição da quantidade de vagas no Fies considerará, primeiramente, a verba do Orçamento disponível.
A partir daí, a distribuição seguirá critérios de qualidade (quanto
maior a nota do curso, mais financiamentos) e proporcionalidade (quantos
alunos pedem financiamento para determinado curso historicamente). Segundo Costa, a lógica já está sendo aplicada num momento de "transição".
Nesta quarta-feira (11), pela primeira vez, a pasta reconheceu que as
mudanças no programa neste ano foram tomadas também devido a restrições
orçamentárias. O discurso até então era de garantia de qualidade ao
ensino. O Fies foi reformulado em 2010 para incentivar um aumento de matrículas.
Os juros da dívida do aluno passaram de 6,5% para 3,4% ao ano
--financiamentos privados chegam a 2% ao mês. O total de financiados saltou de 76 mil em 2010 para 1,9 milhão em 2014.
O gasto federal no programa foi de R$ 1 bilhão para R$ 14 bilhões.
No fim de 2014, foi fixado que alunos devem ter ao menos 450 pontos no
Enem para obter o crédito. Até então, não havia trava. A União também
passou a demorar mais para pagar as faculdades. Em audiência no Congresso, Costa citou portaria de dezembro, que
determinou que a União fará oito pagamentos às faculdades em 2015, em
vez dos tradicionais 12. "Essa portaria foi feita simplesmente pensando
na questão orçamentária deste ano."
12 comentários
Cel
ReplyPopulismo dá nisto. A verdade é que a mãe Dilma e o pai Lula roubaram tanto que acabou o dinheiro dos outros para fazer cortezia com o chapéu alheio.
Esther
Pátria Educadora !!!
ReplyTrocam a mensalidade por um fardo de alfafa.
É um tal de mudar a regra do jogo na metade do campeonato que não tem fim.
ReplyNo final do ano passado foi a mudança no superávit já aos 44 do segundo tempo, agora esta.
Se o programa precisa de ajuste, que se faça a partir de novos entrantes e não daqueles que já estão finalizando o curso.
Se bobear daqui a pouco vão querer mandar uma cartinha para os aposentados solicitando a volta ao mercado de trabalho pois teve mudança na regra das aposentadorias.
Governo sem coerência, não respeita contrato, não respeita direitos adquiridos, a única coisa que respeita é o direito da gangue instituída.
+Marcelo F
mas o pt naum vivia dizendo que agora filho de pobre faz faculdade .. vcs vão ver bolsitas de escola particular vão conseguir sempre terem as melhores dos notas portanto mas financiamento quem vim de escola publico onde uma sala tem 40 alunos esse tão ferrados ate porque nem todo mundo tem a mesma facilidade com os estudos
ReplyFALSAS PROPAGANDAS E ENGANAR O POVO SÃO ESPECIALIDADES COMUNISTAS!
ReplyOs governos golpistss comunistas gostam de 2 classes:
1 - dos ricos que estão a seu lado sempre, como os grandes empresários, empreiteiros etc., cada vez mais milionarios.
2 - Do povo, mas de todos na miséria, SEM CLASSE MEDIA, de coleira no pescoço e fecho éclair na boca, todos dependentes das migalhas do Estado, e todos uns capachos com liberdade apenas para fazer o que o governo manda!
Como em Cuba, Coreia do Norte, China etc., 12 H de trabalho, de 2ª a sábado, sem direito algum trabalhista, inclusive de aposentadoria.
Eis aí a "Democracia e opção preferencial pelos pobres", também as mesmas dos vigaristas comunistas do PT!
Propagandas enganosas e falcatruas são com os comunistas mesmo!
Por isso o povo enfastiou desse governo desordeiro e incompetente!
UNE! Porque te calas!
ReplyPeço ajuda para organizar algo mais que o manifesto: se os culpados de roubarem o dinheiro público não forem severamente punidos, deixaremos de pagar impostos em massa! Duvido que se houver ameaça à arrecadação, comprometendo os salários fabulosos dos políticos, eles não irão se mexer. Vamos suspender o pagamento de impostos em massa!!!
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ReplyO Coronel Gomes, que até deixou a barbicha crescer, para ficar mais estilizado, baixou Hospital (Sirio Libanes naturalmente) e não compareceu à Camara dos deputados.
Dizem que é sinusite, mas eu particularmente acho que foi caganeira..
UMA VERGONHA ! DILMA DESPEJA DINHEIRO EM CUBA E NO URUGUAI MAS MURRINHA COM A EDUCAÇÃO SUPERIOR DOS BRASILEIROS ...
ReplyGabriel-DF
Raparam o tacho.
ReplyPetista vivem no mundo da lua,acham que dinheiro dá em árvore ou que o burrico caga dinheiro, como dizia meu pai.
ReplyIdiotas, só pensam no próprio umbigo deles. A Dilma já deveria sair do governo há muito tempo, ela não presta nem pra da bolsas para os universitários, ela deveria ter muita consciência disso, eu simplesmente estou chocado, daqui a pouco a Dilma vai deixar o Brasil como sub desenvolvido ( não sei como coloco o Brasil como emergente).
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