Um perfil escrito pelo marqueteiro.

Na Folha de hoje, saiu um perfil do Haddad. Um texto que parece ser jornalístico, mas que veio escrito pelo marqueteiro, nos mínimos detalhes. Pretende mostrar um Haddad independente de Lula, apesar de seu amigo e companheiro. uma criatura assumida,mas com idéias próprias, capaz até de enfrentar o criador.  Uma pérola de marketing político. Já começa dizendo que ele não teve nada a ver com o Mensalão...Vejam alguns trechos, abaixo...

O momento não era o mais apropriado para deslizes.Numa sexta-feira tumultuada pelo escândalo do mensalão, o governo tentava evitar a abertura do processo de cassação do mandato de José Dirceu na Câmara enquanto parlamentares da esquerda do PT convocavam a imprensa para um ato contra "a política econômica, as alianças espúrias e a corrupção".Foi nesse clima que Fernando Haddad entrou no gabinete do presidente Lula em 5 de agosto de 2005, uma semana após tomar posse, para a sua primeira audiência como ministro da Educação. 

Aos poucos, os dois foram ficando mais próximos. Suas mulheres fizeram amizade, o ministro levou os filhos para festas na Granja do Torto e passou a ser convidado para trocar ideias até na sauna do Palácio da Alvorada. Quando o presidente viajava para São Paulo, ele se apressava em pedir carona no Aerolula. "Isso ajuda muito. Ele me chamava sempre para conversar na cabine presidencial", conta Haddad, orgulhoso. "Lá não toca telefone, os problemas não entram no avião. É um momento bom."

Satisfeito com o desempenho do pupilo no MEC, Lula começou a lhe pedir palpites sobre economia -ele diz que só opinava ao ser consultado, num esforço para não melindrar os ministros da área. A transformação do auxiliar em candidato foi uma consequência natural. E só não se precipitou em 2010, quando Lula sondou Haddad para concorrer ao governo do Estado, porque ele já havia escolhido outra ilustre desconhecida, Dilma Rousseff, para disputar a Presidência. "Ele sabia que um projeto de renovação tem munição limitada", diz o ex-ministro. 

Nas palavras dele, o convite para se candidatar neste ano, contrariando a desconfiança do partido e as pretensões da ex-prefeita Marta Suplicy, foi o "coroamento" da aproximação. Os dois se encontram ao menos uma vez por semana e conversam por telefone dia sim, dia não. O ex-presidente driblou o tratamento do câncer para articular a campanha e chegou a posar com o ex-inimigo Paulo Maluf para ampliar o tempo do candidato na TV. "Eu não sei nem como caracterizar a relação que nós temos hoje. É meio fraternal, meio paternal", arrisca Haddad. "Eu o entendo, ele me entende, está tudo sempre super-resolvido entre nós. Tem hora que é telepático."

5 comentários

Cruz credo!

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"Uma pérola de marketing político. Já começa dizendo que ele não teve nada a ver com o Mensalão..."
"Eu não sei nem como caracterizar a relação que nós temos hoje. É meio fraternal, meio paternal", arrisca Haddad. "Eu o entendo, ele me entende, está tudo sempre super-resolvido entre nós. Tem hora que é telepático." Como não teve nada com mensalão se considera a relação com o Pai men-
saleiro, relação "fraternal e paternal?", isso é na verdade pura desqualificação, PT é a família onde Lula é o Pai sendo Addad o filho e mensaleiros petistas seus irmãos, lindo né??? Lauro

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Coronel, a aproximação dos dois petralhas foi tão grande, que frequentavam até a sauna do Palácio juntos. As mulheres a polaca a de Haddad ficaram tão amigas, que conseguiu dois empregos, no Ministério da Educação e na Saúde, isto porque ela é uma simples dentista.

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Cel
Nossa, eles deveriam se casar, né? Uma relação tão telepática assim...
Achei péssimo o texto. Nada acrescenta ao que pretendeu o marqueteiro. Acho que não é tão bom assim.
Esther

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Diga-me com quem andas e te direi quem és.

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