Vereadores vão gastar mais de R$ 3 bi na campanha paulistana.

Se todos os candidatos a vereador de São Paulo conseguirem arrecadar o máximo que pretendem, a campanha eleitoral para a Câmara Municipal paulistana vai custar R$ 3,248 bilhões. Na média, cada um dos 1.185 postulantes prevê gastar R$ 2,741 milhões. Mas a média é enganadora. Os tetos de gastos variam dos R$ 50 mil previstos pelos candidatos do PCO a R$ 5 milhões, estimados pelos integrantes das chapas do PSD, PSDB, PRB, PT do B e PTN.

O máximo de gastos previstos pelo DEM é de R$ 4 milhões por candidato -o mesmo valor estipulado pelo PR. O PT, o PP e o PMDB estabeleceram um teto de R$ 3 milhões por vereador. O do PDT é metade disso. Em 2008, porém, os gastos efetivos de campanha foram uma fração dos tetos previstos. A regra deve se repetir este ano. Os partidos estipulam tetos muito mais altos do que efetivamente conseguem arrecadar para não ter problemas com a Justiça eleitoral.

Na média, o candidato a vereador paulistano tem 49 anos, é do sexo masculino (só 31% de mulheres), concluiu o ensino médio, começou a fazer faculdade mas a maioria não concliu o curso. Tem boa chance de ser empresário, comerciante ou advogado. Só metade dos candidatos a vereador nasceu no município onde pretendem se eleger, uma proporção bem superior à da população de São Paulo. Dos moradores da cidade, 69% são paulistanos. A maior parte dos candidatos “forasteiros” nasceu em outras cidades paulistas. Depois vêm os nascidos na Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.(Do Estadão)

3 comentários

Coronel,
é dinheiro demais para salário de menos.

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É por causa da "exigência" dos ruminantes eleitorais "decipaiz", que só temos hoje no Brasil políticos de vanguarda... Vanguarda de larápios e cafajestes, bem entendido!

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Não vejo ninguém da imprensa respeitável, ou mesmo fora dela, contestando a segurança das urnas eletrônicas brasileiras. Há sérios indícios de que estas peças de coleta dos votos, dados a estes políticos corruptos e ladrões, são facilmente manipuladas em benefício do sistema. Cadê a indignação diante de algo que fere mortalmente qualqer possibilidade de Democracia num país que não tem governo, e nem oposição?

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