Parlamentares
que tiveram como uma de suas bandeiras a criminalização da homofobia ou
a defesa da união civil de pessoas do mesmo sexo enfrentam agora
oposição ferrenha de evangélicos e católicos na campanhas para as
eleições municipais. Atrás dessa fatia do eleitorado, alguns deles
tentam agora reconstruir o discurso ou fazer acordo com lideranças
religiosas, na tentativa de neutralizar os ataques.
São
vários casos espalhados pelo país, mas essa disputa ganha maior
visibilidade nas grandes cidades. Na eleição para a prefeitura de
Manaus, por exemplo, esse é o maior viral contra a candidatura da
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A coordenação de sua campanha
está procurando líderes de igrejas evangélicas para tentar neutralizar a
resistência a seu nome por causa da defesa da causa dos homossexuais
que fez no Senado. De acordo com o Censo 2010, os evangélicos
representam 35,5% da população da capital.
— Os
adversários é que tentam atribuir a ela posição sobre o tema. Ela sequer
estava presente na votação do projeto (de criminalização da homofobia)
na comissão do Senado — afirmou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM),
padrinho da candidatura de Vanessa. A senadora
defendeu que o PLC 122/06 — projeto de lei que torna crime discriminação
de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero — tramitasse
em regime de urgência e fosse direto para o plenário. Mas a matéria está
parada na Comissão de Direitos Humanos do Senado, em meio à disputa
entre as bancadas religiosas e os defensores dos direitos LGBT
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Relatora
do PLC 122/06 na legislatura passada, a ex-senadora Fátima Cleide
(PT-RO) não conseguiu se reeleger para o Senado em 2010 e agora tenta a
prefeitura de Porto Velho, devendo enfrentar as mesmas dificuldades. Ela
acredita que agora esse tema não terá o mesmo peso que em 2010, quando
até a eleição presidencial foi contaminada pela polêmica. Aposta que os
assuntos municipais serão mais importantes este ano. —
O fundamentalismo religioso existe e também o fundamentalismo
eleitoreiro, que se aproveita do conservadorismo religioso. Mas acho
que, neste ano, essa bandeira não vai vingar — disse a ex-senadora.
Já
a deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) se aliou a evangélicos na disputa
pela prefeitura de Porto Alegre, tentando conquistar essa fatia do
eleitorado e também evitar a exploração, de forma negativa, do apoio que
deu na Câmara às propostas de união civil de pessoas do mesmo sexo. Mesmo
assim, aliados de Manuela afirmam que o prefeito José Fortunati (PDT),
que é candidato à reeleição e evangélico, tem explorado o tema em
cultos. Ao participar da Marcha para Jesus, no ano passado, Fortunati
disse que “o senhor Jesus está no comando desta cidade”.
A
preocupação do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), coordenador da Frente
Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, é como esse tema é invocado para
difamar os candidatos. — Essa difamação está quase
sempre sustentada em calúnias, principalmente pelas redes sociais. Eles
(os políticos) distorcem os fatos e criam um pânico moral. Um pastor ou
padre dizer que homossexualismo é pecado, o que é um dogma da igreja, é
diferente de difamar — disse ele.
Outro que pode
enfrentar problemas semelhantes na campanha é o ex-ministro da Educação
Fernando Haddad (PT), candidato à prefeitura de São Paulo, por causa do
chamado “kit gay”, o polêmico material de combate à homofobia nas
escolas. O kit seria distribuído pelo MEC mas foi vetado por Dilma
depois da pressão dos deputados evangélicos.
Essa
não será a primeira campanha pautada por debate moral. Nas eleições
presidenciais de 2010, o candidato tucano José Serra, ex-ministro da
Saúde, explorou a postura pró-aborto de sua adversária, a então
candidata Dilma Rousseff. Em resposta, a petista afirmou que era contra a
interrupção da gravidez mas que, se fosse eleita, encararia o tema como
uma questão de saúde pública e social. Neste ano o
Secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil),
dom Leonardo Steiner já afirmou ser a favor de debater aborto e
casamento gay nas eleições municipais.(O Globo)
29 comentários
Acho um contrasenso essa discussão, na verdade.
ReplyÉ um tema muito importante na eleição de deputados e senadores, sem dúvida. Mas no caso do presidente, prefeito ou governador não tem nada a ver.
Quem aprova isso é o congresso.
Do mesmo jeito que entraram vão sair, pelo voto. Vamos espalhar as patifarias desses lobos em pele de cordeiro. O povo agora tem internet e não fica mais na mão da mídia televisiva e dos jornais que na maioria são tendenciosos. A igreja católica vendo que esta perdendo espaço no governo para os evangélicos resolve agora tambem sair do silêncio.Nada como uma eleição após outra.
ReplyQuer apostar, Coronel, como eles vão engrupir novamente os evangélicos e depois dar uma banana para eles, tal qual fizeram na eleição da Interina?
ReplyO que precisa, e muito, é a banda esclarecida do eleitorado levar para o rúmen da súcia ignara a verdade. E a verdade é que embora nas nações que se deixaram desgraçar pela praga vermelha do comunismo chegou a haver como praxe de governo até o fuzilamento de gays e lésbicas, a comunistralha brasileira é plena, total e francamente favorável aos projetos que visam dar direitos e proteger a vulnerabilidade social dos indivíduos do "terceiro gênero". E não adianta os vagabundos vermelhos tentarem renegar os fatos. Eu não tenho absolutamente nada contra, mas tenho muito a favor dos defensores dos direitos de todos os cidadãos, inclusive da turma do "terceiro gênero", mas os candidatos vermelhos têm que assumir esta posição em todas as horas e locais, e não só quando isto convém para A ou B. Já em relação ao abortamento voluntário de fetos, contra o qual pego na borduna se for preciso, que as tralhas vermelhas também preservem a coerência, mesmo porque me conto entre aqueles que vão às últimas consequências democráticas para desmentir comunistas e assemelhados. Que a senadora Vanessa Grazziotin e todos os demais abestalhados vermelhos da esquerdiotia brasileira, assumam sua verdadeira cara em relação a qualquer e a todos os assuntos que angustiam ou alegram a alma humana. Esquerdiotas não deveriam nem existir, mas já que estão por aí PenTelhando a vida do povo civilizado, pois que tratem então de ser coerentes na prática e no discurso...
ReplyDebater o que mesmo? Todos sabemos, ou pelo menos boa parte das pessoas melhores informadas e que não se deixam pautar, que existe um fosso gigantesco entre o que um político destila aos ouvidos dos aflitos e a realidade dolorosa do cotidiano!!!! Debater, então, em linguagem política significa mentir para o eleitor durante a campanha. Acordemos!
ReplyPrezado Coronel
ReplyVamos restabelecer a verdade?
Na campanha de 2.010, José Serra não explorou, não, a postura pró-aborto de tia Dilmona - foi ela que fingiu mudar de posição - Em 2.007 ela declarou em seminário da Falha de São Paulo ser favorável ao aborto. Quando viu a sua casa cair na campanha de 2.010, mentiu que era contrária. Foi até à Basílica de Aparecida fingir que era católica.
De fato, a governanta continua sendo terrorista, ateia e abortista. Para o repórter da Globo, conforme o mentiroso último parágrafo do post, o culpado de tudo continua sendo, como sempre, José Serra.
É o Brazil, caminhando célere para o buraco.
Sds
Coronel,
Replynada como um dia atrás do outro.
Flor Lilás
Caro Cel.
ReplyEstá lá, dito com todas as letras que são abomináveis aos olhos de De*s ser sodomita ou servir como mulher aos.
Quem teria coragem de contestar publicamente a Bíblia, mesmo parcialmente? Teriam coragem de contradizer o que está escrito na Bíblia, muito antes de Jesus vir a pregar na Terra? Acredito que o Antigo Testamento (ainda dentro do Pentateuco, e portanto dentro da Lei Mosaica), aumentar a penalidade de quem provoca (acidentalmente) o aborto... Se querem dize que a Lei Mosaica está ultrapassada, o que dizer então aos que “descobrem a nudez de filhos e filhas”?
Vamos ser coerentes...
Vou espalhar aos quatro ventos que Haddad é o pai do Kit-gay, e pronto. É fato, elle que se eplique! Não se pode fugir da paternidade!
ReplyAinda que não sejam o diabo em pessoa, talvez esses candidatos sejam representantes deles, daí fugirem da cruz. Reparem bem, são todos bem-intencionados...
ReplyO povo não é tão burro como burraddad e companheirada petralha, quem deseja defender os direitos de casamento gay que deixe a política para quem pensa em assuntos sérios. nada mais
ReplyQuerem chocar a petralhada do Clero?.Na Missa ,quando o fiéis fazem os pedidos,digam:Senhor protejei as pequenas vidas da sanha dos "aborteiros",e vejam quem fala:"Senhor atendei as nossa preces".Já fiz.Não deem trégua,por essas vidas sagradas.
ReplySimplesmente uma vergonha essa reportagem do Globo. Mostra como as teses da esquerda já são tratadas como verdade absoluta.
ReplyO kit gay? "combate à homofobia". Campanha de 2010 "contaminada" pela discussão do aborto. Não foi um jornalista que escreveu isso. Foi um abduzido ou um quintacoluna do petismo.
Ao anônimo às 22 de julho de 2012 09:13.
ReplyNão é um contra senso, devemos analisar os fatos sempre do ponto de vista mais amplo possível. Não fazer isso é ingenuidade. Ainda que não seja atribuição de prefeitos e vereadores legislar sobre esse assunto, interessa ao cidadão não eleger elementos que defendam propostas que agridam suas crenças e valores. Afinal, elas fazem parte de sua identidade. Se o eleitor votar deixando de lado essas questões, poderá dar a vitória a um sujeito desses. Tal fato ocorrendo em uma cidade do tamanho de São Paulo poderá ser explorado nacionalmente pelo governo federal e pela mídia puxa-saco como uma aprovação do eleitorado a esse tipo de programa. E os projetos começarão a tramitar no Congresso Nacional...
Não, eleitor não tem memória. Se tivesse, a quadrilha petralha já teria sido enterrada de vez.
ReplyÉ bom que se saiba, que Russomano é PRB, partido do bispo Edir Macedo, que fez uma pregação em que dizia que é melhor abortar do que ter um filho que passe necessidade.
ReplyCoronel,
Replyjá já essa corja vai querer aprovar lei obrigando a ser gay.
Nessas eleições , não vote no menos pior, VOTE NULO.
ReplyTemos que divulgar o nome da corja, os menos instruídos tem que saber que estão sendo manipulados.Os petralhas são profissionais nissso.
ReplyÉ absurdo falar em cidadania e direitos de LGBTHFNVCEtc quando o que se quer é cercear a livre expressão do pensamento e perseguir, oprimir e criminalizar quem não "pensa" como elles.
ReplyQue falta faz essa tal fátima cleide? Como sucede com qualquer petralha, o ambiente fica mais respirável quando ella some.
OFF
ReplyMazelas como o bolsa-família...
http://www.alertatotal.net/2012/07/em-busca-de-infelicidade-ou-o-triunfo.html
Há há há... Quero ver como conseguirão ganhar votos dos evangélicos e ficar bem com as "pautas progressistas". Vão ter que sambar no arame.
ReplyYrenys
Caro Observadordepirata, 22 de julho de 2012 20:03
Reply"Nessas eleições , não vote no menos pior, VOTE NULO"
até pensei em fazer isso, mas deixar Ratinho Jr virar prefeito daqui é a mesma coisa que votar no PT!!!
Deus nos livre...
Flor Lilás
Meus amigos...
ReplyQuando eu era garoto, ser viado era algo impensável...
Depois passou a ser tolerado...
Se não colocarmos um freio nessas bibas tipo jean-aero-wilys isso vai virar pré requesito de emprego.
Não acreditam? esperem...
Esses que pregam voto nulo,são petralhas de carteirinha.A petralhada vota mesmo até de cadeira de rodas.Votem,mas contra o PT,aliados do PT e fichas sujas.Vocês do voto nulo estão manjados.Fire neles, Corona.
ReplyTodo cuidado é pouco com essa turma do Gransci. Como a serpente de Adão e Eva, eles fingem. Comem mingau quente pelas beiradas.
ReplyÀs 9h13min entrou um Gransci. Pau nele.
ReplyFlor Lilás, melhor NÃO IR VOTAR E NEM JUSTIFICAR O PATRIÓTICO DIREITO DE NÃO IR VOTAR, não pagar a multa e nem votar no segundo turno.
Reply-
No pleito seguinte em 2014 o patriota tem que ir votar com a cara dura e no seu candidato se o tiver, se a mesa da zona eleitoral impedir o direito ao voto por débito eleitoral, o melhor é procurar a justiça e conseguir um mandado de segurança de emergência para votar, exercer o direito em 2014, se o eleitor perder a nacionalidade brasileira, nada mau, poderá sair para alguma embaixada e fazer propaganda contra o PT e voto obrigatório no consulado, conseguir entrevista com TV, internet (TERRA) e rádio, a propaganda obrigará o governo petralha a dar o salvo conduto para outro país ( Paraguai) hoje inimigo do Brasil e lá abrir conta de internet para fustigar o governo, com artigos mil vezes mais ferino que o Reinaldo e Coronel juntos e no caso, com a intenção de propaganda de uma revolução antiPT.
politica é algo realmente que dar nojo
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