Quem não conhece Marta Suplicy que a compre. O que ela está dizendo é que quer mandar sozinha na campanha de Haddad, sem a interferência nem mesmo de Lula, que a descartou quando tinha 30% das intenções de voto, trocando-a por um desconhecido que não sai dos 3%. Toda a agressividade de Marta significa: só entro nesta canoa se mandar sozinha. E se me buscarem carregada nos ombros.
Enquanto o PT tenta administrar uma crise interna sobre a coordenação da
campanha do ex-ministro Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo e
dirigentes já externam a preocupação com as dificuldades para o nome do
petista decolar, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), indignada com as
pressões do Palácio do Planalto e da cúpula para socorrer o candidato,
escancarou na última quarta-feira, 28, a insatisfação com a estratégia
de seu partido. "Haddad tem que gastar sola de sapato", disse a
senadora ao Estado. "Além disso, as alianças farão diferença. O restante
é conhecer os problemas da cidade e conquistar a militância. Ninguém
pode substituir e nem fazer isso pelo candidato."
Marta fez o comentário ao saber que o governo e o PT farão uma força-tarefa para pressioná-la a entrar na campanha e auxiliar Haddad, principalmente na periferia, conforme revelou o Estado na última quarta. Ministros conhecidos em São Paulo, como o titular da Educação, Aloizio Mercadante - que concorreu ao governo paulista em 2010 -, e o da Saúde, Alexandre Padilha, também serão escalados para agendas. Depois de ter sido obrigada a desistir da disputa na capital paulista, Marta avaliou que o PT erra novamente ao lhe cobrar ajuda agora, quando deveria procurar aliados, e alfinetou o candidato.
"Não se turbina uma candidatura com desespero, pressões e constrangimento", escreveu a senadora no Twitter. Sem esconder a mágoa por ter sido excluída da disputa bem antes da entrada do ex-governador José Serra (PSDB) no páreo, a ex-prefeita de São Paulo (2001 a 2004) usou o microblog para dar o seu recado, abrindo uma crise no PT. Enquanto Marta tuitava e esbravejava contra o PT, Haddad, em entrevista a uma rádio da capital, elogiava a gestão da petista e dizia que foi uma honra trabalhar ao lado dela - ele foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças na gestão da ex-prefeita.
"A tese de que qualquer candidato do PT tem assegurados 30% do eleitorado não é totalmente verdadeira. O desafio principal do momento é o de convencimento e costura do mais amplo leque de forças, que seja capaz de derrotar o PSDB em São Paulo", insistiu Marta no Twitter. Desde 2000, os candidatos majoritários do PT à Prefeitura tiveram votação de pelo menos 30% - incluindo, além de Marta, José Genoino e Mercadante.
A reação de Marta foi uma resposta a declarações do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem a campanha em São Paulo não pode apostar todas as fichas na presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carvalho disse ainda que é preciso "colar" Haddad na militância. "O Lula é um ator muito importante eleitoralmente, mas não dá para jogar nas costas dele toda a nossa campanha em todo lugar do Brasil", reiterou o ministro ontem, que passou a tarde com Lula em São Bernardo do Campo, após a notícia de que o tumor do petista foi extirpado (leia abaixo).
Segundo o ministro, Lula lhe disse que participará moderadamente de campanhas. "Ele quer contribuir moderadamente. Ele sabe que o estado de saúde dele não recomenda sair fazendo comícios em tudo que é lugar. E acrescentou: "Precisamos tomar cuidado porque o Haddad não é o centro da vida do Lula. É uma coisa importante, mas nós comentamos isso: a militância historicamente precisa entrar na campanha para dar peso". Carvalho insiste: a campanha em SP não pode se resumir a Lula.
O presidente do PT na capital paulista e coordenador da campanha de Haddad, vereador Antonio Donato, disse ontem que é impossível fazer a candidatura decolar neste momento. "Não tem milagre agora. "Haddad vai crescer em agosto, antes é difícil, porque não tem mídia de massa. Então não tem desespero." Para o deputado José di Filippi Jr. (PT-SP), que recusou convite para ser tesoureiro de Haddad, "a campanha é televisão e muito corpo a corpo" e "o crescimento é uma questão de tempo". (Estadão)
Marta fez o comentário ao saber que o governo e o PT farão uma força-tarefa para pressioná-la a entrar na campanha e auxiliar Haddad, principalmente na periferia, conforme revelou o Estado na última quarta. Ministros conhecidos em São Paulo, como o titular da Educação, Aloizio Mercadante - que concorreu ao governo paulista em 2010 -, e o da Saúde, Alexandre Padilha, também serão escalados para agendas. Depois de ter sido obrigada a desistir da disputa na capital paulista, Marta avaliou que o PT erra novamente ao lhe cobrar ajuda agora, quando deveria procurar aliados, e alfinetou o candidato.
"Não se turbina uma candidatura com desespero, pressões e constrangimento", escreveu a senadora no Twitter. Sem esconder a mágoa por ter sido excluída da disputa bem antes da entrada do ex-governador José Serra (PSDB) no páreo, a ex-prefeita de São Paulo (2001 a 2004) usou o microblog para dar o seu recado, abrindo uma crise no PT. Enquanto Marta tuitava e esbravejava contra o PT, Haddad, em entrevista a uma rádio da capital, elogiava a gestão da petista e dizia que foi uma honra trabalhar ao lado dela - ele foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças na gestão da ex-prefeita.
"A tese de que qualquer candidato do PT tem assegurados 30% do eleitorado não é totalmente verdadeira. O desafio principal do momento é o de convencimento e costura do mais amplo leque de forças, que seja capaz de derrotar o PSDB em São Paulo", insistiu Marta no Twitter. Desde 2000, os candidatos majoritários do PT à Prefeitura tiveram votação de pelo menos 30% - incluindo, além de Marta, José Genoino e Mercadante.
A reação de Marta foi uma resposta a declarações do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem a campanha em São Paulo não pode apostar todas as fichas na presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carvalho disse ainda que é preciso "colar" Haddad na militância. "O Lula é um ator muito importante eleitoralmente, mas não dá para jogar nas costas dele toda a nossa campanha em todo lugar do Brasil", reiterou o ministro ontem, que passou a tarde com Lula em São Bernardo do Campo, após a notícia de que o tumor do petista foi extirpado (leia abaixo).
Segundo o ministro, Lula lhe disse que participará moderadamente de campanhas. "Ele quer contribuir moderadamente. Ele sabe que o estado de saúde dele não recomenda sair fazendo comícios em tudo que é lugar. E acrescentou: "Precisamos tomar cuidado porque o Haddad não é o centro da vida do Lula. É uma coisa importante, mas nós comentamos isso: a militância historicamente precisa entrar na campanha para dar peso". Carvalho insiste: a campanha em SP não pode se resumir a Lula.
O presidente do PT na capital paulista e coordenador da campanha de Haddad, vereador Antonio Donato, disse ontem que é impossível fazer a candidatura decolar neste momento. "Não tem milagre agora. "Haddad vai crescer em agosto, antes é difícil, porque não tem mídia de massa. Então não tem desespero." Para o deputado José di Filippi Jr. (PT-SP), que recusou convite para ser tesoureiro de Haddad, "a campanha é televisão e muito corpo a corpo" e "o crescimento é uma questão de tempo". (Estadão)
18 comentários
O PT também tem seus trairas. Haddad é hoje um cadidato cercado de trairas como no caso do PSDB em campanhas passadas.
ReplyFazer política hoje é negociar interesses pessoais, o Estado que se #%$@*%@*.
" Carvalho insiste: a campanha em SP não pode se resumir a Lula."
Replyo petismo parece realmente uma seita...
o pastor Lula escolhe o "primogênito" e depois os militontos que se virem pra dar "consistência" ao candidato...
qua-qua-qua...
o candidato não tem "consistência"?
ora bolas, vão la cobrar do coroné Lula...
Coronel, a sexóloga Martaxa entende muito de campanha corpo a corpo e de fazer uma voraz boca de urna. Lembre-se que o Eduardo é maluco por ela até hoje!
ReplyCoronel,
Replycomo é bom ver essa corja batendo cabeça.
Cel.
ReplyDito em outras palavras:
- Haddad é incapaz de se mover sozinho; não consegue costurar alianças; não conhece os problemas da cidade; não conquistou a militância.
Nem carregado no colo da Martaxa, vestido de ouro, AQUI EM SAMPA, não passará !!!!!
Chris/SP
Coronel,
ReplyIsto só reforça as minhas suspeitas de que o Lulla, mesmo com a propaganda em contrário, não assusta mais dentro do PT.
A Marta esta enfrentando o Lulla de frente, coisa impensável antes da descoberta do cancer.
No tal "videozinho mega produzido", o latido do cachorro não assusta mais ninguém. Vão invadir e roubar a "casinha do video".
Essa gentalha esconde tudo do povo. Porque não apareceu nenhum médico para confirmar a fala do Lulla????
JulioK
Agradecemos a valiosíssima informação de que gugu haddad não é o centro da vida de lullalau - quer dizer que ainda há um menino do MEP no caminho do retardado do MEC?
ReplyCertíssima!, botocuda do relaxa e goza. Tem meu total apoio.
ReplyMartaxa vem aí.
'HOMOSSEXUALISMO LATENTE'
ReplyCerta feita, quando se encontrava com alguns amigos na mesa de um bar, enchendo a cara de pinga, Lula declarou despudoradamente sua atração incontida pelo menino do MEP.Agora sua tara se volta para o menino do MEC, tudo o que ele quer é sair com o rapagão debaixo do braço e subir com ele em todos os palanques do município de São Paulo.
Freud explica, Oscar Wilde mais ainda!
Cel
ReplyMarta esta delirando. Nem RELAXANDO E GOZANDO ela consegue tirar esta vitória do José Serra.
Átila
Essa rusga pública nas hostes do mal é um Bem para a dignidade, a inteligência, a civilização e o antipetismo decente. Quanto mais as jararacas, as cascavéis, os escorpiões e os rastejantes PeçonhenTos em geral se entredevorarem, melhor será para a campanha de José Serra, e, consequentemente, para a maior cidade brasileira. Que se estraçalhem entre si. Mas, claro, sempre em público e de público...
ReplyASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO
ReplyManifesto em Apoio aos Clubes Militares
A função principal do Presidente de um país é pacificar a sua nação.
No nosso país a própria bandeira nacional conclama, imperiosamente, pela Ordem, para se conseguir o Progresso.
O Duque de Caxias notabilizou-se e ficou para a história, como o pacificador, muito mais pela habilidade e decência de evitar confrontos desnecessários que pelos seus feitos militares.
leia
Cel
ReplyNem os petralhas estão querendo ajudar o Haddad. Ele é muito pesado, sem graça, sem traquejo e sem inteligência, como já demonstrado pela sua incapacidade de gerir o MEC. Ontem um petralha declarou que o Haddad é muito devagar e a militância não entende o que ele fala.
Já que foi Lula que pariu o Poste II, ele que o Embale.
Esther
Isso é só arrogância.
ReplyA senadora sabe que não tem forças para peitar o indicador de candidatos do PT e no PT e nem fora do PT.
E todo mundo sabe disso. Quem se aliaria a ela para enfrentar o ex-presidente, dentre os partidos da base aliada?
Depois, caso ela tivesse esse poder todo, teria vencido Kassab e não teria sido preterida pelo indicador de candidaturas do partido do governo federal recentemente.
Que ninguém se iluda. Na hora que a campanha pegar ela vai estar com o candidato indicado pelo indicador de candidaturas ao PT.
Com Haddoid ou Martaxa .... petralha aqui não passa.
ReplySão Paulo é cidade de gente civilizada, apesar de ter que aguentar trocentos militontos que despencaram lá do nordeste para vir aqui eleger quadrilheiro. Ainda são minoria e daqui pra frente só vão minguar cada vez mais.
Petralhas o sonho acabou, molusco melou e a seita virou pesadelo.
Cel.,
ReplyMartaxa endoidou de vez! A insignificância subiu à cabeça.
Desde quando essa senhora sabe ganhar eleição? Foi varrida de São Paulo até pelo inexpressivo Kassab.
Entre ela e Lula de cabo elietoral (ele também nunca venceu em São Paulo) - o careca leva clara vantagem. Ela que vá dormir na pia.
Sds.,
de MarceloF.
kkkkk... chega a ser ridículo esse apelo... tardio... à militância e a Martaxa, que foram chacotados quando o Semi-Demo decidiu que o Haddad seria o candidato.
ReplyAgora corpo a corpo do candidato engomadinho? kkkk... quero ver.
A Marta está certa, ela não vai transferir o patrimônio politico dela só porque o cachorro morto do Lulla quer.
ReplyE além do mais o Haddad 3% não vai pra lugar nenhum.