O problema é o "cash", sacou?

Dizem que os milhões sacados na boca dos caixas eletrônicos, nos últimos anos, são o motivo para que as contas daquele senhor e de seus familiares sejam mantidas sob o manto do sigilo. Só passando por cima do corpo podre e corrupto do lulopetismo é que serão abertas. Se abrir desaba tudo: a casa, a máscara, os dentes de porcelana e o botox. Lembram que, apenas em uma viagem, o TCU identificou 27 notas frias em 2003? Mais do que isso, em centenas de casos dos "saques cash" ninguém consegue comprovar no que foi gasto o dinheiro público. Era dinheiro que saía do cofre público direto pro bolso da turma da impunidade. Portanto, o dossiê da "mãe" foi apenas o começo. Eles serão capazes de tudo para defender o "capo di tutti i capi". Sugiro que, no final, peguem em armas. Como Getúlio Vargas. Mas, por favor, sem carta-testamento, camarada Tovar.

7 comentários

Leiam esta notícia:

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2720575-EI7896,00.html

Reply

O assunto do dia amanhã em toda mídia vai ser a Ação do D25 contra Lulla. As hienas vão cair matando.

Reply

Sacou?Saquei, bicho, paz e amor



¬¬

Reply

Há cinco anos que a SOC toma dinheiro público de várias formas e nunca soubemos onde enfiaram. Dinheiro do dossiê contra Serra, dinheiro das cartilhas que não foram impressas, dinheiro andando de um lado pro outro em caixas de wisk, dentro de cuecas, pro Duda no esterior e sem nunca esclarecerem de onde saia e pra onde foi. Agora com os cartões vão ter que explicar. Dessa vez a pressão está forte.

Reply

Caro Coronel:
saudaçoes hoje 31 de março:

Direto da sarjeta

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 27 de março de 2008



Ao longo de mais de 20 anos a esquerda monopolizou tão eficazmente o espaço político brasileiro que, para não dar na vista, teve de nomear para o papel de direita ad hoc uma de suas próprias subdivisões internas, o PSDB, no instante mesmo em que Fernando Henrique Cardoso e Cristovam Buarque, então os mais destacados mentores intelectuais desse partido e do PT respectivamente, reconheciam não haver entre as duas agremiações nenhuma diferença ideológica ou estratégica substantiva, apenas disputa de cargos.

Se na eleição de 2006 o sr. Geraldo Alkmin colaborou com a farsa, prestando-se ao papel de concorrente inofensivo e recusando-se a incomodar o adversário com perguntas sobre suas ligações com gangues de narcotraficantes e seqüestradores, na de 2002 não houve nem isso, apenas um torneio de saudosismo esquerdista, em família, entre quatro patetas que não podiam falar nas guerrilhas dos anos 60 sem lágrimas nos olhos.

No domínio da cultura, então, a hegemonia esquerdista chegou a excluir totalmente, dos currículos universitários, das estantes de livrarias e dos suplementos culturais, qualquer menção a autores que não portassem o nihil obstat dos comitês centrais. Duas gerações de estudantes brasileiros foram submetidos a um regime de privação intelectual quase carcerária, baixando o padrão geral de exigência até àquele nível de miséria extrema em que tipos como Emir Sader e Quartim de Moraes podiam ser impostos como modelos supremos de intelectuais sérios sem que ninguém enxergasse nisso nada de doente.

Essa situação, que se prolongou por tempo suficiente para que o público se tornasse insensível à sua anormalidade, não teria como deixar de refletir-se no jornalismo. Por volta de 1995 já não havia nas redações um só direitista assumido, conservador. No máximo um ou dois "liberais" que recusavam com horror a classificação de "direitistas".

Nesse ambiente, minha presença era tão singular e extravagante, que alguns leitores chegavam a negar minha existência, tomando-me pelo banqueiro Olavo Monteiro de Carvalho ou por pseudônimo de um milionário carioca, de vez que, na fantasia reinante, ninguém desprovido de um banco próprio ou de uma conta na Suíça poderia ser tão hostil aos belos ideais do socialismo.

Nos últimos anos, a situação mudou um pouquinho. Um pouquinho, quase um nada. Umas quantas opiniões que antes eram só minhas passaram a ser defendidas também por Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo e aproximadamente uma dúzia de blogs e jornais eletrônicos.

O aparecimento dessa leve irregularidade numa superfície que se desejaria uniformemente lisa e sem mácula foi o bastante para que um estado de alarma e de indignação heróica se espraiasse entre os defensores do pluralismo e da tolerância democrática.

Um desses baluartes da liberdade de opinião, o sr. Fernando Barros e Silva, escrevendo na Folha de S. Paulo, assegura que nós, os intrusos, somos despudoradamente interbajuladores, defensores de nossos privilégios, praticantes do compadrio, boçais, cínicos, exibidores de falsa cultura, desprezadores do Brasil, preconceituosos, racistas, antinordestinos e misóginos. Tudo isso num artigo que não chega a vinte linhas, no remate das quais ele ainda encontra espaço para acrescentar que o nosso método – sim, o nosso, não o dele – consiste na truculência verbal, no lixo retórico e, last not least, na "cultura da sarjeta" (sic).

Lendo isso, sinto-me tão culpado, tão envergonhado da minha baixeza inominável, que nem encontro palavras para responder ao sr. Barros. Recorro, pois, às de um meu companheiro de "cultura da sarjeta": Fernando Pessoa. Num poemeto delicadamente intitulado "Ora, porra!", ele assim se referiu aos Barros e Silva da sua época e nação:

"Então a imprensa portuguesa é
que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos
que beber com os olhos?
Filhos da puta! Não, que nem
há puta que os parisse".

Reply

Por que só 3 anos... bom seria pelo menos uns 13!

Ou mais, talvez uns 300 fosse mais seguro!

Pr

Reply