Com povo do lado de fora, base alugada da Dilma aprova PLN 36 e "anistia" presidente de crime de responsabilidade.

Após semanas de embates entre governo e oposição, o Congresso concluiu nesta terça-feira (9) a votação do projeto que permite ao governo federal fechar as contas deste ano, por meio de uma manobra fiscal. Deputados e senadores liberaram a União de cumprir a meta de economia para o pagamento de juros da dívida (o chamado superávit primário), estabelecida na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O texto segue para sanção presidencial. 

A medida impede que a presidente Dilma Rousseff eventualmente responda por crime de responsabilidade, como acusava a oposição, por descumprir a meta de economia deste ano. O projeto permite que desonerações tributárias e gastos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) sejam abatidos dessa meta de poupança. Com isso, a meta fiscal, de ao menos R$ 81 bilhões, deixa na prática de existir, e o governo fica autorizado até mesmo a apresentar um déficit em 2014. 

O texto foi aprovado sob protestos da oposição, que promete recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar declarar a medida inconstitucional. "O nosso objetivo é entrar com uma ação mostrando a inconstitucionalidade desta aprovação", disse o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). "O governo estabelece um novo padrão de quando a lei não é cumprida, as metas não são alcançadas, muda-se a lei, as metas. Isso afugenta investimentos, desaquece a economia, deixa de gerar empregos. O que nós assistimos foi a base dar uma anistia porque o crime foi cometido, o que se faz agora é modificar a lei para que ela seja anistiada", completou.

Com a aprovação da matéria, deputados e senadores garantiram um reforço de R$ 444,7 milhões em verbas para investimentos principalmente em obras em seus redutos eleitorais. Cada um dos 513 deputados e 81 senadores terá a mais R$ 748 mil em emendas individuais, totalizando R$ 11,7 milhões no ano. A liberação dos recursos foi condicionada à aprovação da proposta em um decreto assinado pela presidente no dia 28 de novembro. 

Na votação desta noite, o plenário do Congresso derrubou a última emenda da oposição apresentada ao projeto, que pretendia limitar as despesas correntes discricionárias (que o governo pode escolher se executa ou não) ao montante executado no ano anterior. Em maioria no plenário, os deputados derrotaram a emenda por 55 votos favoráveis, 247 contrários e duas abstenções. A votação do Senado nem chegou a ser divulgada, já que os deputados rejeitaram a mudança no texto principal. 

O Congresso aprovou o texto principal do projeto na semana passada, em sessão que durou 19 horas e se estendeu pela madrugada. O debate instalou um verdadeiro clima de guerra na Casa, com direito a troca de xingamentos entre parlamentares governistas e da oposição, e até agressões físicas envolvendo seguranças. 

Na votação desta terça, congressistas da oposição voltaram a fazer sucessivos discursos com ataques à manobra do governo. Em minoria, eles não conseguiram empurrar a votação por várias horas, nem tiveram número para aprovar a emenda. A votação não foi concluída na semana passada porque aliados de Dilma esvaziaram a sessão após horas de discussão. 

Nas últimas três semanas, o Planalto chegou a sofrer derrotas impostas por sua própria base aliada, que atuou para adiar a discussão diante das insatisfações com a montagem da equipe para o segundo mandato de Dilma. O desgaste foi exposto principalmente nas bancados do PMDB, PP, Pros e PR na Câmara. (Folha Poder)

4 comentários

Coronel,
são estes os, agora, mais de trezentos picaretas. O velhaco estava certo, só errou na quantidade.

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Coronel
"O governo estabelece um novo padrão de quando a lei não é cumprida, as metas não são alcançadas, muda-se a lei, as metas. Isso afugenta investimentos, desaquece a economia, deixa de gerar empregos. O que nós assistimos foi a base dar uma anistia porque o crime foi cometido, o que se faz agora é modificar a lei para que ela seja anistiada", completou.
Ora! Não só isso! E como fica o cidadão que cumpre as suas obrigações e tem essa 'merdalha' aí como péssimo exemplo de descumprimento de uma Lei!!!! Imaginem, um crime! E tudo bem. Vão pro diabo que os carreguem!

Cavalaria Ligeira

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Não adianta a base alugada anistiar.

Sabemos que ELLA cometeu, entre tantos crimes, o de responsabilidade fiscal.

É um fato. E contra fatos não há argumentos certo????

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Esses anos de desgraça total para o Brasil, governado por um crápula cachaceiro e uma uma ORCA terrorista que assassinou inocentes em ataques terroristas, ficarão para a história da humanidade como os tempos de vermes que tomaram o poder no Basil e zeraram os cofres da Nação.

Dia 18 essa bandida cínica, corrupta e incompetente deverá se diplomada para um segundo mandato! ISSO NÃO PODE ACONTECER. UMA TERRORISTA, com tantos crimes nas costas, tanta corrupção e roubos, improbidades, FALÊNCIA DA PETROBRÁS (o maior roubo do dinheiro público da história do planeta), inclusive uma reeleição sob suspeita, que com certeza foi fraudada com o uso da máquina pública, dos correios, jatinhos, ausência no comando do cargo, etc uma explícita FICHA SUJA, essa meliante NÃO PODE REASSUMIR A PRESIDÊNCIA. Seria um governo ILÍCITO!


FORÇA BRASILEIROS E BRASILEIRAS, VAMOS IMPEDIR MAIS ESSE CRIME: A POSSE DE UMA IMPOSTORA NA PRESIDÊNCIA.

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