O DEM está encurralado. Sua única saída é a fusão com o PSDB, o que custará os olhos da cara para muitos dos seus mais proeminentes representantes, que passarão a conviver com inimigos políticos locais. Ao mesmo tempo, se fizer a fusão agora, o DEM oficializará automaticamente o PSD e facilitará a debandada rumo ao novo partido, pois a fusão também é uma "justa causa" para justificar a saída de um partido para outro, sem risco de perda do mandato. Habilmente, os democratas que estão mudando para o novo partido exigem a fusão já como condição para permanência, sabendo-a impossível e inviável a curto prazo. Ronaldo Caiado disparou no twitter: " nós somos o partido da resistência democrática!". Talvez fosse melhor uma "desistência democrática", aceitando humildemente as perdas, fazendo humildemente a fusão e saindo humildemente da frágil situação de estar entre a cruz e a espada. Clique na matéria do Estadão para ampliar e ler.
4 comentários
Cel
ReplyDEM e PSDB são partidos em extinção. Vão virar um PTB ou PDT da vida.
Deste 2002 só fazem perder e reduzir o numero de partidários.
Aposto que não vão ter nem 20 milhões de votos nas eleições para prefeito.
Átila
Coronel,
ReplyMatéria de jornal nunca foi documento ou expressão da verdade, principalmente na atual conjuntura onde a mídia se vende por qualquer coisa.
Um grupo descobriu 3 meses depois de ser eleito, que não conseguiria ser feliz no DEM.
O PSD foi criado e os infelizes para lá migraram, agora estão com medo de perder o mandato na justiça e querem obrigar os que estão felizes no DEM a aceitarem uma fusão com os que estão felizes PSDB.
Eu acho que o governador de SC e os Bornhausen, são irrelevantes e já vão tarde, a capital Floripa é muito bonita mas tem menos eleitores do que Campos, interior RJ.
Quem viver verá.
É o golpe final na fraquíssima oposição que existiu nesses anos de governo petista.
ReplyGomes
Por incrível que pareça, a estratégia arquitetada por uma liderança experimentadíssima foi um retumbante fracasso: o ex-senador Jorge Bornhausen, se a autoria do projeto tenha cabido a ele, claro. Quase tudo já foi dito: o nome DEM é pavoroso, a entrega da presidência ao filho de César Maia foi um fiasco e, sobretudo, o partido que, de fato, havia sido responsável pelo modernizante no governo FHC omitiu-se. Sim, senhores, a agenda privatizante do governo tucano era do PFL. A bancada desse partido foi mais fiel à orientação do governo do que a do PSDB. Pesquisem, não confiem no que estou a dizer. Serra foi um crítico acerbo das políticas levadas a cabo por Pedro Sampaio Malan. Cobrar do PSDB, notadamente de Serra, a defesa do legado de FHC? Parece piada tendo essas informações. O que lhes parece? São Paulo precisa do governo federal para quê? Que história é essa de que o governo paulista não pode ser liderança de Oposição. Quem não pode é o governo de Alagoas, pois recebe de transferências da Previdência Social mais do que arrecada e produz. Mas São Paulo? Em certo grau, até Minas e a Capital de São Paulo. E o que vimos e vemos? Agachamento (desculpem-me da expressão grosseira). Se o PSD assumir essa agenda modernizante, incluída aí até a vida partidária (atração de profissionais liberais e empreendedores em geral), não tem pra ninguém. Querem ver? Que silêncio é esse diante da excrescência que é o imposto sindical? Vencemos a CPMF no passado. E esse símbolo (caro) do atraso? Enfim, amigos, não nos precipitemos na crítica ao ainda n-ao partido. Mas vamos forçar a barra para que o velho Afif Domingos possa renovar o discurso liberal, tornando-o atual, crítico e, sobretudo, vencedor. Estamos, homens de bem, à disposição dessa obra. Não queremos boquinhas. Onde estão os quadros, inclusive intelectuais, para essa empreitada? Estamos aqui, senhores, à volta de um Augusto Nunes, para citar outro nome dos grandes nossos. Não fossem esses caras, o que teria sido de nós? Já não basta sermos 44 milhões sem representação política? Chega de sofrimento e humilhação! Nesse sentido, perder um quadro como Inocêncio de Oliveira foi salutar para o PFL, o nosso campo. O Prof. Antônio Paim, honradíssimo, eu sei, mas ideólogo de partido com essa missão? Só por brincadeira. Mas era e é o interlocutor, no campo intelectual, do venerável Jorge Bornhausen. Criem um instituto de verdade para a formação de quadros, dêem vez aos nossos que estão sendo esmagados nas universidades. Boa sorte, PSD! Mas estaremos alerta: o Coronel, Reinaldo Azevedo (tenho certeza), grande parte dos amigos deste Coturno Noturno, humildemente eu incluído. Não nos venham com velhacarias. Venham como se apresentou às urnas o ex-prefeito de Ariquemes: internet banda larga para toda a cidade. Hoje ele é governador de Rondônia. Ele mesmo opera blog e Twitter, como FERRAMENTAS DE GOVERNO! Os jovens o entendem. Nós o entendemos. Sei que ele é do PMDB, mas quem disse que teremos o monopólio da inovação? Alonguei-me em demasia. É o espírito do Coronel e de Nariz Gelado. A gente se sente em casa. Levantemos a cabeça! Ouçamos com atenção as palavras do profeta Isaías: fortalecei as mão desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes, dizei a quem não tem ânim: NÃO TEMAIS! Boa Páscoa, amigos.
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