Comentário: Em 8 anos de gestão de Haddad na Educação, foram inaugurados prédios e abertas universidades sem a mínima estrutura de ensino, pesquisa e extensão. A qualidade do ensino médio baixou a níveis nunca dantes existentes na história deste país... Abaixo, editorial da Folha de São Paulo.
Noções preconcebidas e precipitação são as fontes do erro, ensinou o
filósofo e matemático francês Descartes já no século 17. Recusar açodada
e impensadamente a ideia de facilitar a entrada no Brasil de
estrangeiros qualificados -como engenheiros portugueses- conduzirá a
equívocos danosos para o interesse estratégico do país. A reflexão se impõe diante das respostas irrefletidas à defesa, pelo
ministro luso dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, do reconhecimento
de diplomas de engenheiros e arquitetos de seu país interessados em
trabalhar no Brasil.
Há que ser mais cartesiano ao sopesar prós e contras da questão. O
Brasil vive uma carência aguda -em quantidade e qualidade- desses
profissionais do método e do rigor, herdeiros da atitude de Descartes
perante as coisas do mundo. Segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o
Brasil precisa formar, até 2020, entre 70 mil e 95 mil engenheiros a
cada ano. A Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, porém, estima
que em 2010 se tenham diplomado só 41 mil.
Decerto não se poderá superar tamanha defasagem só com a importação de
engenheiros prontos, de Portugal ou alhures. Agiu certo o Ministério da
Educação (MEC), portanto, ao fixar a meta de dobrar para 300 mil as
vagas de cursos de engenharia oferecidas a cada ano no Brasil. Mas isso
tampouco seria suficiente para suprir o deficit, ressalvaram os físicos
Fernando Paixão e Marcelo Knobel, da Unicamp, em artigo na Folha, anteontem.
A evasão nas graduações em engenharia, assinalam os professores, é alta
demais. Só um quinto a um quarto dos ingressantes termina por formar-se
-segundo os autores, porque lhes faltam noções básicas de matemática,
que deveriam adquirir no ensino médio. As notas de secundaristas brasileiros no Pisa, exame internacional
padronizado, são devastadoras: 88% deles não conseguem ler gráficos,
ferramenta revolucionária propiciada pela invenção do sistema de
coordenadas cartesianas.
Da qualidade do ensino médio à abertura de vagas de engenharia, assim,
são muitas as frentes de batalha para sanar a deficiência nacional. E
não há por que excluir, de antemão, o recurso a profissionais
estrangeiros -desde que submetidos à avaliação expedita da solidez de
seus conhecimentos.
O problema, em realidade, é maior que o da engenharia ou o dos
portugueses. O Brasil precisa desenvolver, paulatina e criteriosamente,
uma política racional para atrair imigrantes qualificados de qualquer
parte, como fazem os Estados Unidos -onde nacionalismo e cartesianismo
se combinam com enorme eficiência, e não por acaso produzem muitos dos
quadros que governam o mundo.
6 comentários
"...segundo os autores, porque lhes faltam noções básicas de matemática, que deveriam adquirir no ensino médio"
Replye isso porque ainda não havia a tal lei da cota 50%...
imaginem agora o tamanho do rombo que essa lei não ira causar na nossa já magérrima e esquálida atividade acadêmica...
Sr Coronel:
ReplyNinguém fica impune,quando uma nação elege,para presidente,um boçal,bêbado,analfabeto e agora o mensalão está mostrando um corrupto.
Ninguém fica impune
Saudações
Ps Sr Coronel a luta é árdua
Tudo isto resulta de escolhas feitas pelo eleitorado. O PT depredou o que ainda restava de funcional num país que nunca foi lá grande coisa. O último recurso é a reserva de mercado. QUem vai fazer a validação dos títulos? As universidades federais em greve? O falido CREA/CONFEA que só serve para tungar uma grana dos profissionais? Já vejo outra possibilidade nefasta, que é o PT usar a falta de profissionais especializados como justificativa para trazer os "formados" em Cuba... Não há solução possível para qualquer problema nacional que não começa com a retirada desta corja do poder. Este é o marco zero.
ReplyO Brasil teria que reinventar, não um, mas vários ITA's do passado e passar realmente a importar, pagando caro, para formar pessoal que seja qualificado entre nós, por que de resto seria importar o já pronto e seria uma via sem volta, eternamente!
ReplyEsses merdas não criticaram tanto na época a nossa relação MIT?
A ignorancia sobre esses asssuntos é imensa e o próprio ministro atual da "educassão", o Merdandante deu uma ratada quando esteve recentemente nos EE.UU. achando que seria colocada uma unidade daquele Instituto no Brasil o que foi prontamente desmentido pelos americanos.
Estamos F...
blogdojamellow.blogspot.com.br
Engenheiros de Portugal o PT não quer.
ReplyAgora MÉDICOS de Cuba e da Bolívia eles estão doidinhos pra trazer.
Se Laddrad quer engenheiros para ajudar a fazer lajes mequetrefes em comunidades, fazer "prédios de madeira "de até oito andares" como no RJ e Heliópolis (fronteira entre SP e S.Caetano), o governo do estado colocou a área da favela como sendo paulistana e o limite deveria ser no meio da favela, colocar algum aviso do limite ou "fronteira de cidades".
ReplyPor isto S.Caetano tem um elevado nível de vida e SP tem baixíssimo, todos as favelas das periferias estão na capital, espero que o novo prefeito RENUNCIE A TERRITÓRIOS E DÊ AOS OUTROS MUNICÍPIOS VIZINHOS a área de favelas e em troca receba a área das represas ( a maior parte ) e MANDE PARA A RUA TODOS OS QUE MORAM A MENOS DE 700 METROS DAS represas ( lei ambiental ) e no mínimo a 100 metros ( código florestal ) , derrubem 100 metros de prédios e casas perto do Rio Pinheiros e Tietê, faça NOVAS MARGINAIS COM DEZ PISTAS EM CADA SENTIDO E AS ANTIGAS SEJAM TODAS DESTRUÍDAS PARA A RESTAURAÇÃO DAS FLORESTAS ( VÁRZEAS, MARGENS DE RIOS E O TIETÊ EXIGE 100M CADA LADO e como o código florestal vale nas cidades, TODAS AS FAVELAS PERTO DOS RIOS ( MENOS DE 20 METROS DO RIO ) TEM QUE SER DERRUBADAS DE IMEDIATO E SEM NENHUMA INDENIZAÇÃO.
Se a Dilm anta quer a confrontação, os favelados das cidades que saiam das margens dos rios, várzeas como o JARDIM ROCHEDALE (OSASCO) E JARDIM PANTANAL SP são áreas de ocupação proibida e de preservação ambiental por ter nascentes e ser de domínio do rio na estação das chuvas. DILMANTA tem que jogar os cachorros, cavalaria, polícia federal e mandar todos embora para a natureza retornar ao local, cercar tudo para evitar que joguem entulho, lixo e carros depenados pelo crime. CERCAS ELETRIFICADAS DE DEZ MIL VOLTS e com aviso de TOCOU NA CERCA MORREU, outra cerca a 10m para conter eventuais criança que poderia encostar na cerca.
*** Eletricidade em qualquer voltagem não é gasta se o circuito nunca for fechado ( ninguém levar nenhum choque ) e a cerca exterior já intimidaria pelos arames farpados, seria como uma fronteira.