Em artigo intitulado " Os benefícios do consenso", publicado na Folha de São Paulo, Kátia Abreu elogia as privatizações de Dilma, colocando os interesses do país acima das babaquices políticas que atrasam o pais e que ainda persistem à direita e à esquerda. Leia abaixo.
Sociedades muito divididas por visões ideológicas conflitantes paralisam
seus governos e impedem que façam as escolhas necessárias. O exemplo
que vem logo à mente é o dos Estados Unidos, onde graves problemas da
economia e do Estado deixam de ser enfrentados porque as instituições
políticas vivem um estado de impasse permanente.
Uma experiência oposta vem sendo vivida, às vezes sofridamente, pelo Brasil após a Constituição de 1988.
Repito o que ouvi do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "O Brasil
que temos hoje, e do qual temos justo orgulho, é o resultado de uma
sequência virtuosa de eventos na política e na economia, que começa pela
nova Constituição, passa pela abertura da economia, promovida no
governo Collor, segue pela derrota da inflação e a reforma do Estado
realizadas no meu governo, e avança com as políticas sociais de inclusão
do governo Lula".
Concordo com o ex-presidente. Essa tem sido a nossa vantagem. Muito
diferente do que ocorre na maior parte de nosso continente, onde ou se
tem a obsessão da continuidade, que suprime a alternância enriquecedora,
ou então a alternância conflituosa, que se esgota em destruir ou
desqualificar o que passou. No Brasil, temos vivido, apesar das
retóricas diferenciadas, uma continuidade substantiva que alimenta, por
sua vez, uma ampla zona de consenso na sociedade.
O anúncio nesta semana do grande programa de concessões ao setor privado
de rodovias e ferrovias, aos quais se seguirão novas concessões ou
parcerias em portos, em hidrovias e em aeroportos, acrescenta um novo
elo virtuoso nessa sequência de fatos. Ao ser aplaudida pela quase unanimidade da opinião pública, dos partidos
políticos e da imprensa, a ação do governo é uma demonstração de que,
apesar de sermos uma sociedade diversificada e plural, somos capazes de
concordar no fundamental e de sermos racionais. No mundo moderno, os
governos não podem funcionar se lhes falta essa dose de acordo social.
O programa de concessões de infraestrutura é fruto de uma visão
integrada dos diversos sistemas logísticos e cobre as necessidades
essenciais da nossa produção econômica, unindo praticamente todas as
regiões do país, similar às iniciativas pioneiras do governo Juscelino
Kubitschek. As áreas de produção do interior do Brasil serão ligadas por ferrovia a
todo o sistema portuário, do Sul ao Nordeste e ao Norte, criando amplo
leque de opções que vão reduzir os custos de transportar e embarcar
mercadorias. Além disso, uma rede de rodovias modernas servirá para integrar mais
ainda todo o território nacional, encurtando distâncias, favorecendo os
contatos e ampliando mercados.
Do ponto de vista dos produtores rurais brasileiros, esse programa é um divisor de águas. Até aqui, o produtor abriu novas fronteiras, produzindo antes que
chegasse a logística e pagando sozinho o preço da sua coragem. Os
produtores vão ganhar em competitividade e, com eles, a economia
brasileira. Ao escolher o caminho da concessão à iniciativa privada, a presidente
Dilma mostrou que seu objetivo é resolver problemas. A capacidade fiscal
do Estado brasileiro e de quase todos os Estados modernos está ficando
cada vez mais reduzida.
Não se pode mais aumentar impostos e não se pode, igualmente,
negligenciar os deveres sociais do Estado com a educação, a saúde e o
combate à pobreza. Persistir na ficção de que o governo pode fazer tudo o que é necessário é
escolher o atraso e a pobreza e depois a inflação e a ruína do próprio
Estado. A Europa está bem aí para nos lembrar.
A sociedade brasileira precisa persistir nesse caminho. Os governos são
sempre muito pressionados para servir aos interesses de corporações,
grupos ou minorias. A história de sua resistência em favor do interesse
de todos nem sempre fica visível à opinião pública. No Brasil, os governantes são sempre deixados em grande solidão quando
se empenham em modernizar o Estado e em romper com os privilégios. Que
desta vez isso não se repita, é o meu desejo.
KÁTIA ABREU, 50, senadora (PSD/TO) e presidente da CNA
(Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados,
a cada 14 dias, neste espaço.
29 comentários
ReplyEu gosto desta senadora porque ela não faz política de terra arrasada, muito antes pelo contrário: tudo o que ela escreve e fala é sempre a favor do Brasil, elogiando quando tem que elogiar, criticando quando tem que criticar, acho que vai acabar sendo presideente da República. Eu voto nela.
Não vai faltar demo babaca, tucano recalcado, petralha stalinista, além de marineiro ambientalóide pra criticar o artigo da Kátia Abreu... Eu sou a favor das privatizações de tudo...
ReplyNão acredito nessas ações de Dilma, simplesmente porque são arquitetadas por gente incompetente e de má índole. Essas privatizações, diga-se de passagem emergências, são por conta da incompetência enquanto a Copa do Mundo chega e nada está pronto.
ReplyEnquanto falam em privatizações de um lado, de outro criam mais e mais estatais. Já são são 123. 1/3 das famílias já recebem bolsa alguma coisa.
Não vi nenhuma ação para reduzir o nababesco Estado brasileiro.
Sr Coronel:
ReplyKATIA ABREU 2014
Simples assim
Ps Serra,ve se aprende alguma coisa com a senadora,o que a senadora está a fazer é minar o adversário,com jabs bem colocados,metáfora do box,aprendeu serra?
ser a favor do que é bom é fácil demais, o discurso da senadora é redundante e não acrescenta nada nas aspirações de reforma do estado, do sistema eleitoral e de um código penal que alcance deputados, senadores,governadores e funcionarios publicos perebentos.
Replywoods
Esta senadora é muito esperta e está comendo pelas beiradas. A Dilma está atendendo o que ela tá pedindo, é o que dizem os meios políticos, o que da uma ciumeira danada no Kassab e na turma do DEM que morrem de saudades da rainha da direita.Vejam a esperteza de elogiar as privatizações do FHC, mas chamar as privatizações da Dilma de concessões, assim mantém as portas abertas com todos.
ReplyCel,
ReplyConcordo com o coturneiro das 17:46h
Índio Tonto/SP
Woods, tu deve ser um burocrata urbano, porque pra nós do campo estrada é vida. Queria que ela escrevesse um livro ou um artigo sobre um assunto do momento? Tem cada doido que só quer ouvir o que lhe interessa...
Reply"Esta senadora é muito esperta e está comendo pelas beiradas."
ReplyÉ exatamente o oposto: o PT minando o que restava de oposição, comprando a todos. A China será aqui. E a democracia se fu...
Bem, a presidente, a cada elogio que fazem ao fato dela estar "privatizando" ele rebate e diz que está "fazendo concessões".
ReplyMas os ingênuo continuam nessa de privatização e concessões.
O que seria necessário perguntar, mesmo, ninguém pergunta: de onde virão os R$ 133,00 bilhões para financiar o pacote?
A resposta é clara: de lugar algum, simplesmente porque não há essa dinheirama em lugar algum do Brasil!!!
Exceto na maquininha de fazer papel colorido.
Assim, a senadora, poderia poupar quem a apóia e espera muito dela, de desonerar se responsabilidade a presidente que está prometendo o que jamais vai cumprir.
A não ser que a senadora saiba o que ninguém sabe: como fazer dinheiro cair do céu, brotar de grama, jorrar de olhos d'água ou sair no esterco de bovinos.
E onde ela ouviu tantos elogios assim ao pacote?
Na realidade, os agentes econômicos estão com a pulga atrás da orelha: como precificar tudo isso?
Dinheiro não dá em árvores, senhores.
Impressionante como a senadora deixou de ser assertiva.
Que mulher! Essa Senadora nos enche de orgulho com suas palavras saneadoras; pertinentes; democráticas e antes de tudo, conciliadora. Ainda temos políticos em berlim!!!!!
ReplyVai ver os norte-americanos são uns burros mesmo.O adesismo brasileiro ao poder de turno é que é sabedoria!!! E a democracia política?? Ah, é só um pequeno detalhe que atrapalha o desenvolvimento. Um povo unido em torno do seu governo não precisa de democracia!!!! Divergir pra quê? Pra atrapalhar o crescimento? Ora, bolas!!!
ReplyA Kátia Abreu é uma pessoa sensata e coerente. Nunca me surpreende pois sempre defende aquilo que todos esperam que ela defenda. Não trata a política como Fla x Flu, mas defende suas idéias independente de quem as proponha.
ReplySou contra a privatização daquilo que está pronto. Os resultados que temos nessa experiência não são bons (vide Oi, Brasil Telecom, Telefônica e outras empresas privatizadas que prestam um serviço péssimo).
Por outro lado, a iniciativa privada já mostrou que pode sim oferecer algo muito melhor que o governo. Isso aconteceu por exemplo com a GVT, que surgiu apresentando um serviço de melhor qualidade e menor custo, que rapidamente ganhou mercado.
Quando a inicitiva privada não ganha algo de mão beijada, quando os projetos são tocados por empresários competentes e não pelos amigos dos amigos, temos grandes resultados. Espero que seja o caso do programa de concessões anunciado. Se for pra entregar estradas e ferrovias pros amigos do PT vai ser um fiasco.
Como o PT nunca dá certo, depois de 10 anos de bobagens e dinheiro jogado no ralo (e no bolso da cumpanheirada) Dilma em desespero de causa parte AGORA para governar usando as ações de governo programadas pelo PSDB. Muitas vezes mudaram essas ações de nome, dessa vez nem para isso tiveram competência, vão PRIVATIZAR mesmo. Incapazes de criar idéias, se dizem pais das idéias alheias. O que nunca fizeram nem nunca vão fazer, é assumir a própria incompetência, e mesmo surrupiando planos de governo do PSDB, vão continuar incompetentes e incapazes de implantar esses projetos. E tudo vai continuar na mesma: o PT nunca dá certo.
ReplyTemos que acabar com essa idéia de que estado é patrão! A função do estado é promover políticas de bem estar à população; fiscalizar; agregar políticas de interesse dos estados, enfim, promover a paz social e permitir que a iniciativa privada tenha condições de elencar o progresso, gerando empregos e riquezas para a nação! Eu sou a favor de se privatizar tudo que na origem não seja função de estado! Parabéns senadora Kátia!
ReplyOnde está a diferença para a oposição propositiva de Aécio Neves? Alguém poderia responder?
ReplyOra, oposição quando não deve criticar, se cala. Elogiar é coisa de bajulador interessado.
O mais ridiculo nisso tudo é ver tucano, com " A Privataria Tucana" nas fuças, elogiando a Dilma. Estes não tem direito de elogiar. O que custava o Alckmin dar uma entrevista no final do lançamento descendo o porrete do que fizerm contra ele em 2006, em vez de elogiar as privatizações? Tucanos são burros, não defenderam as privatizações, perderam duas eleições por causa delas e não tem competência nem mesmo para lembrar o fato com indignação, na hora certa e no lugar certo. PSDB tem que acabar! Fora tucanos, deixem surgir uma alternativa inteligente contra o PT neste país!
ReplyParabens Katia Abreu!
ReplyMas quem não gostava de privatização era o PT. Pois adoram um cabide de empregos para dependurar petistas analfabetos.
Inclusive a Dona Búlgara Dois Neuronios Kosel Filho.
Só podia o Macaco Simão (he, he, he...)
Reply- Qual a diferença entre concessão e privatização?
- Concessão é uma privatização que ainda não saiu do armário!!
Cel, é bom espalhar... do site de Noblat (mais um exemplo que mostra Lula como o grande chefe) do Mensalão:
Reply"Memórias do Mensalão: Agora é com Lula
(Nota publicada aqui em 19.10.2005)
Dona Renilda, mulher do empresário Marcos Valério, reuniu-se no domingo 9 deste mês, com o ex-tesoureiro Delúbio Soares, do PT, e ameaçou: ou ele dava um jeito para que o governo conseguisse o desbloqueio das contas do marido ou ela se ofereceria para depor novamente na CPI dos Correios. E então revelaria fatos capazes de abalar a República.
Delúbio procurou o deputado José Dirceu (PT-SP) e contou o que ouvira de dona Renilda.
- Não posso fazer nada. Diga para ela procurar Lula - respondeu Dirceu."
Coronel,
ReplyBom texto, como sempre a Senadora mostra equilíbrio.
Quanto as PRIVATIZAÇÕES DA DILMA, só mesmo quando a "água bateu na bunda do PT" é que as coisas começaram a funcionar. A Copa esta ai e o governo não tem dinheiro e nem competência!!
JulioK
Kátia Abreu atrair Dilma para a direita???? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ReplyVocês perderam a razão!!! kkkkkk
anônimo das 18:24,bom mesmo era o tempo que se esperava 4 anos por uma linha telefonica,graças a telebrás.
Replygosto da senadora,mas acho que na atual conjuntura temos que torcer contra essa quadrilha que se apoderou do brasil, etorcer para que tudo de errado; só assim é só assim essa corja sera defenestrada do poder pelas vias democraticas.
e também sou a favor de privatizar tudo.
chega de vagabundos com estabilidade.
O Estado Brasileiro é cruel, ineficiente e corrupto. Vampiriza o contribuinte, não oferece as mesmas oportunidades a pobres e ricos, institui o segregacionismo, travestindo-se de benfeitor dos "menos favorecidos", é racista-social, ao carimbar como cotistas os incompetentes, fruto de seus próprios desmandos.
ReplySe Kátia Abreu tiver como propósito desmantelar este monstro pré-histórico, dinossauro devorador do futuro, ótimo: deve ter todo o nosso apoio. Caso contrário, continuamos a ter o Estado Brasileiro como o grande adversário do progresso, responsável direto pela desordem da Nação, independente de quem estiver com o Poder em mãos.
De boas intenções O INFERNO ESTÁ CHEIO e não existe dinheiro para o pacote de escolha dos vencedores e de pagar pelo uso de ferrovias, será que o capitalismo sem riscos que Dilma quer é possível? Isto ocorreu com a China pós Mao onde o Estado dividiu com países ocidentais investimentos.
ReplyNA CHINA OS CORRUPTOS VÃO AO PAREDÃO E promessas são cumpridas, mesmo no caso do retorno de Macau e Hong Kong ao controle chinês, foi prometida autonomia por 50 anos e lá nem censura comunista existe.
Aqui os governos NÃO TEM PALAVRA, DEVERIAM SER FIO DE BIGODE ou no papel e cumprir os contratos.
Se as construções de ferrovias forem rápidas e tiver trem para toda a extensão ( Dilma paga tudo nas tarifas ) e a capacidade for usada, a parte do tesouro diminui mas SÃO SÓ BOAS INTENÇÕES.
EXISTE O CHEIRO DE CACHAÇA NO AR, o barbudo rei pitu pode revogar tudo e colocar uma "moral socialista" e uma nova política econômica com mais atrasos que a própria dele e com inflação de 200% mensais e o "queridíssimo líder" ensinaria a Dilma que dar aumentos e triplicar mensalmente os salários do povão reelege para sempre o presidente.
SERÁ O MUNDO ONDE RATO CAÇA GATOS (ops, baixo calão no mundo cão), este um animal valioso pois ele persegue o inimigo do rato.
*** SOU COMO SÃO TOMÉ, EU SÓ CREIO VENDO E DESCREIO DA NOVA PEDRA FUNDAMENTAL DA DILMA "PEDRA da logística", só creio quando trens circularem nas ferrovias e baixar o custo do transporte ( evidências positivas podem ser suficientes ).
Lamentável é ver a imprensa, os bloguistas e a oposição sem discurso crítico contra a tal promessa chamada "concessões" públicas do PT.
ReplyOras, ninguém, inclusive o próprio autor deste blog, tem a coragem de perguntar:
De onde virão os R$ 133,00 bilhões para financiarem o pacotão?
Respondo eu mesmo, obviamente virão do bolso do contribuinte via BNDES, que mais uma vez financiará o pacote chamado de "kit da felicidade" por Eiki Batista.
O problema não está só no dinheiro não!
O pacote lançado pela presidenta Dilma contém dúvidas que qualquer analista sério questionária, que são:
1. A estatal VALEC passará a ser gestora da malha, repassando o direito de passagem dos trens a diversas empresas interessadas. Ou seja, o governo manterá o monopólio das ferrovias através do controle do direito de passagem dos trens, a dona da concessão ferroviária não poderá negociar diretamente, ficando a mercê do Estado (Segundo o governo, a VALEC garantirá a demanda, comprando todos os direitos e arcando com o a diferença de preço).
Sendo otimista, os usuários terão que pagar, no mínimo, os custos da tarifa de operação privada da concessão (despesa + lucro), além dos custos pra manutenção da estatal VALEC, o que não deverá ficar barato;
2. Junto com o pacote no setor ferroviário o governo também insiste no projeto demagogo do trem bala, inclusive criando mais uma empresa estatal, mas desta vez dividindo a licitação em dois, uma para as obras civis e outra para a implantação do sistema e operação.
Pergunto, qual empresa arriscará disputar uma licitação pra bancar a operação do sistema sem saber se a empreitera vencedora cumprirá as obras civis dentro dos padrões exigidos ?
"Ah, o governo garantirá ! "
Depois de investido bilhões, se a ponte cair devido ao projeto ruim e o sistema ficar parado por meses, o estado arcará com os prejuízos (rs), sei...
Depois de três fracassos nas licitações do trem bala, alguém acredita na seriedade deste governo ?
3. O prazo anunciado para as concessões é claramente demagogo, mostra a falácia da Dilma, pois 21 concessões em 13 meses é impossível !
(O TCU precisará analisar cada concessão, sem falar nas audiências públicas e análises ambientas que são demoradas);
4. A Taxa de remuneração de 5,8% e 6,5% anunciado é muito baixo para os padrões brasileiros, cuja leis não são respeitas, inflação é mascarada e a justiça é lenta;
5. O governo não tem capacidade gerencial e fiscalizatória para que as empresas deixem de cumprir os compromissos;
6. Poucas ferrovias tem projetos básicos concluídos, licitar um trecho mal analisado certamente ocasionará atrasos e margem para as concessionárias não cumprirem os contratos;
7. Num país onde as relações promiscuas entre empreiteiras e governo são regras, principalmente no PT, como garantir que essas concessões serão cumpridas de forma republicana;
8. O ogverno insite que a concessão das estradas será ganho quem oferecer o menor pedágio, ou seja, a concessionária não fará obra nenhuma ou enganará o governo, pois nenhum empresário bancará obra do seu próprio bolso, como de fato acontece hoje nas estradas federais privatizadas pela regra do menor pedágio. Pergunto: Se é pra ficar como está, então pra que privatizar, é melhor andar numa estrada ruim sem pedágio do que andar numa estrada ruim com pedágio, mesmo que seja uma tarifa "barato".
9.Por fim, concessão petista é privatização tucana sim, pois todas as estradas e ferrovias privatizadas por FHC são também concessões públicas, inclusive as operadoras de telefonia e as jazidas de minério de ferro.
"Ah, mas o minério da Vale vai embora e não volta com o fim das concessões", como dizem os petistas.
Pois é, os petistas pensam que se a empresa fosse estatal, o minério será vendido (vira aço), mas depois volta a ser minerio de ferro para ser devolvido à Vale.
Ou seja, chamar de concessão uma privatização mostra claramente que o discurso não mudou, interesses políticos estão acima dos interesses nacionais.
Vários avanços conquistados na era pós-Sarney,cujo governo quase arrasou o país,como a abertura econômica, diminuição do estado com o repasse das estatais ao livre mercado(um celular custava dois ,quando lá fora já era grátis),foram ou ainda estão sendo perdidos pela ganância de poder dessa quadrilha que se apossou do País.No quadro político que temos a, senadora Kátia Abreu está fazendo o que tem que fazer: política, para ter alguma chance.Com a mentalidade que temos no país, ninguém pode lutar contra um resultado de pesquisa.Também acho que não é bom, mas é o que está aí.
ReplyAlguém precisa destrinchar esse pacote e tirar todas as mistificações.
ReplyComeçando pela pergunta mais simples possível: de onde virão os R$ 133,00 bilhões para financiar os projetos descritos?
Simples.
Esqueça isso de privatização e/ou concessões.
Na realidade o Brasil nunca saiu da crise de 2007/2008.
Hoje, quem está com mais moral no plano financeiro internacional é o México.
Em termo de política internacional e economia global, o Brasil está sem mais nada do que diziam há poucos meses.
Simples.
Quem conseguiria mobilizar R$ 133,00 bilhões, agora, por que não o fez há dois anos?
E quem consegue esses recursos tendo déficit em contas correntes internacionais, num cenário de crise econômica forte na Europa, seca na Rússia e nos milharais e plantações soja nos EUA?
Simples.
A senadora parece deslumbrada, senão, teria abordado estes temas.
Para o anonimo de 19:44, que não vai ler porque passaram vários dias:
ReplyFalar que bom mesmo era na época da Telebrás que blablabla pode funcionar com crianças de 5 anos, mas pessoas que tem cérebro sabem que no Brasil temos o telefone e a internet mais caros do mundo e o serviço é um lixo.
As empresas privatizadas de telefonia não deram certo. E não deram certo porque a ANATEL inexiste e quem ficou com o espólio da Telebrás foi o Daniel Dantas, o irmão do Tasso e a Telefónica de España que só quer saber de remeter o lucro pra matriz, mas investir no sistema que é bom, nada.
O que funcionou mesmo é que com a privatização quebrou o monopólio estatal e finalmente surgiu competição no setor. Empresas foram erguidas do zero. Quem mora na capital hoje tem diversas alternativas de telefone e internet.
Mas não são as empresas privatizadas que tornaram a privatização da telefonia um sucesso, muito pelo contrário. O que a Oi, Telefonica e Brasil Telecom fizeram uma estatal era capaz de fazer: Um serviço ruim e caro.