IDEB escancara o problema das cotas no ensino superior.

Hoje o MEC publicou o IDEB, Indice de Desenvolvimento da Educação Básica. A nota das escolas públicas brasileiras de ensino médio é 3,4. Estes alunos terão direito a 50% das vagas nas universidades federais.A nota das escolas privadas de ensino médio é 5,7. Estes alunos disputarão os restantes 50%. Os alunos da rede privada tem média 67% mais alta do que os alunos da rede pública. Quando um professor de Medicina, de Engenharia ou de Administração encontrar estes dois perfis de aluno na sala de aula da universidade, terá que fazer uma escolha: baixar o nível para que os alunos mais fracos possam assimilar o conteúdo ou optar por uma reprovaçao maciça. Alunos são como atletas, não evoluem sem dominar os fundamentos.  Qualquer professor sabe disso. Todo professor é um treinador. A decisão será técnica ou ideológica. Técnica, reprovação. Ideológica, aprovação mentirosa. Os resultados, em dez anos, serão alarmantes, em termos de qualidade. Basta olhar o IDEB e projetar o futuro.

18 comentários

Coronel,
este é o futuro petralha do nosso pobre e vilipendiado País.

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Por falar em cotas, porque não cotas para atletas brasileiros negros, indios e que estudaram em escolas publicas, em 2016?

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Arnesto do Brás mod

Será esse o tal "país do futuro" que nós tanto ouvimos falar,desde criancinha ????
Se for,espero não estar mais aqui prá ver !

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Paulistano Estressado mod


Medalha de Ferro (em formato ferradura) prá quem inventou essa excrescência !!!!

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Mas as notas daqui para adiante podem ser maquiadas. Na Bahia a secretaria de deseducação implantou obrigatoriamente a nota qualitativa em que vale obrigatoriamente 4,0; as provas quantitativas valem 6,0. As pressões dos diretores aos professores valem qualquer coisa. Sem contar que as notas dos alunosvão para intranet da secretaria. Ou seja aqui na Bahia, os professores estão obrigados a colocar no boletim notas altíssimas para os alunos para sustentar notas boas no IDEB. Onde está o Ministério Público?

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O polulismo deixa marcas por décadas em uma nação. Ainda pagaremos caro por essas escolhas, infelizmente.

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O Coronel parece ser super bem informado sobre educação.
Se puder,faça para nós uma pesquisa sobre o desempenho da criançada antes e depois do PT no governo de estados e capitais.
Acho que vamos ter boas informações.
Pelo menos, é o que o Macalossi, aí ao lado, sugere.

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Eu já estou começando a gostar da ideia de formarmos um outro país, totalmente sem petralha. Podemos fazer um acordo com o governo do crime desorganizado: o Brasil petralha fica com eles e nós formamos o Brasil republicano e democrático. Eles detestam as Forças Armadas, então, elas ficam conosco e eles ficam com o Foro São Paulo, com os castrossauros, com o huguenote chavez e outras bostas que eles adoram.

Nós elaboraremos a nossa Constituição e estabeleceremos regras impessoais, com base no mérito, para compor o STF. Nada de reeleição. Senador e Deputado: dois mandatos no máximo. Nada de remuneração para vereadores. As leis do Brasil petralha só terão vigência no Brasil republicano durante um prazo de transição, que não poderá ser superior a dois anos. Faremos outros Códigos (Civil, Penal, Tributário, Processo Civil, Processo Penal, Industrial/Comercial, etc.), mediante amplo debate.

As pessoas que escolherem viver no Brasil republicano deverão preencher rígidos requisitos de honestidade, urbanidade, respeito às leis, respeito à liberdade, amor à vida. O Estado deverá ser indutor do desenvolvimento, sem privilegiar qualquer segmento da atividade econômica. Educação, saúde, segurança pública, infraestrutura e defesa da soberania deverão ser os pilares da construção desse novo país, o Brasil republicano.

O poder judiciário será totalmente diferente do que hoje se apresenta, de forma que qualquer processo atinja o trânsito em julgado em, no máximo, dois anos. As prisões serão totalmente diferentes das que hoje existem, devendo ser voltadas para a recuperação do criminoso, inclusive fazendo com que ele trabalhe.

Isso até pode parecer um sonho. Se houve um lider ou um grupo que lidere, aposto que quase metade dos brasileiros irão aderir gradualmente a esse projeto, até consolidarmos essa ideia e a colocarmos em execução.

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CORONEL

OFF TOPIC

Será que o Policarpo que os petralhas acusam...não seria ESTE?

A deputada Érica Kokay (PT-DF) abriu dissidência na base de apoio do governador Agnelo Queiroz. Em reunião com uma dezena de próceres petistas, como o presidente do partido no DF, deputado Roberto Policarpo, ela pregou aviso: “Agnelo não terá meu apoio na reeleição”.

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a mão que embala o berço mod

Não existe futuro sem meritocracia, petralha voççeç “çyfu.
O resto é BALELA de incomPeTente.

Querem o discutir comunismo que se candidatem a ser o próximo ditador de cúba ou cúreia do norte.
Vão pra cúba que os pariu seus FDP.

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Qualquer semelhança com Cuba não é mera coincidência.

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Coronel,

essas cotas fazem parte daquele plano nefasto de destruir o Brasil, pouco a pouco...

VERGONHA!

Precisamos melhorar o ensino básico e fundamental!

É necessário abrir cursos técnicos que formem bons profissionais necessários à sociedade:
pedreiro, sapateiro, padeiro, cozinheiro, costureira e assim por diante.

CHEGA!
BASTA!

FORA DILMA!
FORA PT!

ABRE OS OLHOS BRASIL!

Flor Lilás

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Ótimo diagnóstico, Coronel!

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Eu fico decepcionada com esses brasileiros que parecem não conhecer a realidade do país. Que não admitem que existem inúmeras desigualdades sociais e que precisamos destruí-las. O que vocês sugerem então já que acham absurdo as cotas? Sugerem que o estudante de escola pública, filho de um pedreiro nunca tenha oportunidade de cursar o nível superior, isso parece justo para vcs? Enquanto os que tem dinheiro para pagar escolas privadas ocupam as vagas da UNIVERSIDADE PÚBLICA? A universidade tem que servir a todos! Sou professora e isso que se diz aqui é algo parecido com o pensamento de Hitler só os "melhores" que para vcs são os que detem mais dinheiro podem ter privilégios na universidade.

Deveriam ter vergonha!

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A coisa Coronel, vai muito além da entrada na universidade. Isso é o de menos. Aliás, comentando do IDEB em si, é vergonhoso comemorar notas como 4.1, 4.7 ou 4.8 em um ranking que vai até 10. Quando as escolas, sejam públicas ou privadas, começarem a obter notas 7 ou acima, aí sim é motivo de comemoração. Na universidade federal onde trabalho, com média 4.8, o aluno é reprovado.

A tragédia maior das cotas será que agora, como 50% das vagas GARANTIDAS nas universidades para estudantes que não tem a menor condição de nelas estarem, os governos estaduais e municipais NÃO TERÃO QUALQUER OBRIGAÇÃO DE MELHORAR O QUE AÍ ESTÁ.

É claro que, até pela própria concorrência, cursos como medicina, direito, ondotologia ou engenharia civil pegarão os melhores alunos do ensino médio público, mas e os cursos menos concorridos. Cansei de ouvir alunos de licenciatura, muito antes das cotas, dizendo que queriam o diploma mesmo para poder fazer concurso para qualquer cargo que aceite qualquer diploma... e que obviamente pague mais do que ser professor. Como as licenciaturas, que formam professor, são menos concorridas, e 50% das vagas serão para os estudantes das escolas públicas, que poderão então ter acesso a estas vagas tirando notas ínfimas, já que na maior parte das vezes, as turmas nem fecham o número máximo de alunos, imagine a qualidade do professor que sairá das licenciaturas, considerando que os melhores alunos do ensino médio público não terão interesse nesses cursos, que vão receber os alunos piores? Hoje, pelo menos esses alunos ruins não tentam as literaturas porque sabem que não tem chance de entrar. Por idiotices como as cotas é que temos quase 40% de universitários semi-alfabetizados no Brasil. Quer tragédia maior do que isso?

Sim, os professores universitários serão confrontados com essa realidade da qualidade do ensino x aprovação continuada DESQUALIFICADA. O Programa de Expansão das universidades do Haddad, o REUNI, prevê que 90% dos alunos SEJAM APROVADOS DE QUALQUER JEITO. No meu caso, já escolhi a muito tempo. Para mim, ou o aluno estuda a matéria para passar ou vai ser reprovado. Sou tataneta de escravos, preta, filha de pai mecânico e mãe dona de casa, que estudou a vida toda em escola pública e tive que me virar, estudar mesmo, para acompanhar a matéria. Não sou nenhuma Einstein e se eu pude, acredito que todos possam. Aplico aos meus alunos a mesma régua que apliquei a mim. A qualidade do meu curso é que não vou rebaixar, como queriam os gestores, por exemplo, no campus de Arapiraca da UFAL, onde só faltaram dizer que tinhamos que pegar na mão do aluno para ele fazer prova. Querem transformar as universidades em grandes colejões, onde os professores deverão assumir a formação elementar dos alunos. Não demora e vão acabar com o ensino público fundamental e médio.

Aqui em Aracaju, no primeiro vestibular das cotas, o governo estadual pendurou um outdoor enorme na descida da rodoviária para a avenida que dá acesso a universidade. O outdoor dizia que a educação estadual tinha melhorado porque 3 mil alunos do ensino médio público tinham entrado na universidade! E vamos esquecer que há as cotas né...

A coisa foi tão feia e tão criticada que no dia seguinte o outdoor foi retirado.

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Cel,


Pindorama com seus 512 anos de idade continuará por muitos anos ainda a ser o país do futuro, futuro que não chega. Um dia a bugrada terá que sair dessa letargia e reagir contra a pouca vergonha que impera nessa terra linda e generosa.

Índio Tonto/SP

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CEl,

Coturneira Flor Lilás, o país precisa investir na formação de mão de obra especializada, de alto nível, investir em grandes centros de pesquisas e avançar mais para tentar minimizar um atraso superior a 50 anos em relação aos EUA, quiçá próximo de 100 anos.

Para isso temos que começar melhorando e muito os ensinos fundamental e médio, e os cursos técnicos, a base. Com o sistema que aí está não vamos ter sucesso, muito menos com cotas.

Estamos nas mãos dos bandidos, não temos um satélite próprio, as forças armadas estão sucateadas, não conseguimos a transferência de tecnologia como no caso da compra dos caças da FAB.

Para sentir a diferença, os EUA fabricam um Destroyer com mísseis balísticos intercontinentais por ano e dominam a tecnologia atômica desde a década de 1940 e a tecnologia espacial desde a década de 1950. A Russia fabrica um submarino atômico por ano e um porta aviões a cada dois anos.

No Brasil há poucos registros de patentes e quase não existem centros de pesquisas. Os EUA possuiam a algum tempo atrás 37.000 centros particulares de pesquisa e, adicionalmente, os fortes centros das universidades, as melhores do ranking TOP 100.

Nossa indústria depende de tecnologia de fora, veja o caso dos automóveis, mesmo sendo umas carroças caras, não temos um produto original, competitivo.

No mercado já não se encontra mais quase nada que não seja fabricado na China. Ultimamente tenho comprado muito em lojas de materiais de construção e afins, e, quando pergunto aos vendedores se os produtos são chineses eles repondem: "agora quase tudo é fabricado na China", um absurdo.

Índio Tonto/SP

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Prezada Anônima de 15 de agosto de 2012 14:10

entendo sua angústia em relação às dificuldades dos mais pobres financeiramente.

No entanto, a abordagem do governo é errada sim.

A solução não é fazer cotas!
A educação básica precisa ser melhorada para dar condições reais para aqueles que tem dificuldades financeiras se desenvolverem bem e igualmente aos mais abastados.

É a velha estória do "ensinar a pescar" ao invés de apenas dar o peixe diário.

O mercado é muito competitivo e essas pessoas não terão um futuro bom.
Sofrerão muito preconceito futuro.
Talvez não consigam terminar seus cursos superiores. Se terminarem, talvez não consigam se integrar ao mercado competitivo e cruel.
Infelizmente não estão preparados!
Precisam e merecem ser bem preparados no ensino básico e fundamental.

O que me deixa muito brava é que o governo rouba, desvia e é altamente corrupto, usando para esses fins egoístas e nefastos o que de direito é de nosso povo em relação à educação, saúde e segurança.

Saudações,

Flor Lilás



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