O Ministério Público Federal
entrou com ações na Justiça contra o Incra. A acusação ao órgão
responsável pela reforma agrária é de ser o maior desmatador da
Amazônia. Os procuradores da República reuniram informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O Ministério Público entrou com ações em cinco estados da região norte e o Mato Grosso.
Segundo o MP, quase 30% do desmatamento ilegal na Amazônia foram nos
assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra). Apesar do ritmo de queda no desmatamento, aumentou a proporção
de áreas degradadas nos assentamentos federais. Em 2005 o desmate nos projetos de reforma agrária representava um
quinto do desmatamento total na Floresta Amazônica. Em 2011, a proporção
aumentou para quase um terço.
O Pará
é o estado com o maior número de projetos de reforma agrária, 1220.
Segundo o MP, na maioria deles o desmatamento ilegal atinge de 50% a até
100% do território. No assentamento Tuerê, no sudeste do Pará, em 2000, o verde predominava. E 10 anos depois o desmatamento aumentou seis vezes. “A orientação do Incra aos assentados é de que se não desmatar, não vai
haver a criação do assentamento e consequentemente a reforma agrária.
Você tem o incentivo da autarquia federal no desmatamento, sem
licenciamento. É uma prática ilegal que leva aos números altos de
dedmatamento que estão apresentando nessa ação”, diz o procurador da República Daniel Azeredo.
Entre outras medidas, o Ministério Público pede a proibição de novos
assentamentos e a recuperação das áreas degradadas. O Incra só vai se
manifestar quando receber a notificação judicial. Assista aqui a reportagem do Jornal Nacional.
11 comentários
Está evidente que a preocupação do INCRA é de distribuir terras e não de fomentar a agricultura. Agricultores de verdade estão cientes de que não é destruindo que se obtém rendimentos. Quem faz isto não é agricultor ou só conhece técnicas de agricultura rudimentares, totalmente anacrônicas. O problema é que o INCRA não tem tempo para domesticar aqueles que elege para assentar.
ReplyDesde os idos de 1500, são sempre os "coitadinhos nacionais" os que mais pilham o Brasil ... e que mais "se dão bem" nas costas dos outros...
ReplyQuem desmatava o interior do Brasil em busca do PAU-BRASIL para entrega-lo aos "portugas" nas feitorias ao longo de toda a nossa costa...
São esses mesmos "coitadinhos" - A ORIGEM DOS VAGABUNDOS É EXATAMENTE A MESMA - que são hoje - POR DECRETOS INCONSTITUCIONAIS - donos de 31% do Brasil que o "alugam" a estrangeiros que extraem impunemente nossas riquesas com o beneplácito das ONGs e do des-governo dos PTralhas...
Se existe uma lei que pode ser aplicada mo Brasil em todos os tempos é A LEI DE GERSON!
CORONEL, ISTO É O "POLITICAMENTE CORRETO" E LEIAM O QUE EU ESCREVI SOBRE ISSO NO blogdojamellow.blogspot.com
ReplyPoliticamente correto. O que é isso?
Toda hora ouvimos falar nisso correto, aquilo correto, mas parece que quanto mais se fala, mais aparecem incorreções de todo o tipo.
Mas politicamente correto, não sei como pode isto ser explicado!
Politica são todas as ações feitas para o bem de um povo, nação etc. praticadas por uma minoria eleita em nome do povo e pelas instituições e sociedade civil organizada no caso da democracia. Em regimes autoritários nem sei se teria sentido se falar em politica, quanto mais em que ela seja correta, a não ser aos olhos de quem está fora.
Agora, se as ações não forem feitas para o bem da população não será nem definida como politica, portanto, sem o outro sentido.
Mas, como tudo tem uma explicação, o politicamentre correto devem ser as ações feitas com a finalidade de conquista do poder através dos mecanismos disponiveis dentro de um regime de governo e também aos olhos de quem possam ser seus sensores. É a mumunha, são as macumunações, são as treitas para que tudo venha a parecer correto, sem sê-lo.
Então, o politicamente correto seria o politicamente incorreto, as verdades, as coisas como elas são e o foram e que muitas das vezes não fazem as cabecinhas que querem ouvir essas coisas fabricadas.
Assistamos o video da entrevista de Leandro Narlock ao Augusto Nunes no link http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/uma-conversa-politicamente-incorreta, que bem demonstra isto.
Apesar do Leandro Narlock só fazer referencias na história temos as coisas que nos são contemporâneas e que não ultrapassaram esse ponto mas que já são perfeitamente visíveis no noticiário cotidiano quando se fala por exemplo dos desmatamentos realizados nos assentamentos da reforma agrária e que não é uma coisa nova pois o grande percentual de carvão produzido para a siderurgia de Minas Gerais era produzido nesses assentamentos sem nenhum critério, sem respeitarem as áreas de reserva legal e outra coisa é quando vemos em bairros pobres da periferia e cidades pequenas um vizinho em condições de vida um pouco melhores admitirem como empregados os filhos de seus pares pagando salários irrisórios, num regime de semi-escravidão.
Isso são apenas dois exemplos que quando nos referimos, muita gente se revolta, por que acha que a exploração só pode partir dos ricos, tendo isso uma conotação pura de revolta e desejo de reescrever a história da forma que mais interessa a esses doutrinadores da esquerda.
Nos dois exemplos citados por mim, o que podemos constatar é que pessoas mais bem situadas na vida não se usam desses expedientes e levarão a fama de o terem sempre feito se não cuidarmos disto no presente.
Como disse-o bem Augusto Nunes é o País Maravilha que eles quererão nos impor no futuro se não desmistificarmos isso agora!
Descobriram a pólvora!
ReplyA esquerdalha adora dizer que quem desmata é o agro-negócio. Mas os assentamentos são feitos no Brasil da forma mais estúpida possível. O governo entrega a terra e some no dia seguinte. Nunca mais aparece!
É claro que o pobre ignorante só faz m... com a terra e depois vende a preço de banana.
O famoso ecologista José Lutzemberg, pouco antes de morrer, já havia falado que o INCRA com seu modelo de assentamento era o maior desmatador da Amazônia. O INCRA, por sua vez, e em "respeito a autoridade moral do ambientalista", não comentou o assunto.
ReplyEstou aqui em El Salvador onde a petista vania Pignato cobre de vergonha os costumes nacionais com o petoismo importado no governo Funes, ela esteve no Brasil para a RIO + 20 e fois se entrevistar com...Xuxa e ...Angelica, da para acreditar?
Replypois bem esse post do dematamento mostra a cara desses fdps
quero registrar meu protesto contra essa corja de bandidos que estao perto de serem barridos do mapa!
APA
O que Osmarina Selva tem a dizer?
ReplyCel
ReplyEnquanto isso a Terra do Sarney
MA: todas as praias de São Luís estão impróprias para banho.
Terra06 de julho de 2012 • 16h29 • atualizado às 16h40
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5881839-EI8139,00-MA+todas+as+praias+de+Sao+Luis+estao+improprias+para+banho.html
CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE
Átila
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ReplyDepois de desmatar e vender a madeira, o 'sem terra' abandona seu módulo e volta para o acampampamento de sem terra para esperar o recebimento de um novo pedaço de terra.
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Detesto estes desocupados do MST!
ReplyTalvez a reportagem mais importante que o JN publicou nos últimos anos. Só não entendi porque foi escondida no meio do jornal. No fundo, como em outras redações, os editores "pensam" como lulopetistas sem o saber. Se é pobre, é "amigo" da floresta. Se é "reforma agrária", é positivo, é social, é bom. Todo mundo que anda pela Amazônia sabe que os maiores inimigos da floresta são os pobres e os índios. Ambos instrumentalizados por antropólogos imbecis (Funai) ou militantes de causas perdidas alimentados com dinheiro público (MST, que manda no Incra).
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