O advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça no governo Fernando
Henrique Cardoso, defende que a Comissão da Verdade analise os dois
lados de violações dos direitos humanos ocorridas durante a ditadura
militar (1964-1985). A comissão foi nomeada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff
para investigar violações cometidas entre 1946 e 1988. A posse do grupo
está marcada para esta quarta-feira, em cerimônia no Palácio do
Planalto. No mesmo dia, a comissão se reunirá com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa
Civil) e começa a definir a estrutura de trabalho, um regimento interno
e o calendário de encontros. Os nomes que integram o grupo são majoritariamente de esquerda. Apesar
disso, setores militares que antes temiam "revanchismo" aprovaram a
composição.
Dias, defensor de presos políticos durante a ditadura, é um dos sete
membros da Comissão da Verdade. Ele disse que, além das violações
cometidas pela ditadura contra os opositores do regime militar, as ações
de militantes da esquerda também deverá entrar na pauta da discussão. "Tudo isso vai ser analisado, mas fizemos acordo para não falarmos por enquanto", declarou Dias. Em sintonia com outros integrantes da comissão, o ex-ministro afirma não
ver barreiras contra a atuação do grupo. "Vamos apurar tudo que
pudermos apurar, vamos até o fim. Eu digo que não somos donos da
verdade, mas vamos ser perseguidores da verdade", disse.
Segundo o ex-ministro, não deve ser discutida a revisão da Lei da Anistia. "Não, nem pode. Já foi decidido pelo Supremo", afirma, em referência à decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal em abril de 2010. A ideia é defendida por setores da esquerda e até por membros do Ministério público Federal. No mesmo sentido que Dias, o primeiro presidente da Comissão da Verdade, Gilson Dipp, ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), vê na decisão do STF um sinal de autonomia institucional. Na mesma leitura legalista, José Carlos Dias diz que não há forma legal de tentar punir pessoas envolvidas com assassinatos e torturas no período. A lei que criou a Comissão da Verdade diz que ela não poderá ter "caráter jurisdicional ou persecutório".(Folha de São Paulo)
Enquanto isso, a FGV publica nova pesquisa sobre a confiança dos brasileiros nas instituições, conforme publica Monica Bergamo, na Folha de hoje:
A confiança da população no Judiciário subiu três pontos percentuais na sondagem trimestral da Direito GV: passou de 39%, no final de 2011, para 42% nos três primeiros meses deste ano. Está atrás de Forças Armadas (73%), Igreja Católica (56%), Ministério Público (55%), das grandes empresas (45%) e da imprensa escrita (44%).
EM BAIXA
Os partidos políticos aparecem na lanterna, sendo confiáveis para 5% da população. O Congresso Nacional aparece com 22%. Foram ouvidas 1.550 pessoas em seis Estados e no Distrito Federal.
Segundo o ex-ministro, não deve ser discutida a revisão da Lei da Anistia. "Não, nem pode. Já foi decidido pelo Supremo", afirma, em referência à decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal em abril de 2010. A ideia é defendida por setores da esquerda e até por membros do Ministério público Federal. No mesmo sentido que Dias, o primeiro presidente da Comissão da Verdade, Gilson Dipp, ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), vê na decisão do STF um sinal de autonomia institucional. Na mesma leitura legalista, José Carlos Dias diz que não há forma legal de tentar punir pessoas envolvidas com assassinatos e torturas no período. A lei que criou a Comissão da Verdade diz que ela não poderá ter "caráter jurisdicional ou persecutório".(Folha de São Paulo)
Enquanto isso, a FGV publica nova pesquisa sobre a confiança dos brasileiros nas instituições, conforme publica Monica Bergamo, na Folha de hoje:
A confiança da população no Judiciário subiu três pontos percentuais na sondagem trimestral da Direito GV: passou de 39%, no final de 2011, para 42% nos três primeiros meses deste ano. Está atrás de Forças Armadas (73%), Igreja Católica (56%), Ministério Público (55%), das grandes empresas (45%) e da imprensa escrita (44%).
EM BAIXA
Os partidos políticos aparecem na lanterna, sendo confiáveis para 5% da população. O Congresso Nacional aparece com 22%. Foram ouvidas 1.550 pessoas em seis Estados e no Distrito Federal.
10 comentários
não pode revisar a Lei da Anistia, eh?
Replynão por enquanto...
essa petralhada eh tinhosa...
Coronel,
ReplyE eu acredito em Papai Noel!!!
Essa gente é do tipo "água mole em pedra dura".
Qual a motivação de um terrorista, se não punir o outro lado?? Grana é que não, pois já encheu o bolso.
É o mesmo discurso do tal "Veta Dil..". Elles tentas virar o jogo, nem que seja com "soquinho na mesa".
JulioK
Investigar os dois lados?
ReplyMe engana que eu gosto...
Vão é promover um linchamento das Forças Armadas; vão perpetuar as mentiras que são contadas por esses vilões esquerdistas, que dizem que queriam a democracia no Brasil. Eu era jovem nessa época e sei bem o que eles queriam... Tremo ao pensar que poderíamos ter virado uma grande Cuba sul-americana!
Com esse elevado índice de aprovação das Forças Armadas, fica claro a tentaviva de demoralizá-las através da tal comissão, pois sabem que por cima das FA eles não passarão. Todas demais instituições estão sendo, pouco a pouco, arrasadas, falta apenas as FA, que, se as conheço bem, não permitirão serem vítimas de oportunistas e vigaristas.
ReplyCel,
ReplyAcredito pois o esquema ja esta montado, adivinha qual o lado que ira para cadeia.
FRANKLIN MARTINS será entregue a CIA, por sequestrar e planejar a morte de embaixador.
ReplyA morte do soldado do Exército Brasileiro Mário Kosel Filho será investigada?
ReplyE o rapaz que foi esquartejado na frente dos pais?
ReplyE o outro que foi obrigado a engolir...?
Te cuida, Minc...
ReplyE a contabilidade da grana que foi roubada?
ReplyRevogar as indenizações e bolsas de assassinos.