O prefeito Gilberto Kassab (PSD) avisou a aliados que vai propor um acordo ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para tentar reeditar nas eleições municipais de 2012 a aliança que o levou à Prefeitura em 2004, como vice de José Serra (PSDB).
E em nome dessa aliança, Kassab tem afirmado que está disposto a abrir mão da candidatura ao governo em 2014 para apoiar a reeleição de Alckmin, colocando sua sigla e o próprio nome à disposição para compor a chapa encabeçada pelo tucano. Para Kassab, juntos, PSD e PSDB têm chances se manter no comando da capital. Com candidaturas avulsas, avalia, correm risco de ser derrotados pelo PT ou pelo PMDB, que pretende lançar o deputado Gabriel Chalita. Ainda que publicamente Kassab apresente diversos nomes como possíveis candidatos do PSD à sua sucessão, em privado, o prefeito trata apenas o vice-governador, Guilherme Afif Domingos, seu parceiro na fundação do PSD, como capaz de atrair os tucanos na próxima eleição.
O plano já foi exposto por Kassab a deputados estaduais e prefeitos da base aliada de Geraldo Alckmin.Esta semana, o prefeito deve se reunir com o secretário Edson Aparecido, membro do chamado "núcleo político" do Palácio dos Bandeirantes, composto por aliados de primeira hora do governador. A articulação já conta com a simpatia de tucanos ligados ao ex-governador José Serra, ala que defende a recomposição com Kassab. Os serristas afirmam que uma aliança com o PSD é a melhor forma de se contrapor ao PT e ao PMDB na capital.Além disso, sabem que, com o acordo, será mais fácil garantir a parceria com o PSD em uma eleição presidencial.
E em nome dessa aliança, Kassab tem afirmado que está disposto a abrir mão da candidatura ao governo em 2014 para apoiar a reeleição de Alckmin, colocando sua sigla e o próprio nome à disposição para compor a chapa encabeçada pelo tucano. Para Kassab, juntos, PSD e PSDB têm chances se manter no comando da capital. Com candidaturas avulsas, avalia, correm risco de ser derrotados pelo PT ou pelo PMDB, que pretende lançar o deputado Gabriel Chalita. Ainda que publicamente Kassab apresente diversos nomes como possíveis candidatos do PSD à sua sucessão, em privado, o prefeito trata apenas o vice-governador, Guilherme Afif Domingos, seu parceiro na fundação do PSD, como capaz de atrair os tucanos na próxima eleição.
O plano já foi exposto por Kassab a deputados estaduais e prefeitos da base aliada de Geraldo Alckmin.Esta semana, o prefeito deve se reunir com o secretário Edson Aparecido, membro do chamado "núcleo político" do Palácio dos Bandeirantes, composto por aliados de primeira hora do governador. A articulação já conta com a simpatia de tucanos ligados ao ex-governador José Serra, ala que defende a recomposição com Kassab. Os serristas afirmam que uma aliança com o PSD é a melhor forma de se contrapor ao PT e ao PMDB na capital.Além disso, sabem que, com o acordo, será mais fácil garantir a parceria com o PSD em uma eleição presidencial.
Alckmin, que no início fez oposição à criação do PSD, chegando a limar Afif da Secretaria de Desenvolvimento Econômico em retaliação ao apoio do vice ao PSD, tem dado demonstrações de que pretende melhorar suas relação com Kassab. O governador deu ao prefeito da capital a presidência do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana, órgão que irá coordenar a implantação de projetos do Estado em 39 municípios, que congregam quase 20 milhões de habitantes. Ciente da importância do gesto, Kassab disse a alckmistas, no dia em que tomou posse no Conselho, que PSD e PSDB tinham "semelhanças e interesses comuns" e que era preciso "valorizar isso".
Além da vaga no conselho, Alckmin tem trabalhado para manter os filiados ao PSD em sua base aliada. Um acordo com Kassab poderia facilitar as relações políticas do governo no Estado, diminuindo a dependência de legendas menores na Assembleia. Além disso, uma parceria com o PSD poderia ampliar a interlocução com o governo federal, com quem o Estado tem feito diversas parcerias. A sigla de Kassab deverá fechar este ano com pelo menos 50 deputados federais e dois senadores no Congresso Nacional, com tendência a apoiar a administração da presidente Dilma Rousseff. (Da Folha)
11 comentários
Cel
ReplyEste acordo esta parecendo uma grande Armação para um MENSALÃO.
Átila
Esse Alckmin está se mostrando um traíra de primeira hora. Que nojento!!!
ReplyUm acordo é BOM!
ReplyAPA
Na minha modesta opinião este é um grande acordo que beneficiaria os dois lados. Entendo que todos os pré-candidatos do PSDB são muito ruins, mas atrapalhariam uma candidatura do PSD por correrem mais ou menos na mesma raia. O nome escolhido pelo Kassab é muito forte, tem tradição política no estado e é um cara muito bem preparado. Não podemos nos esquecer que em 2006 ele quase destronou o imbatível senador Eduardo Suplicy. Deixem o PT e o PMDB se matarem e comam pelas beiradas.
ReplyAcho que uma dupla dessa dá samba. E evitaria a corja vermelha mandar em SP e Sampa.
ReplyKassab é o articulador que muitos achavam que Aécio seria.
Replyótimo!
Replyem 2018, Kassab governador! e o melhor de tudo, PT longe nos próximos 10 anos de SP!
Torço por esse acordo!
ReplyAfif prefeito e Andrea Matarazzo nas Administrações Regionais, cuidando da zeladoria da cidade, seria simplesmente perfeito. Vou torcer para isso.
ReplyCel
ReplyAcho muito boa a movimentação do Kassab. Não podemos entregar S. Paulo ao PT.Se ele está pensando assim e agindo, estou com ele e não abro. É juntar forças contra o PT, cancer do Brasil.
Só que ele vai apoiar a Dilma. É, fazer o que, nada é perfeito.
Acho o Afif um ótimo candidato. Se o Andrea Matarazzo não for candidato aqui, voto no Afif.
Esther
Cel
ReplyAcho muito boa a movimentação do Kassab. Não podemos entregar S. Paulo ao PT.Se ele está pensando assim e agindo, estou com ele e não abro. É juntar forças contra o PT, cancer do Brasil.
Só que ele vai apoiar a Dilma. É, fazer o que, nada é perfeito.
Acho o Afif um ótimo candidato. Se o Andrea Matarazzo não for candidato aqui, voto no Afif.
Esther