Protógenes Queiroz acaba de afirmar que o presidente do STF, Gilmar Mendes, o senador Demóstenes Torres (DEM) e o jornalista da Veja mentiram sobre a transcrição do diálogo de um grampo confirmado por todos, com a intenção de produzir um escândalo que retirasse o foco das acusações contra Daniel Dantas. Está gravado. No Roda Viva. É uma acusação gravíssima. Transforma autoridades em cúmplices de Daniel Dantas. Ao vivo. A cores. Com todas as letras.
Protógenes acusa Gilmar Mendes, Demóstenes Torres e jornalista da Veja.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 às 23:20:00
14 comentários
Lula diz que crise "não assusta" porque "há comando"!G1
Replybem, há controvérsias...
uns acham que o comando é do PCC!
outros acham que "São os amigos dos amigos"- ADA,
mais alguns acham que é o Terceiro Comando Puro-TCP,
e
Comando Vermelho -CV, está mandando uma barbaridade.
O proctologista do Daniel Dantas deve estar "raciocinando" assim: Lula só fala besteira e faz merda o tempo inteiro, e no entanto não lhe acontece nada, porque oposição não existe mesmo e para o sempre cioso Ministério Público (ui, ui, ui) o apedeuta é considerado inimputável, como os menores, os silvícolas e os amentais. Logo, eu também vou subir no coqueiro para ver o que acontece. Bem, quanto mais alta a escalada, maior o tombo.
ReplyE, suponhamos, seja verdade?
ReplyCoronel, uma Feliz Natal prá você, sua família e leitores.
ReplyLúcia
Não só as autoridades, mas tambem a Veja e a Istoé seriam cúmplices de Dantas, junto com Lulinha, Greenhalgh, Zé Dirceu...
ReplyCoronel, um Feliz Natal prá você, sua família e leitores.
ReplyLúcia
Estamos vivendo a ditadura da bandidagem. Nenhum deles foi punido por nada e continuam agindo como se nada tivesse acontecido.
ReplyIsso não é eu quem está dizendo, mas o que o povo já constatou, pois, de fato se trata de uma república clepto-oligárquica sindicalista.
Quem está ganhando são os bandeiros, os pelegos e o povão que leva as migalhas para endossar a permanência destes no poder, alimentando assim a clepto-oligarquia de forma continua e ininterrupta.
Coronel, depois da publicação da nota do GSI nesta sexta-feira (19) de que não encontrou indícios da participação dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na suposta interceptação ilegal de um telefonema entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), fica fácil, agora, identificar a suposta propaganda diversionista para a limpeza ação clandestina. Não resta dúvida. Marcio Seltz, Guimarães, Paulo Fortunato e outras 7 dezenas de arapongas não desfilaram gratuitamente.
ReplyTécnica de propaganda e manipulação da informação.
Apareçam com outra e aguardem pelo STF !
Ora, se o GSI SNI investigou e isentou a si próprio ...
Chamem Rui Barbosa !!!!!
Dantas poderia sacanear o Primogênito de uma forma absolutamente cruel:colocando-o em seu testamento...
Reply¬¬
LIa
Ao vivo pode ser,em cores já não tenho certeza...tá mais pra um cor só:vermelho.Né não???
Parabéns, delegado, vc pelo menos nos trouxe o esclarecimento necessário sobre o que realmente é a Abin. Merece esse crédito !!!!
ReplyA Direção da Polícia Federal saberá o que fazer, bem como o STF.
E o Senador Demóstenes, também !
Veja
ReplyO guardião dos grampos
Agente da Abin confirma que ouviu gravações de conversas de jornalistas e que entregou os arquivos de áudio a seu chefe, o delegado Paulo Lacerda
Expedito Filho
Há três meses, a Polícia Federal e o Ministério Público averiguam a participação clandestina da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na operação que investigou o banqueiro Daniel Dantas. Já existe consenso entre as duas instituições de que a ação dos espiões oficiais foi ilegal. O que as autoridades não sabem ainda com precisão é a dimensão das irregularidades. Na semana passada, o agente Márcio Seltz, um dos mais de oitenta arapongas envolvidos na operação secreta, enviou uma carta à CPI dos Grampos para retificar uma declaração em seu depoimento. Ele afirmou que, ao contrário do que dissera, manipulou grampos telefônicos de jornalistas e que os áudios das gravações foram repassados ao então diretor da Abin, delegado Paulo Lacerda. O agente não esclarece a maneira como foram obtidas as interceptações das conversas dos jornalistas – se por meios legais ou não. Apenas recebeu o material, analisou-o e o entregou ao chefe.
Coronel,
ReplyProtógenes Queiroz fez o que mandaram ele fazer! Quando ele sair da mídia os PeTralhas do governo Lula/PT vão promove-lo ou arranjar uma hiperindenização de companheiro, julgada pelo STF dos companheiros.
Palavras do Pinóquio Marolinha 51 da Silva:
"É que possivelmente eu seja o único dirigente partidário que não precisa arrumar um caixa 2 para me sustentar. Eu recebo salário do meu glorioso Partido dos Trabalhadores"
(Candidato Lula, agosto de 2002, Folha de São Paulo)
MAs como mente nosso Presidente!
Átila
CORREGEDORIA.
ReplySempre imaginei que houvesse uma corregedoria para averiguar o comportamento de delegados.
Acho que não há isso na PF.
As autoridades deveriam restringir-se ao seu serviço, ou seja, o cumprimento estrito das leis.
Não cabe a um delegado fazer discurso político, muito menos ideológico.
É um caso de polícia!
Coronel, data venia.
Reply2008, o ocaso da inteligência »
Por: Joanisval Gonçalves
No ano de 2008 viveu-se uma das maiores crises pela qual a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) passou desde sua criação, em 1999.
Como conseqüência da Operação Satiagraha vieram a público notícias sobre graves problemas no serviço secreto, do emprego irregular de servidores em missões de espionagem contra autoridades públicas a suspeitas de vazamento de informações sigilosas.
A cúpula da Agência foi afastada. Os funcionários estão insatisfeitos e divididos. A sociedade está atônita, sem saber se pode confiar no aparato de segurança do Estado.
Enfim, instalou-se o caos. Não se pretende aqui identificar as causas ou os responsáveis pela situação, mas assinalar algumas medidas que podem ser úteis para se tentar resolver o problema.
A solução para a crise da ABIN não é simples. Passa por mudanças na própria Agência e em seus mecanismos de controle. Primeiramente, é preciso que se revise o marco normativo que fundamenta o serviço secreto.
A lei deve deixar claro qual é o mandato, a missão e os limites à atuação da ABIN, fixando o respaldo legal à execução de atividades de caráter sigiloso, inclusive as mais intrusivas.
Elimina-se assim a incerteza entre os próprios profissionais de inteligência sobre a legalidade de sua conduta. Essas orientações para o serviço secreto devem constar em uma Política Nacional de Inteligência que, surpreendentemente, ainda não existe.
Apenas mudanças internas na ABIN não são suficientes. É também fundamental o estabelecimento de mecanismos efetivos e eficientes de controle, para manter Agência sob constante fiscalização, inibir possíveis desvios de conduta e, ainda, informar autoridades públicas e a sociedade sobre a legalidade e a legitimidade das ações da ABIN.
Isso deve ser feito sem que haja um engessamento da Agência que a torne de pouca serventia. A palavra de ordem é, portanto, controle.
Aqui não se trata de um controle financeiro-orçamentário, mas sim finalístico, voltado às atividades desenvolvidas pelo serviço secreto.
Para aumentar o controle interno, seria interessante que o Presidente da República pudesse contar com alguém de sua confiança como "assessor especial de inteligência".
Esse assessor deveria ter amplo conhecimento sobre a atividade e os serviços secretos, mas sem vinculação a qualquer órgão específico. Seria os "olhos e ouvidos" do governante junto à comunidade de inteligência, com acesso irrestrito a tudo que se faz nos serviços secretos, mas sem qualquer autoridade sobre eles.
Entre suas funções, também estaria sugerir o que pode e deve ser mudado e melhorado na atividade de inteligência. Claro que ao mesmo tempo que fiscalizaria os órgãos de informações, o assessor especial seria seu principal avalista junto ao Chefe do Executivo. Com isso, diminuiria significativamente a possibilidade do Presidente ser surpreendido por ações irregulares da inteligência.
Paralelamente ao controle exercido pelo Executivo, deve ser fortalecido o controle externo, a cargo do Poder Legislativo.
Afinal, é o Parlamento que tem a competência precípua de fiscalizar o Executivo. Nesse sentido, o Congresso Nacional conta com a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI).
Mas a CCAI, na forma como ora se estrutura, mostra-se pouco efetiva, sendo criticada por seus próprios membros como ineficiente.
Discute-se atualmente a criação de um órgão de controle, formado não por parlamentares, mas por técnicos com conhecimento de inteligência, e apto a fiscalizar diuturnamente os serviços secretos.
Esse órgão seria um Conselho nomeado pelo Legislativo, prestando contas ao Congresso e auxiliando a CCAI. Assim, os parlamentares poderiam contar com apoio de especialistas que se dedicariam permanente e exclusivamente a acompanhar os serviços de inteligência e verificar se estão atuando de acordo com a lei e com sua missão.
É indiscutível que o serviço secreto brasileiro não pode permanecer como se encontra, em meio a uma crise que levará a atividade de inteligência no País ao colapso.
A solução para seus problemas passa por reformas estruturais e legais e também pelo fortalecimento do controle.
Democracia nenhuma pode prescindir de serviços secretos efetivos e eficientes, instrumentos legítimos de defesa da sociedade e do Estado.
Um país sem inteligência é um país que sê vê constantemente surpreendido, vulnerável e conduzido pelos acontecimentos como uma folha lançada ao vento. Um país sem inteligência sempre será coadjuvante, nunca protagonista, no jogo das nações.
*Joanisval Gonçalves é doutor em Relações Internacionais, especialista em inteligência de Estado e Consultor Legislativo para a Comissão Mista de Controle da Atividade de Inteligência do Congresso Nacional. Os conceitos e opiniões aqui emitidos são exclusivamente do autor e não refletem necessariamente as posições de entidades às quais esteja vinculado.
Fonte: www.inforel.org