Na pauta de hoje da CPI, NÃO CONSTA o depoimento. Veja aqui.
(Estadão) Advogados do PSDB estudam pedir que seja suspensa a investigação
eleitoral da campanha da presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) caso o dono da UTC, Ricardo Pessoa, fique em silêncio no
depoimento que deve prestar hoje. A avaliação de tucanos é de que a
oitiva do executivo, considerado "chefe" do clube de empreiteiras
investigadas no esquema de cartel e corrupção da Petrobrás, é essencial
para apontar abuso de poder político e econômico na campanha à reeleição
da petista.
Apesar de o ministro Celso de Mello,
do Supremo Tribunal Federal, ter autorizado o deslocamento de Pessoa
para prestar o depoimento, o empreiteiro, conforme revelou o Estado,
deve permanecer em silêncio até que seja retirado o sigilo do acordo de
delação premiada que ele firmou com a Procuradoria-Geral da República em
maio. Tanto o conteúdo como os termos da colaboração, no qual são
estabelecidas as condições que devem ser respeitadas por ambas as
partes, foram homologados em junho pelo ministro Teori Zavascki, relator
da Operação Lava Jato no STF.
Adiamento. A defesa de
Pessoa chegou a pedir que o depoimento fosse adiado, mas o TSE manteve a
agenda por não ter sido comunicado sobre impedimentos previstos no
acordo de delação quanto à oitiva. O tribunal eleitoral levou em conta a
autorização dada por Celso de Mello na última semana.
"Ele
irá na condição de testemunha, devendo prestar esclarecimentos sobre
tudo aquilo que sabe a respeito do caso", afirmou o advogado do PSDB,
Flávio Costa. Se Pessoa de fato ficar calado, os advogados do partido
cogitam a possibilidade de pedir a suspensão do processo até que os
temos da delação se tornem públicos e Pessoa fique habilitado a depor à
Justiça Eleitoral. A defesa do PT, contudo, considera que esta
possibilidade deve ser negada pelo TSE, já que não há prazo determinado
para que Zavascki retire o sigilo da delação.
O depoimento
de Pessoa é a última diligência agendada para ser cumprida na ação de
investigação eleitoral. A oitiva do empreiteiro foi autorizada em junho
pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro João Otávio de
Noronha, relator da investigação.
Caso o empreiteiro não
se pronuncie, Noronha deve abrir prazo para alegações finais do PT e do
PSDB, para então preparar seu voto. A expectativa é de que o ministro
conclua a análise em setembro, antes de terminar seu mandato na corte e
na Corregedoria-Geral, em 1.º de outubro.
Além do
empreiteiro, a Justiça Eleitoral colheu depoimentos de dois delatores da
Lava Jato: o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobrás Paulo
Roberto Costa. O TSE também ouviu o ex-diretor do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) Herton Araújo, segundo quem o órgão teria
segurado a publicação de análises negativas para o governo - o Ipea
nega.
4 comentários
Como está difícil fazer justiça nesse quebrado Brasil. Infestado de bandidos locupletados no poder, o governo não governa, só faz conluios espúrios, conchavos desonestos, passeios pelo mundo com dinheiro público, para conspirações de bandidos contra a Nação brasileira.
ReplyA sociedade cansou de esperar a justiça, são anos perdidos com o PT desgovernando o Brasil e roubando dinheiro público. O povo está de saco cheio de ver político bandido se dar bem e as ações do governo petista só servem pra desgraçar a vida do cidadão.
FORA BANDIDOS, INIMIGOS DO POVO.
Socar a cara do Lula, da Dilma e dos bandidos aliados com um murro parece que é a única alternativa viável hoje, já que a justiça está corrompida, viciada e aparelhada com o PT e não cumpre seu dever de dominar essa quadrilha.
Depois não vão dizer que não se pode fazer justiça com as próprias mãos, se a justiça prevarica e não cumpre o seu dever, só resta ao povo resolver essa criminalidade avassaladora que rola no planalto.
... E como os prazos de prescrição na legislação eleitoral são curtíssimos ...
ReplyNada o impede de quebrar o sigilo e soltar só que ele doou os R$ 7.5 milhões para a Dilma em 2014. Já será suficiente!
ReplyChris/SP
Parece que estão brincando de esconde-esconde, o poder está podre e foi vilipendiado por quem deveria dar o exemplo, há um jogo mesquinho e rasteiro para que nada se revele e assim ninguém seja punido por erros grosseiros e muitas vezes proposital.
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