O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou a principal
adversária do PT à Presidência, Marina Silva (PSB), ao afirmar não
existir "duas escolhas nem uma e meia" nestas eleições, em ato político
realizado ontem em São Bernardo do Campo (SP).
Ao lado da candidata à reeleição Dilma Roussef (PT), Lula omitiu o
nome da ex-senadora, mas fez clara menção à presidenciável do PSB. "Se
quisermos o bem desse país, (...), que continue sendo produtivo, gerador
de emprego, gerador de riqueza e não um país subordinado ao sistema
financeiro, nós não temos duas escolhas nem uma e meia. Só temos como
escolha votar na presidente Dilma para a reeleição".
Lula reiterou crítica à mídia e disse que a imprensa não quer "que o
PT continue governando este país". "Parece que eles não gostam que o
pobre melhore de vida, que tenha ascensão social". O ex-presidente enfatizou que suas gestões e a de Dilma geraram 11
milhões de empregos com carteira, "enquanto a Europa (...) mandou embora
62 milhões de trabalhadores".
Ao lado de Lula, em palanque improvisado na praça da matriz, a
presidente também desferiu ataque à candidata do PSB, dizendo que seus
adversários na disputa presidencial querem arrochar o salário dos
trabalhadores e deverão aumentar o desemprego no país. Dilma afirmou que
está em jogo o "projeto de desenvolvimento do Brasil" e que os governos
do PT "nunca ficaram do lado dos mais ricos".
"O que nos distingue dos nossos adversários, tanto da Marina quanto
dos demais, é que colocamos no centro das nossas preocupações as
pessoas", disse Dilma. "Eles preferem medidas de arrocho salarial e que
vão levar necessariamente ao desemprego", afirmou a plateia de
sindicalistas, petistas e cabos eleitorais pagos.
Em seguida, a presidente disse que seu governo é contrário a
"aumentar o preço da gasolina" e "aumentar impostos". "Lutaremos com
unhas e dentes para impedir que façam do desemprego e da diminuição dos
salários arma para combater a crise [econômica internacional]", disse.
Antes do evento, Dilma também criticou as propostas econômicas
defendidas por Marina. Em entrevista coletiva na sede do Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, a presidente disse que sua adversária quer reduzir
"a política industrial a pó" e sinalizou que a presidenciável do PSB
pretende "acabar com o papel do BNDES".
"Fiquei muito preocupada com o programa da candidata Marina, porque
reduz a pó a política industrial. [Ela] tira o poder dos bancos públicos
de participar do financiamento da indústria e da agricultura",
declarou.
Em outro ataque, Dilma disse que a criminalização da homofobia não
está relacionada à crença religiosa, nem a partido político. Segundo a
mandatária, não existe democracia sem respeito aos direitos humanos. A
declaração da presidente se deu em meio à polêmica envolvendo o programa
de governo de Marina, que recuou nas propostas voltadas à comunidade
LGBT. "Não tem nada a ver com questão religiosa, com o Estado brasileiro
estar interferindo onde não pode. É reprimir, criminalizar qualquer ato
que signifique ferir uma pessoa baseado em critérios não civilizados",
afirmou.
No palanque ao lado de Lula e Dilma, o coordenador da campanha
presidencial em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz
Marinho (SP), também criticou Marina por ter "mudado de lado": "Sabemos
que a adversária vem com fala mansa, dizendo que é a nova política. Qual
é a nova política, dona Marina?", questionou, referindo-se à
ex-petista. "Você mudou de lado. Deu seu programa de governo para os
banqueiros. Quem escreveu foi o Setubal, do Itaú", disse Marinho,
referindo-se à coordenadora do programa de governo de Marina, Maria
Alice Setubal, a Neca, herdeira do banco Itau.
Antes do discurso, Dilma, Lula e Marinho participaram de carreata em
São Bernardo, berço político do ex-presidente. A presidente recebeu
flores vermelhas, tirou fotos, mandou beijos e apertou mãos. Mas quem
roubou a cena foi o ex-presidente, que ouviu gritos de "Volta Lula". No
carro, orientou a candidata sobre o essencial no discurso.
No programa de Dilma no horário eleitoral gratuito da TV, a
governabilidade de eventual gestão do PSB foi colocada em dúvida. "Será
que ela quer? Será que ela tem jeito para isso"?, questionou a
propaganda sobre a capacidade da ex-senadora em negociar com outras
legendas para formar uma maioria no Congresso para aprovar projetos de
lei.
Foram usadas cenas do debate de segunda-feira no SBT. A campanha
exibiu trechos em que Dilma expôs o que considera contradições da
ex-senadora. Um apresentador afirmou que ninguém governa sem o apoio de
outros partidos e que a base de Marina está restrita a 33 parlamentares. (Valor Econômico)
14 comentários
Começou: Acompanhe a entrevista do Aécio, ao Jornal da CBN: http://goo.gl/sni5Zk #EquipeAN
ReplyO PT está sendo devastado. É um primeiro passo, um bom passo em direção ao desmonte , a desarticulação dessa quadrilha de mafiosos.Vão tentar reunir os cacos depois das eleições, mas o trabalho deve continuar até a erradicação deles.
ReplyO Bagre Cachaceiro esvaziou umas 2 garrafas antes do comício. Tava que tava!
ReplyVer o PT se ferrar não tem preço!
Não é a midia é o povo, o Brasil que está cheio do PT.Fora PT!
ReplyCoronel,
ReplyEu e o meu marido ouvimos a entrevista do Aécio na CNN. show de bola, ele fez o Milton Young perder a calma! Muito bom!
Imagine que mentalidade como católico tem quem vota numa candidata comunista, como Dilma, mesmo Marina, que desde suas infância políticas pertenciam a um partido marxistas, sendo que Dilma era ex guerrilheira, pois quem vota nessa gentalha tem de ser gente da mesma laia!
ReplyAmbas têm quase 40 anos militando em partidos comunistas, apoiando todas as mazelas que o partido propunha, violência, Black blocs agora se apresentam uma como "católica" e a outra como uma messiânica "evangélica", mas da ala "progressista", quer dizer comunista!
"Católicas" desse jeito são os preferidos pelo diabo, assim como seus eleitores feitos da mesma mehda!
ReplyÉ um tremendo cara de pau:
"Se quisermos o bem desse país, (...), que continue sendo produtivo, gerador de emprego, gerador de riquezando ...
"Parece que eles não gostam que o pobre melhore de vida, que tenha ascensão social".
Essa velha ladainha politiqueira, essa demagogia mentirosa ... já encheu o saco!
Se o PSDB não cair matando e desmacarar esses mentirosos, está fora do páreo desde já.
Aécio é muito manso na TV, não ataca adversários, só faz elogios a si próprio (tipo Serra na outra eleição), isso é tiro no pé.
Elogio em boca própria é vitupério! ... Sacô!?
Lula e Dilma estão colhendo os próprios frutos de rejeição do que semearam: desmedida corrupção, fraudes e chantagens gerais, mentiras uma em cima da outra, tomando com base a própria bíblia: "Quem semeia ventos, colhe tempestades", sendo essa a desconfiança total no partido dos trambiques e trapaças!
Replyolha so quem fala...
Replyo ex-metalurgico ricaço falando mal do sistema financeiro...
ate onde sei, ele nao coloca seu dinheiro no sistema produtivo, porque nao tem empresa - pelo menos no proprio nome - e nao gera emprego...
so ha aquela estrovenga daquele instituto, que obviamente nao é tocado com o dinheiro dele...
sem falar em todos os companheiros que enricaram pra burro durante o seu governo...
dois deles dando palestras, essa coisa tipica de capitalista...
e nenhum companheiro que enricou aplicou sua grana no sistema produtivo...
nenhum deles gerou um misero posto de trabalho sequer...
Cel
ReplyNão vieram fazer comíssio aqui, na cidade de Sp. Se ousarem fazer carreata na Praça da Rpública ou no Anhangabaú serão tão vaiados que sairão correndo. O Lula é como disco quebrado, repetindo o único discurso que sabe fazer há + ou - 20 anos e já está vencido como todo o PT.
Esther
"Delenda est Carthago"
Reply"Delenda est PT"
("PT deve ser destruído")
Fora PETRALHAS
Coronel, creio que devemos entrar na campanha "Volta Lula", para assistir a derrota desse vagabundo, acabando assim com o mito do operário safado! Se ele for derrotado por Aécio, melhor ainda.
Replyalguém no seu perfeito juízo ainda ouve essa canalha?.
Replyo lula faz o mesmo discurso desde q começou a berrar m.....ha mais de 40 anos!!!!!!!
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