Índios e fazendeiros de Mato Grosso do Sul concordam num ponto: a paz no Estado tem preço, a ser pago pelos governos federal e estadual. No Estado onde ao menos 320 índios foram mortos (observação do blog: 99% em brigas entre eles mesmos) nos últimos dez anos, ruralistas calcularam o valor para deixar as áreas: R$ 1 bilhão por 72 mil hectares em 65 fazendas --área equivalente à metade da cidade de São Paulo. "Não custa metade de um estádio de Copa do Mundo, desses de segunda categoria que ele [o governo federal] está fazendo. Um daqueles resolveria a questão", diz Francisco Maia, líder da Associação dos Criadores de MS e da Frente Nacional da Pecuária.
Só a reforma do Maracanã, no Rio, custou R$ 1,2 bilhão. O valor serviria de indenização pela terra e pelas benfeitorias. Em Sidrolândia, principal área de conflito em MS, um hectare de terra com pastagem já formada custa até R$ 12 mil, segundo a consultoria Informa Economics FNP. Já um hectare de terra agrícola de alta produtividade no município chega a R$ 19 mil.
Em ofício ao governo em 2010, a Procuradoria em MS dizia que não indenizar produtores titulados seria "absoluta incoerência" e "injustiça". Muitos fazendeiros têm títulos das terras, muitas com registro de produção agrícola desde o fim da Guerra do Paraguai (1864-1870). Os documentos foram concedidos por governos que queriam povoar a área. "Todas as terras são legais", afirma Maia.
Para o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), braço da Igreja Católica, é preciso um entendimento dos governos para indenizar os produtores. "Os governos federal e estadual podem muito bem encontrar solução para compor as origens desses recursos", diz o secretário-executivo do Cimi, Cleber Buzatto.
O Planalto costuma evocar o artigo 231 da Constituição para se dizer impedido de pagar pelas terras. O texto diz que a União não pode comprar terras de ocupação tradicional de povos indígenas. Anteontem, o ministro José Eduardo Cardozo disse que irá discutir a possibilidade de comprar terras: "Vamos debater todas as teses que sejam possíveis do ponto de vista jurídico". (Folha de São Paulo)
7 comentários
a observação feita pelo blog muda tudo nesse texto de merda...
Replyeh assim que esses fdp manipulam e desinformam a população...
escrevam ai que a indiazada morre muito em brigas entre eles mesmos por causa do efeito da cachaça, que invadiu as aldeias...
mas esses filhosdaputa não escrevem isso, omitem os detalhes que fazem toda a diferença...
mas o que eh omitir detalhes para uma imprensa ordinária que tentou esconder do pais inteiro uma manifestação cívica de 70 mil pessoas em Brasilia, né?
esses safados progressistas nao sao maioria e sabem disso...
so impõem a sua agenda porque controlam os meios de comunicação...
Eu não sei o que é pior: esse desgoverno de merda ou o zé povinho alienado e comprado com o bolsa-família que vota nele.
ReplyCel
ReplyCirculando na rede; parte 01:
"Alguém tem que acabar com esses abusos que são cometidos pelos "índios".
http://oglobo.globo.com/pais/embrapa-questiona-dados-da-funai-em-processos-de-demarcacao-no-parana-8627384
O Brasil nunca pertenceu aos índios
Profª Sandra Cavalcanti
Quem quiser se escandalizar, que se escandalize. Quero proclamar, do fundo da alma, que sinto muito orgulho de ser brasileira. Não posso aceitar a tese de que nada tenho a comemorar nestes quinhentos anos. Não agüento mais a impostura dessas suspeitíssimas ONGs estrangeiras, dessa ala atrasada da CNBB e dessas derrotadas lideranças nacional-socialistas que estão fazendo surgir no Brasil um inédito sentimento de preconceito racial.
Para começo de conversa, o mundo, naquela manhã de 22 de abril de 1500, era completamente outro. Quando a poderosa esquadra do almirante português ancorou naquele imenso território, encontrou silvícolas em plena idade da pedra lascada. Nenhum deles tinha noção de nação ou país. Não existia o Brasil.
Os atuais compêndios de história do Brasil informam, sem muita base, que a população indígena andava por volta de cinco milhões. No correr dos anos seguintes, segundo os documentos que foram conservados, foram identificadas mais de duzentos e cinqüenta tribos diferentes. Falando mais de 190 línguas diferentes. Não eram dialetos de uma mesma língua. Eram idiomas próprios, que impediam as tribos de se entenderem entre si. Portanto, Cabral não conquistou um país. Cabral não invadiu uma nação. Cabral apenas descobriu um pedaço novo do planeta Terra e, em nome do rei, dele tomou posse.
Cel
ReplyCirculando na rede; parte 02:
O vocabulário dos atuais compêndios não usa a palavra tribo. Eles adotam a denominação implantada por dezenas de ONGs que se espalham pela Amazônia, sustentadas misteriosamente por países europeus. Só se fala em nações indígenas.
Existe uma intenção solerte e venenosa por trás disso. Segundo alguns integrantes dessas ONGs, ligados à ONU, essas nações deveriam ter assento nas assembléias mundiais, de forma independente. Dá para entender, não? É o olho na nossa Amazônia. Se o Brasil aceitar a idéia de que, dentro dele, existem outras nações, lá se foi a nossa unidade.
Nos debates da Constituinte de 88, eles bem que tentaram, de forma ardilosa, fazer a troca das palavras. Mas ninguém estava dormindo de touca e a Carta Magna ficou com a palavra tribo. Nação, só a brasileira.
De repente, os festejos dos 500 anos do Descobrimento viraram um pedido de desculpas aos índios. Viraram um ato de guerra. Viraram a invasão de um país. Viraram a conquista de uma nação. Viraram a perda de uma grande civilização.
De repente, somos todos levados a ficar constrangidos. Coitadinhos dos índios! Que maldade! Que absurdo, esse negócio de sair pelos mares, descobrindo novas terras e novas gentes. Pela visão da CNBB, da CUT, do MST, dos nacional-socialistas e das ONGs européias, naquela tarde radiosa de abril teve início uma verdadeira catástrofe.
Um grupo de brancos teve a audácia de atravessar os mares e se instalar por aqui. Teve e audácia de acreditar que irradiava a fé cristã. Teve a audácia de querer ensinar a plantar e a colher. Teve a audácia de ensinar que não se deve fazer churrasco dos seus semelhantes. Teve a audácia de garantir a vida de aleijados e idosos.
Teve a audácia de ensinar a cantar e a escrever.
Teve a audácia de pregar a paz e a bondade. Teve a audácia de evangelizar.
Mais tarde, vieram os negros. Depois, levas e levas de europeus e orientais. Graças a eles somos hoje uma nação grande, livre, alegre, aberta para o mundo, paraíso da mestiçagem. Ninguém, em nosso país pode sofrer discriminação por motivo de raça ou credo.
Portanto, vamos parar com essa paranóia de discriminar em favor dos índios. Para o Brasil, o índio é tão brasileiro quanto o negro, o mulato, o branco e o amarelo. Nas nossas veias correm todos esses sangues. Não somos uma nação indígena. Somos a nação brasileira.
Não sinto qualquer obrigação de pedir desculpas aos índios, nas festas do Descobrimento. Muitos índios hoje andam de avião, usam óculos, são donos de sesmarias, possuem estações de rádio e TV e até COBRAM pedágio para estradas que passam em suas magníficas reservas. De bigode e celular na mão, eles negociam madeira no exterior. Esses índios são cidadãos brasileiros, nem melhores nem piores. Uns são pobres. Outros são ricos. Todos têm, como nós, os mesmos direitos e deveres. Se começarem a querer ter mais direitos do que deveres, isso tem que acabar.
O Brasil é nosso. Não é dos índios. Nunca foi."
Átila
Coronel, de nada adianta indenizar se a política continuar a mesma se amanhã novas terras vierem a ser transformadas em reservas. Se continuar assim, daqui a alguns anos a maior parte do território do país será de terras indígenas, transformando 190 milhões de não índios em prisioneiros e párias em seu próprio país. O processo precisa ser definitivamente interrompido, a FUNAI extinta, as ONGs expulsas e as reservas já demarcadas revistas, com a devolução das terras a seus legítimos proprietários.
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ReplyABSURDO, esse governo destrambelado vai ESTERILIZAR 72 mil ha, tirando da produção agrícola milhares de toneladas de alimento, para satisfazer órgãos ideológicamente comprometidos com regimes já contínuamente provados como fracassos em todos os países que o adotaram.Além de fazerem o jogo criminoso de ONG's cujo objetivo mal disfarçados é forçar a participação do Brasil no mercado mundial de oferta de alimentos,e, com isso fazer o jogo bruto de impedir que os produtos agroindustriais brasileiros, além de regular os preços, contribuam para manter crescente a oferta mundial de comida em mundo cruelmente assolado pela miséria e fome.
Eta historinha mal contada, prá que índio quer mais terra, se não é chegado a um trabalho e vive as custas do governo.
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