Pelo menos 69 dos 594 congressistas vão tentar trocar seus gabinetes em
Brasília por uma cadeira em prefeituras na eleição de outubro. Segundo levantamento da Folha, 64 deputados e cinco senadores serão candidatos. Mesmo com o baixo número de candidaturas (11,6% do total de
congressistas), o pleito levará ao chamado "recesso branco" do Poder
Legislativo. Isso quer dizer que, de agosto até outubro, serão
realizadas apenas três semanas de votações.
Em cada legislatura, 18% dos parlamentares, em média, tentam ser prefeitos. Mas o recall nas urnas nem sempre é vantajoso. Em 2004, por exemplo, 96 congressistas saíram candidatos a prefeito ou vice, mas apenas 16 foram eleitos. Nas eleições deste ano, o PMDB foi quem mais apostou em parlamentares para conquistar o eleitor -são dez deputados federais. A principal estrela peemedebista é o deputado Gabriel Chalita, que briga pela Prefeitura de São Paulo. Ele disputará, entre outros, com o colega Paulo Pereira da Silva (PDT), presidente licenciado da Força Sindical.
Para acompanhar o desempenho da legenda, o presidente do PMDB, senador
Valdir Raupp (RR), se licenciou ontem. A ideia é viajar para as
principais capitais. DEM, PSB e PT indicaram oito deputados cada para a eleição. Com a imagem
arranhada desde o escândalo conhecido como "mensalão do DEM", que levou
à queda do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o
partido aposta as fichas em algumas cidades-chave, como Salvador (BA). "É a qualidade dos nossos quadros que se oferecem para os cargos",
justificou o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), ao falar sobre o
motivo de usar parlamentares nas eleições.
Apesar do recesso, os parlamentares que são candidatos poderão continuar recebendo o salário de R$ 26,7 mil. E, até o mês passado, tiveram direito a utilizar dinheiro público para
produzir jornais e vídeos a título de divulgação de suas atividades. Isso porque um ato da Mesa Diretora da Câmara ampliou o limite de tempo
desse gasto em ano eleitoral -antes, eles podiam usar os recursos só até
abril.
Na tentativa de reverter o desgaste de receber benefícios do Congresso
em plena eleição, a candidata do PC do B à Prefeitura de Porto Alegre,
Manuela D' Avila, pediu afastamento da Casa. "Não considero justo receber meu salário sem dedicação exclusiva", disse
ela, que repassa sua vaga no Congresso a Vicente Selistre, do PSB. O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), critica o argumento de que
todos precisam participar das campanhas nos Estados, mesmo que
indiretamente.(Folha de São Paulo)
2 comentários
Dedicação exclusiva? Isso só pode ser piada, os caras trabalham no máximo 3 (TRÊS) dias na semana, gastam o que podem e o que não devem e vem vomitar ser isso dedicação exclusiva?
ReplyVá mentir assim nos pampas, filha do petralha mão peluda.
Penso que essa corja de político rasteiro e calhorda nos acham todos otários, igual ao pessoal domesticado e subjugado com bolsa esmola e que não sabe que o desgoverno quer deixa-los ainda mais ignorante.
10% querem É VOLTAREM A ROUBAR BEM MAIS NAS PREFEITURAS , ONDE O TCU NÃO FAZ NADA, O TCU SÓ PEGA PEIXE PEQUENNO, ESTES DEPUTADOS E SENADORES QUEREM SER PREFEITOS PARA ROUBAREM MUITO MAIS DO QUE ROUBAM HOJE, POIS COMO EXECUTIVO VÃO CONTRATAR A DELTA E UM MONTE DE LARANJAS PARA ENCHEREM OS BOLSO DE BUFFUNFA , NOSSSOS POLITIKOS SÃO TODOS VIGARISTAS, SEM EXCEÇÃO TODOS OS POLITIKOS DO BRASIL SÃO VIGARISTAS
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