O PR marcou para terça-feira uma
reunião em Brasília com presidentes regionais da sigla para discutir a
abertura de conversas em todo o País com partidos que estão fora do arco
de alianças do PT. Em São Paulo, as executivas estadual e municipal do
partido aprovaram anteontem a abertura de negociações com as
pré-candidaturas de José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB). O
presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM), não
aceita a posição do Planalto, que se recusa a devolver o Ministério dos
Transportes ao PR. Por isso, ele queria decidir anteontem mesmo pelo
abandono do barco petista em bases nacionais, mas a ausência de alguns
líderes em uma reunião o fizeram adiar a decisão para a semana que vem.
Um dirigente do PR afirmou ao Estado que a tendência da sigla é estender o rompimento com o PT para todo o País, e não apenas na base federal. Porém, as peculiaridades regionais serão levadas em conta na eleição. A direção nacional do partido prega a saída da base aliada ao governo federal e o rompimento com o petismo, posição mais contundente entre os senadores, que anunciaram na semana passada que não votarão mais com o governo no Congresso. Os dirigentes, no entanto, convocaram os presidentes estaduais da legenda para avaliar as consequências que o movimento traria para o PR no âmbito regional, e, eventualmente, criar exceções para a medida nos casos em que os prejuízos da ruptura forem muito grandes.
Membros do partido fustigam o governo nos bastidores e afirmam que receberam tratamento inferior a outras siglas nas substituições que a presidente Dilma Rousseff fez no ministério. Segundo os dirigentes do PR, o PMDB foi atendido quando houve substituição na Agricultura, e o PP quando a troca ocorreu na pasta das Cidades.
São Paulo. As executivas estadual e municipal do PR em São Paulo, que acertavam detalhes para ingressar na campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura, decidiram anteontem abrir negociações para apoiar outros partidos na eleição paulistana de 2012. A decisão é consequência direta do racha entre a direção nacional e o governo federal, e dificulta ainda mais a vida de Haddad na busca por alianças. Entre os apoios que o PT esperava ter das siglas que integram a base de Dilma, o do PR era aquele que os integrantes da pré-campanha de Haddad mais davam como certo até o recrudescimento da crise que culminou nas ameaças de dirigentes nacionais da legenda de migrar para a oposição.
Conforme os líderes do PR em São Paulo, o embarque da sigla na candidatura de Haddad estava '99% fechado', mas houve um retrocesso nas conversas. Há semanas petistas da capital comentam que, embora seus próprios interlocutores no PR não admitissem, eles sabiam que o anúncio de um apoio estava condicionado ao atendimento dos pedidos ministeriais da sigla por parte de Dilma. O partido não considera a hipótese de candidatura própria a prefeito de São Paulo, embora tenha trazido à tona a possibilidade de lançar o deputado Tiririca, o mais votado do País nas eleições de 2010. Em privado, admitem que a ideia surgiu apenas para pressionar o governo federal a atender às demandas da legenda. Assim, o PR é a terceira sigla tradicionalmente aliada ao PT em São Paulo a cogitar abraçar outras candidaturas. Parte do PSB que ir com Serra, e o PC do B avalia caminhar com Chalita. (Estadão)
Um dirigente do PR afirmou ao Estado que a tendência da sigla é estender o rompimento com o PT para todo o País, e não apenas na base federal. Porém, as peculiaridades regionais serão levadas em conta na eleição. A direção nacional do partido prega a saída da base aliada ao governo federal e o rompimento com o petismo, posição mais contundente entre os senadores, que anunciaram na semana passada que não votarão mais com o governo no Congresso. Os dirigentes, no entanto, convocaram os presidentes estaduais da legenda para avaliar as consequências que o movimento traria para o PR no âmbito regional, e, eventualmente, criar exceções para a medida nos casos em que os prejuízos da ruptura forem muito grandes.
Membros do partido fustigam o governo nos bastidores e afirmam que receberam tratamento inferior a outras siglas nas substituições que a presidente Dilma Rousseff fez no ministério. Segundo os dirigentes do PR, o PMDB foi atendido quando houve substituição na Agricultura, e o PP quando a troca ocorreu na pasta das Cidades.
São Paulo. As executivas estadual e municipal do PR em São Paulo, que acertavam detalhes para ingressar na campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura, decidiram anteontem abrir negociações para apoiar outros partidos na eleição paulistana de 2012. A decisão é consequência direta do racha entre a direção nacional e o governo federal, e dificulta ainda mais a vida de Haddad na busca por alianças. Entre os apoios que o PT esperava ter das siglas que integram a base de Dilma, o do PR era aquele que os integrantes da pré-campanha de Haddad mais davam como certo até o recrudescimento da crise que culminou nas ameaças de dirigentes nacionais da legenda de migrar para a oposição.
Conforme os líderes do PR em São Paulo, o embarque da sigla na candidatura de Haddad estava '99% fechado', mas houve um retrocesso nas conversas. Há semanas petistas da capital comentam que, embora seus próprios interlocutores no PR não admitissem, eles sabiam que o anúncio de um apoio estava condicionado ao atendimento dos pedidos ministeriais da sigla por parte de Dilma. O partido não considera a hipótese de candidatura própria a prefeito de São Paulo, embora tenha trazido à tona a possibilidade de lançar o deputado Tiririca, o mais votado do País nas eleições de 2010. Em privado, admitem que a ideia surgiu apenas para pressionar o governo federal a atender às demandas da legenda. Assim, o PR é a terceira sigla tradicionalmente aliada ao PT em São Paulo a cogitar abraçar outras candidaturas. Parte do PSB que ir com Serra, e o PC do B avalia caminhar com Chalita. (Estadão)
7 comentários
XÔ SATANÁS , DILMA DESMPREGA mais brasileiros em toda a história, nunca dantes ,como diz o MOLUSCO
ReplyBrasília - A geração de empregos formais em fevereiro atingiu 150,6 mil vagas em 2012, a terceira pior marca para o mês da história, segundo divulgou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A marca de fevereiro deste ano foi a pior desde 2009, o menor da série para o mês, com a geração de 47,8 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Fevereiro também registrou número recorde de demissões: 1,589 milhão, contra 1,740 milhão de admissões (o segundo maior resultado para o mês). No acumulado do ano, foram gerados 294 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho.
Cel
ReplySerá que um dia a Anta Roussef terá uma idéia própria? só uminha!
Esther
Dilma, dá o Dízimo deles, coitados...eles passaram vergonha apoiando a sua eleição. Tiveram até que dizer que vc era contra o aborto, mesmo com vídeo no youtube no qual vc afirmava o contrário ... Tiveram que convencer os evangélicos a votar em vc, apesar de sua lendária ida a Aparecida (onde fez sinal da Cruz invertido ). Não é justo só os cumpanheiro receber a grana... Coitadinhos...
ReplyDilma não vai mais em Aparecida. Agora só na Universal.
ReplyO partido não sairia da base de apoio do governo.
ReplyPor que faria tal coisa?
PR é apenas um aspirante de achacador-mor, posição que todos ali acalentam um dia chegar, mas que hoje é ocupada com maestria pelo PMDB!
ReplyQuem dá voto pra evangélico, tem que aguentar o dízimo.
ReplyIsso é pra aprender a não misturar política com religião.
Vamos ver se na próxima deixam a questão do aborto de lado e tentam mostrar algum programa de governo.