O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) voltou a afirmar que a Folha distorceu informação a seu respeito e usou o caso para dizer que imprensa livre não é necessariamente sinônimo de imprensa de qualidade. "A liberdade de imprensa é uma coisa maravilhosa. A liberdade de imprensa só garante uma coisa: que a imprensa é livre. Que a imprensa é boa, não garante. A imprensa livre faz muita besteira, faz bobagem, desinforma", disse, em audiência no Senado para discutir a regulação de radiodifusão (rádio e TV) e telecomunicações.
Em novembro, ele havia dito que a Folha havia distorcido sua fala em encontro sobre convergência de mídias. "A Folha botou na Primeira Página que eu tinha dito num tom quase arrogante algo como "vai haver controle", "com consenso ou sem consenso'", disse, na época. A Folha não errou. O ministro disse o que foi publicado. A chamada "Governo diz que vai regular mídia mesmo sem consenso", na Primeira Página, relatava que Franklin afirmara "que o governo está disposto a levar adiante a discussão de novas regras para o setor de mídia digital mesmo sem entendimento". Na ocasião, o ministro declarou: "A discussão está na mesa, está na agenda, ela terá de ser feita. Pode ser feita num clima de entendimento ou de enfrentamento".
Ontem, Franklin voltou ao assunto. "Cobrei o diretor de Redação da Folha de S.Paulo publicamente num debate na TV Cultura. A Folha de S.Paulo foi lá e examinou isso aqui [papel com degravação de sua fala] e chegou à conclusão que eu havia falado exatamente o que ela havia publicado. Tudo bem, cada um convive com seus erros como pode", afirmou. Na verdade, o ministro falou com o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila. Anteontem, o presidente Lula já havia tocado no tema da liberdade de imprensa. "A China é exceção, e Cuba é exceção. Mas, em qualquer país, a imprensa cobre aquilo que tem mais apelo à sociedade. Nem sempre construir tem mais apelo. Às vezes destruir tem mais apelo", disse.
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O sonho deste ministro, cuja maior obra vem dos tempos de guerrilheiro e terrorista, quando redigiu uma carta ameaçando um refém com execução sumária, é ter uma imprensa que publique apenas notas oficiais. Ou comunicados de sequestradores da liberdade de expressão. Na imprensa controlada pelas leis e normas de Franklin Martins, não haveria interpretação da notícia e análise da informação. Haveria transcrição ou "degravação", como a que carregava em mãos no dia de ontem, apenas para bater boca com a Folha de São Paulo. Os repórteres seriam substituídos por estenógrafos. E os jornais acabariam sendo apenas um, como em Cuba. Ou dois, porque assim como lá, haveria um jornal dos sindicatos que, quando os cubanos usam para fins mais nobres, saem bumbum repintado de vermelho, revelando a travessura.
11 comentários
Coronel, A cara de felicidade deste senhor ao tirar uma foto com o cadaver de Fidel Castro, mostra o seu interioR NEGRO.
ReplyEsse sequestrador e terrorista não passa de uma releitura adaptada de um Joseph Goebbels tupiniquim...
Reply...cuidado brasileiros, esse cara não vale o que defeca...
Então tá combinado .
ReplyTodas as medidas preparatórias para a CENCURA SIM SENHOR! foram tomadas por mero diletantismo e não se tratava de trabalho sério , eram apenas folguedos intelectuais
só para ver o que a turma ia pensar e dizer a respeito.
E como seria, se fosse de verdade e não apenas de brincadeirinha como foi....acho que não passou disso, até porque nem combinaria com a postura sempre equilibrada do principal articulador.
Da brincadeirinha ....
Terrorista sempre terrorista!
ReplyCOMENTÁRIO CENSURADO PELA
ReplyAGÊNCIA DE AUTORREGULAMENTAÇÃO DA IMPRENSA.
*Novo artigo quinto da constituição
da República Federativa do Brasil.
art 5º É livre a manifestação de pensamento, desde que seja idêntica à regulamentada pela Agência nacional de autorregulamentação de notícias, vinculado à presidência da República.
inciso 1- Se o pensamento não for idêntico às opiniões do presidente da República e ministro da autorregulamentação da imprensa, incorre-se em crime contra a democracia, de calúnia e falsas nitícias. Se jornalista perde o CRJ e perde o direito de ser jornalista e o conselho é órgão do ministério da comunicação social.
Mas é ESSE exatamente o ponto, gente!!! A midia livre, sob os postulados do comunismo, tem que ser eliminada para não desmentir a fala dos kamaradas. De resto fica o que é fisico e real e que, com o tempo, faz a população perceber que na ideologia, tudo não passa de um futuro que nunca chega...
ReplyVeremos até onde o governo irá com esse tal de controle da imprensa!.
ReplyCel
ReplyEsse tal de franklin martins é um VERME !!!
Ele fala e depois quer "desfalar!!"
Lembro-me do post, aqui publicado, e ele dizendo que o controle da midia seria feito com ou sem enfrentamento.
Chris/SP
Esse comunista quer criar dificuldades para vender facilidades, como toda esquerda que mora no Leblon.
ReplyVigarista criado dentro da Globo.
Realmente o jornal pode ter errado. Deveria falar mesmo é que, supostamente, tudo isso não passaria de tentativa de censurar a imprensa. Controle já remete a outras coisas, como participação acionária ou em cotas, compra da maioria do capital etc. O resto lembraria censura. A não ser que censurem até as lembranças. Ou controlem.
ReplyÊles não sabem, conviver com críticas, só querem os elogios.
ReplyAté agora êles conseguiram, mais precisaram, gastar uma boa grana.
Na certa deve haver muito escândalo,
vindo por aí, por isso êles querem calar a imprenssa na marra.
Izabel