"Nos Estados Unidos, em vez de tentar padronizar técnicas diferenciadas, criou-se um meio particular de leitura de pesquisas. A ONG Real Clear Politics adotou um índice que reflete a média de dezesseis institutos que fazem pesquisas com os mesmos métodos e técnicas diferentes. Na campanha de Barack Obama, a média apurada no final foi muito semelhante ao resultado das urnas. Esse modelo já começa a ser usado no Brasil. "A média dilui eventuais falhas e diferenças entre os institutos", afirma Figueiredo. Em muitos lugares, porém, essa solução nem seria possível. Em países como Rússia, Paquistão, Irã e China, há apenas um ou dois institutos de pesquisa, em geral ligados ao governo. Fraudes e manipulações eleitorais são constantes. Apesar de preocupantes, as divergências podem ser usadas como uma tremenda aliada da democracia – supondo, é claro, que todos os institutos ajam com correção".
Este é o método que vem sendo utilizado pelo blogueiro do Estadão, baseado em quatro institutos. Dois deles estão sob suspeita, sendo que um deles está sendo processado por partidos políticos. Isto invalida o resultado apresentado, não o trabalho realizado, que tecnicamente é irretocável, porque, afinal de contas, é apenas uma conta, uma média. E não existe nenhum estudo onde uma média não resulte em uma média. O problema é a honestidade dos dados. É o que este Blog vem afirmando. É o que a Veja também sugere.
1 comentários:
...ninguém nunca viu o parametro "corrupto" compondo qualquer equação matemática
ReplyEx: vamos obter o peso médio de 5 sacos de arroz;claro! caso todos tenham sido ensacados de forma honesta o peso médio seria até mais confiável..
...caso ignore que alguns sacos estejam contaminados com pedaços de ferro,
de que vale o valor médio de arroz?
embromation....