Dilma presa ao presente, sem passado e sem futuro.

Depois de hoje, Dilma Rousseff ficou definitivamente refém de Lula. O PSDB mostrou o PT antes de Lula, em uma trajetória de 25 anos, onde o partido apostou no quanto pior, melhor. Aécio teve esta responsabilidade e cumpriu a tarefa com entusiasmo, galhardia e vibração. É o herdeiro do símbolo que foi Tancredo Neves. O PT foi um grupelho contra o Brasil, até chegar no poder. Por sua vez, Serra se apropriou do futuro, propondo uma slogan poderoso: " o Brasil pode mais". Não desqualifica o que foi feito por Lula, apenas diz que está mais preparado para conduzir o país com mais eficiência, decência e competência. E traz à tona, no seu jingle, o fato de ser conhecido e de ser "gente boa", que é um adjetivo que, infelizmente, não cabe para Dilma Rousseff, pelo seu passado na guerrilha, na luta armada, no terrorismo. Serra foi muito claro: não pegou em armas, pegou em livros. E nunca deixou de servir o país, mesmo quando esteve 13 anos fora dele. Sobrou muito pouco para Dilma Rousseff. Olhar para o passado e encontrar a triste história de um partido que sempre quis o pior para o país? Encontrar a sua biografia pobre e obscura? Tentar um debate que não interessa a ninguém, pois, como o povo diz, ninguém vive de passado. Serra demorou a se lançar, mas veio com tudo. Serra embretou o PT nos 8 anos de Lula. E, de agora em diante, é só mostrar o que está ruim e onde vai melhorar. Serra está conseguindo uma façanha: fazer mudança com continuidade.