Assustador.

O Estadão publica uma reportagem assustadora neste domingo, onde políticos da oposição fazem "promessas" de como será a campanha eleitoral de José Serra e sobre quais os pilares a mesma vai estar estruturada. Assustador. Começam falando em "capacidade de gestão", como se tivessem esquecido o "choque de gestão" de 2006. Deveriam ter banido a palavrinha do discurso político, depois do fracasso da Alckmin com o tema. A mania dos tucanos de achar que fazer melhor basta poderá ser,novamente, a sua própria perdição. Outra constatação da "oposição" é que não há espaço para invenções. Santa paciência! Ouvir uma merda destas, na semana em que Lula lançou o PAC II, só é melhor do que ser surdo. E lá vem o Rodrigo Maia dizendo que o "inchaço" da máquina pública é um problema que deve ser corrijido. Burrice. Se o povo achasse ruim não lotaria os cursinhos para concursos e as inscrições para os mesmos não bateriam recordes. O brasileiro nunca sonhou tanto com uma boquinha pública, virou ideal de consumo. Mas quem bate recordes de babaquice é o filho do Bornhausen, pregando que o novo governo deve promover um novo relacionamento com os políticos, com o Legislativo. Sim, deputado Paulinho, deve prometer botar mais da metade na cadeia, começando pelo DEM de Brasília. O povo nunca odiou tanto os políticos pela sua incompetência e a sua corrupção. Aí do candidato que, como prega o filho do saudoso Kaiser, pregar um melhor tratamento para os políticos. Aliás, quanto menos politicos houver em volta de José Serra, melhor, para não conspurcar a sua imagem, que é de seriedade e competência. É a lição que ele, Serra, deve tirar desta infeliz matéria publicada pelo Estadão de domingo.