Valter Luiz Cardeal de Souza é homem de confiança de Dilma Rousseff. Foi um dos convidados para o casamento da filha da candidata.De acordo com o Ministério Público, o engenheiro gaúcho teria usado o cargo para autorizar mudanças em contrato da Cepisa (companhia energética do Piauí) com a Eletrobrás para a execução do programa Luz para Todos. A beneficiada teria sido a empreiteira Gautama, pivô do esquema descoberto pela Operação Navalha.Agora descobriu-se que a Eletrobras pagou mais de R$ 1 milhão para a sua defesa, contratando uma das bancas mais caras deste país. Procurador da República em São Paulo, José Roberto Pimenta de Oliveira considerou "um absurdo" a Eletrobrás pagar a defesa de acusados de corrupção."É evidente que fere a Constituição o ato de pagar com dinheiro do erário advogado para a defesa pessoal de servidor que é acusado de usar ato de ofício para obter algum tipo de benefício pessoal. Isso, em si, é uma ilicitude. Do ponto de vista criminal pode ser prevaricação; sob o prisma civil, improbidade administrativa", afirmou.Acontece que este senhor não é uma pessoa comum. Ele é um "cardeal" do "papado" da Dilma. Alguém esquece que foi a Gautama que emprestou aquele iate para que a "doutora" passeasse pela Baía de Todos os Santos?
2 comentários
Quanto mais enquadramentos citados pelos procuradores e promotores, menores as chances de acontecer alguma coisa de concreto aos bandidos na vida real. A justiça no Brasil continua falando a língua do "p", mas não o "p" de petralha.
ReplyA justiça no Brasil é a grande culpada. O Ministério Público antes de 1988 dizia que não tinha poderes para denunciar essas maracutaias, hoje tem e pouco faz.Agora vem ano eleitoral, qualquer coisa é perseguição política. As instituições da República só querem salários milionários para viajarem pelo mundo.
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