O Cardeal da Dilma.

Valter Cardeal, o papa negro da energia é pupilo da Dilma.

Lembram desta coluna do Diogo Mainardi, sobre o Protógenes, em março de 2009?

"Dilma Rousseff é associada a dois nomes. O primeiro nunca dependeu dela para fazer carreira, por isso tenho de calar o bico. O segundo – Valter Cardeal – é mais constrangedor. Em 2003, ele foi nomeado por Dilma Rousseff para a diretoria da Eletrobrás. No mesmo período, tornou-se presidente do conselho da CGTEE e da Eletronorte. Em 2006, ganhou o cargo de presidente da Eletrobrás. Sempre na esteira de Dilma Rousseff. No ano seguinte, foi acusado de envolvimento com o esquema de propinas da Gautama, depois de ser grampeado pela PF. Sim: ele foi grampeado. Sim: pela PF.Protógenes Queiroz tem de responder a duas perguntas na CPI dos Grampos. Primeira: quem é o autor do relatório sobre Dilma Rousseff? Segunda: o que ele pretendia fazer com isso? Namastê."

Lembram deste post do Coturno Noturno, lá no começo do Blog, em novembro de 2007?

Mais notícias da "limpa"que a PF está fazendo nos pampas, em Zero Hora. Leia aqui e aqui. O PT do Rio Grande do Sul publicou nota oficial a respeito. Envolvidos são da corrente petista Campo Majoritário, a mesma onde militam a Ministra Dilma Roussef e José Dirceu. Leia aqui.O magote que teve a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre é composto por Carlos Marcelo Cecin, destacado na investigação como peça-chave da fraude, Joceles Moreira, Alan Barbosa, Julio Cesar Azevedo Magalhães, Iorque Barbosa Cardoso, Celso Antônio Barreto Nascimento e Filipe Parisotto. Um oitavo investigado está sendo procurado pela Interpol na Alemanha.

Pois neste sábado, o jornal Zero Hora retoma o tema, pois o julgamento está começando:

Um aliado da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, está entre as mais de 50 testemunhas de defesa do processo contra nove réus do escândalo das usinas, que corre na 1ª Vara Criminal da Justiça Federal, em Porto Alegre. Colaborador de Dilma no setor elétrico, Valter Cardeal era o presidente interino da Eletrobrás quando o escândalo veio a público, em 2007 (leia o perfil do técnico ao lado). Seu depoimento foi pedido pelo ex-diretor técnico da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) Carlos Marcelo Cecin, um dos acusados no processo.Segundo a 1ª Vara Criminal da Justiça Federal, Cardeal poderá se manter calado diante do juiz. Ontem, o ex-presidente estava em viagem e não confirmou o que dirá no depoimento. Não há data para o ex-presidente depor porque a Justiça Federal aguarda sete depoimentos de testemunhas de defesa e uma de acusação na Alemanha.

O jornal ressalta as íntimas ligações profissionais entre Cardeal e Dilma Rousseff:

O gaúcho Valter Luiz Cardeal de Souza era presidente interino da Eletrobrás quando estourou o escândalo da CGTEE, em 2007. Atualmente, é diretor de engenharia da empresa que controla a estatal federal sediada no Rio Grande do Sul.O petista é homem de confiança da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no setor elétrico e deixou a interinidade na presidência da Eletrobrás após pressões do PMDB em 2008. O partido brigou com o governo federal e com o PT para garantir mais espaço nas principais estatais federais de energia.Peemedebistas como o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o senador Renan Calheiros (AL), chegaram a reclamar da influência velada de Cardeal, que recebe aval de Dilma, em todo o setor de energia, sob o comando do ministro peemedebista das Minas e Energia, Edison Lobão.

E publica o esquema da falcatrua petista detalhadamente.