Praticamente um homem.

Dilma Rousseff reclamou, em tom de desabafo, dos preconceitos sofridos pelas mulheres em cargos de chefia. Candidata de Lula à sucessão em 2010, ela arrancou aplausos da claque contratada em evento com mulheres ao defender maior participação feminina em órgãos públicos e empresas. "Em condições de poder, a mulher deixa de ser vista como objeto frágil e isso é imperdoável", afirmou. "Aí começa a história da mulher dura. É verdade: eu sou uma mulher dura cercada de homens meigos". Dilma avaliou que o problema do preconceito na vida pública é sofrido menos por mulheres que estão à frente de programas da área social, como saúde, meio ambiente e educação, funções que segundo ela sempre são consideradas pela sociedade como relevantes e estratégicas. O preconceito é maior, na sua avaliação, no caso de mulheres que comandam outras áreas. "Nós também somos mulheres capazes de atuar em áreas restritas, até agora, a homens. Eu sempre estive em áreas restritas a homens. Eu fui secretária de Fazenda, secretária e ministra de Minas e Energia e, agora, chefe da Casa Civil. Sempre fui a primeira e tenho certeza de que não serei a última". Em resumo, a ministra e candidata defende que, na vida pública, não existam diferenças entre órgãos femininos e órgãos masculinos. É tudo igual!