Só pelo título, "Protógenes, a lenda", nota-se que a modéstia passava ao largo da autobiografia que o delegado começava a preparar quando seu laptop foi apreendido pela Polícia Federal. Mas, diante do conteúdo do arquivo de pouco mais de uma página, fica patente que sua autoqualificação de "lendário" não surgiu após a Satiagraha. No primeiro e único capítulo, chamado Infância, Protógenes Queiróz já promove seu caráter pseudorevolucionário. O texto que se segue vai no original. Portanto, com o português primário do delegado. Caro leitor, aguente firme as faltas de acentos, de vírgulas e de estilo do doutor Protógenes:
*"(...) Recordo boas passagens em especial do Professor de geografia chamado Daniel, que a todo tempo deixava uma mensagem subliminar em suas aulas que nós alunos daquela escola, eramos de família pobre e nossas oportunidades e chances de vencer na vida eram muito pequenas, mas dependia do nosso esforço e caráter para fazermos parte daquela sociedade que se formaria no futuro sem opressão e repressão as liberdades individuais, ate porque vivíamos num regime controlado por militares. Mas para mim servia muito as observações do professor Daniel, pois me ajudava no dialogo com meu pai, pois este fazia parte do regime militar (...) Então quando podia naquela ocasião questionava certas situações com o pai e este respondia com ações...
(...)."*"Naquele ambiente familiar ainda era obrigatório a leitura dos principais jornais de grande circulação e o jornal local da cidade. Talvez daí a compulsividade por leitura de todos os jornais e revistas.
"*"Outra passagem que recordo fantástica foi no segundo grau já no Colégio Dom Hélder Câmara, onde fundei um Jornal chamado ALERTA GERAL e durante uma feira de ciência na escola, realizamos um trabalho de maneira sigilosa e transformamos o espaço destinado a nossa apresentação em uma sala contendo vários objetos representativos de uma sala de tortura, com: pau-de-arara, maquina de choque, etc... . Moral da historia o nosso jornal foi recolhido inclusive, uma professora foi recolher alguns exemplares em nossa casa e posteriormente teve uma reunião com todos os membros da equipe de trabalho."
19 comentários
É a inferioridade constitucional
Replydos psicopatas esquerdóides
Coronel
ReplyVou akusá-lo de tortura ákeles eskerdopátas ke rresseben uma nota groça da união pois ao ler o primiro texto do delegadô ia morendo kom falta de are e iço è tortura poi nã tinha nenhum pomto finale e vou fikar muito riko grassas ao senhor comamdamte.
Francamente.
ReplyIsso está se tornando trabalho de jornalistas 'profiçionaiz'.
Onde é que estamos !
A devassa é caso de polícia, mas a publicação das notas pessoais do cidadão, aí, já é demais.
A não ser que seja tudo uma tremenda duma armação e o álibi já estivesse proposto, esse conteúdo não tem nexo formal com o objeto da sindicância e publicar assim só contribui com as teses da defesa.
Quanta obscuridade num país onde se premia quem conhece rigorosamente as leis e não as cumpre promovendo chicanas e faturando alto com tudo isso.
Vão vender Revista Veja lá na pqp.
O bandidão protógenes é demais.
ReplyNo auge da 'grampofobia' FHC disse:
Reply... Estou pouco ligando...
;)
Coronel, vai lá no FT e deixa um recado para aquela gente estúpida que ainda acredita no Lula.
ReplyEu deixei o meu, bando de otários.
http://blogs.ft.com/capitalismblog/2009/03/09/the-future-of-human-beings-is-what-matters/#comments
CONFISSÃO.
ReplyEssa história do jornalzinho, etc, mstra como ele ficou marcado por alguma coisa. Tiunha que fazer coisas na surdina. Talvez o pai fosse muito bravo e lhe desse alguns petelecos.
O cara gosta de agir por baixo do pano.
É mesmo ,Coronel,o cara já levava jeito para araponga desde menino.Agora,cá entre nós, ô português mal escrito ,heim ?
ReplyEsse caso Protógenes-Gate ainda vai render muito !
ReplyQuanto mais eu rezo, mais assombração aparece!
ReplyNão basta o país estar lotado de imbecis, ainda temos que aguentar esse delegado oligofrenico!
O que se faz com um sujeito que pensa que é Napoleão?
ReplyEsse delegado é muito louco!
ReplySó mesmo na era do Lulopetismo uma figura dessa seria encarregada de uma investigação do porte da satiagraha.
Que figura!
que lixo de texto..
Replyvá escrever mal assim lá na casa do chapéu...
Essa egolatria toda me fez lembrar duma entrevista do ACM Neto no Programa do Jô quando ele detalhou toda a sua 'saga' desde a 1a. eleição ainda na escolinha.
ReplyPena que não achei no YouTube.
Acho que foi em 2005 mais ou menos.
A desenvoltura de ACMN, estimulado pela habilidade do Jô, fez com que surgisse uma 'caricatura' de político que pensa que isso é uma 'profissão'. No auge do entusiasmo ficava claro a pobreza de caráter.
O altruísmo dessa raça não passa do joelho, quando muito.
Este analfa torna até José Saramago legível!
ReplySerá que Freud explica Coronel?
ReplyMeu estômago dói;;;socorrroooo....Dora
Se ele lê tanto jornal assim, deve morrer de azia. Tomara que já tenha aprendido 'en passant'.
ReplyMais um analfabeto demente... assim é a maioria do eleitorado brasileiro, acreditem...
ReplyMaluquinho desde pequenino!!
Reply-acaso não foi este que tentou tirar o anel da parteira?
-a enganei-me, esta é do Zéca Diabo, o novo zéca diabo.