A investigação que culminou na Operação Satiagraha foi aberta por determinação da Presidência da República ao então diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, afirmou o delegado Protógenes Queiroz, responsável pelo inquérito, em depoimento ao Ministério Público Federal. De acordo com Protógenes, que chefiou os trabalhos até julho deste ano, quando foi afastado por suspeitas de irregularidades na condução do caso, o ponto de partida da investigação foram informes repassados ao Planalto pela Abin (Agência Brasileira de Investigação). Protógenes não revelou o nome de quem teria dado a ordem. Procurada pela Folha, a Procuradoria da República do Distrito Federal confirmou as declarações de Protógenes sobre a origem da Satiagraha, mas recusou-se a dar mais detalhes sobre o depoimento, com o argumento de que isso poderia atrapalhar as investigações.A afirmação de Protógenes vem a público depois de o presidente da Associação dos Servidores da Abin, Nery Kluwe, dizer à revista "Veja" que os agentes secretos da agência que trabalharam na Satiagraha foram enganados, levados a crer que participavam de uma missão presidencial.(Folha de São Paulo).
7 comentários
Coronel
ReplyMas todos nós por aqui já sabiamos que a ordem só podia partir do cachaceiro. E Dantas, porquê? Porque pediu US$ um bilhão pela venda da Brasil Telecom, e o cachaceiro achou demais. E repare Coronel, o cachaceiro não está na Presidência da Republica Federativa do Brasil para governar esta complexa Nação, isso nunca foi seu proposito! Está sim, para se governar e dar continuidade ao Foro de São Paulo, com plena conivência dos militares que até se borram todos ao pensar que vão combater um dia com a Liga dos Camponeses Pobres! Os milicos recuaram no tempo, voltaram para a decada de 60, faça amor, não faça guerra.
Coronel, é preciso avisar aos parlamentares da CPI DA GRAMPOLÂNDIA sobre essa situação... talvez eles ainda não tenham conhecimento... bem como da GRAMPOLÂNDIA... com a palavra, mais uma vez, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o Ministro Gilmar Mendes.
ReplyUma coisa é certa: Daniel Dantas conhece muito bem o currículo criminoso dos atuais donos do tesouro nacional, que estão cag.... de medo. Mexeram num vespeiro.
ReplyDaí, no meu modo de ver, foi o chefão que mandou tentar mostrar o Protógenes como um aloprado para ridicularizar tudo o que faz e diz. Também não me resta dúvida de que o delegado passou a ser um arquivo com informações perigosas para o Planalto.
Hum, Coronel, vamos ler com bastante atenção... e aguardarmos, então...
Reply01/10/2008 12:15:00
PF vai pedir mais tempo para apurar grampo no STF
Brasília - O delegado da Polícia Federal Willian Morad, que preside o inquérito aberto para apurar a interceptação telefônica ilegal feita no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, vai pedir à Justiça mais tempo para concluir as investigações.
De acordo com a assessoria da PF, o juiz responsável por analisar o pedido é que vai decidir por quanto tempo o inquérito será prorrogado. O delegado Morad não informou quando o inquérito foi instaurado e quando o pedido será feito à Justiça, disse apenas que vai precisar de mais tempo para concluir as investigações relacionadas ao caso.
A escuta ilegal no gabinete de Mendes veio à tona em uma reportagem da revista Veja que traz a transcrição de um diálogo entre o ministro senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que teria ocorrido no fim da tarde do último dia 15 de julho. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi apontada como a responsável pela gravação da conversa.
No telefonema, Demóstenes pede ajuda a Gilmar contra a decisão de um juiz de Roraima que teria impedido o depoimento de uma importante testemunha na CPI da Pedofilia, da qual é relator. Mendes agradece a Demóstenes por ter criticado, na tribuna do Senado, o pedido de impeachment do presidente do STF feito por um grupo de promotores descontentes com o habeas-corpus concedido ao banqueiro Daniel Dantas.
Na época, a Polícia Federal acabara de concluir a Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro duas vezes.
As informações são de Marina Mello, do Terra
É UMA PODRIDÃO SÓ!
ReplyMAL CHEIRO EXALA DO PLANALTO.ATÉ
QUANDO?
ABRAÇOS.
O chorume continua escorrendo pela rampa do planalto,,, é uma pena,,,é preciso ficar de campana observando a movimentação,,, o pessoal do gsi sni está deixando de ser de confiança da PR e passando a políticos,,, que situação !!!!!!! pode uma coisa dessas, Coronel, o ingrediente político se manifestando entre o padrinho e seus afilhados, tudo será esclarecido,,, tudo tem seu tempo,,, é só ficar na campana.
ReplyTaí, Coronel, hoje, 02/10, já houve o desmentido. Só falta a notinha sem assinatura para confirmar (ou não) o desmentido. Conclusão: só podem estar TODOS JUNTOS NA EMPREITADA.
ReplyProtógenes nega ordem do Planalto para investigar Dantas
02/10 - 13:46 , atualizada às 13:46 02/10 - Severino Motta - Último Segundo/Santafé Idéias
BRASÍLIA - O delegado Protógenes Queiroz, antigo responsável pela Operação Satiagraha da Polícia Federal (PF), negou, nesta quinta-feira, que o presidente Lula ou o ex-diretor da PF e diretor afastado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, tivessem ordenado qualquer tipo de investigação contra o fundador do grupo Opportunity, Daniel Dantas, preso e liberado em julho após a deflagração da operação.
"A única situação que envolve o gabinete do presidente da República é que o presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no Haiti, elogiou o nosso trabalho", disse. "Em nenhum momento [o Lacerda orientou a investigar Daniel Dantas]", completou.
A informação de que o Planalto teria pedido a investigação de Dantas, em 2004, quando se iniciaram as negociações para a fusão das companhias telefônicas Brasil Telecom e Oi foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo. De acordo com o veículo, Protógenes teria feito tal afirmação em depoimento ao Ministério Público sobre supostos abusos durante a Satiagraha.
As declarações do delgado foram dadas no Comando Central Militar dos Bombeiros, onde ele recebeu a medalha Francisco Mega, oferecida por seu trabalho no combate à corrupção. Na ocasião ele criticou ações que estão sendo feitas com o objetivo de desestabilizar instituições e proteger criminosos presos pela Satiagraha.