Operação Relações Públicas.

Parece que a Polícia Federal começa uma arrancada para recauchutar a imagem jogada na lama, com os últimos acontecimentos. Para isso, nada melhor do que cortar na própria carne. Deu no Estadão:

Acusada de envolvimento com uma "máfia dos combustíveis", a cúpula da Delegacia da Polícia Federal em Volta Redonda, no sul fluminense, foi presa ontem durante a Operação Resplendor, realizada pela Superintendência Regional da PF no Rio. Foram detidos, sob acusação de formação de quadrilha armada e corrupção, o delegado-titular, César Augusto Gomes Gaspar, o delegado-substituto, Gustavo Stteel, o chefe do Núcleo Operacional local, Sérgio Vinícius de Oliveira, e três agentes da delegacia. Outro agente estava foragido até o fim da tarde. Leia mais aqui.

3 comentários

Resta saber se é a banda bôa cortando a banda pôdre, ou a banda pôdre cortando a banda bôa.Eis o xis da questão.

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Agora vão dizer que esses agentes são "entulho autoritário" do extinto SNI.

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Coronel,

Enquanto a Polícia Federal dá mostras de que é idônea pelo menos pra "cortar na própria carne", como foram as prisões do "02" e dos policiais do combustível adulterado, a ABIN - o Antro de Bandidos Ineptos da Nação - continua acobertando CRIMINOSOS e autoridades, incluindo o "jeneral" melancia InFelix, que protege os agentes estelionatários da filial da ABIN no Pará. Viva a PF, abaixo a ABIN! Leia a notícia abaixo.

Começam a aparecer os casos de banditismo dentro da ABIN. A íntegra está no site www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, pg. A-3:

(...) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vive um período conturbado na regional Norte. Denúncias de esquemas de fraudes sendo investigadas e velhos esqueletos do armário da época da ditadura militar querendo ver a luz do sol. Entre os problemas, a denúncia de que no escritório da agência em Belém funcionários falsificavam e vendiam documentos falsos como certidões de tempo de serviço para serem apresentadas nos institutos federal, estadual e municipal de seguridade social, como INSS, Ipasep e Ipamb, com a intenção de facilitar deferimentos de processos de aposentadoria. A denúncia foi feita em 2003 ao Ministério Público Federal. O esquema veio à tona depois que a senhora Raimunda de Jesus dos Santos foi até a sede da ABIN, em fevereiro de 2002, reclamar que a certidão de tempo de serviço, que teria sido elaborada pelo servidor José Alexandre Lima Sanches, não fora aceita pelo INSS, no processo de aposentadoria do marido dela, João Barbosa dos Santos. Segundo a denúncia, Raimunda de Jesus informou que José Alexandre Lima Sanches atuava em conjunto com alguém chamado Raimundo de Oliveira de Araújo Filho, que se identificava como oficial de justiça. As certidões públicas seriam falsificadas com a utilização dos equipamentos e recursos técnicos da ABIN e vendidas pelo valor médio de apenas R$ 150,00. José Alexandre daria os telefones e o endereço da Abin, na rua Gaspar Vianna, no prédio onde funciona o Ministério da Fazenda, para a entrega dos supostos documentos falsificados aos interessados e recebimento dos pagamentos pelo serviço. No mesmo mês em que as denúncias começaram a vazar, José Alexandre, filho de um ex-funcionário da Abin, foi devolvido ao seu órgão de origem, a Polícia Militar do Pará, onde passou a atuar na Seção de Inteligência da PM, sem que o comando da Polícia Militar tivesse sido informado dos motivos do remanejamento de Sanches. À época, o chefe da Abin no Pará, Gladston Gonçalves Vilela de Andrade, declarou que as supostas irregularidades praticadas por Alexandre Sanches eram "infundadas, inverídicas e improcedentes". A denúncia, no entanto, não teria sido investigada. José Alexandre Sanches deixou o cargo na Abin com menção honrosa da entidade pelos "relevantes serviços prestados" ao órgão. (...) Em seu relato, o policial militar disse que acreditava que "fosse idôneo" o trabalho de Araújo, que costumava usar uma falsa identificação de oficial de justiça. Embora a ABIN tenha arquivado as denúncias, a assessoria do Ministério Público Federal informou que todas as denúncias estão sendo analisadas.

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