Hugo Chávez suspendeu o seu Alô, Presidente, programa em rede nacional de TV onde ficava por no mínimo quatro horas todos os domingos, alegando uma agenda cheia, sendo que o primeiro compromisso citado ocorre apenas na próxima sexta-feira. Ora, ora, ora. Ontem, depois de desfilar suas armas na data da independência venezuelana, expressou o seu desejo de reatar as boas relações diplomáticas com os Estados Unidos, diretamente ao embaixador americano no país, colocando o diálogo em nota oficial lida à nação. Ora, ora, ora. Antes de ontem, o venezuelano mandou um duro recado às FARC, de quem era o interlocutor oficial frente ao mundo, de que é chegada a hora de depor as armas e de soltar os reféns. Ora, ora, ora. Que fato determinante fez com que Hugo Chávez mudasse radicalmente o seu comportamento? Nos 11 minutos não revelados no filme do resgate haveria alguma referência direta ao mico mandante? Teria sido uma entrega dos reféns à Venezuela, 'mostrada em sons e imagens ainda não revelados pelo governo colombiano? Esta revelação poderia ser feita pela própria Ingrid Betancourt, que já advertiu diretamente à Chávez para que respeite a democracia colombiana? Terá Ingrid um testemunho determinante e decisivo da participação do chavismo no apoio à narcoguerrilha assassina das FARC? Ninguém com o estilo narcisista-leninista de Hugo Chávez muda tão rapidamente de opinião e de posicionamento. Um fato avassalador desabou sobre a cabeça do venezuelano. E ele está intimamente relacionado com a Operação Xeque. Xeque-mate em Chávez.
5 comentários
Coronelm
ReplyTodas as especulações são válidas.
Espero que o nosso presimente esteja também nesse bolo.
Eta viagem bem vinda!!!!
Do jeito que a gentalha do Foro está TODA com seus rabos sujos dentro das pernas, com certeza foi porque recebeu algum recado...
ReplyO que me desassossega é saber que, em nome da política, este pífio truque de última hora será aceito como ato sincero.
ReplyClaro, a politica em si, o Poder estatal, sustenta-se na ideologia. Com a modesta separação da Igreja e do estado, este justifica seu Poder arbitrário em idéias socialistas (sincretismo ideológico, como sempre acontece, aproveitando valores ideplógicos convenientes). Caso tais idéias não mais se sustentem como justificativa - o valor da bondade e das "boas intensões", que fazem pretensos fins propagandeados justificarem os meios efetivamente ambicionados - o Poder estatal arbitrário sofrerá um forte abalo em seu domínio de mentes imbecilizadas.
Ou seja, o Poder político precisa não derrubar completamente o mito ideológico que sustenta o Poder estatal. Bem ou mal, Uribe é um político cercado de politicos por todos os lados.
Muito está ocultado das populações.
Mesmo os traseirudos milicos-BR ocultaram esclarecimentos da população, receosos de desmoralização do mito estatal e a ideologia que o alimenta. Pagam caro por esta safadeza - por isso não me apiedo destes pulhas que deixaram "armas" na mão do inimigo, até visando preserva-las atépara si.
Se o socialismo vir a baixo, restará ao Estado agarrar-se a ecologia - a nova ideologia, a nova justificativa para o Poder totalitáriestatal - como desesperada tentativa de justificar o Poder estatal arbitrario. Como sempre usando a ideologia para seduzir com a promessa de fins encantadores, ou Paraísos, ao mesmo tempo que ameaça com castigos infernais e ainda profetiza apocalipses com "mil anos" de glória para os adeptos.
Assim tem sido por milênios - por ultimo temos os profetas da ecologia, só ainda não captei na ecologia o "glorioso apocalipse" sempre prometido. Possivelmente ainda estão em fase de elaboração ou esperando a derrocada definitiva do socialismo para lança-lo. Tipo, "a preservação da ecologia é inevitável.; Quem não a aceitar está condenado a derrota histórica"
Abraços
C. Mouro
Estes palhaços estão com medo e da forca!!!
ReplyVamos mandar retratos do Sadam para Evo, Raphael, Chaves, Ortega, Lulla e para o Rauzito. kakakakakaka
COLLOR 2010 - VICE - KATIA ABREU
Continuo achando que o xis da questão é o tal helicóptero de transporte da "organização humanitária". Qualquer organização humanitária que mandasse um helicóptero repleto de combatentes com farda camuflada e efígie do Che na camiseta despertaria a desconfiança do pessoal das FARC. Minha aposta é que na verdade eles estavam esperando um helicóptero militar de algum "país amigo" - leia-se Venezuela.
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