Da coluna da Mônica Bérgamo, na Folha de São Paulo:
Durante uma reunião do Partido Progressista, há alguns dias, em Brasília, os deputados Celso Russomanno e Aline Corrêa saíram no braço. Aline, que foi indicada a vice-prefeita de Paulo Maluf, diz que apenas reagiu "com firmeza" às palavras do deputado. Russomanno, que queria ser o candidato a prefeito de SP, diz que Aline lhe "arrancou os botões do paletó". Os dois falaram à coluna sobre o desentendimento, que o partido procurou, até ontem, abafar: "Ela me estapeou".
FOLHA - O senhor e a deputada Aline Corrêa tiveram uma discussão acalorada?
CELSO RUSSOMANNO - Eu questionei posturas da Aline diante de deputados de outros Estados que não sabem o que está acontecendo [indicação à Prefeitura de SP]. Ela estava sentada ao meu lado na reunião. Ela ficou tremendamente irritada, levantou e partiu para a agressão física. Só faz isso quem não pode dialogar.
FOLHA - Como o senhor reagiu?
FOLHA - Como o senhor reagiu?
RUSSOMANNO - Eu me levantei, segurei ela pelos braços, porque ela tava me estapeando todo, e falei: "Aline, a sua sorte é que sou um cavalheiro e não bato em mulher. Só que eu também não vou permitir que você bata em mim porque isso não é postura que uma mulher deva ter". E então vieram os outros deputados que estavam lá e tiraram ela da sala. Ela, inclusive, arrancou os botões do meu paletó. Ela exagerou, perdeu as estribeiras. E desde então eu não conversei mais com ela.
FOLHA - O senhor não se assustou com a situação?
FOLHA - O senhor não se assustou com a situação?
RUSSOMANNO - O que eu sei é que ela fazia isso com o ex-marido dela, viu? Ela vivia batendo nele. E acho que ela achava que tinha o direito de bater no marido, e agora acha que tem o direito de bater nos outros. Até pensei em fazer um boletim de ocorrência, mas não quero que vire uma baixaria sem tamanho. Ela tem uma formação diferente da minha. O pai dela é o [ex-deputado] Pedro Corrêa.
FOLHA - Ela diz que o senhor está preocupado demais com ela.
FOLHA - Ela diz que o senhor está preocupado demais com ela.
RUSSOMANNO - Eu não aceitei ser vice do [Paulo] Maluf. Eu queria ser o candidato. Nem aceitaria o apoio dele porque quero a minha imagem bem longe da dele. Eu quero ficar longe desse povo."Tive que ser firme"
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FOLHA - A senhora e o deputado Russomanno tiveram uma discussão acalorada?
FOLHA - A senhora e o deputado Russomanno tiveram uma discussão acalorada?
ALINE CORRÊA - Essa história para mim já passou. Admiro muito o trabalho dele [Russomanno]. Mas tem hora em que a gente se desequilibra e foi o que aconteceu com ele. Eu agi de maneira mais firme. Se você me conhecesse, saberia que jamais agrediria ninguém. Acho normal que ele esteja chateado comigo. Mas a indicação do meu nome [para vice] não dependeu de mim. Eu tô tranqüila.
FOLHA - Mas ele diz que a senhora o agrediu.
FOLHA - Mas ele diz que a senhora o agrediu.
ALINE - Ele é que é de falar, de espernear. Mas o debate deve ser no nível da conversa. Não sei por que ele está me dando tanta importância.
FOLHA - Mas houve briga?
FOLHA - Mas houve briga?
ALINE - O que houve foi que por três ou quatro vezes ele tem dito palavras contra mim e eu tive que ser mais firme com ele. O que eu acho uma pena porque eu sou super... Eu tenho 1m60. Eu não ia de forma alguma me embolar com o deputado. Mas você concorda comigo que se alguém vier me agredir eu vou me defender? Como qualquer ser humano. Eu acho que o Celso estava chateado e se viu diante de uma pessoa que não aceita desaforos. Nada se ganha no grito. Bom, mas esse caso eu acabo dessa maneira. Sei que você é jornalista, mas não vai tirar mais nada de mim. O caso é passageiro. Já passou.
FOLHA - Mas houve agressão?
FOLHA - Mas houve agressão?
ALINE - Depende. O que é agressão? Se a pessoa fala as coisas e eu digo: "Escuta, não faça isso." É agressão? Dizem que eu sou brava. Eu não sou brava. Eu tenho um temperamento forte e não levo desaforo. Mas se me conhecer vai saber que eu não tenho nem condições de agredir alguém.
6 comentários
EU ACREDITO QUE ELA É BRAVA, SIM. E É BOM QUE SEJA MESMO. ESTOU TORCENDO PRA ELA SE DESENTENDER COM PAULO MALUF ( ISSO NÃO É DIFÍCIL, PORQUE NÃO É INCOMUM MEMBROS DE QUADRILHAS BRIGAREM ENTRE SI) E METER A PORRADA EM MALUF.
ReplyCoronel,
ReplyA entrevista é um resumo do que ocorre dentro do Congresso Nacional, mais parece PUTEIRO comandado por VIADO.
BRASIL um país de todos
os políticos corruptos
Oxente...Lei Mario do Penhasco nela heheh.
ReplySempre pensei que a alta vende de rolo de macarrão em SP se devia à italianada...Agora sei que é pra amansar maridos...
Aqui em São José, SC, uma mulher matou o marido com o pau do macarrão.Botou embaixo do travesseiro e qdo ele dormiu,tóim,tóim,tóim.
Matou o tanso.Na defesa dela durante o processo ela alegou que não queria matar, só ensinar umas coisas pro gajo.Nunca saberemos se ele aprendeu...
l¬¬ia
Dr Evil nunca ouviu falar dessa Aline, mas se vai ser vice de Maluf nao pode ser grande coisa.
ReplyMas Dr Evil ja ouviu falar muito desse Russomano. Dr Evil soube que antes de esculhambar com uma empresa em seu programa, ele costuma procurar o dono da empresa e negociar uma certa quantia para que a denuncia nao va ao ar. Dr Evil ouviu isso da boca de um amigo, que diz ter passado por essa situacao.
Esse aprendiz de picareta ainda tem programa de televisao?
alta venda*
ReplyComo o meu preclaro Coronel fica anônimo, também vou ficar. Mas fui Deputado Federal com o Russomano e vi essa Aline, que ninguem sabe quem é, se eleger a base da compra de votos; foi por isso que desisti daquela maracutaia que é a política paulista. Se quisesse me reeleger teria sido fácil, desde que eu fizesse como a Aline, comprando votos. Russomano pode ter lá suas maracutaias com o seu programinha de TV, mas a história da agressão deveria ir para o Conselho de Ética. Na verdade o Russomano já deveria ter denunciado a compra de votos na eleição de 2006 por parte da Aline; compras essas organizada por seu pai (deputado cassado) com o apoio do Maluf. Meus assessores descobriram, comprovaram, buscaram provas, me informaram e relataram ao Russomano, com as provas, a compra de votos em varias cidades do interior de São Paulo pela "feroz" Aline; não levei adiante a denuncia porque já havia desistido de me reeleger, mas ele, Russomano, foi o segundo mais votado do PP, deveria ter denunciado a fraude. Eu desisti mesmo, não sou nem mesmo suplente querendo cassar alguem para assumir. Mas não posso colocar a carreta na frente dos bois; a denúncia da compra de votos cabe ao Russomano. E vão deixar ela ser vice do Maluf? Que maracutaia danada!!! Pobre PP.
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