Mais um convocado para a CPI das ONGs. Um representante da ONG internacional Conservação Ambiental, Paulo Gustavo Prado, reage a uma possível, desejável e imperiosa intervenção nas atividades destas entidades misteriosas que se acham donas da Amazônia. Sobre declarações do Ministro da Justiça, o ongueiro financiado com dólares e euros, dispara: "parece uma bravata destinada a ocultar a questão principal: a ausência do governo na Amazônia". Prado observou que pode estar em curso uma nova "onda terrorista contra o terceiro setor" - provocada pelo debate entre o representante do Exército e o governo a respeito da terra Raposa Serra do Sol. "Essas ondas surgem de acordo com humores e relâmpagos da política nacional", afirmou. "Curiosamente não vejo a mesmo preocupação com a situação das terras ocupadas de forma ilegal na Amazônia, nem contra os garimpos ilegais."Espera-se notícias do senador Raimundo Colombo, que preside a CPI das ONGs, a convocação do ongueiro, juntamente com o Ministro da Justiça, que ontem fez graves revelações. Leia aqui.
5 comentários
Coronel,
ReplyD. Pedro I, D. Pedro II e os presidentes que vieram, até o governo FHC, lutaram para manter a união territorial do país desde sua independência, em certos acordos até ampliaram seu tamanho. Agora vem o governo dos sindicalistas, salvadores da pátria que recebem verbas de exilados, guerrilheiros patriotas que lutaram contra os imperialistas, etc. assinam um acordo internacional no qual qualquer ONG pode se insubordinar as leis brasileiras.
Gostaria de saber quanto esta turma ganhou em mensalão, verba de campanha, Land Rovers, etc. para assinar este famigerado acordo.
Depois falam que FHC doou as estatais ao privatizar.
Peço que todos que entrem no link abram o documento PDF disponibilizado pelo Estadão com o mapa de todas as Reservas e Terras Indígenas (ele fica bem legível na ampliação 400%).
ReplyApesar da polêmica com a Raposa/Serra do Sol, é ainda mais preocupante a situação de três reservas contínuas, gigantescas e com extensas fronteiras com países estrangeiros:
-1)A Terra Indígena Yanomâmi, em Roraima e Amazonas, fronteiriça à Venezuela por centenas de quilômetros;
-2)As Terras Indígenas Alto Rio Negro e Médio Rio Negro, conjuntas, fronteiriças com a zona mais problemática da Colômbia;
-3) A Terra Indígena do Vale do Javari, fronteiriça com o Peru.
Essas reservas ainda darão muitíssimos problemas ao Brasil, se não forem repensadas logo - dependendo da resposta do STF no caso Raposa/Serra do Sol, será a vez do Estado do Amazonas de litigar contra a União para manter essas terras integralmente brasileiras e acabar com essa farra da demarcação contínua de verdadeiras nações - com o redesenho das reservas-países na forma de arquipélagos, facilmente controláveis e com presença determinante das FF.AA. nas fronteiras. e entre as "ilhas" de reservas.
Esse cara deveria sim receber uma convocação, mas não da CPI e sim da Justiça. Marrento ele, né? "Essas ondas surgem de acordo com humores e relâmpagos da política nacional", afirmou. "Curiosamente não vejo a mesmo preocupação com a situação das terras ocupadas de forma ilegal na Amazônia, nem contra os garimpos ilegais." O Gal. Heleno foi chamado a se explicar por menos e dentro de um DEVER constitucional.
ReplyO jurista Ives Gandra Martins afirmou à Rádio Jovem Pan, nesta terça-feira, que a política indigenista brasileira "é inconstitucional" e que o alerta do general Heleno deve ter repercussão nacional para garantir mudanças.
Reply"A manifestação do general Heleno, um dos mais respeitados militares do Exército brasileiro, que declarou absoluta inconsistência da política indígena brasileira, deve ter repercussão nacional para que o governo reflita e reformule sua interpretação, a meu ver inconstitucional", afirmou Gandra.
Segundo ele, o governo brasileiro errou ao interpretar o artigo 231 da Constituição que assegura aos índios as terras que eles ocupam. Em vez de ocupam, o governo interpretou como sendo terras que eles ocupavam. Com isso, criaram-se reservas que garantiram 15% do território nacional aos 230 mil índios que, segundo estimativas, estavam vivendo no Brasil em 1988.
"O texto fala sobre aquelas terras que estavam ocupadas naquele momento, vale dizer, as suas aldeias e os campos que pudessem caçar, mas não 15% do território nacional", afirmou Gandra.
Ele criticou duramente as demarcações contínuas. "Lá só entram ONGs estrangeiras, enquanto nós, brasileiros, precisamos pedir autorização para entrar. Parece-me que o general agiu corretamente ao dizer que é um verdadeiro caos a política indígena", disse.
Gandra também criticou o governo por não fazer nada em relação ao MST. O MST estupra a Constituição, violenta a Constituição, faz com que bens de propriedade pública e privada sejam invadidos, muitas vezes, destruídos, perturba inclusive o desenvolvimento nacional", disse.
"A esses violentadores, terroristas do campo e do meio urbano, porque na prática não respeitam o direito, não respeitam a propriedade, não respeitam a Constituição, não respeitam a lei e querem impor a sua maneira de ser, sem nunca fazer o teste das urnas, o governo assiste, e mais do que isso, financia, através dos tributos de todos os brasileiros”, concluiu.
Quem vai PROVOCAR o MP contra o cidadão?DJ
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