Há dois motivos para tanto alarde em torno do roubo de informações da Petrobras, ambos muito suspeitos: o primeiro é que a "megarreserva" de Tupy pode ser uma "micorreserva", em função das condições de exploração, o que pode ter ficado claro na pesquisa de U$ 270 milhões contratada junto à Halliburton. Os ladrões podem divulgar estes dados dentro do seleto setor petrolífero, acabando com a farsa e depreciando as reservas em futuras concorrências. O segundo motivo é que, se espiões internacionais conseguem roubar dados altamente sigilosos e específicos da Petrobras, o Presidente da República realmente pode virar um alvo se forem revelados detalhes da sua vida pessoal e familiar, como é o caso dos cartões corporativos. Imaginem algum terrorista seqüestrar um familiar do Lula para trocar por segredos petrolíferos.
Para ter a verdadeira extensão dos danos causados pelo roubo, ocorrido exatamente na hora em que o Presidente está envolvido em denúncias pesadas, basta acompanhar a evolução das ações da Petrobras na Bolsa. Se desabarem, é porque o mercado já descobriu que a "mega" é "mico". Se continuarem subindo, é tudo mesmo uma camada de fumaça vinda das profundezas de um governo corrupto.
1 comentários:
Já falei: o pingo virou tonéis...
ReplyE se não foi isso, se for mesmo um megapoço, então algém de dentro deu a deixa,colou o chiclete no container e filmou pro correria da frente pegar o carro marcado.