Marina expurga gays da sua campanha.

O recuo no programa de governo voltado à população LGBT da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, provocou a terceira baixa na coordenação da campanha. Insatisfeito com a divulgação de uma errata sem consulta prévia ao setor, Luciano Freitas - secretário nacional LGBT da sigla e coordenador da campanha para o segmento - informou no último sábado que não participará mais da campanha da ex-senadora. Já deixaram a coordenação da campanha o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira e Milton Coelho, todos da Executiva da legenda.

Freitas foi surpreendido pela divulgação de uma nota oficial retificando o que havia sido prometido em defesa dos direitos da população homossexual menos de 24 horas após o lançamento do programa oficial. A campanha do PSB alegou "falha processual na editoração do texto" e tirou do documento os pontos mais polêmicos.

No sábado, horas depois da publicação da errata, o segmento faria uma reunião com a coordenação da campanha para discutir o encontro da candidata com a comunidade LGBT, que seria no mesmo modelo do encontro de Eduardo Campos com a Juventude do partido. O encontro LGBT foi deixado de lado e o assunto dominante foi a errata. Participantes da reunião revelaram ao Broadcast Político que as manifestações do pastor Silas Malafaia e a repercussão da comunidade evangélica nas redes sociais provocaram pânico na campanha de Marina e a candidata se viu pressionada a rever seu programa. "Criou-se um furdunço nas redes sociais e nós tememos por isso", revelou uma fonte.

Segundo relatos, Freitas questionou a mudança no programa por pressão de setores conservadores. Ele já havia feito ressalvas à Marina na reunião da Executiva que selou sua candidatura. Na ocasião, o dirigente disse temer que a ex-senadora não seguisse o programa aprovado por Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no dia 13 de agosto.

As propostas apresentadas na sexta-feira (29) pela campanha de Marina seguiam integralmente a pauta de reivindicações que o PSB havia articulado com os demais partidos da coligação e encaminhado a Maurício Rands e Neca Setúbal, coordenadores do programa de governo. "O programa estava como o PSB pensa (sobre as demandas da comunidade LGBT), mas a candidata tem o direito de não assumir determinados compromissos. Ela quem tem que dizer se dá para assumir ou não", comentou um dirigente da cúpula do PSB.

Freitas avisou aos participantes que passará a se dedicar à campanha de Paulo Câmara (PSB) ao governo de Pernambuco e que, apesar de deixar a campanha presidencial, ainda considera o programa de Marina o mais ousado para o segmento LGBT. "Se o Eduardo tivesse se encontrado numa situação como esta, ele faria o diálogo, não uma errata logo de cara", comentou um participante da reunião de sábado.

Otávio Oliveira, que a partir de 2015 será o novo secretário nacional LGBT da legenda, substituirá Freitas na campanha. Fontes disseram que Oliveira também fez críticas ao recuo de Marina, mas alegou que seu projeto para a população homossexual é mais avançado que o dos outros candidatos e que por essa razão não dava para abrir mão do projeto presidencial.

Recuos

Um dos pontos que foram cortados do programa de Marina é o apoio ao projeto de lei 122, em tramitação no Legislativo, que equipara o crime de homofobia ao racismo, com a aplicação das mesmas penas previstas em lei. Outro recuo se refere à união entre pessoas do mesmo sexo. Na versão original, Marina prometeu "apoiar propostas em defesa do casamento civil e igualitárias com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil". Na proposta modificada, ela diz que vai "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".

Logo após a primeira divulgação do programa presidencial do PSB, o pastor Silas Malafaia usou as redes sociais para condenar as propostas. "Não tem como separar vida cristã de nossas atitudes no trabalho, política, família e etc. Ou agradamos a Deus ou agradamos o mundo, ESCOLHA!!!", escreveu o pastor em um recado direto à candidata. O líder evangélico cobrou de Marina uma posição entre a política e sua fé cristã e disse que seu programa era pior do que o apresentado pelo PT e PSDB por apoiar "descaradamente" o casamento gay. "Aguardo até segunda uma posição de Marina. Se isso não acontecer, na terça será a mais dura fala que já dei até hoje sobre um presidenciável", ameaçou.

4 comentários

E desde quando esquerda gosta de LGBT? Será que um dia vão entender que são apenas massa de manobra, é só seguir os passos da história.
Tem gente que adora ser enganada.

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Em países comunistas gays vão pro paredon.Marina é uma comunista travestida de democrata.

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Vamos ver o que os boiolas farão, não votam mais para Dilma pois saíram dela e nem o Pastor, o AÉCIO NEVES, o único que sobra terá os votos de muito gay.

A bicharada não votava no PSDB por seu esquerdismo e Aécio apoia a união civil com o mesmo valor do casamento, ISTO AGRADA O PÚBLICO HOMOSSEXUAL.

GAYS SÃO 10% DOS BRASILEIROS e 90% não votavam em Aécio, uma migração de 70% faria subir em 10% o Aécio pois eles tem simpatizantes e mesmo que só 20% dos simpatizantes ( familiares dos gays que aceitam a condição ) e amigos, faz os 15% virarem 25% e mais os 5% do debate do SBT ( público esmagadoramente dilmista que pode ter virado majoritariamente para Aécio ), elas não gostam da Marina por ser a candidata de ricos e muitos patrões delas no RJ e S.Paulo e pensam de modo diferente, vão com Aécio por ser " o gato da campanha " e votarem nele como um homem que querem namorar.

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E´mesmo e desde quando esquerda gosta LGBT , são massa de manobra.
Bando de trouxas. Vejam a Russia,Cuba. Vão parar no paredão!

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