Com a derrota anunciada de Gleisi, ação do marido contra Requião por calúnia e injúria acaba em pizza no STF.

Beto Richa (PSDB) lidera com 44%, Requião (PMDB) tem 28% e Gleisi (PT) está na lanterna com 14% no Paraná. A petista corre agora atrás de um acordo com o peemedebista para o segundo turno, ao ponto de processos e "richas" pessoais serem esquecidas. 

A ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) em que o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acusa o senador Roberto Requião (PMDB-PR) de calúnia e injúria vai prescrever na próxima semana sem ser julgada. O julgamento estava marcado para a sessão desta quinta-feira, mas não foi realizado por vontade dos advogados de ambas as partes. Eles queriam o adiamento para a próxima semana. No entanto, por conta do feriado, não haverá sessões do STF. Na semana seguinte, a possibilidade de punir o suposto crime já estará extinta.
 
A ação tenha sido ajuizada de forma privada, sem a participação do Ministério Público. A concordância das duas partes em não julgar o caso é uma forma velada de desistência de Paulo Bernardo em processar o desafeto. Ainda que tenha havido esse acordo, o presidente do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, protestou contra a iniciativa das partes. - É uma manipulação da jurisdição. Não admito esse tipo de barganha com a jurisdição estatal - disse em plenário.

Concordaram com Barbosa os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello e Teori Zavascki. Eles queriam realizar o julgamento mesmo com o pedido de adiamento do réu e do acusador. No entanto, os outros sete ministros concordaram com a proposta dos advogados, mesmo que ela signifique, na prática, a prescrição do crime.

Antonio Carlos de Almeida Castro, contratado por Paulo Bernardo, sequer compareceu à Corte. Foi o advogado de Requião, René Dotti, quem foi à tribuna do plenário para dizer que os dois haviam concordado com o adiamento. Ainda que o julgamento tivesse sido realizado, o mais provável é que Requião fosse absolvido. Isso porque o crime pelo qual foi acusado é de opinião, e os parlamentares têm imunidade para se expressar livremente, ainda que alguém seja ofendido, segundo decisões do próprio STF.

No dia 23 de fevereiro de 2010, em evento público realizado em Curitiba, Requião teria dito que Paulo Bernardo cometera o crime de advocacia administrativa, por ter beneficiado a empresa ALL perante a administração pública federal. A empresa teria participado de uma parceria público-privada com valores superfaturados. Em fevereiro, o Tribunal de Justiça do Paraná condenou Requião a pagar indenização por esse mesmo crime. A ação estava no STF desde março de 2011. (O Globo)

4 comentários

Acharam que só o rostinho bonito dela seria o suficiente, mas se esqueceram que o povo não esqueceu das inúmeras besteiras que ela fez como ministra da casa civil.

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Até que enfim o povo paranaense esmagará a "cupim das araucárias".

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Mas e o mérito? Afinal o sinistro praticou ou não advocacia administrativa?

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Agora à pouco quando voltava do trabalho, assim que parei no sinaleiro um panfleteiro me deu um "jornalzinho" onde aparece a notícia: Requião recebe quase R$ 500.000,00 de aposentadoria, da época em que foi governador por 2 vezes. Isso é bom pra refrescar a memória da populacea...

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