Um ano depois de Pasadena, Dilma autorizou comprar Okinawa, com as mesmas cláusulas e problemas.

A compra da refinaria americana de Pasadena não foi o único negócio polêmico feito pela Petrobras no exterior. A aquisição da refinaria de Okinawa, no Japão, em 2007, um ano após a negociação de Pasadena, também tem um histórico de resultados frustrados e de promessas de produção que hoje, como admite a própria estatal, não têm como ser cumpridas.

A Petrobras comprou, por US$ 52 milhões, fatia de 87,5% do capital da refinaria japonesa Nansei Sekiyu, na ilha de Okinawa. A refinaria teria capacidade para produzir 100 mil barris por dia, a mesma de Pasadena, no Texas. Era essa capacidade que, teoricamente, justificava os investimentos e planos da Petrobras. Em abril de 2008, a estatal anunciou que a planta estava produzindo apenas 35 mil barris por dia, mas que iria "aumentar gradativamente a produção até a carga máxima, visando, além do mercado japonês, chegar a Cingapura, Vietnã e Malásia".

O problema é que, por causa de restrições ambientais e regras de segurança impostas pelo Japão, a Petrobras sabia que Okinawa não tinha permissão para atingir a capacidade plena. Essa condição acaba de ser reconhecida pela estatal. Questionada sobre o assunto, a empresa informou ao Valor que, "apesar da capacidade nominal da refinaria ser de 100 mil barris por dia, o processamento máximo é de 53 mil, em obediência aos limites definidos por legislação local relacionada a impactos ambientais (Energy law)".

A carga processada na refinaria confirma as limitações. Em 2009, a produção foi de 45 mil barris por dia. Em 2010, caiu para 41 mil. Nos três anos seguintes, produziu 47,5 mil, 50 mil e 39 mil barris por dia, respectivamente. 

A negociação de Okinawa passou pelo crivo dos mesmos executivos e conselheiros que aprovaram Pasadena, com José Sérgio Gabrielli na presidência e Dilma Rousseff, na época ministra da Casa Civil, como presidente do conselho. Como ocorreu em Pasadena, o contrato de Okinawa continha cláusula "put", com regras de saída do negócio. A sócia da Petrobras na refinaria, a trading Sumitomo, que tinha 12,5% da refinaria, exerceu o direito e vendeu sua participação por US$ 29 milhões. No total, Okinawa já custou US$ 192 milhões à Petrobras. (Valor Econômico)

No entanto, em 21 de setembro de 2012, a Petrobras emitiu uma nota dizendo que a refinaria havia produzido 95.000 barris, um recorde desde a sua aquisição. 

8 comentários

Coronel,

Foi para a Odebrecht aumentar o Contrato de Manutenção(TCU já bombardeou).

Tudo que foi decidido pelo Lulla+Gabrielle visava a Odebrecht.

A cobrança de propina, do PT, foi toda no Exterior.

JulioK

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Coronel,

ninguém pedirá o IMPEACHMENT dessa incompetentA???

Flor Lilás

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Com o estouro do mensalulão a Petrobras serviu aos interesses do pt, como antes o Banco Rural. O Paulo Roberto é o Marcos Valério. Gabrielli, o Zé Dirceu. E Dilma, como Lula, principais beneficiados, numa situação e noutra, tentando fazer cara de paisagem. Corja.

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Ao que parece os japoneses não entenderam ou não quiseram se meter no esquema de propina, que muito deu certo em Pasadena. oxalá que, o esquema, tenha parado aí.
Simeon.

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dilma eh mesmo a rainha da sucata e lula,o rei!

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AÊÊÊÊ!!! seus investidores pro esquerda de mierda, que acreditaram na máxima dos comunistas de que o petróleo era nosso... cês têm que sifudê pra largá mão de sê trouxa... seus loque. O petróleo é nosso só no sentido de que está em território brasileiro e que o mesmo tem a princípio um "potencial de rendimento" e não uma garantia - ele só beneficia a população quando é produzido e vendido com eficiência, coisa que comunista nenhum no mundo sabe fazer... huahuahua!!!

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Alem da petrobras, nao vamos esquecer da ENERGIA. Em 2009 as empresas estavam cobrando a mais, em 2001 DILMA vai a TV dizendo que a energia ia baixar. Agora aumento em todas as regioes. A Dilma nao vai a TV?

E o dinheiro que a empresa tinham que devolver?

Ela tem que fazer igual ao lula, nao sei de nada!

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Acredito que oposicao esqueceu que fomos roubados pelas empresas de energia desde 2002. e A Dilma vai em 2011 e fala em baixar a tarifa e nao a verdade "vamos devolver o que foi roubado.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/empresas-de-energia-reconhecem-que-cobram-a-mais/

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