A crise do Brasil passa pela falta de investimento público. E investimento público está todo centralizado no PAC, o programa eleitoreiro criado para eleger Dilma Rousseff. Com as sucessivas denúncias de fraude, superfaturamento e aparelhamento de instituições, os investimentos desabaram. A aceleração da corrupção desacelerou o crescimento. O PT montou um governo sem projeto. E a falta de projetos, misturado com uma sucessão infindável de roubos e fraudes, está paralisando o país. Vejam o que aconteceu com o DNIT, no editorial do Estadão.
É flagrante o contraste entre a
rapidez com que o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit) aprovou a celebração de novos contratos e liberou
novas verbas que beneficiam diretamente a construtora Delta - empresa
cuja atuação está sendo investigada pela CPI do Cachoeira e que, por
isso, pode ser declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União
(CGU) - e a exasperante lentidão com que o mesmo Dnit trata da
recuperação de cerca de metade da malha rodoviária de mais de 50 mil
quilômetros sob sua responsabilidade, boa parte em situação crítica.
Envolvido em denúncias de irregularidades que levaram à substituição do ministro dos Transportes e à mudança radical na composição e nos métodos de sua diretoria em 2011, o Dnit parece ter mudado muito pouco, pelo menos no que se refere a resultados práticos, a obras e a critérios de contratação e pagamentos de serviços. O tratamento preferencial à Delta, relatado pelo Estado no domingo, e a completa paralisia, descrita pelo jornal Valor (4/6), do plano de recuperação de cerca de 30 mil quilômetros anunciado há quatro anos mostram que, apesar da indignação da nova direção do Dnit com o que encontrou quando assumiu suas funções em setembro do ano passado, os resultados ainda demoram.
Enquanto a Delta - pouco antes de pedir concordata - teve homologado o resultado de concorrência que venceu no mês passado e voltou a ser aquinhoada com termos aditivos a contratos antigos que lhe asseguram mais verbas por obras públicas, a situação da maioria das estradas federais, que já era ruim, torna-se cada vez mais ameaçadora para milhares de brasileiros que as utilizam. A paralisia do programa de recuperação da malha federal é mais um retrato do estilo de governo do PT, marcado por discursos grandiloquentes e ação tímida, quando existe.
Diante dos seguidos relatórios de entidades do setor de transportes de cargas mostrando o péssimo estado de boa parte das estradas federais - em flagrante contraste com as estaduais cuja operação e cuja manutenção foram transferidas para empresas privadas -, o governo Lula anunciou, em 2008, a contratação de projetos básicos para a recuperação de mais de 30 mil quilômetros de rodovias.
O prazo era de seis meses para a contratação dos estudos que balizariam os editais. Desde sua concepção, o plano de recuperação da malha previa contratos de cinco anos para cada trecho licitado. Nos primeiros três anos, seriam executadas todas as obras necessárias. Nos dois anos seguintes, seriam feitas obras de manutenção.
Chegaram a ser assinados cerca de 50 contratos para a elaboração de projetos. Alguns venceram, outros foram barrados pelo TCU e outros, ainda, simplesmente foram abandonados.
"O que encontrei aqui foram 30 mil quilômetros de confusão", disse ao jornal Valor o general Jorge Fraxe, que comandava a Divisão de Obras do Exército e foi escolhido para sanear o Dnit administrativa e financeiramente e dar-lhe competência técnica. "Tudo está sendo totalmente revisto porque 100% dos projetos têm problemas. Está tudo errado."
A diretoria do Dnit está convocando as empresas de projetos para rever os contratos. Depois de advertidas sobre as imprecisões dos projetos originais, elas têm prazo de 20 dias para a revisão. Se o projeto voltar com erros, além de não receber pelo trabalho, a empresa será multada. "O Dnit nunca tinha punido empresa nenhuma", afirmou o diretor-geral do órgão, depois de informar que uma empresa de projetos foi multada em R$ 100 mil. "Outras multas virão por aí e teremos até processo de inidoneidade contra empresas projetista."
Os novos contratos terão que se basear em projetos executivos de engenharia, exigência que não havia no modelo que o Dnit utilizou até 2011. Outra mudança é a alteração do prazo de vigência, que não será mais, obrigatoriamente, de cinco anos para todos os contratos e, sim, fixado de acordo com as especificidades da obra. O diretor-geral do Dnit diz que, até o fim do ano, boa parte da malha já terá contratos assinados.
Envolvido em denúncias de irregularidades que levaram à substituição do ministro dos Transportes e à mudança radical na composição e nos métodos de sua diretoria em 2011, o Dnit parece ter mudado muito pouco, pelo menos no que se refere a resultados práticos, a obras e a critérios de contratação e pagamentos de serviços. O tratamento preferencial à Delta, relatado pelo Estado no domingo, e a completa paralisia, descrita pelo jornal Valor (4/6), do plano de recuperação de cerca de 30 mil quilômetros anunciado há quatro anos mostram que, apesar da indignação da nova direção do Dnit com o que encontrou quando assumiu suas funções em setembro do ano passado, os resultados ainda demoram.
Enquanto a Delta - pouco antes de pedir concordata - teve homologado o resultado de concorrência que venceu no mês passado e voltou a ser aquinhoada com termos aditivos a contratos antigos que lhe asseguram mais verbas por obras públicas, a situação da maioria das estradas federais, que já era ruim, torna-se cada vez mais ameaçadora para milhares de brasileiros que as utilizam. A paralisia do programa de recuperação da malha federal é mais um retrato do estilo de governo do PT, marcado por discursos grandiloquentes e ação tímida, quando existe.
Diante dos seguidos relatórios de entidades do setor de transportes de cargas mostrando o péssimo estado de boa parte das estradas federais - em flagrante contraste com as estaduais cuja operação e cuja manutenção foram transferidas para empresas privadas -, o governo Lula anunciou, em 2008, a contratação de projetos básicos para a recuperação de mais de 30 mil quilômetros de rodovias.
O prazo era de seis meses para a contratação dos estudos que balizariam os editais. Desde sua concepção, o plano de recuperação da malha previa contratos de cinco anos para cada trecho licitado. Nos primeiros três anos, seriam executadas todas as obras necessárias. Nos dois anos seguintes, seriam feitas obras de manutenção.
Chegaram a ser assinados cerca de 50 contratos para a elaboração de projetos. Alguns venceram, outros foram barrados pelo TCU e outros, ainda, simplesmente foram abandonados.
"O que encontrei aqui foram 30 mil quilômetros de confusão", disse ao jornal Valor o general Jorge Fraxe, que comandava a Divisão de Obras do Exército e foi escolhido para sanear o Dnit administrativa e financeiramente e dar-lhe competência técnica. "Tudo está sendo totalmente revisto porque 100% dos projetos têm problemas. Está tudo errado."
A diretoria do Dnit está convocando as empresas de projetos para rever os contratos. Depois de advertidas sobre as imprecisões dos projetos originais, elas têm prazo de 20 dias para a revisão. Se o projeto voltar com erros, além de não receber pelo trabalho, a empresa será multada. "O Dnit nunca tinha punido empresa nenhuma", afirmou o diretor-geral do órgão, depois de informar que uma empresa de projetos foi multada em R$ 100 mil. "Outras multas virão por aí e teremos até processo de inidoneidade contra empresas projetista."
Os novos contratos terão que se basear em projetos executivos de engenharia, exigência que não havia no modelo que o Dnit utilizou até 2011. Outra mudança é a alteração do prazo de vigência, que não será mais, obrigatoriamente, de cinco anos para todos os contratos e, sim, fixado de acordo com as especificidades da obra. O diretor-geral do Dnit diz que, até o fim do ano, boa parte da malha já terá contratos assinados.
23 comentários
Coronel,
ReplyE no RS o "Grande Mini-Líder Tarso Genro", vulgo governador do estado, já anunciou que vai rescindir(a partir de JUN2013) os contratos de concessão das estradas federais no RS.
É o retorno, do RS, a época das carretas puxadas a boi, tudo sob o patrocinio do PT!!!!
JulioK
com ref. ao estado das rodovias eu possuo um arquivo mostrando a Rodovia Cuiabá Santarém - querem vê-lo acessem ecur@uol.com.br que terei todo o prazer em enviá-lo
ReplyOff-topic:
ReplyO pessoal do PT em que aproveitar os últimos momentos...
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/06/pesquisa-revela-que-maioria-esmagadora.html
CEl,
ReplySobre o PAC, corrupção e governo PeTralha tenho uma frase de marca registrada: "nunca antes na história deste PAIZ".
FORA PT!
FORA CORRUPÇÃO!
FORA INCOMPETÊNCIA!
Índio Tonto/SP
O que mais poderia ser acrescentado à este estado de coisas???????
ReplyAnônimo 09:15 disse.
Reply"Tarso Genro"...já anunciou que vai rescindir...os contratos de concessão das estradas federais no RS."
VAI NADA, isso e conversa para descolar algum dos caras, não vai levar nem uma das duas.
Por 8 anos Requião tentou no Paraná, só se desmoralizou, existe um contrato que só poderá ser quebrado com o pagamento do faturamento que elas teriam no prazo total.
Nenhum estado tem tanto dinheiro assim, Tarso Coisa Nenhuma está jogando pata a galera.
Mais estudos, mais projetos, mais demora para efetuar a conservação.
ReplyDivide por área, faz contrato guarda chuva com empreiteiras que nunca se envolveram com maracutaias, fixa um quantitativo mensal e paga por medição de acordo com a tabela do DNIT.
Acabe com o maldito aditivo.
Meodeos, será que eles não conseguem trabalhar sem escândalos, será que ninguém mais é serio, virou uma doença?
Veja no forno!!!
ReplyCorona,
ReplyOlha so o No da Forca apertando.
Amigos afirmam que estão tensas as relações do bicheiro Carlos Cachoeira e seu advogado Marcio Thomaz Bastos. É que o ex-ministro da Justiça do governo Lula somente teria recebido, até agora, um terço dos R$ 15 milhões acertados inicialmente para atuar na causa. O pagamento pelos serviços do advogado seria de responsabilidade de um amigo do bicheiro e, como ele, empresário do setor farmacêutico.
Saia justa
O ex-presidente Lula teria ficado irritado por não poder contar com Thomaz Bastos no episódio com o ministro Gilmar Mendes, do STF.
Sem interlocutor
Thomaz Bastos também soube da irritação do amigo Lula, para quem o advogado já não pode ser seu interlocutor no julgamento do mensalão.
C Humberto
Acho que o desespero ta batendo.....na bunda do PTorcos!
kkkkkkkkkkk!
Queria ver a cara do veiacodefunto!
Moluscus fetidusgaranhunicus.[
Gagoo Ctba
Se toda sujeira, podridão e corrupção da DELTA vierem em dia à tona, veremos que a 'mãe do pac' estava atolada até a nuca nessa IMEN$$$$$$$$$$A roubalheira.
ReplyIMPEACHMENT JÁ!!!!!!!!!!!
PAC DA DILMA=
ReplyPrimeiro Acertem com o Cachoeira.
PROGRAMA DE ACERTO COM O CAVENDISH
Coronel, quando cliquei para abrir o blogger abriu isso aqui:
Replyhttp://www.dafiti.com.br/special-price?af=1294241750.siteunder&utm_source=1294241750&utm_medium=af&utm_campaign=promocoes_siteunder&utm_content=siteunder&utm_term=promocoes
Nossa Coronel! Que boa notícia! estaremos produzindo o Niva Lada em breve pelo jeito! Perfeito para as nossas estradas...
ReplyCoturneiros, eu juro que fiquei emocionada com esse vídeo! É uma pena porque lembro que o nosso ex-presidente Fernando Collor declarou que as nossas estradas era "carroçáveis", ou seja, compatíveis com o carrinho... (OBS: os comentaristas do vídeo devem ser todos petistas.. hehehe)
Replyhttp://www.youtube.com/watch?v=eq1M-6nlFAQ
Como são as coisas né não? Chamaram um militar para sanear o DNIT?
ReplyA BR-101, no trecho Aracaju-Propriá (divisa com Alagoas), passou por um processo de melhorias. O asfalto já está todo esburracado! Um absurdo.
Uma coisa me chamou a atenção. É o estado que tem que dizer o que quer e como quer. Quais são os materiais a serem usados, km a ser recapeada, etc. Não são as empreiteiras que deveriam dizer isso. É óbvio e evidente que se o menor preço é o menor balizador, sem qualquer outra coisa, só vai sair merda, que nesse caso, é estrada recapeada que 6 meses depois já está cheia de burraco.
Sem contar que os preços cobrados por si só inibem a participação de empresas decentes no certame.
Sr Coronel:
ReplyALELUIA,DESCOBRIRAM QUE O PT NÃO TEM,NÃO TEVE E NEM TERÁ PROJETO DE GOVERNO.
Saudações
Ps A ESQUERDA É PIOR ,BEM PIOR QUE A DIREITA,SÃO MAIS LADRÕES,QUEREM SER BURGUESES RÁPIDO.
Coronel
ReplyDesculpe não acompanhar este excelente blog mais diariamente, como fazia até sexta-feira passada.
Pois, desde segunda-feira a nova direção da maior empresa brasileira vetou o acesso.
Talvez este bloqueio seja a "maior conquista " da nova diretoria criada, entregue a um ex-presidente e ex-presidente de partido que estava precisando de uma boquinha.
Lamentável que essas situações ainda ocorram. E mais, os blogs prós não têm o mesmo tratamento, continuam acessíveis.
Brados
Cel
ReplyO PT está brincando de governar tal qual uma criança, sem a menor responsabilidade. Este partido está aí para roubar e tão somente, pois não tem capacidade intelectual para governar esta nação.
Nuncaantznestepaiz teve tantos incompetentes em tão altos cargos. É evidente que não têm capacidade para gerir aquilo que seria de sua responsabilidade. O Estado brasileiro virou um cabidão de empregos para incompetentes que mal sabem falar quanto mais escrever.
Esther
E olha, cel, que o poder de fogo do tcu está para lá de limitado... herança das LDOs do anão moral, lulla, absolutamente contra qq forma de controle sobre os desfalques na viúva....
ReplyPeguei no http://gentedecente.com.br/
ReplyRecomendo uma visita
“Uma pergunta simplesmente idiota:
QUAL MILITAR QUE OCUPOU CARGO IMPORTANTE DURANTE O REGIME MILITAR NADA EM DINHEIRO NOS DIAS DE HOJE?
RESPOSTA: NENHUM.
Todos com seus pijaminhas, em apartamentos confortáveis e simples, TEM SALÁRIOS PARA ISSO, e nenhum deles, podem procurar, dando sinais evidentes de ostentação de riqueza ou morando em coberturas duplex na Vieira Souto ou em São Bernardo.
As famílias dos que já morreram vivem com a pensão deixada e algumas vivem com certa dificuldade.
NENHUM DELES FLAGRADOS EM CASOS DE ROUBO DO DINHEIRO PÚBLICO.
Quando se vê a atuação destes bandidos ligados ao partido-quadrilha,
quando se vê os casos de roubo descarados e COMPROVADOS de nossa grana,
quando se vê a irresponsabilidade de MINISTROS DA SUPREMA CORTE,
quando se vê a desfaçatez de mentiras nojentas sendo jogadas em nossas caras nos fazendo de idiotas, dá enorme saudade da época em que este país era comandado pelos militares.
Mas também dá uma tristeza profunda ao ver nossa democracia sendo vilipendiada, diuturnamente, por ladrões vagabundos de nosso dinheiro.
Dá também uma vontade, miseravelmente incômoda, de desistir.
Esse é o legado deixado pelo governo desta quadrilha.
UM BRASIL DE BANDIDOS, SEM E COM TOGA”.
Do jeito que está a situação do governo.Será necessáriamente urgente - Privatizar tudo que ainda não foi privatizado!
ReplyCaro Coronel, estes contratos "tinham" que ser feitos desta forma mesmo?
ReplyClaro. Assim as "construtoras amigas" poderiam requerer quantos Termos Aditivos lhes fossem intere$$antes.
A empresa que saiu-se vencedora no processo licitatório 'com o menor preço' acaba, no final, empatando ou superando aquela que ofereeu o maior preço.
Ótimo para ELLES.
Dilma & Delta
ReplyTudo a ver.
IMPEACHMENT JÁ!