Código Florestal: que homens de bem não se misturem com chantagistas, fisiológicos e corruptos.

O Código Florestal é uma boa luta. É uma luta a favor do Brasil. Beneficia milhões de produtores rurais que foram transformados em bandidos não só no governo do PT mas, também, sejamos honestos, no governo do PSDB. FHC tem tanta culpa quanto Lula na criminalização do campo brasileiro. Um nos legou Zequinha Sarney, o outro Marina Silva. E sejamos mais honestos ainda: o PSDB tem sido pífio, como reflete as atitudes das suas maiores lideranças, na defesa do Código Florestal. Alguém viu o José Serra vir a público e defender o Código Florestal?  Também não viu o Sérgio Guerra fazer isso. Muito menos viu o Aécio Neves, mesmo que Minas Gerais seja duramente atingida pelas mudanças feitas no Senado. E o Kassab, em algum momento botou o PSD claramente a favor da nova legislação? Em algum momento disse que apóia a luta dos parlamentares do seu partido? É hora da banda boa da Câmara acordar e não transformar o Código Florestal em instrumento para o PR chantagear o governo por cargos nem para que o PMDB chantageie o governo para fazer do Henrique Alves o novo líder na Câmara ou para sacramentar o Michel Temer como o companheiro de chapa da Dilma em 2014. O Código Florestal é uma luta decente. É uma luta pelo Brasil que trabalha, produz, gera riqueza. Não deve servir para que alguns corneteiros do DEM recuperem espaços perdidos em função da sua forma bovina de fazer política. Existem bandeiras que estão acima de partidos e de políticos. O Código Florestal não é a arma para corruptos criarem massa de manobra para derrotar o governo em nome de interesses vis, do fisiologismo, da roubalheira, por mais que o governo seja vil, fisiológico e corrupto. O Código Florestal não deve ser transformado em objeto de troca e de mercantilismo. Que estas centenas de bons parlamentares que lutaram pela mudança na lei que massacra o homem do campo mantenham a cabeça erguida, as mãos limpas, o diálogo aberto e não se rendam aos vagabundos da política, que existem dos dois lados. Em respeito ao homem do campo. Em respeito aos bons brasileiros. Em respeito a si mesmos.