Na mira de líderes evangélicos por causa do chamado kit anti-homofobia, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou ontem que o uso político do tema estimula a violência contra homossexuais. Ele disse que a exploração do assunto favorece -"indiretamente" e "sem querer"- as agressões contra gays. "O que me preocupa é que o indivíduo pode entender que é um fato a ser explorado [na eleição] sem considerar que indiretamente acaba incitando a violência", afirmou. "Você acaba, sem querer, promovendo uma violência que é crescente no país contra pessoas que têm outra orientação sexual.O petista disse ter "certeza" de que os evangélicos que o atacam não querem violência, mas apontou relação entre a polêmica e as agressões. "Isso libera, em alguns indivíduos perturbados, forças obscurantistas que acabam comprometendo a integridade física de cidadãos."
Em entrevista publicada ontem na Folha, Marcos Pereira, presidente do PRB e bispo da Igreja Universal, afirmou que o assunto fará Haddad "sofrer" na campanha. O pré-candidato disse não ter medo do assunto. "A verdade vai prevalecer sobre a mentira. A verdade prevalecendo, não há o que temer." O kit anti-homofobia foi encomendado pelo Ministério da Educação em 2011 e vazou antes de ser distribuído. Evangélicos acusaram a pasta, então chefiada por Haddad, de incentivar o homossexualismo. Ele diz que o material seria rejeitado em análise técnica e não chegaria às salas de aula.
Segundo aliados, o pré-candidato demonstrou alívio com os novos sinais de que José Serra pode ser o candidato do PSDB, o que afastaria o PSD do prefeito Gilberto Kassab da chapa petista. "Isso provocava muita tensão nele", reconheceu um dirigente do PT pró-Kassab. Em entrevista, o ex-ministro criticou a renúncia de Serra à prefeitura, em 2006, para disputar o governo paulista. Na campanha de 2004, o tucano assinou documento em que se comprometia a ficar quatro anos no cargo. "Eu levo em consideração o compromisso que as pessoas assumem publicamente", declarou Haddad. Em palestra ao Sindicato dos Comerciários, controlado pelo PSD, ele fez uma crítica indireta a Kassab ao exaltar sua gestão no MEC. "Infelizmente, poucos programas federais chegaram à cidade."(Folha de São Paulo)
4 comentários
Sr Coronel:
ReplyO sr hadad como DROGA é pior que o crack.
O KIT GAY É TESTEMUNHA QUE O SUJEITO É INCOMPETENTE,ELE NÃO SABIA QUE FOI FEITO,COMO OS GAYS DIRIAM
"PODE UMA COISA DESSA,PODEROOOOOSO"
Saudações
Ps Sr Coronel é de dar pena ver um psdb morrer como está morrendo.
QUEM É PIOR ? O HADDAD OU OS BISPOS ???
ReplyO Kit-gay era uma aberração, coisa típica do PT mesmo! E a imprensa vai atrás, noticiando qualquer agressão contra gay como homofobia.
ReplyAgressão já está tipificada no Codigo Penal, é tão deplorável a um gay quanto é a um hetero. Gays não precisam de lei especial nem de campanha de formação como o PT quer incutir nas escolas.
Eu acho os Bispos são tão lamentáveis quanto o Haddad. Esse kit gay é uma bobeira sem tamanho, inclusive, eu acho que ele pioraria a imagem dos gays na sociedade porque esteriotipam ainda mais os mesmos.
ReplyAgora, indiretamente os religiosos estimulam à violência aos gays sim. Até porque eles dizem que o comportamento deles é imoral e tal. Os religiosos não são as pessoas mais adequadas pra dizer o que é moral e imoral, a sociedade é laica e livre.
O kit gay é tão lamentável quanto esse governo que vai mudando ao sabor e vontade dos aliados.