A Frente Parlamentar Evangélica pressionou e conseguiu mais tempo para analisar o Estatuto da Juventude (PL 4529/10). Com isso, a votação do projeto foi adiada para a manhã desta quarta-feira. Os dispositivos do texto que tratam do direito à igualdade na orientação sexual, à inclusão de temas relacionados à sexualidade nos conteúdos escolares e também a previsão de respeito e reconhecimento à orientação sexual de cada um foram os maiores pontos de discórdia levantados por parlamentares integrantes da Frente. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) chegou a negociar a retirada da palavra “reconhecer” do texto do projeto, mas ainda assim não foi possível o acordo para a votação do texto, já que outros parlamentares reclamaram ajustes em outros pontos. Garotinho disse que os integrantes da Frente devem se reunir na noite desta terça-feira para analisar o Estatuto e tratar estratégias para a votação desta quarta. “Não pode ocorrer a inclusão de matérias desta importância sem que ninguém tenha conhecimento”, reclamou o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO).
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) criticou a previsão de conteúdos sexuais na escola. “Esqueçam os currículos, deixem a educação sexual para os pais.” Ele também disse que a proposta vai “incluir casais homossexuais dentro da normalidade para transformar jovens em homossexuais”. Relatora da proposta, a deputada Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) disse que não vai retirar a parte sobre sexualidade do texto, e que os deputados descontentes podem pedir a votação em separado desses artigos para que o Plenário decida no voto se ele fica ou não no texto. “Esse texto não é meu, é um texto aprovado em uma comissão especial, eu não posso retirar artigos”, afirmou. Manuela D'Ávila criticou os deputados que não leram o projeto com antecedência. Ela também criticou a avaliação de que os parlamentares não tiveram tempo para conhecer o conteúdo do texto. “Esse projeto é fruto de uma comissão que funcionou por duas legislaturas. Quem não leu o projeto teve bastante tempo para ler, não é?”
Já o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), integrante da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, disse que os parlamentares evangélicos travam uma “perseguição deliberada contra os direitos homossexuais”. Ele considerou “lamentável” que a bancada recorra mais uma vez a esse expediente “para adiar a votação de um projeto importante para a juventude brasileira”. Manuela D’Ávila ressaltou ainda que o principal ponto do Estatuto é a criação do Sistema Nacional da Juventude, que trata da gestão de recursos para políticas específicas. “Para além da sistematização de direitos e deveres, o Estatuto torna as políticas da juventude uma questão de Estado, com um sistema próprio e com recursos próprios”, destacou.
7 comentários
Depois estranham que aconteçam do tipo que li ontem: O número de gays masculinos com AIDS é alarmante entre "homens" de "treze" a 24 anos.... Imagina!!! Considerar "homem" uma criaturinha de 13 anos e,pior,já gay. Vai ser um defunto gay com trinta e poucos anos e olhe lá. É isso que parecem quererem pra juventude,pobre juventude! Tudo bem que com essa idade já se manifeste a sexualidade,mas,precisa então,justamente nessa época nevrálgica exercer sobre a criaturinha tamanha pressão? A ponto de se considerar assunto de escola algo que só vai confundir ainda mais o meio de campo mental das criaturas?! onde essa gente está com a cabeça? E onde essa infeliz dessa Manoela D´Avila pensa que vai chegar com atitudes dessas? Se ela não fez o texto,por que o defende? De onde sai isso? Apareça a fonte dessas idéias,com nome,sobrenome,que isso não surge no papel,vai parar no congresso sozinho.
ReplyEssa minoria é um atraso para a sociedade que deveria focar nas coisas essenciais para o bom funcionamento da economia, isso de gay ter privilégios é que não pode acontecer, sou contra discriminação, “MAS” que alei trate os desiguais com leis os privilegiando, já é UM POUCO DEMAIS.
ReplyMas um tanto de leis que tornam nossa vida pior?
ReplyJá me manifestei várias vezes sobre esse assunto, e sempre demostrei todo meu REPÚDIO.
ReplyJean Wiliians?? um patético,
que quando participou do
BB.Brasil, usou o público, aseu favor, apelando que estava sendo descriminado.Quanta integridade.
É nas mãos dessas pessoas, que está o futuro de nossos filhos??
Com a palavra os PAIS.
Izabel/SP
Coronel,
ReplySer gay (homossexual) já é pacifico em nossa sociedade, sem problemas, mas...
Querem nos impor a aceitação pacífica do comportamento promiscuo?!!!
Um "debatedor" gay contra o dep. Bolsonaro disse que foi militar e "transou" com muitos homens de patentes mais elevadas, oras, isto é ser gay?!
Que sejam gays, mas que tenham respeito pelos valores cristãos e se comportem com adequação e respeito aos que não são, se é que querem ser respeitados.
Bom trabalho e energia para lutar pelo Brasil.
Wynca
As legiões de jovens analfabetos -funcionais precisam aprender a ler e escrever para se libertarem dessa malta de políticos!!!!!
ReplyComo sempre políticos pouco confiáveis usam o medo para arranjar votos.
ReplyEssa bancada Evangélica é fajuta, não está interessada em defender interesses de religião nenhuma, mas sim arranjar uma luta que justifique o voto neles ano que vem.
Porra, acreditar no que diz Antony Garotinho é foda.
Mas o que eu achei mais bizarro nisso foi o estúpido comentário feito em que relaciona a homosexualidade a Aids.
Quero lembrar a vocs que a Aids cresce de forma muito mais escrota entre mulheres casadas com mais de cinquenta anos.
É importante lembrar ainda que muitos garotos homossexuais e travestis abandonam as escolas por conta de agreções físicas sofridas. Sem falar no número bizarro de suicídios entre garotos homossexuais dessa idade
Sou de família evangélica e te digo
essa bancada não representa evangélico.